Existem fotos de Armstrong na Lua?

Don’t Panic!

Não lerão aqui que as fotos da missão Apollo são fraudes, e que tudo não passou de uma encenação em algum deserto americano, ou mesmo na Área 51. Essa postagem contém uma história interessante.

Lendo notícias sobre a morte de Neil Armstrong, vi a foto que ilustra o artigo. A legenda era algo como “Armstrong na Lua”. Pensei por um instante, “espera aí, era Armstrong quem tirava as fotos, não há fotos dele na Lua”. Será?

Fui tirar a dúvida.

Pra deixar claro, estamos falando aqui das fotos tiradas com a Hasselblad 70mm, que os astronautas carregaram durante a caminhada lunar. As fotos mais conhecidas, como Aldrin descendo do Módulo Lunar, a pegada no solo, e Aldrin posando com a bandeira dos EUA, vem dessa câmera.

Encontrei a foto em questão no catalogo. É a AS11-40-5886.

Para o desespero de qualquer conspiracionista, essas missões foram muito bem documentadas, todas essas fotos possuem uma história. Bastava então procurar a história da AS11-40-5886 e saber se quem aparece trabalhando no Módulo Lunar era o Armstrong ou o Buzz.

E é aqui que as coisas ficaram interessantes. Eric Jones conta a história.

Havia um desentendimento na própria NASA, que acreditava que Aldrin não havia pegado a câmera, e portanto, não haveriam fotos de Neil Armstrong. Ao revisar a transcrição das conversas durante a missão, Jones percebeu que Buzz pegou a câmera por um tempo. Antes mesmo que Jones pudesse analisar o acervo de fotos, ficou sabendo que dois pesquisadores britânicos,  H. J. P. Arnold e Keith Wilson, em 1987, haviam descoberto a foto que Aldrin tirou de Armstrong. Sim, a AS11-40-5886.

Em 1991, durante a revisão da missão, Eric Jones, junto com Neil Armstrong e Edwin Aldrin, pode tirar a história a limpo, concluindo que realmente se tratava de Armstrong na imagem.

Na ocasião, Armstrong comentou:

“Sim. Eu venho continuamente falando. Mas o problema é que a NASA divulgou que não existem fotos minhas. Porque eles acreditam nisso. Mas eles não sabem. Eu acho que nunca perguntaram ao Buzz ou a mim. Eu acho que muitos deles não sabem que você [Buzz] tirou fotos com a Hasselblad. Eu não sei por que não fizeram; porque se olhassem o dialogo onde você afirma que fará as panorâmicas, a NASA não cometeria esse erro.”

Em 1996, Keith Wilson enviou uma carta para o Eric Jones, contando detalhes da pesquisa.

O primeiro contato de Keith foi com o Dr. David Compton, então historiador do Johnson Space Center. Compton respondeu que havia apenas uma Hasselblad, e que era Armstrong que tirava fotos do Aldrin, portanto não acreditava que existissem fotos do Armstrong.

Wilson também falou com Brian Duff, relações públicas do JSC durante a Apollo 11. O mundo queria uma foto do primeiro homem na Lua e foi sugerido que Duff perguntasse diretamente ao Armstrong sobre alguma possível foto. Duff perguntou se Neil havia entregado a câmera para Buzz, e ele respondeu que não.

A partir daí, a foto do “reflexo no capacete” de Aldrin ganhou o mundo.

Duff interpretou a resposta de Armstrong como uma negativa para existência de uma foto do primeiro homem na Lua. Mas é possível que Neil apenas tenha respondido ao que lhe foi perguntado. Armstrong nunca entregou a câmera ao Aldrin. Ele deixou a câmera no MESA (Modular Equipment Stowage Assembly) , e Aldrin pegou de lá.

Em contatos com o próprio Neil Armstrong, Keith Wilson conseguiu confirmar a existência da imagem. O resultado veio a público pela primeira vez na seção de cartas da revista Spaceflight de Agosto de 1987. David Compton considerou que Wilson poderia estar correto. Duff não estava totalmente convencido, e o Relações Públicas do JSC na época apenas afirmou que a imagem não existia, porque Aldrin nunca teve a câmera.

Douglas Arnold, que também pesquisou o assunto independentemente, publicou sobre o tema nessa mesma revista um tempo mais tarde.

Seria essa, então, a única imagem de Neil Armstrong na Lua?

A resposta, obviamente, é Não.

Olhando no catalogo de uma das panorâmicas tiradas por Buzz Aldrin, é possível perceber, no canto de uma das imagens, as pernas e costas de um homem.

Ele mesmo, Neil Alden Armstrong, o primeiro humano a pisar na Lua.

 

 

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Armstrong: Houston, aqui é Tranquility Base. O Eagle pousou.

CAPCOMM: Roger, Tranquility. Deixou uns caras aqui azul. Podemos respirar novamente. Obrigado.

Armstrong: Obrigado.

CAPCOMM: Daqui parece estar tudo bem com vocês.

Armstrong: Okay. Vamos ficar ocupados por um tempo.

 

*   *   *

Armstrong: Hey Houston, deve ter parecido uma longa fase final. O piloto automático nos levou para uma cratera do tamanho de um campo de futebol, com um grande numero de pedregulhos e rochas por cerca de [ruído] uma ou duas vezes o diâmetro da cratera, por isso foi necessário um [ruído] em P66 e voar manualmente sobre o campo de rochas para encontrar uma área razoavelmente boa.

CAPCOMM: Roger. Entendido. Foi lindo daqui, Tranquility. Over.

Aldrin: Nós teremos os detalhes do que está em volta, mas parece com uma coleção com todo tipo de forma, ângulo, granulação, de todo tipo de rocha que você pode encontrar. As cores… bem, variam muito dependendo do ângulo que se olha, mas não parecem diferir muito no geral. Entretanto há algumas próximas dessa área que parece ter cores interessantes. Over.

*   *   *

CAPCOMM: Tranquility. Fique sabendo que há vários rostos felizes nessa sala, e ao redor do mundo. Over.

Armstrong: Bom, há dois deles aqui em cima.

Collins: E não esqueçam um no Módulo de Comando.

CAPCOMM: Roger.

Collins: E obrigado por me colocar na transmissão, Houston. Eu estava perdendo toda a ação.

*   *   *

Armstrong: Da superfície não conseguimos ver estrelas através da janela, mas pela escotilha sobre a minha cabeça vejo a Terra. É grande, e brilhante, e linda. Buzz está indo tentar ver alguma estrela pelo ‘óptico’.

CAPCOMM: Roger, Tranquility. Nós entendemos. Deve ser uma lida vista. Over.

CAPCOMM: Columbia, Houston. Dois minutos para LOS. Você está bem aí em cima. Over.

Collins: Fico feliz em saber que os sistemas estão bem. Você tem uma sugestão de altitude para mim? Com esta aqui parece estar tudo certo.

CAPCOMM: Aguarde.

Collins: Vão me avisar quando for a hora do almoço, não?

CAPCOMM: Repita.

Collins: Ah, ignorem.

CAPCOMM: Columbia, Houston. Você está em uma boa altitude.

Collins: Okay. Obrigado.

*   *   *

Aldrin: Houston, Tranquility.

CAPCOMM: Prossiga Tranquility.

Aldrin: Nossa recomendação para o momento é planejar a EVA para às 8 horas dessa manhã, no horário de Houston. Isso é daqui a três horas.

CAPCOMM: Aguarde.

Aldrin: Bem, vamos lhe dar um tempo pra checar sobre isso.

CAPCOMM: Tranquility Base, Houston. Nós checamos. Estamos com vocês.

Aldrin: Roger.

CAPCOMM: Olá, Tranquility Base. Houston. As oito horas no horário de Houston se referem a abertura da escotilha, ou ao inicio das preparações para o EVA? Over.

Armstrong: A abertura da escotilha.

CAPCOMM: Foi o que pensamos. Muito obrigado.

Armstrong: Pode ser um pouco mais tarde do que isso, mas em outras palavras, a preparação para a EVA começa em cerca de uma hora.

*   *   *

Armstrong: Okay, você pode puxar um pouco mais a porta?

Aldrin: Certo.

Armstrong: Okay.

Aldrin: Liberou o MESA? 

Armstrong: Estou puxando agora mesmo.

Armstrong: Houston, o MESA foi liberado.

CAPCOMM: Roger. Temos uma imagem na TV.

Aldrin: Você tem uma imagem boa?

CAPCOMM: Há um grande contraste, e por enquanto está de cabeça pra baixo, mas percebemos uma boa quantidade de detalhes.

Aldrin: Okay. Você vai verificar a posição – a abertura que eu tenho que eu devo usar na câmera?

CAPCOMM: Aguarde.

CAPCOMM: Okay. Neil, nós podemos ver você descendo a escada agora.

CAPCOMM: Buzz, aqui é Houston. F/2 1/160 segundos.

Aldrin: Okay.

Armstrong: Estou no pé da escada. Os pés do Módulo Lunar afundaram apenas uma ou duas polegadas, embora a superfície se pareça com finos grãos, conforme se aproxima. É quase como um pó. Descendo, isso é muito bom.

Armstrong: Vou sair do Módulo Lunar agora. 

“Este é um pequeno passo para o homem, um salto gigantesco para a humanidade” — Neil Alden Armstrong (5/8/1930 – 25/8/2012)

 

Quadro de Medalhas

Uma coisa interessante sobre as Olimpíadas, e que poucos sabem, é que o quadro de medalhas não existe.

O Capítulo 1, seção 6, do regimento olímpico diz que:

Os Jogos Olímpicos são uma competição entre atletas, individualmente ou em equipes, e não uma competição entre países.

No Capítulo 5, seção 58 temos:

 O Comitê Olímpico Internacional e o Comitê Organizador dos Jogos não devem elaborar um ranking geral de países.

Mas as guerras estão aí para nos mostrar que o que todo mundo gosta mesmo é de ver a disputa entre países, então, é divulgado apenas para informação, um ranking das medalhas ganhas por cada pais, ordenadas pelo ouro, com prata e bronze como desempate.

Medalha de Ouro: 92,5% de prata, 1,34% de ouro e o restante de cobre

Sem uma contagem oficial, cada um pode contar como quiser. Foi o que aconteceu em 2008 entre EUA e China. Enquanto os americanos utilizaram a classificação de maior numero de medalhas (onde um país com 31 bronzes já é melhor que um país com 30 ouros), os chineses optaram pela maior quantidade de ouros (onde um país com apenas um ouro é considerado melhor que um país com infinitas pratas ou bronzes).

Para fugir da polêmica de 2008 (ou aumenta-la), o New York Times deu pontuação para as medalhas. Ouro valia 4 pontos, Prata 2, e Bronze 1. Esse método também foi usado pela Associação Australiana dos Professores de Geografia, em 2004, usando 3 pontos para Ouro, 2 para Prata e 1 para Bronze.

Levar em conta as características do país também é uma outra maneira de classificação. O The Guardian fez isso. Relacionou o resultado olímpico com o PIB do país, a população, e o tamanho da delegação olímpica.

Algumas conclusões sobre o desempenho dos países pode ser tirada disso, mas eu vou apenas apresentar os resultados, como o COI faria.

Granada e Jamaica ficaram na frente no ranking por PIB e por população. Completam os primeiros lugares, pelo PIB, Coreia do Norte, Mongólia e Geórgia; e Bahamas, Nova Zelândia e Trinidad & Tobago, no ranking populacional.

No ranking elaborado pelo tamanho da delegação olímpica, a China aparece em primeiro, com a Jamaica novamente em segundo e Irã, Botswana e Estados Unidos completando as cinco primeiras posições.

Os Estados Unidos que aparecem em primeiro no tradicional quadro de medalhas são os 66º na medida feita pelo PIB, e 47º pelo ranking de população.

O Brasil é 71° em relação ao PIB, 67° na classificação populacional, e 54° pelo tamanho da delegação olímpica.
Para ver a lista completa basta clicar aqui. Para entender o método usado pelo The Guardian para chegar nessas classificações, e ver todas as tabelas de dados, clique aqui.

Bill Mitchell, professor de Economia da Universidade de Newcastle, Austrália, criou uma classificação como a anterior, mas também usou o PIB per capta como parâmetro. A China lidera, seguida por Etiópia, Quênia, Rússia e Coreia do Norte. Os Estados Unidos aparecem em sétimo. O Brasil é décimo primeiro, na frente de países com desempenho melhor na contagem tradicional de medalhas, como Alemanha, Itália, França e Japão. A tabela completa pode ser acessada aqui.

Tem Ciência nisso… nº2

Ah, os Jogos Olímpicos, todos os povos do mundo reunidos em clima de confraternização e harmonia. Afinal, o que importa é participar, não?

Existe muuuita Ciência por trás dos esportes modernos. Dos equipamentos, criados com o que há de melhor em termos de tecnologia. Da preparação dos atletas, em que todos os movimentos são friamente calculados.

Todo um conjunto focado no momento máximo do esporte. Ah, o resultado.

Diferente da coleta do resultado de esportes coletivos como o futebol, o vôlei ou o basquete, ou os individuais, mas definidos por pontuação, nos esportes de velocidade, onde uma fração de segundo define se o atleta leva ou não uma medalha, equipamentos precisos são necessários.

Velhos Tempos

Em Estocolmo 1912, os primeiros cronômetros elétricos. Uma câmera na chegada introduzia o conceito do photo finish. De lá pra cá, as primeiras foto células, a integração entre cronômetro e photo finish, botões de contato nas piscinas, blocos de largada para medir a reação no atletismo, e claro, equipamentos cada vez mais sofisticados e medidas cada vez mais precisas.

Novos Tempos

A Omega, responsável pela cronometragem oficial das competições dos Jogos Olímpicos de Londres 2012, levará para as pistas e piscinas das provas de velocidade o Quantum, que pode medir tempos em até um milionésimo de segundo, ou seja, 0.000001 (!) A equipe é composta por 450 técnicos, 800 voluntários e 400 toneladas de equipamentos.

Agora, imaginem que um extraterrestre foi enviado para a Terra com a missão de coletar informações sobre os humanos. Uma delas, saber quanto um humano consegue correr. Por um total acaso, ele acaba indo parar em uma final de uma prova Olímpica de 100 metros do atletismo. Por outro total acaso, ele sabe como uma prova dessas se desenvolve.

A pistola de largada, o bloco e os sensores de chegada estão todos integrados ao sistema de medição de tempo. Quando o oficial dispara o tiro, para que todos os atletas escutem ao mesmo tempo, existem auto falantes atrás dos blocos. O cronometro começa a rodar, o bloco mede o tempo de reação do atleta, se menor que um décimo de segundo, o sistema considera como uma largada falsa, e automaticamente um novo tiro é ouvido. Se a largada for boa, antes que você consiga terminar de pronunciar parangaricutirimicuaro teremos a definição do humano mais rápido do mundo.

Na chegada, as fotocélulas estão preparadas para travar o cronometro quando o primeiro atleta cruzar a linha com seu tronco. Os espectadores veem o tempo no telão do Estádio e em seus televisores ao redor do mundo. Na sala de controle, os diretores de cronometragem corrigem o tempo de todos os competidores através do photo finish. Em instantes, o resultado oficial é anunciado.

Podemos dizer que medir tempo e distância é algo trivial na Física, mas que não deixa de nos surpreender. Os neutrinos não bateram recorde, foi um problema de medida, já a determinação da distância de supernovas garantiu o ultimo Prêmio Nobel de Física.

Nosso amigo extraterrestre viu que aqueles humanos percorreram os 100 metros em pouco menos de 10 segundos. Mas como ele sabe se isso é muito, ou se é pouco, ou se é comum que os humanos façam o percurso naquele tempo?

Diferente da Ciência, onde as medidas são feitas e refeitas bilhões e bilhões de vezes, nas Olimpíadas só há uma tentativa. Isso implica, além da necessidade de um eficiente sistema com redundâncias, que o resultado final não define necessariamente qual é o competidor mais rápido, mas sim, qual foi o mais rápido naquela prova. Se fosse possível repetir a “experiência” 10 vezes, em quantas o medalhista de ouro seria o mesmo? E em 100? E em 1000? E se ao invés dos atletas, a prova fosse comigo, ou com você?

Tão importante quanto a quantidade de medidas é a qualidade dessas medidas. Variações acontecem, por conta dos instrumentos, e mesmo por conta da natureza do fenômeno que está sendo medido. Ferramentas matemáticas nos ajudam a saber o quanto uma medida é confiável. É a chamada incerteza. Quanto menor for a dispersão entre as várias medidas, menor a incerteza e mais confiável é o resultado da medida.

Vamos ajudar o visitante interplanetário e brincar um pouco com os dados das provas de 100 metros de quatro competidores. O primeiro deles, obviamente, o jamaicano Usain Bolt, ultimo Campeão Olímpico e recordista mundial (9,58s no Mundial de Atletismo em Berlim, 2009). Os outros três, que já venceram Bolt, são Asafa Powell e Yohan Blake (há quem coloque Blake como favorito ao Ouro em Londres ), também da Jamaica, e o americano Tyson Gay.

Em primeiro plano Bolt (direita) Gay e Powell

Para que não seja necessário abduzir os atletas e coloca-los para correr, vamos simular o experimento e considerar suas cinco melhores provas na história. O resultado (em segundos), seguindo o formato de média ± desvio padrão (incerteza) é o seguinte:

Blake: 9,82 ± 0,04 
Bolt: 9,70 ± 0,07
Gay: 9,74 ± 0,04 
Powell: 9,75 ± 0,02

Esses dados significam que os tempos dos competidores, na maioria das vezes, estarão dentro desse intervalo. Quanto mais fora do intervalo, menos comum do resultado acontecer.

Powell é o que tem o menor desvio, isso nos quer dizer que os resultados dele são os mais próximos entre os atletas. De fato, em três de suas cinco melhores provas ele marcou o mesmo tempo. Bolt é, em média, o atleta mais rápido, seus tempos dispersos são justificados pelo recorde mundial de 2009 e olímpico de 2008. O recorde Olímpico, 9.69s, é também o melhor tempo de Tyson Gay. Interessante notar que é um tempo que está abaixo do desvio padrão dele, ou seja, é menos comum que Tyson Gay faça tempos abaixo de 9.70s.  O recorde mundial de Usain Bolt é quase dois desvios menor que seu tempo médio, então não devemos esperar que ele faça esse tempo com frequencia. Para entender essas diferenças, basta pensar que os atletas tendem a atingir um melhor nível desempenho em torneios considerados mais importantes.

Considerando todos os tempos, temos que um atleta de alto nível completa a prova de 100m, na maior parte das vezes, em 9,75 ± 0,06 segundos.

Eu não sei quais conclusões nosso amigo E.T. vai tirar disso tudo, mas eu, usarei nossos dados para alguns palpites sobre a competição das Olimpíadas desse ano. Blake tem o melhor tempo do ano, é considerado um dos favoritos e deve vir forte para as Olimpíadas. Bolt, como vimos anteriormente, é um atleta rápido, se estiver em condições adequadas, será uma disputa interessante. Sobre os tempos, aposto na quebra do recorde olímpico, mas tenho dúvidas sobre a quebra do recorde mundial.

Recordes foram feitos para serem quebrados, mas existem algumas regras para que sejam válidos. A velocidade do vento, por exemplo, deve ser menor que 2 m/s. Utilizar mais da precisão tecnologicamente disponível seria uma alternativa para que mais quebras de recorde aconteçam. Até que um dia, talvez, o ser humano chegue ao seu limite.

As provas do atletismo começam no dia 3 de Agosto. Os 100m tem as classificatórias no dia 4, e a semi final e final no dia 5 de Agosto. Façam suas apostas.

Atualização

E o resultado ficou dentro da nossa previsão. Bolt e Blake foram os primeiros, com Bolt levando o Ouro com um tempo de 9,63s. Abaixo do recorde olímpico anterior, mas ainda acima do recorde mundial.

Enquanto aconteciam as semi finais, postei o seguinte no twitter:

 

Um centésimo de diferença. Aqueles que considerarem suficiente, liguem djá!