Performance Round Robin, um clássico.

No dia 23/10 às oito horas da noite, Lucas Rosseto, Emily Kimura, Fayza Kalifa, Rodrigo Faria, Flavia Lima e eu, Marília Carneiro, improvisadores investigando Contactimpro&Performance no projeto @ciperforma, apresentamos ao olhar do público um clássico do CI, uma Round Robin.

Desde agosto estou dirigindo artisticamente as performances. Um dos objetivos do projeto é a minha formação enquanto diretora de cena e a dos improvisadores como tal. Eu propus fazermos um react de uma estrutura clássica que foi muito utilizada pela primeira geração de praticantes nos Estados Unidos, sob a liderança de Steve Paxton, a Round Robin. Quero que experimentemos uma série de estruturas e modos de composição que já existem, para, a partir da experiência, desenvolvermos uma crítica e compreensão apurada sobre o que está envolvido neste trabalho de performance em improvisação.

Arcília Lima, fotógrafa e produtora da noite de performances pelo Atelie Soma, fez algumas imagens, aqui estão:

 

Foto de Arcilia LIma. Improvisadores: Marília Carniero, Lucas ROsseto, Emily Kimura, Flavia LIma, Rodrigo Faria e Fayza Kalifa.
Foto de Arcilia LIma. Improvisadores: Marília Carniero, Lucas Rosseto, Emily Kimura, Flavia Lima, Rodrigo Faria e Fayza Kalifa.
Foto de Arcilia Lima. Ensaio com os improvisadores Lucas Rosseto, Emily Kimura, Flavia Lima e direção de Marília Carniero.
Foto de Arcilia Lima. Ensaio com os improvisadores Lucas Rosseto, Emily Kimura, Flavia Lima e direção de Marília Carniero.

Mucíná - Aquela que Dança | marilia.carneiro@alumni.usp.br | Website | + posts

Doutora na área de Educação, Conhecimento, Linguagem e Arte (Brasil/UNICAMP, Canadá/UQAM e Moçambique/UEM), dançarina e coreógrafa indisciplinar, bacharelou-se em Dança na Faculdade Angel Vianna (Rio de Janeiro) e bailarina criadora no Ateliê Coreográfico sob a direção de Regina Miranda (RJ/NYC). É especialista em Saúde Pública pela Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP, mestre em Ciências da Saúde pela Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz e atuou por 10 anos nas políticas públicas de saúde, inclusive a implantação do programa integral de atenção à saúde dos povos indígenas aldeados no Parque do Xingu, pela Escola Paulista de Medicina da UNIFESP. Na área da Dança trabalhou com muita gente competente no meio profissional internacional da dança contemporânea. É improvisadora mais do que tudo, bem que gosta de uma boa coreografia. Esteve em residência artística em Paris por 3 anos, com prêmio do Minc. Mulher de sorte, estudou de perto com Denise Namura & Michael Bugdahn, da Cie. À fleur de peau (Paris). Pela vida especializou-se no Contact Improvisation (Steve Paxton), onde conheceu as pessoas mais interessantes do mundo. Estudou pessoalmente com Nancy Stark Smith, Alito Alessi (DanceAbility), Daniel Lepkoff, Andrew Hardwood, Cristina Turdo e toda uma geração de colegas que começou ensinar Contact na mesma época que ela. Interessa-se por metodologia de pesquisa em arte, processos de criação de obras e ensino-aprendizagem e formação profissional em Improvisação de Dança. Estudou no Doctorat en études et pratiques des arts (Montreal, no Canadá) com o privilégio da supervisão de Sylvie Fortin. É formada no Método Reeducação do Movimento, de Ivaldo Bertazzo (BR). Seu vínculo com a Unicamp é de ex aluna da Faculdade de Ciências Médicas e da Faculdade de Educação. Suas pesquisas triangulam a dança contemporânea no Brasil, Canadá e Moçambique. Idealizou, fundou em 2016, e dirige a plataforma interdisciplinar de ensino e pesquisa em prática artística Mucíná - Aquela que Dança. E-mail: marilia.carneiro@alumni.usp.br

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