Do que é realmente feito um Big Mac

le bigmac

Bom ou ruim, o Big Mac já é um ícone de nossa humanidade. E o fato de existir no mundo todo serve de parâmetro para estudos econômicos, como o BigMac Index da revista The Economist, que compara o preço do lanche por país, a saber, BigMac mais caro que o do brasil só na Suiça.

Mas há muito mais escondido naqueles dois hamburgueres, alface, queijo… vc sabe o resto.

Pesquisadores da USP fizeram um verdadeiro trabalho de CSI para rastrear a origem da carne do BigMac em diferentes países para entender as diferenças na cadeia de produção nesses locais.

E por mais padronizado que seja, o sabor do lanche varia, porque a fonte de carne é diferente em cada país. E dá pra saber de onde a carne vem com análises minuciosas, por exemplo no Japão a carne vem da Austrália,e dá pra dizer isto porque tem como saber que tipo de planta o boi no lanche comeu!

Só duas observações:

-Não desvendaram o maior mistério do BigMac: O MOLHO ESPECIAL!!!

– Você sabe como se chama um quarteirão com queijo na França?

Mais Lady Gaga: Bad Project.

Como era de se esperar, apareceu mais uma paródia da argh Lady Gaga!

Eu sei como quem fez o vídeo se sente, não tem nada como ganhar um projeto-mico de presente e ficar batendo cabeça por meses a fio… Prá não falar de quando trabalhei num laboratório em que o pós-doc que coordenava o projeto identificava suas amostras principais em árabe!

Ê vidinha mais ou menos…

Rafael_RNAm diz:

Esse é o maior viral científico desde a bactéria de arsênio!!!Eu recebi isso de DEZENAS de pessoas, via twitter, orkut, Facebook, email, fax, pager e sinais de fumaça. 

Parabéns por pessoal do lab da Hui Zheng que produziu o vídeo. Esse tipo de material é muito bom para mostrar para nós, cientistas brasileiros, que lá no EUA e aqui os problemas são os mesmos (maldito Western!!!). 

É bom também para fazer a sua mãe entender que fazer ciência não é sempre a coisa mais honrada e divertida do mundo. E no final o que todos os pós-graduandos gritam é isso mesmo: “EU NÃO QUERO SER POBRE!!!!”

Se você não viu o outro vídeo que postamos aqui, acesse Lady Gaga no laboratório: Lab Romance!

O que rolou na ciência HOJE: 27 de janeiro

Giordano Bruno

Giordano Bruno

Compilação de acontecimentos importantes na história da ciência, via Wikipedia

1593 – O Vaticano abre o processo contra Giordano Bruno.[Monge e estudioso que percebeu que a Terra que circunda o Sol e acabou queimado na fogueira. A estátua em sua homenagem é uma das mais fortes para mim]

1880Thomas Edison patenteia a lâmpada eléctrica, sob o número 223898.[Esse cara era bom. Um pulha, mas bom]

1888 – É fundada a National Geographic Society nos Estados Unidos, com o propósito de incrementar e difundir os conhecimentos geográficos. [Grande NatGeo. Quem não conhece ou nunca viu nenhuma foto deles está perdendo as coisas mais lindas do mundo!]

1967 – Os astronautas estadunidenses Edward Higgins White II (n. 1930), Roger Bruce Chaffee (n. 1935) e Virgil I. Grissom (n. 1926) morrem num incêndio ocorrido dentro da nave do Projeto Apollo, que ficou conhecida como Apollo 1. [Isso que dá correr mais que as pernas. Se você soubesse como essas missões eram precárias ficaria espantado]

2010 – É lançado nos Estados Unidos o iPad, tablet da Apple. [Ainda não sei pra quê que serve, a não ser pra ler quadrinhos]

Nascimentos:

1839Adolphe Marie Carnot, químico francês (m. 1920).[Cientista e político. Deveríamos ter mais perfis como este]

1903John Carew Eccles, neurofisiologista australiano (m. 1997).[Estudou os impulsos nervosos e levou o Nobel por isso um ano depois do Crick e Watson terem levado pela descoberta da estrutura do DNA.]

1936Samuel Chao Chung Ting, físico estadunidense e Prémio Nobel de Física.

Mortes:

1967

UMF, música eletrônica e ciência

Não sei se percebi direito ou se algo me está escapando, mas esse pessoal de música eletrônica curte ciência. Eu não me incluí no “pessoal de música eletrônica” porque não sou um profundo conhecedor dessa cena musical. Gosto muito, mas não conheço o quanto gostaria.
E como assim eles gostam de ciência? É que eu nunca vi esse assunto ser tratado por sertanejos ou MPBistas como vejo na música eletrônica. Talvez alguns tropicalistas, mas veremos mais adiante quantas referências óbvias à ciência são feitas por aí. Mande suas indicações nos comentários. E quando digo óbvias é porque TUDO pode ser visto e interpretado pela óptica científica, até mesmo “Fio de Cabelo” (coloque também nos comentários interpretações científicas deste clássico eternizado nas vozes de Chitãozinho e Xororó). Mas referências diretas e retas a assuntos classicamente chamados de científicos não são tão fáceis de achar na música.
Fui num festival aqui em Sampa chamado Ultra Music Festival, UMF, e acabei percebendo este padrão.
Adendo off topic: outro padrão que percebi é que a Heineken quer entrar no mercado de exclusividade de shows, como o SWU e o UMF, mas devia baixar o preço, afinal 7 reais por uma lata de cerveja é criminoso.
Não é de espantar que a música eletrônica tenha essa influência, afinal ela é novinha. Calma, Kraftwerk é de 1970, mais velha que muito estilo por aí e já piravam em tecnologia e física:

Adendo crono-ecológico: esse engajamento contra energia nuclear do Kraftwerk se justificava na época dos caras, mas hoje em dia se pensa em usar esta energia como alternativa “limpa”. O mundo dá voltas.
Groove Armada – Lightsonic: Cheguei tarde e não ouvi o set todo, mas fui ao outro show q fizeram aqui em Sampa e foi muito bom. E numa coincidência interessante a música que eu mais curto deles é esta que tem um vídeo beeem científiquento. Não sei se é o oficial, mas é todo feito com imagens comológicas fantásticas. Atenção especial para o Sol e suas explosões em verde (aos 4min32). Me fez pensar quantas vezes a gente esquece que todo dia, ou o que faz nosso dia, é um monstro gigante de gás hiperaquecido com um coração movido a fusão nuclear.

FatBoy Slim – Right Here Right Now: Ah, mas tecnologia e eletrônica remetem muito a física, e isso é óbvio. Mas é aí que o Fatboy chega e põe a biologia na coisa. Tudo bem que este vídeo pode levar a uma idéia errada muito comum sobre a evolução – que ela é uma linha reta do simples ao complexo, do verme ao homem. Na verdade a evolução é uma explosão de todas as formas em todas as direções. Mesmo assim uma idéia muito legal prevalece: que a evolução está ainda acontecendo “RIGHT HERE RIGHT NOW”, aqui e agora!!!
Clique aqui e assista o clipe
Atualização 10/11/2010:
Graças ao comentário pertinente do Igor Santos eu lembrei do Moby que também estava no UMF e tem o clássico We Are All Made of Stars, remetendo ao fato de que todos os elementos que nos constituem, principalmente o carbono, são subprodutos das reações que acontecem dentro de estrelas. Esse fato foi popularizado por Carl Sagan, com um sentido quase transcendental, igualando todos nós como irmãos já que “todos somos feitos de estrelas”.
Moby – We Are All Made of Stars

World of Warcraft nada. Use seu tempo jogando pela ciência!

virginity-virginity-kid-dork-tool-fail-warcraft-world-towel-demotivational-poster-1239307933.jpgQue tal deixar de se um inútil jogador de WoW, Winning Eleven, ou golf no Wii? Uns cientistas bolaram um jogo em que você tem que dobrar a estrutura de uma proteína da melhor maneira possível, como um quebra-cabeça 3D.
Assim a proteína pode ser melhor compreendida, os pesquisadores ganham mais tempo e você pode estar ajudando a torná-la um novo medicamento!
Assim, quando sua mãe pegar no seu pé após horas de jogo você pelo menos vai poder gritar: “Estou ajudando na cura do câncer, jájá eu desço pra jantar!”
Olha o video aqui.
RT da @alesscar
Além de ajudar na pesquisa jogos podem ajudar a ensinar ciência. E funcionam! Mas como o preconceito é grande, ao invés da palavra “jogo” os desenvolvedores tem usado “plataforma de mudança comportamental” (olha o tucanês aí).
Tem alguns que já fizeram relativo sucesso, como o “Climate Change” (mudança climática) que baseou o que está para sair, “Fate of the Earth” (Destino Terrestre).
Mas treino é treino, e jogo é jogo.

Um biólogo metido a crítico na Bienal de Arte e Tecnologia

bienal arte tecnologia.JPG

Fui na Bienal Internacional de Arte e Tecnologia – Emoção Art.ficial, no Itaú Cultural na av. Paulista.

Há tempos eu não ia a uma exposição, e as pessoas que me invejam por não morarem na capital cultural do Brasil estavam me enchendo o saco para aproveitar mais a cidade.

Para saber sobre a exposição entre no site, porque mesmo na exposição não havia nada de texto. Nem um folhetinho. Em cada obra havia uma telinha com um esquema que não explicava quase nada dela, nem a tecnologia nem a arte por trás da coisa toda.

Primeiro a parte chata – ou de como um biólogo se mete a crítico crítico de arte

As primeiras obras me chatearam bastante (veja a lista de obras aqui). No começo só haviam obras “interativas”, como os Bion, uma obra bem bonita mas que de tecnológico só tem um sensor de proximidade que diminui a intensidade da luz de LED dentro dele. Bonitinho mas ordinário, ainda mais quando foi ver quem é o “cientista” no qual o artista Adam Brown se inspirou: um maluco chamado Wilhelm Reich que inventou uma “energia biológica primordial” chamada orgone. Era tão charlatão que morreu na cadeia preso por vender aparelhos que curavam de tudo com esta energia. Mais ou menos como o aparelho bio-quântico.

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Além desse haviam as Hysterical Machines, que se movem inesperadamente com a presença de humanos, mas de forma nada orgânica como propõe o artista; e Prosthetic Head que é a cabeça do artista em 3D usando um programa de inteligência artificial já bem antigo para responder perguntas do visitante. 

Essas três obras me chatearam porque esperava coisas mais inovadoras. Essa história de interatividade é muito anos 90 pro meu gosto.

O prêmio “desperdício de oportunidade” vai para Silence Barrage:
“Robôs movem-se verticalmente ao longo de várias colunas, deixando rastros que são, na verdade, a representação dos disparos de neurônios de roedores, cultivados num recipiente de vidro localizado a milhares de quilômetros de distância. Paralelamente, sensores ao largo da instalação capturam os movimentos do público, que, por sua vez, também fazem os robôs se deslocarem.”
Legal… mas como assim? Os disparos dos neurônios? Ahn?!

Pois é, nada é explicado. Nem no site da exposição. Tem os neurônios lá nos EUA, em uma placa, e sabe-deus-como captam algo que faz umas coisas na obra. E ainda a câmera que devia filmar a cultura de célula lá nos EUA estava fora do ar.
Assim, cientistas que trabalham com células (como eu) e publico em geral não se empolgam nem um pouco. Tanto esforço por nada.

Mas a coisa ficou boa. Muito boa!

A coisa começou a melhorar com o Caracolomobile. Primeiro pelo nome muito legal, segundo que isto sim é um tipo de tecnologia que esta mais na moda e mais na ponta da interação homem-máquina. A obra é um ser de movimento e sons que responde aos estímulos recebidos por eletrodos na cabeça de uma pessoa (lembrem do Nicolelis). Alguns sinais são bem fáceis de entender, como quando se morde o chiclete ele solta sempre o mesmo ruído. Mas algumas reações da máquina não são tão decifráveis. Começa assim a vontade de entender a que a máquina está respondendo, ou seja, a tentar conversar com ela (e com você mesmo, já que ela esta respondendo às suas ondas cerebrais).

O Ballet Digitallique é bem legal. Um scanner marca sua silueta parado com os braços abertos. O computador projeta e dá movimento àquela imagem estática. E coloca movimento exatamente onde deve ter, dobrando as juntas de braços, pernas e tronco. Como o computador sabe o que deve se mexer, ou como se move uma pessoa baseando-se só numa imagem estática 2D? Me fez pensar no cérebro, que com padrões simples faz verdadeiras criações e interpretações usando regras simples, que até um computadorzinho pode fazer.

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Mas o mais legal para o biólogo aqui foi o Robotarium SP e o Evolved Virtual Creatures.
O Robotarium é um zoológico de robôs, onde cada um tem um temperamento, ou uma programação, e interagem entre si. Um é calmo e evita entrar em contato com outros, outro é agressivo e avança nos outros; outro só gira sem parar, e assim vai. Todos eles juntos acabam funcionando como um modelo de interação ecológica, em que cada indivíduo tem um comportamento simples, mas como um todo passam a tem um comportamento complexo.

E o Evolved Virtual Machines mostra como mudanças aleatórias + regras simples + tempo, podem sim gerar criaturas complexas e que parecem ter sido desenhadas. Se você entender esta obra você entendeu a mais importante lição de EVOLUÇÃO!

Só ainda não consegui decifrar se aqui a arte inspira a tecnologia ou a tecnologia inspira a arte.

Vida animada (literalmente).

Compartilho com vocês uma animação que ilustra, de acordo com seus criadores, “um ponto de vista não científico do início e evolução da vida… e como provavelmente ela terminará.”

Não vou ser chato e ficar criticando eventuais falhas científicas, o vídeo é conceitualmente simples mas muito legal para ilustrar o andamento das coisas.

BIG BANG BIG BOOM – the new wall-painted animation by BLU from blu on Vimeo.

Para os que gostam de stop-motion é um prato cheio. Para quem adora o
vídeo de “Do the evolution”, do Pearl Jam, aí está uma nova abordagem de
um tema muito parecido.

Espero que gostem, vale os 10 minutos de duração!

Direção e animação: BLU (blublu.org)
Produção e distribuição:
ARTSH.it (artsh.it)
Trilha sonora:
ANDREA MARTIGNONI

Xixi em Cannes

É isso aí, a tão famosa campanha Xixi no Banho, da F/Nazca para a ong SOS Mata Atlântica, ganhou o prêmio leão de prata em Cannes.
Claro, mais do que justo, afinal deu até no Jornal Nacional:

Ótima campanha para ganhar o leão na categoria Relações Públicas, mas irrisório para a conscientização ambiental. Só pra lembrar, 75% da pessoas que entraram no site da campanha já fazem xixi no banho, fora que há outras maneiras mais eficazes na economia de água como reduzir o tempo do banho ou usar válvulas mais econômicas.
Mas nada como uma polêmica. O povo gosta e dá prêmios!
Leia mais da campanha no Rastro de Carbono:
Durante o banho, lavar a salada antes ou depois da calcinha?
Deu merda! (Cocô no banho)

RNAm no Superpop: o vídeo e as impressões

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Olha a Lú me defendendo do pastor aí!


Pra quem tinha mais o que fazer na segunda anoite, segue aqui o link pro programa sobre o fim do mundo em 2012, do qual participei.

Participei daquele jeitão. Fui com o espírito leve, querendo me divertir. Pois já imaginava que falar algo realmente pertinente seria difícil. E foi.

Uma hora a produção pedia polêmica, depois pediam “fala um só de cada vez”, e aí ganhava quem parava de gritar por último. E eu não fui pra me estressar.

De cara a Luciana Gimenez fez a ligação direta que eu queria evitar: você é cético? Então não acredita em Deus?

Não queria ligar o ceticismo diretamente ao ateísmo. Esta é uma correlação que não é necessária. Muitos céticos não são ateus, e vice-versa. Mas no meu caso sou as duas coisas e a Lu (fiquei íntimo) queria bater nessa tecla, provavelmente por ser agnóstica ou até mesmo atéia. O pensamento cético é algo que todos necessariamente devem praticar, mas religião cada um pode ter ou não ter a sua.

Não preciso nem dizer que a ciência não foi nem mesmo tocada, mas pelo menos tudo foi tão confuso que nem mesmo os fatalistas convidados puderam falar muito.

O mais interessante desta participação foi a discussão que gerou entre os divulgadores de ciência do Scienceblogs Brasil e meus colegas cientistas: vale a pena participar destes programas? E qual postura se deve tomar no palco?

Vale a pena participar?

Muita gente achou que eu não deveria ir, que pode queimar o filme participar de um programa tão povão. Oras, eu faço este blog para ter o maior alcance possível. Tento escrever de um jeito simples ao máximo, onde o limite é apenas a validade e o embasamento do que escrevo. Claro que eu prefiro escrever mais no estilo do colega Amigo de Montaigne, mas acho que este estilo minimamente rebuscado afasta muita gente que só quer se encantar pela informação fácil, ou o “povão”. Mas este é um problema de estilo e objetivo que é muito pessoal e não tem uma regra geral. Sem contar que eu me diverti a bessa, e isto deve ser levado em conta.

Postura do divulgador de ciência

Estando lá no palco, eu deveria ser irreverente, sarrista, sacana, amargo, azedo, sério, sisudo,…? Não poderia parecer arrogante, isto é o que queria evitar ao máximo. E na cabeça das pessoas os cientistas já tem esta cara de arrogante detentores (ou detentos) da verdade. Melhor fugir disto. Muita gente cobrou que fosse mais incisivo, tentasse ganhar a palavra mais um pouco e até ridicularizar os malucos em cena. Mas é difícil achar o ponto exato de ridicularizar sem cair na máscara arrogante que afasta o telespectador. TV é simpatia! Acho que num programa como este o ideal é ser levemente ácido, ou azedinho-doce (existe ainda este chiclete?): doce com a apresentadora e a produção SEMPRE, e ácido apenas com os convidados e as câmeras ligadas.


Cientista ou divulgador?

Durante o programa recebi vários twits pelo @Rafael_RNAm (<- siga!) e alguns me chamaram atenção com relação a eu ter me classificado como divulgador de ciência e não como cientista ou biólogo. Uns acharam chique, outros acharam ridículo.Independente de gosto, eu estava lá não como especialista da minha área, afinal um astrônomo, físico ou geólogo (ou um psiquiatra) poderiam estar ali como especialistas. Mas como o que se pôde arranjar foi EU, não quis me apresentar como biólogo. Não pra não queimar o filme, mas porque não cabia mesmo e acabaria até tirando a pouca autoridade que eu poderia ter.

Na questão de gosto, acho o título “divulgador de ciência” muito garboso e deveria ser mais utilizado, acabando assim com a autoridade excessiva e distanciadora do ES-PE-CIA-LIS-TA, e abrindo caminho a estas pessoas que, como eu e o Scienceblogs todo, estão mais treinados em falar sobre ciência com os não-cientistas. Coisa que poucos especialistas ou cientistas sabem fazer.

Só mais duas coisas:
1- Viu a camiseta do Scienceblogs Brasil que estou usando? Acabou de sair do forno, que acharam?
2- Quem acha que Luciana Gimenez é burra, pode esquecer. E eu gostei dela. Juro!
[para ‘burra’ procurar ‘Cida Marques’]

RNAm no Superpop. Será o fim do mundo?

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“Fim do mundo em 2012!? Que loucura! Nem eu acredito nisso!”


O RNAm, na pessoa de @Rafael_rnam, estará hoje (31/5/10) no programa Superpop, com Luciana Gimenez AO VIVO(!!!) às 22hs.
Falando sobre um assunto que é super-atual e super-a-nossa-praia: o fim do mundo em 2012!
Fomos contactados pela produção graças ao post de caça ao paraquedista. Esta blogagem coletiva do ScienceBlogs Brasil tinha como objetivo atrair pessoas desavisadas pela busca no Google. Como esse tema 2012 está tão em voga, escrevemos um título bem chamativo: O fim do mundo não será em 2012. Será em 2019
Este é um dos posts dos quais eu mais me orgulho, mas não fala nada da profecia maia!
Isso só prova que estagiários de televisão não leem, e que blogagens de caça a paraquedistas funcionam. E neste caso não foi um paraquedista, mas sim um zepelim hinderburguiano!
Agora é só tomar muito calmante e discutir os “argumentos” dos fatalistas lá no palco.