Como quica uma nanobola?

Crédito: T. Dumitrică/Univ. of Minnesota

Nanobola quica se arremessada com velocidade abaixo de 900 m/s. Acima de 2 mil m/s, a bola gruda no chão. Crédito: T. Dumitrică/Univ. of Minnesota

Uma bola de basquete quica cada vez mais alto, quanto mais forte você a arremessar contra o chão. Mas uma bola microscópica, com um milhionésimo de milímetro de diâmetro, pode acabar grudada no chão se for arremessada forte demais.

Esse fenômeno é usado para aplicar, com um spray, uma camada de tinta protetora sobre ferramentas. As nanopartículas de tinta grudam na superfície da ferramenta sem espirrar, como aconteceria se as partículas de tinta fossem maiores. Para a técnica funcionar, essas nanobolas precisam ser arremessadas com uma velocidade maior que 2 mil m/s e ninguém sabia o por quê, até agora.

Simulações de computador mostraram que o que acontece é que as bolas feitas de apenas 30 mil átomos de silício batendo contra o chão a 900 m/s se comportam como bolas de basquete. Um pouco além dessa velocidade, porém, o choque com o chão provoca mudanças nas ligações químicas entre os átomos que fazem a bola perder energia para o ambiente. A uma velocidade de 2 mil m/s a perda de energia é tanta que as forças de atração do chão agarram a bola.

FONTES: reportagens de Kenneth Chang, do New York Times, e de Michael Schirber, do Physical Review Focus.

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