Os Fósseis de Pernambuco – Episódio 3

O episódio três da série “Os fósseis de Pernambuco” fala sobre os fósseis do final do Cretáceo e Início do Paleoceno da Bacia da Paraíba, reconhecida internacionalmente por ser um dos poucos locais do mundo aonde se preservou a transição do limite K-Pg, quando houve a grande extinção dos dinossauros não-avianos e vários outros organismos, como pterossauros e amonites, no final da Era Mesozoica.

Entenda a importância desse registro sedimentar tão raro e quais informações ele pode nos dar sobre uma das maiores crises ecológicas da história de nosso planeta. Entenda como era Pernambuco no final da Era dos dinossauros e ajude a valorizar mais esse patrimônio excepcional de nosso país:

Veja o episódio 1 da série AQUI, que fala sobre os fósseis mais antigos do estado de Pernambuco, e o episódio 2 AQUI, que mostra como era o período Jurássico no nordeste brasileiro A série foi produzida em conjunto com o PALEOLAB-UFPE e conta com apoio financeiro do CNPq.

Agradecimentos especiais a Andrey Atuchin e Andre Pinheiro, que generosamente cederam suas artes paleontológicas para a produção desse vídeo.

Compartilhe e ajude a preservar!

Saiba mais:

Pepb_KTA Pedreira Poty, localizada no Município de Paulista, Estado de Pernambuco (Bacia Pernambuco/Paraíba), foi a primeira localidade aflorante descrita no Brasil como uma seqüência sedimentar completa através do limite entre os períodos Cretáceo e Paleógeno (limite K-T ou K-Pg). Ela apresenta a famosa anomalia de irídio, que ajudou a sustentar a hipótese da queda de um grande bólido extraterrestre no final do período Cretáceo. Estudos recentes, todavia, demonstram que localmente houve também uma elevada atividade vulcânica próxima ao limite, detectada por fortes anomalias de mercúrio. Essa atividade vulcânica pode ter contribuído para desestabilização ecológica local e extinção da fauna a nível regional.

Há uma proposta de tornar parte da Pedreira Poty um geo-sítio de preservação permanente, para que estudantes e a população possam visitar esse importante marco geológico e aprender mais sobre a história de nosso planeta.

Dinovembro

Novembro é o mês em que dinossauros de plástico ganham vida por todo mundo. A brincadeira começou há cerca de 2 anos atrás, quando um casal muito criativo do Kansas (E.U.A.) decidiu fazer uma brincadeira com os seus filhos e postá-la na internet.

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O mês de novembro, desde então, tornou-se muito especial. Pais de mais de 40 países do mundo entraram na brincadeira, aonde os pequenos brinquedos de plástico ganham vida durante a noite e aprontam peripécias pela casa: assaltam a geladeira, fazem festa do pijama, desenham com giz de cera nas paredes, sequestram as Barbies e até mesmo lutam com os super heróis de brinquedo. Tudo isso é registrado por meio de fotografias e postado no blog “Dinovember” (http://dinovember.tumblr.com/). A brincadeira rendeu até mesmo um livro (“What the Dinosaurs did last night”), que pode ser adquirido AQUI.

A surpresa das crianças e a expectativa sobre “o que os dinossauros vão aprontar novamente” é mágica! Quer se divertir? Entre na brincadeira! Seus dinossauros de brinquedo ganham vida durante a noite? Mande uma foto para nossa página no Facebook: http://www.facebook.com.br/colecionadoresdeossos e se divirta com o Dinovembro!

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Veja mais em: http://dinovember.tumblr.com/

Os fósseis de Pernambuco – Episódio 2

Em continuação à série “Os fósseis de Pernambuco”, apresentamos aqui o episódio 2 de 5, aonde a pesquisadora Dra. Márcia Silva (UFAL) fala sobre os fósseis de idade jurássica da Bacia do Jatobá. Entenda a importância desses fósseis no contexto nacional e quais informações eles nos dão sobre o passado da região nordeste de nosso país.


Para preservar é preciso conhecer. Divulguem!!
Veja o episódio 1 da série AQUI! A série foi produzida em conjunto com o PALEOLAB-UFPE e conta com apoio financeiro do CNPq.

pterossauro com nome de pokémon

(Os fãs de pokémon vão adorar essa.)

O paleontólogo Steve Vidovic e seu colaborador D. Martill recém publicaram um artigo aonde revisam diversos espécimes atribuídos ao gênero Pterodactylus. No artigo eles discutem vários problemas relacionados à interpretação desses fósseis, porém o que mais chamou a atenção no trabalho foi a nomeação de um novo gênero de pterossauro.

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De acordo com os autores, a antiga espécie P. scolopaciceps, antes considerada como sinonímia de outra espécie dentro do mesmo gênero, é, na verdade, um táxon válido, porém que não encaixa dentro do gênero Pterodactylus… para resolver o problema, eles decidiram propor um novo gênero para encaixá-la: Aerodactylus.

Foi isso mesmo que vocês leram, fãs de pokémon. Temos um pterossauro com nome de pokémon!

Veja a justificativa da etimologia do nome dada pelos autores no artigo (publicado na revista PLoS One):

“Aero = wind (Greek) + dactylus = finger (Greek), a common suffix in pterosaur names. The name derives from the Nintendo Pokémon Aerodactyl, a fantasy creature made up of a combination of different pterosaurian features. It seemed a pertinent name for a genus which has been synonymous with Pterodatylus for so long due to a combination of features.” –> Leia no próprio artigo disponível AQUI.

— Os caras zeraram a vida —.

Agora vamos aguardar pelo Blastoise, Bulbasaur, Kabutops, etc.

Curioso quanto ao nome de bichos pré-históricos? Atores de cinema, estrelas do rock, monstros japoneses, desenhos animados e até mesmo a os personagens de Tolkien já foram homenageados. Leia mais nessa antiga postagem de nosso blog: Os nomes mais estranhos da Paleontologia.

Os Fósseis de Pernambuco

É com muito orgulho que lançamos uma nova série de vídeos em nosso canal, “Os Fósseis de Pernambuco”, uma realização conjunta com o Paleolab-UFPE, coordenado pela Profa. Alcina Barreto.

Pernambuco é um estado muito rico em fósseis, com sítios paleontológicos reconhecidos nacional e internacionalmente por sua importância científica. Porém, essa riqueza ainda é pouco conhecida pelo público geral. Você sabia, por exemplo, que já foi encontrado um dinossauro em solo pernambucano? Ou que é verdade que o sertão já foi mar?

Esta série de vídeos almeja exaltar a paleontologia do estado de Pernambuco e torná-la melhor conhecida pelo público geral. Dessa forma, espera-se despertar nos cidadãos o orgulho por mais esse patrimônio de sua Nação e a vontade de protegê-lo.

A série conta com cinco episódios até o momento, que descrevem os principais depósitos sedimentares com fósseis de Pernambuco. A viagem começa há cerca de 380 milhões de anos, no Período Devoniano. Você está pronto para essa jornada?

Essa série de vídeos foi lançada durante a semana de Ciência e Tecnologia e foi financiada por um projeto do CNPq. Junto com os vídeos, foi lançado também o livro “Aprendendo Ciências com a Paleontologia e os Fósseis de Pernambuco” (61pg.). Quem tiver interesse pode entrar em contato conosco para adquiri-lo (colecionadoresdeossos@gmail.com).


Continue acompanhando nosso blog e o canal do YouTube para ver o lançamento dos outros vídeos.

Livro lançado durante a Semana de Ciência e Tecnologia 2014
Livro lançado durante a Semana de Ciência e Tecnologia 2014