O dia em que o Universo quicou
A New Scientist da semana passada publicou uma reportagem sobre minha teoria quântica da gravidade favorita e suas implicações para a natureza do big bang.
Minha reação foi de pura nostalgia, pois a reportagem é uma atualização de um dos meus primeiros textos de divulgação científica, “o dia que o universo quicou“.
Desde que o entrevistei em 2006, Abhay Ashtekar e sua turma fizeram progressos, mas ainda falta o essencial. Eles precisam trabalhar a teoria até conseguirem fazer previsões que possam ser testadas por observações astronômicas.
Por que a Loop Quantum Gravity é minha favorita? O motivo é puramente sentimental. Em 1993, com treze anos de idade, li em uma extinta revista de divulgação científica em português uma adaptação da reportagem Loops of Space, escrita por Marcia Bartusiak, que contava a história de como Ashtekar, junto com Carlo Rovelli e Lee Smolin formularam a LQG. Foi minha introdução ao espaço-tempo curvo, ao mundo quântico, às questões apaixonantes da física contemporânea e também ao bom jornalismo científico…
Discussão - 6 comentários
Que máximo!!!! ME fale, você escreveu um artigo sobre ela? Onde consigo ler? Nesses links mesmo?
Oi Isis, não escrevi sobre a Marcia, mas aposto que daria um perfil interessante. Sabia que ela foi âncora de telejornal antes de fazer física?
Ei Igor, tudo bom? Você se lembra do novo da revista? Acha que ainda é possível encontrá-la em algum lugar?
Bom Ano-Novo pro’cê e pros leitores do UF.
Obrigada
Oi. Eu queria saber o nome da revista, mas estava respondendo à minha irmã e escrevi novo ao invés de nome. Foi mal…
Oi Desiree,
A revista se chamava “Limite”. Teve apenas três números, publicados entre 1992 e 1993. Era publicada por um pessoal de São Paulo ligado à comunidade local de fãs de ficção científica.
Não achei nenhuma referência à Limite na internet.
Obrigada.
Aqui, vc viu isso?
http://judson.blogs.nytimes.com/2008/12/23/the-ten-days-of-newton/?scp=1&sq=newton&st=cse