Olha o Brasil na Nature Medicine

Bandeira brasileira dentro de um becker? Sim, a referida ilustração estampa a capa da edição atual da Nature Medicine

Enfatizando o crescimento da pesquisa biomédica no Brasil, a notícia especial (aqui) “analisa os pontos fortes da ciência translacional do país e os muitos desafios que o Brasil enfrenta para se tornar um líder mundial no desenvolvimento de medicamentos”.

E tem mais:

– Laws hinder drug development inspired by Amazonian biodiversity, por Carlos Henrique Fioravanti

– Brazilian drug companies hope to benefit from foreign investment, por Mike May

– New framework needed to thwart Brazil’s crippling bureaucracy, por Luisa Massarani

– In Brazil, basic stem cell research lags behind clinical trials, por Elie Dolgin

– Brazilians lured back home with research funding and stability, por Anna Petherick

– After years of neglect, Brazil takes aim at Chagas disease, por Anna Petherick

– Hopes build that new infrastructure can aid drug discovery, por Bernardo Esteves

– Hard line take on public health gives Brazil soft political power, por Anna Petherick

Espresso Book Machine

Oba!

A partir de novembro, sempre que eu for à minha livraria favorita daqui (Harvard Book Store) em busca de um livro que quero muito e o exemplar não estiver na prateleira, uma cópia poderá ser impressa na hora. Não escutarei mais o discurso “posso encomendar o livro para você”, desde que o título seja da HarperCollins. A editora anunciou na semana passada que aderiu ao Espresso Book Machine (aqui).

Boa notícia para os leitores que, assim como eu, ainda preferem a cópia física do livro ao e-book. Boa notícia também para as livrarias independentes: as sobreviventes têm cada vez menos espaço físico para expor seus livros.

Timenesia, amnésia do tempo

Você sabe contar a história do bairro onde você mora? Você é consciente dos problemas que sua comunidade enfrenta? Já pensou e propôs soluções para líderes do governo? Não, não e não devem ser as respostas mais frequentes. Já os jovens que participam do projeto My Dot Tour, liderado por pesquisadores do Center for Civic Media (MIT), têm muitas histórias para contar sobre Dorchester, um bairro ao sul de Boston.

Os jovens pesquisam sobre o bairro e apresentam seus achados para a comunidade trabalhando como guias turísticos, como mostra o vídeo abaixo.

Nesse processo, desenvolvem habilidades de liderança e a capacidade de falar em público, em uma experiência multimídia e interativa. Usando o sistema de comunicação Voip Drupal que integra telefone, mensagem de texto e várias ferramentas na própria página do projeto, todos os membros da comunidade são convidados a participar enviando depoimentos sobre os oito pontos turísticos da região escolhidos para esta etapa do trabalho. Pode ser uma mensagem de voz gravada ao ligar para o número 617-300-0368 ou uma mensagem de texto via celular. O depoimento pode também ser enviado acessando o site do projeto. O morador escolhe um local (escolhi Fields Corner Park, aqui), um tempo (presente, passado ou futuro) e opta por submeter o seu depoimento gravando uma mensagem de voz, enviando uma mensagem de texto ou uma foto. Com isso, a comunidade ganha um espaço compartilhado para diálogo, ganha voz.

Leo Burd, pesquisador brasileiro do Center for Civic Media, foi quem desenvolveu o Voip Drupal. Ele vem trabalhando há anos com o uso de tecnologias para empoderamento social de comunidades locais (já escrevi sobre o seu trabalho aqui). 

Burd conta que essa ideia de se organizar tours com jovens e de se usar tecnologia para complementar a experiência da visita a um lugar histórico não é nada nova. Museus internacionais e certas cidades históricas, como Concord, aqui no estado de Massachusetts, usam tais ferramentas. “A diferença é a popularização da tecnologia através da nossa plataforma e o incentivo ao engajamento local de uma forma mais legal e inclusiva”, disse.

O projeto de jovens como guias turísticos é parte do Timenesia.org. Como bem descrito no site, muitas comunidades sofrem de Timenesia – amnésia do tempo – a falta de consciência e de interesse em seu próprio passado, presente e futuro. A meta do Timenesia é superar este problema, permitindo um maior engajamento, conscientização e entusiasmo de comunidades locais por meio de tours com moradores locais, usando vozes, fotos e textos sobre o passado, presente e futuro da região.

Culinária de precisão

No restaurante catalão El Celler de Can Roca, nomeado este ano como o segundo melhor restaurante do mundo (aqui) e dono de três estrelas do ilustre Guia Michelin, 35 cozinheiros trabalham para servir 45 pessoas. Tal proporção elevada cozinheiro/cliente tem uma explicação: os pratos são executados e montados com incrível precisão, como mostrou Joan Roca na última segunda-feira (12) em Harvard. Já escrevi aqui no blog e no iG Ciência sobre estes populares encontros que mesclam Ciência e Culinária.

Joan Roca falou e cozinhou em Harvard na última segunda-feira.

Roca, chef de cozinha e um dos donos do restaurante, é conhecido por ter desenvolvido tecnologias que revolucionaram a culinária, como o destilador batizado de rotary evaporator, que permite extrair aromas de diversos alimentos. Ele e sua equipe já destilaram camarão, cogumelo, eucalipto, entre outros. Arriscaram até a destilar terra. Sim, terra. A terra fica “cozinhando” em temperaturas baixas e tudo que evapora vai sendo captado em outro frasco. Os “destilados de terra” são então usados para compor alguns dos pratos servidos no restaurante. O que um prato com aroma/gosto de terra despertaria em você?

A culinária do El Celler de Can Roca procura despertar memórias, vivências, emoções contrastantes, usando tanto a tradição da cozinha catalã quanto técnicas modernas.

Durante a palestra Roca falou em catalão, com tradução consecutiva. Ele começou mostrando vídeos do sous vide cooking, uma técnica polivalente que permite o controle rigoroso da temperatura do alimento durante o cozimento, usando um tipo de banho-maria (sim, bem parecido ao do laboratório). Ele mostrou uma apetitosa receita de linguado estilo mediterrâneo, onde os filés foram enrolados em filme plástico, embalados a vácuo em um plástico mais resistente e mergulhados no banho-maria a 55oC por 4 minutos. Junta-se ao peixe um bala de caramelo com óleo de oliva como recheio, além de molhos diversificados com laranja, azeitonas verdes, erva-doce, pinhão.

Ao cozinhar os alimentos assim, não há oxidação e garante-se a consistência por conta do controle da temperatura. Como não há evaporação, nutrientes e sabores são mantidos e não há perda de peso (o alimento não encolhe). Além disso, o processo simplifica e agiliza o atendimento.

Surpresa é um elemento importante nos pratos lá servidos. Imagine morder uma bola que tem toda a cara de uma beterraba, mas na verdade é um melão cozido sous vide em molho de beterraba. Haja criatividade!

Para montar os pratos com a precisão exigida, os cozinheiros usam pinças para pescar ingredientes, seringas e conta-gotas para adição de molhos e aromas. Todos os ingredientes são milimetricamente arranjados no prato.

Como possivelmente jamais irei ao El Celler de Can Roca, ao menos posso dizer que comi um salmão sous vide preparado pelo Joan Roca. Estava um delícia! Uma textura incrível. 

Salmão cozido sous vide, acompanhado de maçãs verdes e óleo de baunilha, foi servido para a plateia.

fusionchef by Julabo é uma das empresas que comercializa os caros equipamentos para sous vide cooking (aqui).

Usando baixas temperaturas no cozimento, Roca consegue produzir pratos incríveis. Para cozinhar, são mesmo necessárias altas temperaturas? O ovo que recebeu um banho de nitrogênio líquido (-200oC) ficou com a gema e a clara sólidas como as de um ovo cozido, segundo demonstração no começo da palestra. 

Afinal, o que é cozinhar?

Atualização: o vídeo da palestra está disponível aqui.

Cientistas africanos apontam dificuldades de se fazer ciência em seus países

Ontem entrei pela primeira vez no prédio da Novartis em Cambridge, que fica bem perto do MIT. Fui lá ouvir sobre ciência e desenvolvimento na África. Participaram do painel dois cientistas africanos que vieram passar o verão por aqui em um programa de imersão científica. Eles são fellows do Seeding Labs, financiado este ano pela Novartis.

Matthew Stremlau (Broad Institute), Alex Dehgan (USAID), Nina Dudnik (Seeding Labs), Ken Simiyu (McLaughlin-Rotman Centre for Global Health), Ibok Oduro (Kwame Nkrumah University of S&T, Ghana), Almoustapha Maiga (University of Bamako, Mali), Brigitta Tadmor (Novartis).

Matthew Stremlau, mediador do painel, perguntou a eles quais são os principais desafios enfrentados pela ciência africana. “São tantos que precisamos priorizá-los”, disse Almoustapha Maiga, professor de virologia da Universidade de Bamako, em Mali. Completou, com seu sotaque francês, que “a instabilidade política é o maior desafio para a ciência na África agora”. Ken Simiyu, que trabalha em Toronto identificando tecnologias de saúde desenvolvidas na África e criando maneiras para comercializá-las, concordou. Simiyu acrescentou o problema da falta de participação do setor privado na ciência e o distanciamento dos cientistas africanos dos problemas das comunidades locais. “Eles acham que vivem em torres de marfim”, disse. Maiga concordou fervorosamente e se mostrou indignado com tal disparidade. Segundo ele, os cientistas estudando HIV usam aparelhos de última geração em seus laboratórios mas não se importam em contar o número de linfócitos dos pacientes das comunidades, usando soluções tecnológicas acessíveis, por exemplo.

Ibok Oduro, que trabalha em um universidade em Ghana, se mostrou preocupada com a questão ambiental e uso não sustentável dos recursos naturais do continente.

Um jovem da plateia destacou a dificuldade de financiamento para pesquisas na África. “Gasto em média 500 dólares por dia realizando meus experimentos aqui no MIT, o que jamais seria possível na África”, disse.

silêncio

Reações?

Os médicos da escola de medicina de Harvard revelam… Recebi tais dicas de saúde como propagand

Os médicos da escola de medicina de Harvard revelam…

Recebi tais dicas de saúde como propaganda para assinatura de revista editada pela Harvard Medical School. Resolvi não assinar a tal revista, mas guardei as “revelações” dos médicos de Harvard. 

OBS: clique na figura para ver cada imagem separadamente (slide show). 

O poder das redes: “como beneficiar 100 milhões de pessoas”

Reid Hoffman abandonou a carreira acadêmica com o objetivo de “criar novos sistemas para causar impacto positivo, ‘escalável’ e massivo na vida das pessoas”. Ao invés de escrever livros, artigos e ensaios “para serem lidos por 50 pessoas”, ele queria causar mudanças na casa dos milhões.

Quando terminou o seu mestrado em filosofia pela Universidade de Oxford, em 1993, Hoffman voltou para o Vale do Silício e entrou no mercado de trabalho com uma lista de habilidades que gostaria de aprender para virar um empreendedor.

Ele queria estruturar algo online para que as pessoas se encontrassem, comunicassem e colaborassem umas com as outras. Tudo isso partiu de seu interesse em “ecossistemas humanos”. 

Resultado? Em 2002 ele fundou, na sala de estar da sua casa, o LinkedIn, atualmente a maior rede social de contatos profissionais. O site oficial foi lançado em maio de 2003. Hoje em dia, há mais de 100 milhões de pessoas cadastradas e duas milhões de empresas têm páginas no LinkedIn. Segundo dados da empresa, aproximadamente um milhão de novos usuários entram no LinkedIn semanalmente.

Reid Hoffman, co-fundador do LinkedIn, falou ontem no Media Lab, usando um dispositivo no pulso para monitorar o nível de estresse.

Hoffman falou ontem no Media Lab, MIT, para uma plateia que lotou o auditório no sexto andar do prédio novo. O título era chamativo: “Como beneficiar 100 milhões de pessoas”. Além de contar brevemente sua biografia, ele falou das oportunidades que o LinkedIn oferece como plataforma, rede e mercado. “Gerencie sua identidade profissional. Construa e se engaje com sua rede profissional. Acesse conhecimento, insights e oportunidades” é a descrição no site dos serviços oferecidos pela empresa.

Um produto lançado este ano, o LinkedIn skills, foi citado como exemplo de como os profissionais podem se beneficiar do ecossistema criado por ele. A ideia é que o LinkedIn skills ajude o usuário a identificar áreas de expertise relacionadas à sua área de atuação. Se você nunca usou, faça o teste digitando alguma de suas expertises (aqui) e veja, no canto esquerdo, outras habilidades relacionadas às suas. No canto direito, aparecem empresas que atuam na área. A busca traz também os grupos profissionais da área. 

Ele falou do poder das redes, sistemas de reputação, culturas de colaboração, citou o texto “The Responsibility of Intellectuals”, de Noam Chomsky, como marco em sua vida de “sempre falar a verdade”. Foram vários outros temas apresentados e discutidos. O vídeo da palestra está disponível aqui. Um bom resumo da discussão está no blog Maximizing Progress (aqui).

O LinkedIn vem se consolidando cada vez mais como ferramenta importante para trazer leitores para sites (aqui e aqui). Para os jornalistas, aí vai uma dica de podcast explicando como usar o LinkedIn para localizar fontes, compartilhar histórias, criar comunidades online e aumentar os clicks em sites de notícia (aqui).

Subjetividade do paciente x subjetividade do médico

Enquanto escrevia a reportagem “Catarata Mapeada”, publicada ontem na Revista Pesquisa FAPESP, fiquei matutando sobre a fonte da subjetividade em testes diagnósticos. Logo pensei que isso viraria um post aqui para o Pó: subjetividade do médico versus subjetividade do paciente. Um post sem respostas, claro, apenas questionamentos.

Simulando como indivíduos com catarata enxergam. Fonte: Camera Culture, MIT Media Lab. 

O que disparou minha reflexão foi uma declaração do médico Rubens Belfort, um dos entrevistados para a reportagem. Ao opinar sobre a aplicação clínica da tecnologia interativa que detecta catarata usando celular, o oftalmologista da Unifesp fez várias ponderações e se mostrou preocupado com o fato do teste ser baseado no que o paciente está enxergando e não em uma avaliação objetiva do olho, por um profissional de saúde, em busca das manchas brancas da catarata. 

Detalhes sobre a tecnologia estão na reportagem (aqui). Em resumo, o usuário olha para a tela do celular por meio do dispositivo, como se estivesse manipulando um caleidoscópio, e responde a diferentes comandos apertando as teclas do próprio aparelho. Se, por exemplo, um ponto verde aceso na tela some, pisca ou fica embaçado é sinal de que a luz que sai da tela do celular foi desviada por uma possível mancha branca da catarata. Mapas de localização e gravidade da catarata são gerados de acordo com as respostas dos pacientes.

Fiquei pensando: será que os testes realizados em consultórios médicos atualmente para detecção da catarata são livres de subjetividade? Não sei. O indiano Shrikant Bharadwaj, que trabalha em um dos centros da OMS para prevenção da cegueira, me disse que os testes atuais por vezes falham na detecção precoce ou deixam de diagnosticar certos tipos da doença. Nem sempre dizer se o paciente tem ou não catarata é preto no branco.

“Subjetividade”, gentilmente cedida por Beatriz Chaim (http://www.flickr.com/people/berilis/)

Será que não vale mesmo a pena levar em conta o que o paciente está enxergando, ao menos como uma triagem inicial da presença de catarata? Me parece que não valorizar a capacidade do paciente em fazer seu próprio diagnóstico vai contra a tendência (ops, não sei se é tendência) em colocar o paciente cada vez mais como responsável por sua própria saúde. Veja o que o pessoal do CollaboRhythm, projeto do grupo New Media Medicine (MIT Media Lab) está fazendo (aqui). 

Com a disseminação de tecnologias portáteis, baratas e de fácil acesso para monitoramento da nossa saúde, acredito que a relação médico/paciente passará por uma importante reavaliação. “Pacientes” serão cada vez mais ativos e engajados nas decisões terapêuticas por conta do fácil acesso aos dados de prontuários médicos e por poderem realizar testes clínicos antes restritos a consultórios médicos e/ou a profissionais de saúde. 

Claro que o caminho ainda é longo e a estrutura é pesada demais para ser mudada com rapidez. Claro também que tais tecnologias têm suas desvantagens…

PS: Dos sete autores do trabalho realizado no MIT, que será apresentado em agosto no SIGGRAPH, a maior conferência de computação gráfica do mundo, quatro são brasileiros: Manuel Oliveira e Vitor Pamplona da UFRGS e Esteban Clua e Erick Passos da UFF.

Dessa vez o periódico científico Cell inovou mesmo! A capa da edição atual é branquinha com um códig

Dessa vez o periódico científico Cell inovou mesmo! A capa da edição atual é branquinha com um códig

Vidreiro na ciência, vidreiro na arte

Incrível o que pode ser criado ao se soprar e manipular vidros com destreza.

As flores de vidro da exposição permanente no Museu de História Natural de Harvard encantam pela delicadeza e precisão. “Mãe, isso não foi feito de vidro”, disse minha filha mais velha enquanto caminhava pelo abafado espaço. Os três mil modelos, representando mais de 830 espécies de plantas, foram criados entre os anos 1887 e 1936 pelos artesãos Leopold Blaschka e seu filho Rudolph, a pedido do professor George Lincoln Goodale, fundador do Museu de Botânica. Goodale queria modelos de plantas em tamanho real para ensinar botânica.

Plantas de vidro no Museu de História Natural de Harvard.

Já as instalações criadas pelo artista Dale Chihuly arrepiam por suas cores e formas exuberantes. A exposição Chihuly: Through the Looking Glass, no Museum of Fine Arts em Boston, vem atraindo a atenção de milhares de visitantes. Escutei vários “uaus” enquanto apreciava, arrepiada, a exposição.

Ikebana boat, exposição de Chihuly no MFA (Boston).

Levei meu pai à exposição do Chihuly e comentei com ele que escreveria no blog sobre o contraste da liberdade de Chihuly e precisão dos Blaschka: vidreiro na arte, vidreiro na ciência. Como bioquímico nato que é, meu pai logo falou: “você precisa falar do cientista vidreiro Otto Warburg”. Ele arrancou logo a sua canetinha de sempre do bolso e desenhou o esquema abaixo:

O frasco acima, conhecido como frasco de Warburg ou respirômetro, permitiu aos bioquímicos medir a respiração celular, o consumo de oxigênio e a produção de CO2. Bom, detalhes deixo para quando a inspiração bioquímica chegar.

Seguem mais fotos das plantas de vidro e dos vidros de Chihuly.

Candelabro com pés de sapo, Chihuly.


Mais plantas de vidro…


Teto inspirado no fundo do mar (veja o polvo lá), Chihuly.


Plantas de vidro… é de vidro mesmo?


Chihuly…

Tem certeza de que é de vidro?


Candelabro de Chihuly.

Mais plantas de vidro.

“Pinheiro” de Chihuly no MFA.


Sim, é de vidro.

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