Habemus Higgs

Annuntio vobis gaudium magnum 

Habemus Higgs 

ou em português:

Anuncio-vos uma grande alegria

Temos um Higgs

 Não foi bem assim que, hoje pela manhã, o diretor do CERN (o grande acelerador de partículas europeu) anunciou a confirmação de uma nova partícula que tem tudo para ser o tão sonhado Bóson de Higgs, mas eu aposto que se ele pudesse, era assim que teria feito. Afinal, o anúncio de hoje guarda semelhanças com o anúncio de um novo papa: ele virá com certeza e será positivo, mas ainda assim, a espera enche seus fiéis de expectativa, e o anúncio, de júbilo.

Mas por quê? Apesar de não entender quase nada de física de partículas, é essa a questão que eu quero tentar responder aqui.

  • O que é o Bóson de Higgs?

Eu vou pedir permissão para adaptar a explicação do diretor do CERN, dada hoje na coletiva de imprensa. Imagine uma sala cheia de jornalistas, mais ou menos igualmente distribuídos. Eles formam o campo de Higgs. Agora entram na sala, digamos, eu e a Angelina Jolie. Quem vai se mover com mais facilidade? Eu, claro, um ilustre desconhecido. Ao contrário, os jornalistas vão se aglomerar em torno da Angelina Jolie e ela vai se mover mais devagar. Ora, em Física, uma partícula que se move livremente, sem restrições (eu, no caso) é uma partícula muito leve, sendo o caso limite, as partículas de luz, que se movem (faça cara de surpresa!) com a velocidade da luz. Partículas que se movem mais lentamente (Angelina, nesse caso) são mais  pesadas. Bom, você já entendeu, o campo de Higgs é o que dá massa às partículas sub-atômicas. E o bóson de Higgs? Bom, pegue a Angelina Jolie e o aglomerado de jornalista e retire, de repente, a Angelina. O aglomerado de jornalistas é o Bóson de Higgs (para os iniciados, o bóson de Higgs é a partícula que advém da quantizacão do campo de Higgs).
  • Qual a causa desse frisson todo em torno dessa descoberta?
Bom, primeiro de tudo, pelo que já foi falado ali em cima. O Bóson de Higgs é a partícula responsável pelas características relacionadas à massa das partículas sub-atômicas. E isso é um marco importante. Segundo, o modelo que descreve essas partículas e suas interações, chamado de Modelo Padrão, sempre foi muito bem sucedido nas suas predições. Trocando em miúdos: usando esse modelo, os físicos teóricos apontavam: há uma partícula com massa X. Os experimentais iam lá e a dita cuja partícula estava mesmo onde era previsto. E foi assim para todas as partículas subatômicas, quarks e afins. A última partícula que faltava era exatamente o Bóson de Higgs. Pois agora não falta mais: exatamente onde ele foi previsto, com massa de 125 GeV, os físicos de partículas acharam uma partícula. Pra ser mais exato: um bóson. Este é o bóson de Higgs? Provavelmente, mas leia mais à frente que tem mais sobre isso. Bom, a confirmação dessa partícula completa o Modelo Padrão e, de certa forma, finaliza uma grande etapa nesse mundo das partículas fundamentais. Terceiro e último: faz 50 anos que ele foi previsto e mais de 30 que se fazem experimentos na busca dessa partícula. Tem muita gente que dedicou a vida a isso. E isso faz essa partícula muito importante.
  • Mas como eles têm certeza de que este é o Bóson de Higgs?
Eles não têm. E o diretor do CERN deixou isso muito claro. A rigor, um bóson foi identificado nas medidas e ele tem a massa prevista para o bóson de Higgs. E foi isso que o CERN anunciou hoje. Estritamente falando, medidas adicionais são necessárias para identificar as características desse bóson e mesmo sua natureza. Apenas quando essas medidas forem feitas será possível bater o martelo e batizar oficialmente esta partícula como o Bóson de Higgs.
  • E agora?
Agora, uma porta se fecha, outra talvez se abra. O Modelo Padrão é absolutamente bem sucedido e o descobrimento dessa partícula fecha esse história. Mas o Modelo Padrão é certamente incompleto, afinal, cadê as explicações para a matéria/energia escura? Não estão lá. Os estudos sobre a natureza do Bóson de Higgs é que dirão que porta se abrirá. Se ele for um escalar, na linguagem de partículas, isso o fará cair exatamente na predição teórica e alguém vai ter que abrir uma nova porta à marretadas. Se ele for um pseudo-escalar, isso abre espaço para teorias mais abrangentes, novas partículas, explicações da matéria escura e, no fim das contas, emprego garantido pra todo no CERN e muitos teóricos ao redor do mundo. A venda do LHC será cancelada.
Bom, acho que deu pra fazer uma imagem razoável do que aconteceu hoje. Se você quiser ler mais, eu recomendo os textos do “Física, Futebol e Falácias”, do Carlos Orsi ou do blog da Nature (em inglês) aqui em Lindau.

Diários de Lindau, dia 3 (sem vídeo)

Hoje a edição dos Diários de Lindau, vai ser “old school”. Não, nada de “Querido diário” pra começar ou algo do tipo. Mas hoje não vai ter vídeo, eu vou só escrever. Mas não vai ser muito não. 🙂

O dia começou com Carlos Rubia falando pra um computador, mas pra todo mundo ouvir (e rir): “Eu odeio computadores”, e iniciando sua palestra em seguida (tire suas próprias conclusões). Ele foi seguido por outros dois físicos de partículas (Martinus Veltman e David Gross). No fundo o foco deles foi o anúncio de amanhã do CERN, onde espera-se que finalmente o bóson de Higgs seja confirmado.

Mas um deles levantou um ponto interessantíssimo para o qual eu nunca tinha atentado: se descoberto (confirmado), o bóson de Higgs completa o chamado “Modelo Padrão” da Física de Partículas. Em termos práticos, isso significa que esses físicos vão estar, de repente, em uma sala escura sem portas e sem janelas. A Priori, acaba aí. É sempre possível refinar, medir outras propriedades, fazer isso e aquilo: mas o Modelo Padrão se completa. E isso é, ao mesmo tempo, grande e triste.

Um outro destaque das palestras da manhã foi David Gross tentando nos convencer de que a Física Quântica está fazendo 100 anos exatamente agora. Siga o argumento: Planck, sem saber muito bem o que estava fazendo, foi o primeiro a introduzir a ideia do quantum em 1900. No entanto, uma teoria formal e completa da Mecânica Quântica só surgiu com Heisenberg, em 1925. Então, em média, a Física Quântica foi criada em (1900+1925)/2=1912.5 , ou seja, faz(fez) 100 anos por esses dias. E aí, você compra a ideia?

A segunda parte da manhã foi dedicada a átomos frios, e outros assuntos. O mais interessante ficou por conta de Brian Josephson (sim, o que dá nome ao efeito e às junções de Josephson), que abriu a discussão sobre campos onde a física teórica não consegue soluções elegantes e fechadas (ou mesmo nem se arrisca a tentar), apesar de todas as ferramentas disponíveis. Dentre os sistemas que ele citou explicitamente estão a mente, sistema biológicos e a espiritualidade. Se um dia a gente vai conseguir descrever matematicamente esse tipo de… de… assunto (?), eu não sei, mas que tem gente tentando, ele mesmo, tem. Afinal, tem doido pra tudo, como diria minha mãe.

A tarde foi reservada à discussões com os palestrantes da manhã, como eu expliquei no video de ontem. E como é bom ouvir um cara que tem profundidade no que fala! E por hoje é só, que amanhã tem que acordar muito cedo! Deixo vocês com umas fotos de hoje. Até!

 

Diários de Lindau, dia 2 #lnlm12

Cosmologia,

Aquecimento global: realidade ou mentira?,

A relação entre política e ciência

E todos os canais por onde você pode acompanhar a conferência aí da sua casa,

Tudo isso e algo mais no vídeo de hoje! 🙂

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P.S.: o dia foi cheio e o vídeo ficou longo, quase 10 minutos, mas deu pra resumir bem o que aconteceu. Se você tiver paciência, assista e me conte o que pensa aí nos comentários.

Diários de Lindau – dia 1 #lnlm12

Olá! Eu estou em Lindau, participando do “Encontro com os Prêmios Nobel de Lindau.”

Resolvi fazer uma “cobertura” com vídeo, tentando mostrar pra vocês as minhas impressões, da melhor forma possível. Não espere nada no nível Steven Spielberg, ok? É tudo meio mambembe, gravado do jeito que dá e editado no quarto do hotel.

Se funcionar, quem sabe a gente não faz mais vídeos em outras ocasiões, pro blog?

Aproveite e me diga aí nos comentários o que achou. Mesmo que tenha detestado, diz aí: é meu primeiro vídeo e todo feedback é bem-vindo.

Abraços e até amanhã!

 

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Ossos do ofício

Um mês exatamente sem postar. {modo carente ON} Mas aposto que ninguém aqui sentiu falta, né? {modo carente OFF}.

Mas eu explico: estava afundado dentro de um projeto de pesquisa, escrevendo, pegando preço de equipamento, escrevendo, arrumando justificativa praqueles equipamentos caros, escrevendo, arrumando sub-projeto para futuros alunos usarem os equipamentos caros, escrevendo…  É impressionante como à medida que a gente vai mais e mais a fundo na vida dentro da academia o foco do nosso trabalho muda do “dia-a-dia do laboratório” para a “procura por financiamento para manter alguém cuidando do dia-a-dia do laboratório”. E é exatamente esse último que eu andei fazendo nesse último mês.

Você vai me dizer: “Tá reclamando de quê? Você sabia que ia ser assim!” E eu vou te dizer: não estou reclamando não. Só constatando. Eu sabia que o foco ia mudando com o tempo, que a gente deixa de colocar a mão na massa e fazer ciência todo dia e passa a formar pessoas, negociar financiamentos, fazer política no departamento, essas coisas pra poder… fazer ciência. Mas saber não significa que é preciso gostar, certo? Aqui vale um parênteses: meu ex-chefe e meu chefe atual são pesquisadores impressionantes e ainda assim capazes de fazer política e ganhar financiamentos como se aquilo fosse a coisa mais natural do mundo. Quando eu crescer quero ser assim.

Gostando ou não, fazendo bem ou não, essa é o tipo da transição que tem que ser feita, sem choro nem vela. Sabe as “dores do crescimento”? Pois é. Hoje eu ainda me vejo mais como alguém que põe um laboratório pra funcionar, faz medidas, analisa dados, escreve paper, briga com referee de paper, por fim publica o paper e aí começa tudo de novo. Mas uma hora a gente passa pro lado do escrever projeto, orientar tese, administrar o orçamento, escrever relatório, divulgar os resultados e começar tudo de novo. Espero poder manter o primeiro o máximo possível, mesmo assumindo o segundo lado de braços abertos.

Mas nem tudo é ruim nessa transição. Na verdade, esta foi está sendo uma experiência bem interessante: projetar o futuro, pedir auxílio pra fazer coisas relevantes sem tirar os pés do chão e sem reinventar a roda. O mais difícil é a parte do orçamento. É muito? É pouco? Eu vou pedir um experimento inteiro. A FAPESP vai me dar? Eu não faço a menor ideia. Depende só da física que eu quero fazer ou depende da física que o assessor acha interessante? Ou ele vai pesar se eu tenho alguma capacidade de fazer? São todas perguntas que eu não faço a menor ideia de como responder. {modo irônico ON} Dúvidas da juventude, sabe como é? Afinal, o projeto não se chama Jovem Pesquisador à toa, né? {modo irônico OFF}

E aí com todas essas dúvidas, você monta o projeto pra ser algo flexível, que você precisa de equipamento, mas escolhe uma rota em que eles são mais baratos, mas ao mesmo tempo tenta justificar um laser mais caro que é essencial pro que você quer fazer e assim vai… Ciência, embebida em orçamento, misturada com prazos apertados mas factíveis. E esse coquetel vira um projeto de pesquisa.

Mas o próximo passo é saber o que os futuros colaboradores pensam… Pelo menos eles têm mais experiência. 🙂

P.S.: Semana que vem, como você sabe, estarei em Lindau. Tentarei, veja bem, TENTAREI, fazer uma cobertura bacana do evento com os ganhadores do Nobel. Fique ligado.

O bom filho à casa torna… ou não?

Se você andou aqui pelo blog nos últimos tempos, sabe que eu estou me preparando pra um dois concursos no lugar onde fiz o mestrado e o doutorado. É o meu segundo concurso e o segundo no mesmo lugar, de onde facilmente depreende-se que eu quero voltar pro lugar onde me formei (sim, nesse caso doutorado, e NÃO graduação, é sinônimo de formação).

Verdade. Mas apenas em parte. Eu ando me perguntado, desde há algum tempo, o que é o certo a se fazer. Voltar pra “casa”? Ou fazer morada em outro lugar? É óbvio que há uma infinidade de fatores envolvidos nessa decisão, não apenas profissionais, mas pessoais também. É óbvio que nenhuma decisão nesse caso é pétrea: pode sempre mudar. Mas o certo é que não sei bem o que fazer e muito menos (e talvez o mais importante) o que é o melhor a se fazer.

Aqui na Alemanha, por exemplo, a dinâmica do sistema é extremamente diferente: você nunca (ou quase nunca) se tornará professor no lugar onde se formou. É preciso mudar para subir na carreira. Mesmo professores estabelecidos precisam receber propostas de emprego melhores e mudar de cidade (carregando o grupo todo junto) para subir na carreira. No Brasil, eu acho que não existe essa “regra não escrita”: as universidades contratarão quem melhor se sair no concurso aberto para a vaga, independente mente (quase sempre) de o candidato ter se formado ali ou não.

Você o que acha? Já passou por isso? Como se decidiu? Quais os fatores mais importantes a serem levados em conta? Abaixo, pra motivar a discussão e por que eu também acho que deve haver “uns par” de gente na mesma situação que eu, coloco os diversos prós e contras de voltar, do ponto de vista profissional.

Prós:

  1. o lugar onde me formei tem uma estrutura de apoio fantástica
  2. é disparado o melhor grupo do Brasil na minha área
  3. a verba é farta
  4. o instituto como um todo é grande, muitas possibilidades de colaboração
  5. eu conheço a maioria das pessoas do grupo

Contras:

  1. eu conheço a maioria das pessoas do grupo
  2. há o risco de ficar à sombra do pesquisador líder, um físico conhecido e consagrado
  3. a estrutura do lugar está montada, dificilmente eu conseguiria deixar uma marca num sentido mais amplo
  4. o instituto como um todo é grande, muitas possibilidades de “sumir na multidão”
  5. hábitos/culturas erradas são mais difíceis de serem mudadas num grupo grande e estabelecido

É só isso? Claro que não, mas estes são alguns dos fatores que me vieram à cabeça imediatamente ao escrever esse post. Deixe aí nos comentários o seu pensamento sobre isso.

O café nosso de cada dia

Cena comum nos institutos de pesquisa (e, suponho eu, firmas, redações, etc, etc…): chega o estudante e vai direto, como um zumbi, para a máquina de café e com este em sua xícara para sua mesa de trabalho.

Cena igualmente comum e concomitante: o café espirra da xícara para o chão, tampo da mesa, teclado, roupa…

Isso é uma verdade absoluta, a menos que o nosso personagem esteja minimamente acordado (ou escolado) e ande da máquina de café à sua mesa equilibrando a xícara para o café não espirrar.

Apesar de estas serem verdades do nosso dia-a-dia, nunca antes tinham sido estudadas sistematicamente. Até agora.

 Hans Mayer e Rouslan Krechetnikov, escrevendo para o Physical Review E desta semana estudaram o café nosso de cada dia e os motivos pelos quais ele espirra para fora da xícara. Eles mostraram que o modo fundamental como o café oscila na xícara é facilmente atingido pelo caminhar normal de um ser humano. E que “equilibrar a xícara” significa andar de um forma a não excitar esse modo de oscilação ou pelo menos contra-balançar o tal modo à medida que se anda. No trabalho, eles desenvolvem um modelo matemático simples e eficiente para modelar os dados experimentais, medidos com pessoas de verdade e câmeras que observavam o café à medida que estas andam, tomando cuidado, ou não. Ah! Eles inclusive mostram que se você tropeçar, corre o risco de derrubar todo o café… e ter que voltar pra máquina pra começar tudo de novo… 😛

O trabalho pode ser lido em Phys. Rev. E 85, 046117 (2012). Infelizmente, eu não achei uma versão de acesso gratuito… 🙁

 

Imagens do Lab

… ou “porque eu amo tudo isso”…

Bonito, né? (clique na foto para vê-la ampliada)

Vende-se ou Troca-se

Físico, ano 2002, mestrado e doutorado, 2 pós-doutorados sendo 1 no exterior. Duas dezenas de publicações, 6 vezes mais citações. Toda a documentação comprobatória. Escreve e fala inglês. Arranha alemão. Trabalha duro, de sol a sol, segunda a segunda se necessário. Movido a álcool e comida. Única dona. 11.680 dias rodados. Final da placa: 9. Vendo, troco, financio.
Tratar: (0987) 6555-4321

Seria bom se fosse assim, não? Mas não é. Pra fazer concurso, a gente tem que preparar algo como uma mini-autobiografia, chamada “Memorial”. Eu até adoro escrever (se não gostasse meus posts não seriam tão longos eu nem teria o blog), mas se tem algo que me tira do sério e consome um monte de energia é ter que preparar o meu “memorial”. Me propagandear, me vender, mostrar como eu sou interessante, lindo, charmoso, esperto…  e como a banca deveria me contratar por isso.

“Esse cara tá de mimimi!” vai dizer você, caro leitor. Afinal, todo mundo tem que se vender em algum momento não? Entregar CV pra procurar emprego, fazer entrevista… Mesmo cientista: a gente vende ideia pra aprovar projetos e vende resultados pra publicar papers.

Você está certíssimo em pensar assim, em quase todos os aspectos. Eu gosto da parte de escrever sobre ciência, convencer alguém que vale a pena dar dinheiro pra um projeto ou outros alguéns que os resultados que eu medi à base de sangue, suor e lágrimas são bacanas e valem uma publicação. Até mesmo preparar meu CV, ou ir numa entrevista de emprego… nenhum problema com isso. Mas colocar em palavras, contar a sua história, dar opinião sobre você mesmo e sobre o seu trabalho… Enfim: colocar humanidade naquilo que normalmente é tão exato, bem definido, tem barras de erro claras… é duro. Eu acho até que pro povo de humanas isso deve ser mais fácil que pra gente de exatas como eu, afinal lá nem tudo é preto no branco, mas há muitos tons de cinza e mesmo cores. Mas se eles precisam fazer isso pros concursos, eu não faço a menor ideia. Baita contradição se não tiverem, né?

Bom, faz parte do jogo, eu sei. Mas é daquelas regras que te consomem um bocado de energia pra atender. O jeito é torcer pra não precisar fazer isso muitas vezes.

Reunião dos Prêmios Nobel em Lindau – lá vamos nós!

Você sabe o que é a Reunião dos Prêmios Nobel em Lindau (Lindau Nobel Laureate Meeting)?

É uma reunião organizada anualmente por uma fundação que têm o mesmo nome e reúne em Lindau, às margens do lago Constance, na fronteira entre Alemanha, Suíça e Áustria e pertinho de Lichtenstein, diversos ganhadores do Prêmio Nobel (este ano serão 31!) com jovens pesquisadores do mundo inteiro (cerca de 550).

A reunião deste ano é dedicada à Física e por isso a maioria dos Nobel participantes são ganhadores do Nobel de Física. Esta será a 62a reunião, que acontece desde 1951.

O blog têm o prazer de anunciar que foi indicado e selecionado para participar da reunião em Julho deste ano, junto com os Nobel e outros jovens pesquisadores. 😀

Se tudo der certo, ao longo dos próximos meses, vou colocar aqui detalhes da reunião, e, se possível, todas as impressões e experiências, durante a semana do encontro (1-6 de julho). Fique de olho!

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