Mais sobre fragmentação e Mata Atlântica
Só agregando mais informações interessantes à matéria que escrevi para a revista Pesquisa Fapesp sobre a diversidade de animais em habitats fragmentados.
O modelo que Renata Pardini e seus colegas da USP criaram para explicar a diversidade de pequenos mamíferos nas paisagen fragmentada de Mata Atlântica tem sérias implicações para o Pacto Pela Restauração da Mata Atlântica, um grande esforço do governo e ONGs que pretende dobrar a cobertura da Mata Atlântica até 2050. Para saber mais sobre o Pacto e a situação atual das florestas brasileiras, recomendo vocês lerem a reportagem de Isis Diniz na edição de maio da Scientific American Brasil.
Um dos ingredientes-chave do modelo é levar em consideração a capacidade de locomoção dos animais, que nem sempre é a que imaginamos. A maioria das pessoas acha que as aves, por serem capazes de voar, não tem limites para se locomover. Mas nem sempre é o caso. Às vezes uma simples estrada é um obstáculo intransponível, como um grupo de pesquisadores da Unesp verificou, reporta Luiz Cristino na edição de maio da Unesp Ciência.
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Obrigada pelas dicas, vou ler tudo!