Teorias Físicas são como mulheres

0. A Gravitação Newtoniana é sua namorada do Ensino Médio. Assim como seu primeiro contato com a Física, ela é fantástica. Você nunca vai esquecê-la, mesmo que ainda não mantenha muito contato.

1. A Eletrodinâmica é sua namorada da faculdade. Bastante complexa, você provavelmente não vai sair com ela tempo suficiente pra entendê-la.

2. A Relatividade Especial é a garota que você encontra numa festa enquanto está saindo com a Eletrodinâmica. Vocês transam. Não é realmente traição porque isso não se repete. Mas você tem a ligeira impressão que ela conhece a Eletrodinâmica e contou tudo para ela.

3. A Mecânica Quântica é a garota que você encontra num Sarau. Todo mundo pensa que ela é realmente interessante e gente que você nem conhece é obcecada por ela. Você saem juntos. Acaba que ela é bastante complicada e tem alguns problemas. Mais tarde, depois que vocês terminam, você se pergunta se toda aquela aura de mistério era só confusão.

4. A Relatividade Geral é sua namorada de Ensino Médio já crescida. Cara, ela é fantástica. Você meio que se arrepende de não ter mantido contato. Ela odeia a Mecânica Quântica por alguma razão obscura.

5. A Teoria Quântica de Campos é estrangeira, mas não tem muito sotaque. Você se apaixona profundamente, mas ela o trata horrivelmente. Você tem certeza que ela está saindo com metade dos seus amigos, mas você não se importa. Você sabe que isso vai acabar mal.

6. A Cosmologia é a garota que não namora muito, mas tem muitos amigos. Algumas pessoas namoram com a Cosmologia só para sair com seus amigos.

7. A Mecânica Analítica Clássica é um pouco mais velha, e sabe de coisas que você não sabe.

8. A Teoria de Cordas tem um mundinho próprio. Ela é ou profunda ou insana. Se vocês começarem a sair, você nunca mais vai ver seus amigos. É só Teoria de Cordas, 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Traduzido de Physical Theory as Women.

Mais sugestões?

Grupo finito simples (de ordem dois)

Finite Simple Group (of Order Two) – The Klein Four Group

The path of love is never smooth
But mine’s continuous for you
You’re the upper bound in the chains of my heart
You’re my Axiom of Choice, you know it’s true
But lately our relation’s not so well-defined
And I just can’t function without you
I’ll prove my proposition and I’m sure you’ll find
We’re a finite simple group of order two
I’m losing my identity
I’m getting tensor every day
And without loss of generality
I will assume that you feel the same way
Since every time I see you, you just quotient out
The faithful image that I map into
But when we’re one-to-one you’ll see what I’m about
‘Cause we’re a finite simple group of order two
Our equivalence was stable,
A principal love bundle sitting deep inside
But then you drove a wedge between our two-forms
Now everything is so complexified
When we first met, we simply connected
My heart was open but too dense
Our system was already directed
To have a finite limit, in some sense
I’m living in the kernel of a rank-one map
From my domain, its image looks so blue,
‘Cause all I see are zeroes, it’s a cruel trap
But we’re a finite simple group of order two
I’m not the smoothest operator in my class,
But we’re a mirror pair, me and you,
So let’s apply forgetful functors to the past
And be a finite simple group, a finite simple group,
Let’s be a finite simple group of order two
(Oughter: “Why not three?”)
I’ve proved my proposition now, as you can see,
So let’s both be associative and free
And by corollary, this shows you and I to be
Purely inseparable. Q. E. D.

Modelo Padrão de pelúcia

Você sempre quis ter representações em pelúcia das partículas elementares? Seus problemas acabaram! Todas as espécies do Modelo Padrão estão à venda no site Particle Zoo. Os “bichinhos” são inclusive recheados diferentemente de acordo com a massa da partícula representada! Muito legal!

Os que achei mais legais são a, ainda hipotética, partícula de matéria escura

E o estranho Quark Estranho:

Assim que sobrar um dinheirinho, vou commprar uma porção deles.

Via Brontossauros em meu Jardim

Midiotices: Ah, o Schadenfreude…

Há três semanas, foi noticiado um fenômeno estranho na cidade de Jundiaí, São Paulo. Sangue teria vertido do chão de uma residência. Assutados, os moradores chamaram o padre local que recomendou que chamassem a polícia.

Em meio à confusão, não tardou para que certa especialista fizesse sua avaliação:

De acordo com a professora Fátima, é provável que o sangue seja uma espécie de expressão inconsciente de problemas emocionais vividos pela família. “É o que chamamos de psicocinesia recorrente espontânea, popularmente conhecida como fenômenos Poltergeist.” Em alemão, diz a especialista, a expressão significa “espírito brincalhão”.

Grifo meu. Mas tardou menos ainda para que essa senhora quebrasse a cara:

Campinas – A Polícia Civil de Jundiaí (a 60 quilômetros de São Paulo) concluiu hoje as investigações sobre manchas de sangue humano surgidas no chão de uma casa no Jardim Bizzaro, nos dias 15 e 16 de junho. O casal de moradores pensou que o sangue havia saído do piso da residência. Mas o delegado Marco Antonio Ferreira Lopes informou que um exame mostrou que o sangue era da dona da casa, de 71 anos, que sofreu uma hemorragia provocada por varizes.

“A mulher não tentou enganar ninguém. A polícia foi acionada por orientação de um padre, amigo do casal, que foi chamado quando eles viram o sangue no chão da casa. O sangue se espalhou porque a mulher saiu de toalha do banho e havia respingos no banheiro, corredor e cozinha.”

Grifo meu. Por isso que é sempre bom cogitar primeiro a explicação mais simples, a chance de você quebrar a cara e passar vergonha é menor. Pena que os adeptos das MUCHA LOKICES nunca se lembrem dessa lição importante.

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