Nova série sobre revisão por pares

Poucas coisas em ciência são mais frustrantes do que investir meses de trabalho de um aluno brilhante num projeto no qual você acredita, passar dias polindo o texto da melhor maneira possível, quem sabe até gastar recursos próprios na tradução ou edição do texto do artigo para, após submetido o manuscrito, receber uma revisão de baixa qualidade. O primeiro revisor tem uma opinião claramente enviesada baseada em uma interpretação discordante de evidências pretéritas, mas que nada têm a ver com o que seus dados mostram. O segundo revisor considera os dados desinteressantes e sem valor para aquele periódico. O terceiro tem expectativas irreais sobre os resultados que ele gostaria que você apresentasse. Não apenas você está desapontado, mas seu aluno, que precisa atender a prazos e expectativas alheias a você, está ameaçado. Continue lendo…

Crises e prioridades

Um dos principais empecilhos à produtividade é a dificuldade de definir prioridades. Aí está uma coisa que frequentemente percebemos nos cursos e palestras nos quais abordamos gerenciamento do tempo. Um pesquisador encara uma lista de itens que precisa realizar naquela semana, percebe que a somatória do tempo estimado para sua realização excede em muito 40 horas de trabalho, mas não consegue avaliar quais itens da lista seriam dispensáveis. Continue lendo…

Arte da Guerra para Cientistas VII

Liderança pelo exemplo.

Liderança pelo exemplo.

Um lider verdadeiro cultiva a admiração de seus orientandos e faz valer para si próprio as regras que impõe a todos.

Arte da Guerra para Cientistas VI

Um discurso convincente leva à vitória.

Um discurso convincente leva à vitória.

O que os antigos chamavam de um cientista inteligente era aquele que não apenas convencia, mas que se sobressaía argumentando com facilidade.

Arte da Guerra para Cientistas V

Será vencedor quem:

  • souber quando disputare quando colaborar;
  • aproveitar o trabalho desde o estagiário não remunerado até o pós-doc;
  • tiver sua equipe motivada em todos os níveis da hierarquia;
  • estiver preparado para surpreender os concorrentes despreparados.

Arte da Guerra para Cientistas IV

A elegância está na simplicidade.

A elegância está na simplicidade.

A glória suprema consiste em derrotar uma hipótese com o mais simples dos testes.

Arte da Guerra para Cientistas III

Porque é preciso agilidade?

Porque é preciso agilidade?

Quando nos empenhamos num projeto, se seu resultado custa a chegar, as armas da equipe tornam-se pesadas e seu entusiasmo enfraquece.

Arte da Guerra para Cientistas II

Planejar para o sucesso.

Planejar para o sucesso.

O cientista bem sucedido projetou sua carreira. O cientista que se perde na carreira fez poucos cálculos antes de iniciá-la.

Arte da Guerra para Cientistas I

De que depende o sucesso de um grupo de pesquisa?

Ganhamos de Natal uma cópia da Arte da Guerra do amigo Benjamin Geffroy. Por isso, nos próximos dias iremos postar aqui nossas observações sobre os ensinamentos presentes nesse clássico sob o panorama da academia. Vamos ao primeiro:

 

Quatro fatores deverão definir o sucesso de um grupo de pesquisa:

  • Se o pesquisador principal tem o apoio de seus colaboradores;
  • Se o grupo é competente;
  • Se o grupo de pesquisa está num ambiente favorável;
  • Se o grupo está comprometido com a causa.

 

Onde fazer pós-graduação?

Esses dias uma ex-aluna e amiga nossa, que está galgando degraus rapidamente na carreira acadêmica, se deparou com uma dúvida deliciosa. Ela tinha sido aprovada em mais de um curso de doutorado e precisaria escolher para qual ir. Decidimos então compartilhar aqui nossa sugestão. O que propomos neste post não vale só para quem foi aprovado em mais de um programa, como nossa amiga. Você pode usar para decidir que provas prestar, claro. Continue lendo…