Mais água na fervura
O VALOR ECONÔMICO publicou na última sexta-feira no suplemento Eu& Fim de Semana uma cascata de minha lavra sobre as razões pelas quais o IPCC está pronto para decretar, no fim deste mês, que a previsão de aumento do nível do mar no fim do século será maior do que o painel havia estimado em 2007.
O texto é fechado para não assinantes, portanto vou me eximir de reproduzi-lo aqui. Mas, como na internet ninguém e de ninguém, um amigo encontrou um bootleg governamental nesta página. Você vai descobrir, entre outras coisas, por que os esquimós não estão nem um pouco preocupados com a elevação do oceano.
A matéria vem ilustrada com algumas fotos que eu fiz com a Xereta que peguei emprestada da minha filha e uma linda imagem aérea feita pelo fotógrafo, caçador de fim de semana e professor aposentado groenlandês Finn Pedersen.
![corrente1](https://www.blogs.unicamp.br/curupira/wp-content/uploads/sites/244/2013/09/corrente1-620x465.jpg)
Corrente de gelo de Upernavik, glaciar do tamanho de Sergipe e que hoje é um dos maiores contribuintes individuais para o aumento do nível do mar no planeta. As rochas no primeiro plano estavam cobertas por gelo sete anos atrás.
![O geofísico paquistanês Abbas Khan verifica uma das estações de GPS que usa para medir a aceleração da geleira de Upernavik](https://www.blogs.unicamp.br/curupira/wp-content/uploads/sites/244/2013/09/abbas1-620x465.jpg)
O geofísico paquistanês Abbas Khan verifica uma das estações de GPS que usa para medir a aceleração da geleira de Upernavik
![Frente da geleira de Upernavik, onde o glaciar encontra o oceano. Os cientistas acham que a água mais quente do Atlântico é responsável pelo colapso acelerado de diversas geleiras na Groenlândia nos últimos 15 anos (Foto Finn Pedersen)](https://www.blogs.unicamp.br/curupira/wp-content/uploads/sites/244/2013/09/IMG_0043-620x413.jpg)
Frente da geleira de Upernavik, onde o glaciar encontra o oceano. Os cientistas acham que a água mais quente do Atlântico é responsável pelo colapso acelerado de diversas geleiras na Groenlândia nos últimos 15 anos (Foto Finn Pedersen)
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