Aprendendo por demonstração… ou não!

Mais uma fantástica série “motivacional” de tirinhas feitas por Jorge Cham, criador do PHD Comics. O diálogo, que vai relembrar episódios na vida acadêmica de muitos leitores, está traduzido abaixo. Divirtam-se!

Tradução

Orientador (O): Fiz alguns ajustes no rascunho do artigo que você me enviou.

Aluno (A): Você… reescreveu tudo.

O: Sim, acho mais fácil reescrever do que mostrar a você todas as coisas que fez errado. Chamo isso de “aprendizado por demostração”.

A: O que você está demonstrando?

O: Que você escreve mal.

A: O que está errado com a minha escrita?

O: Bom… para começar, você usa frases demais. Sua escolha de palavras é comumente incorreta. E sua pontuação é estranhamente posicionada. Na verdade, o problema começou quando você apertou a primeira tecla do teclado.

A: Mais alguma coisa?

O: Suas figuras são feias.

A: Não leve pelo lado pessoal. Quando eu era um estudante de Doutorado, meu orientador reescrevia todos os meus primeiros artigos. Prometo que quando vocês estiver escrevendo a versão final da sua tese não encontrará uma só edição ou comentário meu.

A: Eu estarei escrevendo bem assim?

O: Eu não ligarei mais.

Antes da tirinha eu escrevi “divirtam-se”. Mas “chupa essa manga” serve tão bem quanto =).

Geografia da Pós-graduação brasileira.

É péssimo admitir isso, mas só conheci o portal GeoCapes há duas semanas em uma palestra sobre política cientifica ministrada pela presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), a Profa. Dra. Helena Bonciani Nader.

Entre os dados pode-se consultar o número de bolsas de pós-graduação concedidas, a distribuição de discentes, docentes e de programas de pós-graduação, tudo isso em nível municipal, estadual ou federal.

Também são interessantes os dados de acesso ao Portal de Periódicos disponibilizado pela CAPES.

A imagem abaixo mostra um pouco da interface, para ampliá-la basta clicar.

Interface do portal GeoCapes. Acesse!

Um prato cheio para quem precisar ou se interessar por um raio-X da pós-graduação no Brasil.

Odeio esse termo, mas #ficadica!

Por dentro da SBBq 2011!

Semana passada avisei que estava prestes a viajar para a 40ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Bioquímica e Biologia Molecular (SBBq), e que ao voltar compartilharia pontos interessantes do evento.

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Antes, no entanto, acho válido situar os leitores que não sabem exatamente o que são esses congressos, o que acontece nos mesmos e porque eles são importantes. 
O que são?
Os congressos são reuniões/encontros de entidades de classe ou associações para a apresentação de conferências, e podem ser científicos ou técnicos. Geralmente essas reuniões recebem os membros de uma Sociedade (que pode ser de Bioquímica, Genética, Microscopia etc.), os alunos (orientados) destes membros, pesquisadores convidados e expositores de produtos/serviços relacionados ao tema central.
O que acontece nessas reuniões e qual a sua importância?
De modo geral a programação do evento envolve palestras, simpósios, cursos e apresentações de trabalhos. Essas apresentações podem ser na forma impressa (com poster) ou oral, dependendo da ocasião. No caso da SBBq, a programação científica foi dividida da seguinte forma:
  • Conferências: um único convidado discorre sobre sua especialidade (ou linha de pesquisa, ou achados recentes etc.), geralmente com maior duração do que as palestras combinadas nos simpósios (ver próximo item). Esses espaços costumam ser destinados aos pesquisadores/convidados de “maior destaque”.
  • Simpósios: reunião com um tema geral em que três ou quatro convidados especialistas na área ministram palestras curtas (em torno de meia hora). São interessantes pois a diversidade de palestrantes sempre gera discussões boas, além do acesso a especialistas que muitas vezes seriam de difícil contato (por questões geográficas, por exemplo; pode-se conversar de uma vez com especialistas da sua área que sejam do seu estado, de estados longes do seu ou de fora do país). 
  • Poster1.jpgApresentações de trabalhos: nesse momento ocorrem as exposições dos trabalhos enviados pelos congressistas. Salões de exposição são montados e normalmente as apresentações acontecem em mais de um dia, organizados de acordo com as áreas abordadas (por exemplo: um dia para bioquímica celular, educação em bioquímica e glicobiologia, e outro dia para biologia molecular de procariotos, de eucariotos e assim por diante.). No momento de exposição os autores devem ficar junto a seus trabalhos para serem avaliados pela comissão e/ou responderem e explicarem seus resultados a outros congressistas interessados.

No final das contas, sou da opinião que a participação em congressos é importante para termos contato mais próximo a pesquisadores que normalmente seriam menos acessíveis e para conversarmos em geral com outros participantes sobre trabalhos relacionados (ou concorrentes), futuras colaborações ou mesmo assuntos que não estejam relacionados ao nosso dia a dia, mas despertem nosso interesse.

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Salão de exposição lotado durante a apresentação de trabalhos.

E as minhas impressões?
Foi consenso que a reunião estava mais “vazia” em relação a edições anteriores. Talvez isso seja reflexo de o evento ser realizado em uma cidade turística (no caso, Foz do Iguaçu e suas cataratas de cair o queixo) e de a grande maioria dos participantes serem estudantes bem novinhos mais preocupados com a viagem do que com o a programação científica do evento. 
Conversei com muita gente que reparou que existia muito movimento para conhecer Foz, o Paraguai e tudo o mais, enquanto algumas palestras ficaram bom pouco público e poucas perguntas e discussão. Justamente o que julgo mais importante nessa situação. Lembro que em 2007, quando a SBBq foi em Salvador e contava com aproximadamente três mil inscritos isso também aconteceu em alguns momentos.
Cataratas1.jpg

OK, OK, esse cenário não ajuda a acompanhar as palestras… mas dá prá conciliar melhor, né pessoal?!

De qualquer modo, gostaria de parabenizar a cúpula da SBBq por organizar o Simpósio em Educação. Para mim foi o ponto alto do evento, os palestrantes foram ótimos, os tópicos relevantes, a discussão excelente e as conversas que tive com os palestrantes e alguns congressistas, igualmente produtivas. Não vou me alongar nesse ponto agora pois esse material está sendo elaborado em separado e será publicado em breve.
Também tive a oportunidade de encontrar com os “marinheiros de primeira viagem” em congressos científicos e no geral tive conversas muito boas, vocês verão mais sobre esses personagens nos próximos posts.
Noves fora, o congresso, apesar de um pouco diluído devido a sua abrangência foi muito produtivo tanto para o meu Doutorado quanto para os blogs. Aliando esse fato à beleza das Cataratas e da Argentina (que visitei em minha última noite para um excelente jantar com a minha mulher), a viagem teve saldo muito positivo.
Que venham outras!

O primeiro congresso a gente nunca esquece…

Para começar gostaria de pedir desculpas pela falta de atualizações no blog. Ando com um bloqueio pesado, escrever está bem difícil mas vou fazer o possível para recuperar o ritmo nas atualizações do RNAm e do Ciensinando.

O motivo desse post é o seguinte: um dos passos obrigatórios para quem começa a trabalhar com ciência ainda na Graduação é a participação em congressos científicos. Essas reuniões reúnem especialistas, estudantes e professores da área representada no congresso, que assistem a palestras, participam de cursos, conversam muito entre si e apresentam parte de seus trabalhos de modo geralmente bastante descontraído.

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Pensando nisso, resolvi aproveitar a minha participação no congresso da Sociedade Brasileira de Bioquímica e Biologia Molecular (a SBBq) para mostrar como é um congresso de grande porte. Vocês verão o que acontece, conversarei com alguns palestrantes, professores e, se tudo der certo, com alguns participantes de primeira viagem.

Aliás, uma prévia do meu trabalho pode ser vista na imagem ao lado, clique para ampliar.

Quero encontrar gente que esteja participando pela primeira vez de uma reunião assim. A ideia é conversar sobre a experiência: expectativas, animação com as atividades e com a programação e, claro, os receios sobre apresentar pela primeira vez parte de seu trabalho de pesquisa.

Para ficar mais fácil, quem tiver interesse em conversar comigo pode me encontrar durante o período em que estarei apresentando meu trabalho.

Minha “poster session” está marcada para a segunda-feira, dia 02 de Maio, entre as 16h30 e as 18h30 no Expocenter III do Centro de Convenções do Hotel Rafain Palace, em Foz do Iguaçu – PR.

Espero vocês lá!

Bioinformática: o emprego do futuro.

Bioinformatics logo

Comecei a falar de bioinformática (bioinfo) no post passado, e continuarei falando dela aqui porque não só é uma ótima dica de carreira científica como é uma necessidade científica e social estimular essa carreira pela importância que ela tem e terá no futuro para ampliar nosso conhecimento.

Porque há tantos projetos?

Quando começamos na carreira científica geralmente é assumindo um projeto, de iniciação cinetífica, mestrado ou doutorado direto, e muitas pessoas podem parar por aí por não encontrarem um orientador com projetos que o interessem no momento. Em bioinfo isso não acontece pois os projetos surgem aos borbotões e nas mais diversas áreas, afinal a quantidade de dados que surge é imensa e sempre dá pra tirar algo novo de um banco de dados que já existe, onde a informação está lá, esperando para ser minerada, e novos dados estão sempre surgindo em velocidade cada vez maior, com os novos sequenciadores, por exemplo. Assim, projetos nunca faltarão, e as bolsas junto com eles.

Porque há tão pouca gente?

Esse é o maior gargalo da área: achar bioinformatas. Isso se explica por dois fatos principais: 1- biólogos não gostam de exatas e nem de programação; 2- computeiros até gostam de biologia, mas ganham muito mais em outras áreas como recem-fromados.

Assim, quem cobre esta área são na maioria físicos e matemáticos. Mas há sim computeiros e biólogos, claro, e estes se destacam bem se aprendem o outro lado da moeda bio/info.

O que preciso saber para ser bioinformata?

Hoje em dia, pelo desespero das instituições por bioinformatas, você não precisa de nada, só gostar de pelo menos duas dessas áreas e não chegar a odiar nenhuma delas: biologia, programação, estatística e matemática. Você terá um ano ou dois para aprender o que lhe faltar nessa equação tocando um projeto de mestrado. Mas as áreas de interesse são estas que eu mencionei. Claro que quanto mais preparado você estiver mais chances terá, por isso segue aqui a dica de onde encontrar cursos de especialização de interesse com nosso parceiro Educaedu Brasil.

Uma área nova e promissora

A bioinfo é nova no Brasil, estamos na segunda geração de bioinformatas se considerarmos que o projeto genoma da Xylela foi o que introduziu o Brasil na biologia molecular contemporânea criando a primeira geração de bioinformatas (direta ou indiretamente), tais como Emmanuel Dias-Neto, Helena Brentani, Sandro Souza, Anamaria Camargo e Paulo Oliveira. Esses são só os que eu conheço, mas olhar o lattes deles já pode dar uma idéia das possibilidades da carreira.

E sobram vagas de alto nível para pesquisadores nesta área. O Hospital AC Camargo e o INCOR, ambos hospitais fortes em pesquisa que perderam recentemente seus bioinformatas, têm dificuldade de encontrar alguém para esta posição.

Então meu filho, sente aí e aprenda a programar.

#Divã da pós – Ritmos de trabalho.

Passadinha rápida para compartilhar mais uma verdade transformada em quadrinho por Jorge Cham!

phd_rnam.jpg

Eu alterno entre “Robô” e “OK, talvez você defenda sua tese”, e vocês?


Adaptação do sempre ótimo PhD Comics.

ps: favor desconsiderar minha inaptidão para com editores de imagem.

Mais Lady Gaga: Bad Project.

Como era de se esperar, apareceu mais uma paródia da argh Lady Gaga!

Eu sei como quem fez o vídeo se sente, não tem nada como ganhar um projeto-mico de presente e ficar batendo cabeça por meses a fio… Prá não falar de quando trabalhei num laboratório em que o pós-doc que coordenava o projeto identificava suas amostras principais em árabe!

Ê vidinha mais ou menos…

Rafael_RNAm diz:

Esse é o maior viral científico desde a bactéria de arsênio!!!Eu recebi isso de DEZENAS de pessoas, via twitter, orkut, Facebook, email, fax, pager e sinais de fumaça. 

Parabéns por pessoal do lab da Hui Zheng que produziu o vídeo. Esse tipo de material é muito bom para mostrar para nós, cientistas brasileiros, que lá no EUA e aqui os problemas são os mesmos (maldito Western!!!). 

É bom também para fazer a sua mãe entender que fazer ciência não é sempre a coisa mais honrada e divertida do mundo. E no final o que todos os pós-graduandos gritam é isso mesmo: “EU NÃO QUERO SER POBRE!!!!”

Se você não viu o outro vídeo que postamos aqui, acesse Lady Gaga no laboratório: Lab Romance!

Doutoradices…

Eu e o Rafael, hoje, via GTalk:

eu: vou clonar 2 enzimas e fazer o possível para conseguir os cristais

Rafael: vixi, mas cristalizar demora anos, nao?

eu: depende, de qualquer modo, a clonagem e expressão já me garantem; se o cristal não sair, paciência

Rafael: ah tah, era isso q tinham me dito… ninguem baseia um doc em cristalização de prot, pq é meio loteria

eu: se eu der sorte…

Rafael: como sorte nao é o forte de cientistas, melhor ter um plano B

eu: eu tenho B e até C, se tudo der errado consigo 2 papers hahahahahahahahahhahaa
se der 2 papers prá eu pegar os diplomas de mestre e de doutor já fico feliz… VDM

Rafael: vdm? é, eu vou sair no máximo com 3

eu: (vida de m#r%a)

Rafael: falta interação aqui no laboratório, pelo menos artigo um ja saiu

eu: ainda tenho 3 anos e muita coisa pode acontecer, pode vir mais colaboração, por exemplo, ou algumas coisas podem dar mais certo, sei lá… é muito cedo
mas o plano mínimo é esse que te falei agora… eu não devia dizer isso, mas não é possível que dê TUDO errado né

Rafael: tudo nao, mas comigo deu quase tudo errado hehehe… mas isso sou eu

eu: mas vc tem uma publicação, tá valendo… eu não tô nem perto ainda (por mais que minha chefe diga que estou)

Rafael: hahahah, que f$da essas historinhas

eu: ela fica pedindo “e o teu paper, escreveu? fica o dia inteiro no computador, deve ter escrito uns 3 já, cadê ele?” e eu respondo “profa. ainda estou terminando os experimentos que a senhora pediu”

Rafael: hahahaha

eu: aí diz “quero mandar o artigo em fevereiro/março/abril/maio/junho/julho/agosto quando eu sair da correria”, “a gente tem que mandar seu trabalho, tem que mandar, mandar, mandar”
e eu respondo “não tá prontooooooo”
hahahahah
o dia a dia é mais ou menos esse
daí ela viaja e na volta fala “cadê teu paper?”, daí eu respondo “sabe aquele experimento que a senhora pediu? fiz e não deu em nada”
“vamos mandar com esses resultados mesmo então, cadê o paper?”
“professora, ainda faltam os resultados, disso, disso e disso aqui…” hahahaha, é f#da

Rafael: hahahahaha
publica esse diálogo, tá muito engraçado…

Pois é, e esse diálogo engraçado pode ser resumido em uma imagem:

DoubleFacePalm.jpg

Tem coisa que só o doutorado faz por você…

Quer ganhar um Nobel? Agora VOCÊ PODE!

nobelmedal.jpgQuer ganhar o prêmio Nobel? Agora VOCÊ PODE!!!
Pode pelo menos tentar pedir um pedacinho dele concorrendo a bolsas do IPCC, o Painel Intergovernamental para Mudança do Clima. Eles ganharam o Nobel da Paz por constatarem que realmente os humanos estão esquentando a Terra. Sim, porque antes disso ninguém tinha muita certeza, e o setor de energia e petróleo sempre torceu os dedos para que a resposta fosse outra. Mas a verdade é essa, doa a quem doer.
A grana que o painel ganhou junto com a “medaglia” do Nobel foi para um fundo de financiamento de bolsas para pesquisas do clima – Na verdade foi metade dos 1,6 milhões de doletas do prêmio, porque ele foi dividido com o Al Gore. Leia o email abaixo que recebi pela pósgraduação da USP:

Prezado(a),
Gostaríamos de informar que está aberta a Chamada para Propostas para o Programa da Bolsa de Estudos do IPCC – Intergovernmental Panel on Climate Change.
O programa foi estabelecido com os fundos recebidos do Prêmio Nobel da Paz concedido ao IPCC em 2007. Sua finalidade é dupla: desenvolver conhecimento, habilidades e a capacidade de novos acadêmicos de algumas das regiões mais vulneráveis aos impactos das mudanças climáticas, e fortalecer a habilidade de países em desenvolvimento de contribuir à ciência e à pesquisa do clima.
Estudantes graduados ou doutorandos dos países em desenvolvimento que desejam se engajar na formação acadêmica, empreender habilidades avançadas de pesquisa e de aperfeiçoamento são bem-vindos aplicar-se para uma bolsa de estudos até o dia de 31 de julho 2010.
Mais informações podem ser obtidas diretamente no site do IPCC: http://www.ipcc.ch/ipcc-scholarship-programme/ipcc_scholarshipprogramme.html
Atenciosamente,
Monique Souza
Climate Change, Sustainable Development and Energy Policy Team
British Embassy, Brasilia
Visit our blogs at http://blogs.fco.gov.uk

Bom, a minha pesquisa com vírus e câncer não tem nada a ver com clima, mas até podemos sugerir um projeto para criar um vírus que acabe com pelo menos metade da população mundial. Isso talvez resolva o problema na raíz.
Ok, acho que não passa no comitê de ética.
Mas passaria se eu conseguisse fazer um vírus que esterilize especificamente subcelebridades, como ex-BBBs ou maria-chuteiras!
Invente você também um projeto esdrúxulo para acabar com o aquecimento global!

A doce vida na academia.

Não me contive, o quadrinho abaixo me fez rir por muito tempo por trazer à tona várias situações parecidas que já vivenciei em meus poucos anos de pesquisa.

Quem também está (ou esteve) na pós-graduação vai saber exatamente do que estou falando. Quem não souber e pensar em fazer parte desse meio, prepare-se para o que virá. A tradução do quadrinho está logo abaixo da imagem:

phd_rnam1.png

Professor: “Processe os dados usando o método X.”

Aluno: “Ahn, isso não vai funcionar, nós tentamos ano passado.”

Prof: “Verdade?”

Aluno: “É, lembra? Eu levei semanas nisso porque você insistiu que ia funcionar.”

Prof: “Humm…”

Aluno: “Devo tentar de novo?”

Prof: “Não,não. Isso seria um desperdício de esforço. Vou pedir para outro estudante fazer o que mandei.”

Aluno: “Eu… estou tranquilo em relação à isso, na verdade.”

Isso que é confiança, não acham?

E assim segue a maravilhosa vida acadêmica. Como diria o Átila, “podem entrar que a água da piscina está quentinha…”

Tem uma história parecida? Mande nos comentários!

Imagem: PHD Comics, do excelente Jorge Cham!