Deivid e o gol que até eu faria

Quarta-Feira, 22 de Fevereiro de 2012. Flamengo e Vasco pela semifinal da Taça Guanabara de 2012. Ronaldinho lança Leo Moura que avança pela lateral direta, chega na linha de fundo e cruza para o meio da pequena área. Deivid, sozinho, faz isso:

Inacreditável. Aqui eu concordaria com Galvão, é algo que a Física não permite. Só quem já perdeu um gol de forma parecida em um torneio do colégio sabe como é isso.

Para os extraterrestres que chegaram hoje ao planeta, isso é Futebol, uma prática esportiva criada oficialmente pelos ingleses em 1863, onde o objetivo é fazer um objeto esférico passar entre hastes de um retângulo que se projeta verticalmente em relação ao plano do campo.

Para os já iniciados, vamos supor uma pessoa de 1,80 metros de altura, com visão binocular (onde os dois olhos são usados em conjunto para montar a imagem) de 120°, posicionada exatamente na marca do pênalti (11 metros do gol). Quando essa pessoa olha para a frente, aproximadamente 7% da sua visão será a região de 7,32 metros de comprimento e 2,44 metros de altura conhecida como gol, e apenas 0,5% será a trave.

Em vermelho, uma aproximação do campo de visão de alguém na marca do pênalti.

No momento em que tocou na bola, Deivid estava a três metros da linha de gol. Pelas imagens, ele estava olhando para a bola desde o momento do passe do Leonardo Moura. Se, naquela posição, estivesse olhando na mesma direção do exemplo anterior, teria o gol em impressionantes 46% da área total de sua visão.

Campo de visão aproximado de alguém a 3m do gol

A bola chegou no Deivid com uma velocidade de aproximadamente 15 m/s. Se Deivid tivesse chegado na posição em que tocou a bola para o gol, apenas meio segundo depois, a bola já estaria saindo da pequena área. O gol não aconteceria de qualquer forma, mas um passe errado é ligeiramente menos vergonhoso que um gol perdido.

Em um mundo ideal, onde a bola tocar no pé de Deivid seria considerado uma colisão elástica, bastaria estar posicionado em um ângulo correto para marcar. No lance real, o jogador gira o pé para dentro, empurrando levemente a bola que então muda de direção e caminha em direção ao pé da trave, para a surpresa de todo e qualquer espectador, até mesmo os extraterrestres.

A bola chega com um ângulo "a" e saí com o mesmo ângulo "a", direto para as redes.

Eu já perdi um gol de forma parecida em um torneio do colégio. Na verdade, era futsal, então o gol era menor, o cruzamento foi diferente, e a bola foi para fora sem bater na trave. O meu foi diferente, em uma situação como a do Deivid, até eu faria.

Fim do Mundo: Aquilo que “Eles” não querem que você saiba

Blogagem coletiva Fim do Mundo

O mundo será destruído para a construção de uma nova via expressa espacial. Isso, todo mundo sabe. Quando vai acontecer (se já não aconteceu) ainda é um pouco duvidoso. Os golfinhos ainda estão por aqui, mas as baleias já estão se preparando.

A destruição total do mundo só é divertida se você tem um amigo de Betelgeuse para lhe ajudar com uma carona. Divertido mesmo, é a destruição parcial do mundo e todas as aventuras da pesada com uma turminha do barulho que só a vida em um ambiente pós apocalíptico pode proporcionar. Documentários como Mad Max e Waterworld estão aí e não me deixam mentir.

Um cenário pós apocalíptico aceitável requer alguns requisitos:

Escala global: Pode parecer óbvio, mas qualquer apocalipse só faz sentido se afetar o mundo inteiro. Se existir alguma região sem o efeito do evento apocalíptico, ou as pessoas afetadas pelo evento fogem, ou recebem ajuda. É importante perceber que eventos biológicos podem começar localmente e então se espalhar até atingir o status de evento apocalíptico, mas o mesmo não acontece com outros tipos de  cenários, como os casos de desastres naturais.

Isolamento: A comunicação precisa ser precária. Os sobreviventes irão se reunir em pequenos grupos. Se for um apocalipse nuclear ou cósmico, provavelmente as pessoas estarão em alguma espécie de bunker. A propósito, se você tem um bunker, muito cuidado com as pessoas que vai escolher para sobreviverem com você. Principalmente, se vocês forem os responsáveis por repovoar a Terra depois do fim do mundo. Fica a Dica.

Risco constante: Um cenário pós apocalíptico é chamado assim por um único motivo. O Apocalipse já aconteceu e mais cedo o mais tarde será o fim para o seu grupo de sobreviventes também. O grupo precisa estar constantemente em risco, seja pelo perigo direto gerado pelo apocalipse, seja pelos seus efeitos colaterais, ou ainda, por motivos externos, como o combate com outros grupos de sobreviventes em busca de recursos, e o mais importante de todos, um tirano querendo dominar todos os sobreviventes.

Dois Homens entram, um Homem sai...

No meio de toda a escatologia em torno de 2012, há um grupo de pessoas que trabalham todos os dias para garantir que o nosso mundo pós apocalíptico terá todas as fases aqui descritas. Eles fazem parte das Sociedades Secretas. Aquelas que de tão secretas, todo mundo conhece. Eles.

Apocalipse Conspiracionista para 2012 [risada maléfica]

Como toda boa conspiração, as informações devem ser ocultadas das pessoas comuns. É por isso que ninguém jamais viu Nibiru. Um planeta gigantesco (quatro vezes maior que Júpiter, dizem alguns), habitado, que vai passar próximo da Terra em 2012 (se chocar, dizem alguns), já deveria estar sendo visto há muito tempo. Pior, teria efeitos seus efeitos gravitacionais percebidos por qualquer Astrônomo. O fato de não existir qualquer evidência da presença de Nibiru, a ponto de se considera-lo inexistente, só prova uma coisa: As Sociedades Secretas são muito boas em esconder as coisas.

Um Filósofo um dia disse: “Se fosse para mandar um idiota fazer, eu mesmo teria feito”. Por que esperar o Fim do Mundo vir de fora, se você mesmo pode causa-lo? É exatamente por isso que foi criado a Incrível Máquina do Fim do Mundo. A mais terrível Doomsday Machine desde que os projetos originais foram roubados do Nikola Tesla. Disfarçada de experimento científico, (péssimo disfarce, todo mundo sabe que cientista é evil por natureza) e não estou falando do LHC, mas do perigoso HAARP.

Uma série de antenas, supostamente usadas para o estudo da ionosfera terrestre, mas que na verdade servem para controlar o clima e causar terremotos. É tão bem construída, que causa enchentes em lugares onde sempre houve enchentes e terremotos em lugares onde sempre houve terremotos. Estatisticamente não faz diferença nenhuma a existência da máquina. Tampouco existe algum fundamento na alegação de que a potência ou frequência em que as antenas operam poderiam causar os terremotos. Perfeito, dessa forma, nunca será possível ligar os eventos catastróficos aos verdadeiros criadores e o segredo está mantido seguro mais uma vez.

Eles sempre pensam em tudo. É tranquilizador saber que o Fim do Mundo está em boas mãos.

Terrível máquina do Fim do Mundo

E se por acaso o mundo não acabar em 2012, não entre em pânico. Outras datas de fim de mundo já estão previstas para você aproveitar.

Em 2060, o Fim do Mundo previsto por Isaac Newton. Alguns anos antes, em 2036 o asteroide 99942 Apophis passará próximo da Terra, o quanto próximo, ou o quanto perigoso, ainda é discutível, mas o nome não engana, 999 é 666 ao contrário e 42, bom, é 42 e não preciso dizer mais nada.