A morte de Yuri Gagarin

Faltando 7 km para tocar o solo, o Astronauta soviético Yuri Gagarin ejetou da sua cápsula na Vostok 1, abriu seu paraquedas e desceu com segurança até o chão. Um fazendeiro e sua filha se espantaram ao encontrar aquela criatura com roupa espacial. “Não se assustem, sou cidadão soviético. Preciso fazer uma ligação para Moscou” .

Gagarin se tornou herói nacional (e mundial, sua turnê incluiu o Brasil em duas ocasiões). Após o acidente fatal da Soyouz 1, foi afastado do programa espacial soviético e entrou para a política.

Em tempos de guerra fria, nem todas informações eram confiáveis.

Para a Federação Internacional de Aviação, os soviéticos disseram que o astronauta pousou dentro da Vostok. Para evitar a revelação da localização de bases secretas, o local do lançamento também foi trocado nas divulgações. E ainda há quem acredite que o Ortodóxo Yuri Gagarin realmente falou que foi ao céu e não viu Deus.

Em 27 Março de 1968, o Mig-15 tripulado por Gagarin e Vladimir Seryogin se acidentou. Os dois morreram.

O acidente levantou muitas suspeitas. A explicação oficial é que os tripulantes do Mig receberam informações incorretas sobre as condições climáticas. A outra explicação oficial diz que a aeronave precisou desviar de um objeto não identificado. Pássaros ou um balão meteorológico. Conspiracionistas sugeriram que Gagarin precisou desviar de um OVNI de origem extraterrestre. Ou que foi assassinado pelo Governo.

A verdade (ou não) foi revelada em 2014.

Alexei Leonov, primeiro homem a realizar uma atividade extraveicular no espaço, amigo e colega de Gagarin, estava no mesmo local em que ocorreu o acidente, e finalmente pode falar o que realmente aconteceu.

Um Sukhoi que também estava agendado para voar naquele dia, não seguiu o correto procedimento de voo ficando muito abaixo da altura que deveria estar.

O Su-15 passou em alta velocidade fazendo com que o Mig de Yuri Gagarin entrasse em uma espiral até se chocar com o chão.

Leonov conta que, enquanto esperava a ordem de cancelamento, devido ao mau tempo, de um teste de paraquedismo, ouviu o som característico de um jato supersônico, e logo em seguida, um som de explosão. No relatório oficial foi publicado que o intervalo entre os sons foi de mais de 20 segundos.

Também segundo Leonov, há uma gravação do General Zapolskiy com o piloto do Sukhoi, que confirmaria o erro humano como causa do acidente.

A identidade do piloto que causou o acidente foi mantida em segredo. O mistério agradece.

Que me dobre este dedo

Um espanhol, padre e parapsicólogo se tornando o nome mais popular do ceticismo brasileiro no século XX? Isso ecziste.

Óscar González Quevedo Bruzón, o Padre Quevedo, de postura carismática, sotaque carregado e conhecidos bordões, ganhou destaque em vários programas de TV desmascarando charlatanismo, curandeirismo e explicando como truques de ilusionismo poderiam ser usados por enganadores em geral.

Entre seus desafiantes vamos do filho de meu póóe ao suposto filho do capeta, passando por entortadores de talheres, curandeiros,  videntes e tantos outros.

Padre Quevedo deixou este mundo no ultimo dia 9, com todos seus dedos intactos. E com esse pequeno post presto minhas homenagens.

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Nossos parabéns ao ScienceBlogs Brasil

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Esse post é parte da Blogagem Coletiva de comemoração aos 10 anos do ScienceBlogs Brasil.

Os blogs como conceito morreram, o que sobrou foram as plataformas. Ciência e política pouco tem a ver uma com a outra, e quem muito insiste é por ter segundas ou terceiras intenções. A minha vida de cientista guardo para as biografias. Aproveito, então, a semana de tema livre pra me unir na blogagem coletiva de merecida comemoração dos 10 anos do ScienceBlogs Brasil.

Leitor desde o inicio, e colaborador há uns 6 anos, fico feliz de ver a rede ativa até hoje. É difícil vencer o tempo, e como um olhar atento pode notar, as vezes é ele quem está em vantagem. Contra a desmotivação, falta de renovação ou foco (ou falta dele) em outras mídias, quem por iniciativa própria ou via buscador cai em scienceblogs ponto com ponto br ainda pode ter a certeza de encontrar uma divulgação científica feita com qualidade.

Não saber se esse espaço ainda existirá quando for a hora de escrever o parabéns de 20 anos é algo que me deixa inquieto.

A consequência óbvia é perder o arquivo. A consequência mais complexa é perder a referência.

Sempre imaginei que o ScienceBlogs Brasil como a principal referência em divulgação científica. Assim como alguém querendo saber quem é sujeito que consegue equilibrar mais batatas na ponta do pé iria recorrer ao Guinnes Book, alguém querendo tirar alguma dúvida sobre algo científico iria recorrer ao ScienceBlogs Brasil. Ousado, mas em retrospecto, parecia ser esse o caminho que trilhava a rede logo que cheguei. E sempre vi justamente o fato de ser uma rede como o principal potencial para o sucesso. Hoje em dia me parece claro que ficamos pra trás.

Fruto de sua época, o ScienceBlogs Brasil não deve deixar de se orgulhar do seu passado. Mas estaríamos como um artista de apenas um sucesso, vivendo apenas de passado? Sobreviverá o ScienceBlogs Brasil aos anos 20 deste século?

Pensando racionalmente, em um cenário pessimista talvez não chegaremos nem aos 15. Mas meu desejo é o de comemorar 20, 30 e talvez até 40 anos.

Por hora, sente-se comigo no Restaurante no Fim do Universo (onde provavelmente todo blog já acabou) e levante sua Dinamite Pangaláctica em um brinde ao ScienceBlogs Brasil.

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Programa Espacial Brasileiro no Meio Bit

Recomendação bacana para quem gosta do assunto. O podcast do blog Meio Bit fez um programa sobre o meu, seu, nosso, Programa Espacial Brasileiro. De maquetes (quase) voadoras à expulsões de programas de cooperação internacional, aproveite pra conhecer mais da história de fracasso, azar, incompetência e muito dinheiro gasto nessa saga em busca do Foguete Brasileiro.

Clique aqui pra acessar a página com o programa pra ouvir (ou baixar e ouvir).

Pela volta do hoax de várzea, hoax moleque, hoax raiz

No inicio dos anos noventa um voo partindo da Cidade do México teve problemas nas turbinas nos motores logo após decolar. Apesar do esforço do piloto em tentar um pouso de emergência numa região rural, a aeronave caiu, matando todos os ocupantes. O caso acabou ganhando destaque no Brasil porque dentre as vítimas estavam os principais integrantes do seriado Chaves.

Essa história contada a exaustão nos anos naquela época não passava de uma boa mentira. Hoje não teria durado muito, um breve acesso nos respectivos perfis dos atores nas redes sociais para verificar que estariam vivos.

Mas no período pré internet, onde você tinha que ter a sorte de se deparar com a informação em um jornal, revista, ou na palavra de um conhecido que teve essa sorte, talvez não encontrasse motivo para duvidar, ou o esforço pra pesquisar não compensaria, afinal, o fato é que a vida de ninguém foi radicalmente alterada por ter acreditado que o Roberto Bolaños estava morto.

O Chupa-Cabra, o vídeo da autópsia do ET de Roswell (que passou até no Fantástico), as histórias do extinto Notícias Populares, montagens intrigantes e outros boatos ou lendas urbanas também são exemplos de histórias que não sobreviveriam aos dias de hoje.

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Talvez por conta disso os bons boatos estão em falta e até as teorias de conspiração estão fracas. Convenhamos, terraplanismo não chega aos pés do famoso caso do bebê suposto filho do capeta.

Como hoje tudo virou fanfic ou fake news, daqui a pouco vai ter gente achando que filme de ficção é notícia falsa. Sabe como é, Star Wars tem som no espaço, e tal…

Estou longe de ser boateiro. Já escrevi contra conspirações, lendas urbanas e até crendices populares, mas não posso deixar de reconhecer o caráter lúdico e educativo de um bom hoax. A batalha pessoal entre a crença e a descrença é importante porque é ela que aguça o senso crítico.

Precisamos do hoax raiz, de várzea, moleque, de volta. Que façam o sujeito acreditar e depois ser surpreendido, que façam o sujeito ter que pesquisar e que enganem até quem desmascara. Daqueles que tem como principal efeito colateral uma epifania, e como pior uma gargalhada.

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Ciência em Show no The Noite

Com fogo, eletricidade e explosões o pessoal do Ciência em Show animou a noite da ultima Quinta, dia 29, no talk show The Noite do Danilo Gentili. Para ver (ou rever) as experiências e dar boas risadas com o lado divertido da Ciência é só dar o play.

In Elon We Trust

Se, como disse John Paul Stapp, “a universal aptidão para a inaptidão torna qualquer realização humana um incrível milagre”, então o lançamento do Falcon Heavy é a própria obra divina. O desafio científico e de engenharia para lançar um foguete de tal magnitude. Milhões de espectadores admirados com o pouso sincronizado dos dois boosters. O core central perdido, porque não somos perfeitos. O carro subindo aos céus. O Starman nossa imagem e semelhança. O Guia. David Bowie. Inspirações rumo aos nossos sonhos: Marte.

Eis aqui, o principal mandamento da Ciência. Inspirai-vos uns aos outros, assim como eu vos inspirei.

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The Race for Space

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Depois de usar os antigos filmes de utilidade pública para as composições do primeiro álbum, Inform – Educate – Entertain, a banda inglesa Public Service Broadcasting lançou no começo do ano seu segundo álbum, ambientado na Corrida Espacial.

The Race for Space tem cada uma de suas faixas inspirada em algum evento histórico que marcou a disputa pelo espaço entre EUA e URSS nos anos 60.

O instrumental do Public Service Broadcasting se mistura com as gravações originais do famoso discurso de Kennedy, do primeiro voo de Yuri Gagarin em órbita da Terra, e de momentos do Projeto Apollo, incluindo o acidente fatal na Apollo 1.

A faixa Go (que você pode ouvir logo abaixo) é inspirada no ápice da Corrida Espacial, quando em 1969 a Apollo 11 cumpriu a missão de pousar os primeiros humanos na Lua, e usa as gravações do protocolo Go/No Go que o Controle da Missão utilizava para garantir que todos os sistemas estavam em ordem, antes de realizar algum procedimento.

Cientistas descobrem documentos do ano 2142

O artefato encontrado por crianças que brincavam nas ruínas de uma antiga cidade, e que permaneceu um mistério até as mais recentes técnicas de engenharia reversa o identificassem como um dispositivo de armazenamento de dados, teve parte de seu conteúdo revelado.

Uma equipe de datarqueologistas afirma ter finalmente decifrado parte dos documentos que chamaram a atenção dos pesquisadores pela, em uma análise preliminar, recorrência de termos relacionados com a existência de replicantes.

Foram encontradas notícias, processos jurídicos, documentos variados e até mesmo um manual de usuário do que se imagina ser alguma espécie de inteligência artificial usada em tarefas domésticas. Alguns documentos trazem o ano de 2142, mas ainda não foi possível para os datarqueologistas identificar de quem seriam esses arquivos ou o motivo de estarem no dispositivo.

“Apesar de ser a data dos documentos de quase 400 anos atrás, ainda não temos certeza de que seja a data em que criado foi o dispositivo, ou mesmo que os arquivos tenham sido inseridos nesse período” – explica o Líder do Departamento, que mostra esperança nos rumos da pesquisa: “Sabemos que tanto o dispositivo como os arquivos são anteriores aos anos da Grande Revolta das Máquinas. Concluir de decifra-los será importante para entender ao período da História que foi aquele.”

Segundo os cientistas, o acesso aos documentos será liberado para o público em breve.

Dispositivo foi um mistério por muito tempo. Agora sabe-se que armazena documentos do ano 2142

Dispositivo foi um mistério por muito tempo. Agora sabe-se que armazena documentos do ano 2142

Feliz 74, Skylab

Humanos vivendo no espaço. Desse simples conceito, que animou as mentes de escritores de ficção científica, futurólogos e pesquisadores pioneiros da exploração espacial, nasce em 1973 o Skylab.

Para não jogar fora tornar peças de museus, e na falta de um Trato Feito, a NASA preferiu mandar os restos do recém cancelado Projeto Apollo para o Espaço. Não era nenhuma Space Station V, mas com 320 m³, dois andares, sala, cozinha, banheiro, dormitório, bela vista e vizinhança tranquila, o Skylab era mais que uma casa no espaço. Era, principalmente, (como o nome deveria estar sugerindo) um laboratório no céu.

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SKYLAB

Mas a brincadeira tinha hora pra acabar. Em 16 de Novembro de 73 a terceira e ultima tripulação foi enviada para o Skylab.

O Comandante Gerald Paul Carr, nascido em 22 de Agosto de 1932. Mestre em Engenharia Aeronáutica. Piloto da Marinha Americana. Selecionado pela NASA na turma de Abril de 66. Reconhecido pelos seus 6 filhos e uma façanha, dois casais de gêmeos.

O Piloto William Reid Pogue, nascido em 23 de Janeiro de 1930. Entrou para a Força Aérea em 1952. Serviu na Guerra da Coreia. Pilotou no Esquadrão de Demonstração da Força Aérea, os Thunderbirds. Também selecionado na turma de Abril de 66. Gostava de Handball. Morreu em casa e de causas naturais, em Março de 2014.

O Cientista Edward Geroge Gibson, nascido em 8 de Novembro de 1936. Engenheiro e Físico pelo CalTech. Trabalhou com Física Solar, Física de Plasmas e, na Philco, com lasers. Foi selecionado pela NASA na turma de Junho de 65.

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Da esquerda para a direita: Gerald Carr; Edward Gibson; e William Pogue.

Chamada de Skylab 4 (com um grande 3 na insígnia) foi a primeira e ultima vez em que os três estiveram no espaço.

Essa turminha do barulho aprontou confusões de outro mundo. Logo no início da missão, Pogue sofreu com enjoos, mas a tripulação não avisou o Controle em Terra. Quando Houston ficou sabendo, gerou um climão, que foi ainda mais agravado por causa das constantes reclamações dos Astronautas sobre a rotina e a carga de trabalho que estavam submetidos. A NASA precisou reagendar algumas tarefas e dar mais tempo livre pra galera do Skylab 4.

A missão quase precisou ser abortada por problemas no giroscópio da Estação, mas os Astronautas conseguiram completar os 84 dias previstos. Foram dezenas de experimentos, observações do Espaço, da Terra, do Sol e do cometa Kohoutek, atividades médicas e educacionais, a bordo e extraveicular.

Árvore de Natal feita pelos Astronautas no Skylab.

Árvore de Natal feita pelos Astronautas no Skylab.

Tendo partido em Novembro e voltado em Fevereiro do ano seguinte, não foram os primeiros a passar um Natal fora da Terra (a Apollo 8 foi), mas foram os primeiros humanos a passar um Ano Novo no Espaço.

Gibson, Pogue e Carr foram acordados por Bob Crippen no dia 31 de Dezembro de 1973, às 6:00 no horário de Houston.

CC: “Skylab, aqui é Houston desejando um bom dia. […] Então, está na hora de levantar e aproveitar a voz da minha cantora favorita. Brigette Bardot. Ela está cantando “Come Back My Love”, enquanto todo o povo da França deseja a vocês um Feliz Ano Novo“.

Crip também comentou o curioso fato do Skylab estar entrando e saindo de 1974 cada vez que cruza um fuso horário que esteja trocando de ano.

CC: “[…] vocês agora estão em 1974, e logo mais estarão de volta para 1973. E entrarão e sairão de 1974 cerca de 16 vezes. Então celebrem com o que vocês estiverem a bordo para celebrar.”

Foi um longo dia de observações astronômicas, e os Astronautas receberam a notícia de que o dia de folga havia passado para o dia 2 de Janeiro. No dia Primeiro, acordariam uma hora mais cedo para aproveitar a posição da Estação nas pesquisas sobre a superfície terrestre.

Mesa onde os Astronautas faziam suas refeições. Atrás, uma janela com vista para a Terra.

Mesa onde os Astronautas faziam suas refeições. Atrás, uma janela com vista para a Terra.

Apesar de, oficialmente, o Skylab seguir o horário de Greenwich (GMT), a escala de trabalho era baseada no horário do Texas (CST). Passava das 16 horas CST quando trocou o turno da equipe que fica no Controle da Missão. Faltando apenas 2 horas para a meia noite no horário GMT, novos cumprimentos de Ano Novo foram trocados. Quando finalmente o povo que segue o horário de Greenwich estava comemorando a passagem de Ano, no espaço todos trabalhavam.

Pouco depois das 22 horas no horário americano, após os Astronautas passarem relatório diário com o consumo de alimento e recursos gerais da Estação, e informações física e médicas, o Controle da Missão fez o ultimo contato com o Skylab, sem esquecer de passar aos tripulantes o resultado final do jogo de Futebol Americano Universitário.

CC: “Skylab, o final do Sugar Bowl foi Notre Dame 24, Alabama 23. Houveram 7 viradas.”

POGUE: “Ok, Story. Muito obrigado.”

GIBSON: “Parace que é obrigatório ter o vídeo desse jogo no nosso relatório final.”

CC: “Sim senhor. Skylab, estamos a poucos minutos da perda de sinal, essa vai ser nossa ultima chamada do ano. Se precisarem da gente, a próxima estação é Guam as 4:16.”

CARR: “Entendido, Story, boa noite.”

CC: “Boa noite, Feliz Ano Novo.”

CARR: “O mesmo pra você. E em qual horário ouviremos o pessoal da manhã?”

CC: “Vai ser em Hawaii as 11:06”.

CARR: “Ok, obrigado.”

CC: “Ajuste o temporizador pra 11:00 se quiser.”

GIBSON: “Feliz Ano Novo, Story”.

Skylab 4 foi dormir ao som de Auld Lang Syne, tradicional música de fim de ano nos EUA. No dia Primeiro, Skylab 4 acordou com Paralyzed e um “Feliz Ano Novo” do Bob Crippen, para mais um dia cheio de trabalho.

Apesar de alguns problemas, além dos resultados técnicos e científicos, o Programa Skylab mostrou que era possível viver no espaço. Tivemos outras estações espaciais, e muitos outros Astronautas já passaram de ano no espaço.

Pra você pode ainda parecer uma ideia distante. Mas já é comum o suficiente para que quando você estiver olhando para o céu na passagem de ano, sequer lembre das pessoas que estarão, naquele exato momento, vivendo no espaço.

O Futuro é agora. Feliz Ano Novo.