A vida por um nariz
O olfato talvez seja o sentido mais maltratado pela modernidade, depois da audição (sobre a negligência com a audição veja esta aula do maestro Daniel Barenboim). Cheiros desagradáveis de produtos de limpeza, de aparelhos de ar condicionado sujos e de fumaça de automóveis predominam na paisagem olfativa que percebem os poucos habitantes de São Paulo com o nariz descongestionado.
Que a situação é terrível para a memória dos paulistanos, dá para concluir da reportagem “Nariz, uma Máquina do Tempo Emocional”, de Natalie Angier, do New York Times, sobre o Simpósio Internacional sobre Olfatação e Paladar , que aconteceu em julho, em San Francisco, Califórnia. Segundo Angier, pesquisadores estudam terapias que usam cheiros para tratar perda de memória, demência e depressão. CONTINUE LENDO