3 anos do Spirit em 3 minutos.

Uma bela compilação de três anos de imagens tiradas pela câmera do robozinho explorador Spirit em Marte. A missão estava prevista para durar 3 meses mas o resiliente Spirit funcionou por muito mais tempo.

Via Io9.

Não ria agora, mas “a relatividade é uma ideologia”

Sintam o drama. Um professor de Política de uma universidade britânica publica um artigo no periódico “Social Epistemology” em que afirma ser a Relatividade, não uma teoria científica, mas uma ideologia.

A única reação digna seria proferir ofensas contra tal criatura que não seriam apropriadas para o espaço do blog, mas não culpo os leitores que o tenham feito ao ler o primeiro parágrafo.

De fato, a tolice é tamanha que tal artigo me passou despercebido até que ele recebeu uma matéria no “Inovação Tecnológica”.  O Inovação é famoso por ser um berço de bizarrices e má interpretação de artigos científicos – mau Jornalismo Científico, puro e simples – mas não costuma escrever sobre esse tipo de artigo obscuro. Alguém ainda mais insano teria levantado a bola. De fato, o rastro de bosta que segui aponta até o agregador de notícias de ciência europeu AlphaGalileo que publicou, em 12 de maio, um artigo reproduzindo matéria do site da universidade.

E qual o problema com o artigo? Além do fato de ter sido reproduzido copiosamente por aí  em sites de notícias, supostamente, de ciências sem uma palavra de confronto sequer? Todos! A começar pela foto do sujeito:

Se você quer ser levado à sério não seja fotografado riscando E=mc². Sério.

Vou citar trechos da matéria da Ciência Hoje portuguesa (que não tem nenhuma relação com a homônima brasileira), que é praticamente tradução direta do release da universidade. Peter Hayes diz que,

“A teoria da relatividade aborda inconsistências elementares, mas
quando em 1919 foi popularmente divulgada, o mundo passou por uma
guerra terrível e uma gripe pandémica e as ideias de Einstein surgiram
como o tónico que a sociedade precisava. Com a confusão estabelecida,
as pessoas deixaram de questionar as falhas que transpareciam”

Sério isso? A Relatividade foi aceita por causa da Gripe? Calma, tem mais. Hayes deve se achar O desbravador das ciências por dizer que a Relatividade é inconsistente por causa do Paradoxo dos Gêmeos, que ele chama de Paradoxo do Relógio:

“O Paradoxo do relógio ilustra de forma evidente as inconsistências da teoria que a tornam cientificamente problemática, mas ideologicamente poderosa”

Isso não é mais Paradoxo há muito tempo! Ao que parece, o autor leu um artigo de divulgação pela metade e saiu se achando máximo por ter percebido o furo na Teoria da Relatividade! E ainda parece ter gasto todo o artigo só com esse argumento pífio já que é o único citado nas matérias. 

Sabe o que é mais irônico? O cara muito provavelmente deve ter um aparelho de GPS, que seria inútil sem as correções relativísticas. Deve ter feito uma Tomografia por Emissão de Pósitrons (PET), antipartículas essas que foram previstas na formulação relativística de Dirac da Equação de Schrödinger. E por aí vai.

Aí você me abre um artigo que se diz tratar de uma crítica à relatividade, e ao invés de encontrar algo, por exemplo, sobre violação de Lorentz, me encontra uma crítica baseada no Paradoxo dos Gêmeos. AHVAPAPUTAQUEPARIU. E essa joça ainda recebe atenção da mídia. Mereço isso?

Depois ficam de mimimi quando se fala mal das Ciências Sociais. Taí um representante típico delas. Se esse é o tipo de artigo aceito pela Social Epistemology, deve ter coisa lá muito mais engraçada que o do “Affair Sokal”. E com um bônus: assombrosamente sinceros.

8 de março…

Eu poderia escrever parágrafos e parágrafos neste Dia Internacional da Mulher, seja exaltando mulheres cientistas seja lamentando a baixa quantidade delas na carreira acadêmica. Seria bonitinho mas bastante cliché. Então faço apenas a seguinte pergunta aos meus milhares meia dúzia de leitores (e espero não ser mal interpretado):

Por que não há uma Barbie Cientista?

Pode conferir, não há.

Uma viagem e uma placa mal escrita

Um pequeno post quase pessoal para usar como “filler” enquanto me ajeito numa cidade nova.

Acabei de fazer minha primeira viagem de avião. Como fico nervoso ao estar em qualquer coisa que se mova sem depender de qualquer ação minha, incluindo escadas rolantes (ok, ok, estou exagerando nessa…), e como tenho uma leve acrofobia, os dois vôos que tive que pegar não foram experiências das mais agradáveis.

Entretanto, em meio a expectativa de voar num maldito pedaço de metal mais pesado que o ar, não pude deixar de notar o cartaz que informava o que não era possível carregar como bagagem de mão.

Parte da placa está na figura abaixo com um pequeno destaque:

Uma pessoa normal vai achar bastante justo que se proíba o transporte de material radioativo na bagagem de mão. Já uma pessoa perspicaz verá que a Infraero está simplesmente proibindo que se carregue qualquer tipo de material. Afinal, quase todos os átomos possuem isótopos radioativos que ocorrem naturalmente em alguma proporção.

Se levarmos mais ao pé da letra ainda, veremos que nem os humanos são permitidos no avião, já que parte, uma parte bem pequena na verdade, dos átomos de carbono e potássio, por exemplo, que formam nosso corpo são de variedades radioativas, especificamente Carbono 14 e Potássio 40.

É claro que estou apenas sendo implicante, mas não daria trabalho algum definir o quão radioativa um material deve ser para não poder ser transportado na bagagem.

Post ranzinza, não? Deve ainda ser efeito da viagem…

Um Físico na Novela? Medo, muito medo!

Ontem (19/01), começou uma nova novela das oito (nove? dez?) da Rede Globo. Nada de importante.

Entretanto, uma cena, aliás umas das primeiras (enquanto eu ainda estava prestando atenção), me surpreendeu. Um dos personagens, interpretado por Lima Duarte se apresenta como Físico. WTF??? Um Físico na novela?

Físico? Sério?

Pois é. Na cena, Shankar protege e adota o garoto Bahuan, um intocável (uma das castas da sociedade hindu). A postura mais racional do personagem com relação a esse tipo de tradição, de certa forma, me tranqüilizou.

Poooooor outro lado, será que a senhora Glória Peres, que deve ter um conhecimento bastante pedestre de Física, não vai fazer do personagem um porta-voz da mesma MUCHALOKICE Quântica propagada por Deepak Chopra ou Amit Goswami?

Enquanto se restringem aos “documentários” (ou seria mockumentários?), as MUCHALOKICES já são bastante prejudiciais para o real entendimento do que seja Física Quântica. Imagine uma papagaiada dessa sendo exibida nacionalmente! Tenho Medo, muito Medo!

E vocês?

Post Lens culinaris, ergo propter Lens culinaris

Já arranjou uma simpatia para a virada do ano? Já se preparou para pular as 7 lentilhas e comer as 7 ondas? Não?? Que bom. Eu também não entendo todo esse monte de tolices que as pessoas fazem no final do ano. Quando posso, faço questão que virar o ano vestido de preto e comendo frango e tudo continua na mais pura normalidade.

O Réveillon deve ser o dia de celebração da falácia favorita de dez entre dez seres humanos. Se eu fiz aquela montuera de rituais e simpatias no fim do ano passado e este ano foi ótimo, ora, é ÓBVIO que foi por causa das simpatias! Isso é EVIDENTE!

Post hoc, ergo propter hoc. Depois disso, logo por causa disso.

É claro que, caso o ano tenha sido uma bosta, você irá prontamente ignorar que fez tais simpatias e vai fazê-las novamente, porque, ora bolas, todo mundo diz que dão sorte não é? Por via das dúvidas, não custa arriscar.

É esse “por via das dúvidas” o que mais me irrita.

Ninguém se mantem sempre amarrado a um poste, por via das dúvidas, caso a gravidade “se desligue” de repente, não é? Ou faz seguro por morte devida ao decaimento simultâneo de todos os prótons de seu corpo só para garantir?

Mas, por via das dúvidas, repete-se gestos arbitrários e inócuos para “atrair boa sorte”. Vá entender esse humanos…

Apesar dessas reclamações rabugentas, desejo a todos uma boa celebração do dia arbitrário para a mudança de numeração arbitrária de um Período do movimento da Terra em torno do Sol e um feliz Período subseqüente. Ou mais compactamente: Feliz Ano Novo a todos!

Quem são os cientistas brasileiros?

No último “Físico(a) de Sexta“, coloquei a foto do Físico brasileiro José Leite Lopes para que os leitores adivinhassem seu nome. Como eu já esperava, esse foi o que mais demorou para ser adivinhado. Todos os outros foram descobertos ainda na sexta-feira, enquanto Leite Lopes teve que esperar até a segunda-feira. Outro leitor, Felipe, chegou a comentar:

Momento de reflexão: O brasileiro foi o mais difícil até agora.

Obviamente, uma coisa é conhecer um cientista brasileiro, outra é identificar o sujeito numa foto. Entretanto, não saber sequer o nome de um cientista é a situação da maioria dos brasileiros. Segundo uma pesquisa do Ministério da Ciência e Tecnologia realizada em 2007, com 2004 participantes, constatou que 86% não conheciam cientistas brasileiros.

OITENTA E SEIS PORCENTO!!!

Se houvesse alguma pesquisa sobre qualquer bizarrice, tipo “Você conhece alguém que beba refrigerante pelo nariz?”, eu apostaria uma perna que o resultado do “não” seria menor!

A título de curiosidade, 13% das pessoas citaram como cientistas brasileiros: Oswaldo Cruz (36 citações), Santos Dumont (32), Carlos Chagas (8), Cesar Lattes (4), Elsimar Coutinho (3), Vital Brazil (3), Marcelo Gleiser (3) e outros com apenas uma citação cada.

Por que isso acontece? E como melhorar essa situação?

O Amigo de Wigner

Falemos um pouco mais dos problemas de quando e onde se dá a separação entre o mundo clássico e o quântico. Vou usar um pouco de termos técnicos e expressões matemáticas que não devem comprometer o entendimento geral. Espero não cometer erros muito graves, mas correção de qualquer erro é bem-vinda.

Se você está lendo esse artigo pelo feed, as equações podem não aparecer corretamente. Acesse a página que tudo fica normal.

Pense no seguinte experimento:

Suponha que temos uma partícula quântica num estado ψ. O equipamento de medição pode assumir dois auto-estados φ1 e φ2. Podemos escrever o estado da partícula em função dos auto-estados do equipamento de medição como:

|\psi \rangle = \langle\varphi_{1}|\psi\: \rangle |\varphi_{1} \rangle + \langle\varphi_{2}|\psi\: \rangle|\varphi_{2} \rangle

onde:

\langle\varphi_{1}|\psi\: \rangle e \langle\varphi_{1}|\psi\: \rangle

são as projeções do estado ψ nos auto-estados φ1 e φ2 respectivamente. Vamos considerar que a detecção de qualquer um dos dois auto-estados é igualmente provável, portanto:

{\parallel\langle\varphi_{1}|\psi\: \rangle\parallel}^2 = {\parallel\langle\varphi_{2}|\psi\: \rangle\parallel}^2 = \frac{1}{2}

Então:

|\psi \rangle = \frac{1}{\sqrt{2}} (|\varphi_{1} \rangle + |\varphi_{2} \rangle)

Suponhamos agora que quando o estado φ1 é medido, o equipamento pisca uma lâmpada. Isso não acontece quando o estado φ2 é medido. Chamaremos de ρ1 o estado da lâmpada acesa e ρ2 o estado da lâmpada apagada. Considerando a lâmpada como parte do sistema, o estado total ψ’ do sistema pode ser escrito como:

|\psi` \rangle = \frac{1}{\sqrt{2}} (|\varphi_{1} \rangle|\varrho_{1} \rangle + |\varphi_{2} \rangle|\varrho_{2} \rangle)

Se o equipamento está numa sala fechada, temos um caso análogo ao do Gato de Schrödinger. Sem, claro, o risco de ter seu laboratório invadido por defensores dos direitos dos animais. O estado de índice 1 é equivalente ao “Núcleo Decaído + Gato Morto” e o estado de índice 2 é equivalente ao “Núcleo Não-decaído + Gato Vivo”. Diferentemente da experiência com o felino, você QUER saber se a lâmpada acende ou não, e basta esperar um pouco para verificar em qual estado o sistema será medido.

Primeiramente, você entra na sala e põe o equipamento para funcionar. No entanto, você recebe um chamado da natureza e precisa se ausentar. Você não quer perder nem um instante do experimento e pede para um amigo acompanhar o funcionamento do equipamento.

Depois de enviar aquele FAX, você volta à sala e pergunta a seu amigo se a lâmpada se acendeu.

Antes que ele responda, você pensa no seguinte. Será que seu amigo faz parte do equipamento de medição? Se sim, poderíamos escrever o estado total como:

|\psi'' \rangle = \frac{1}{\sqrt{2}} (|\varphi_{1} \rangle|\varrho_{1} \rangle |\textrm{s} \rangle + |\varphi_{2} \rangle|\varrho_{2} \rangle |\textrm{n}\rangle)

Onde “s” significa que seu amigo pode responder sim e “n” significa que ele pode responder não.

Suponhamos que a resposta de seu amigo seja afirmativa. Neste instante, o estado ψ” colapsou para o estado da resposta afirmativa, que significa que a lâmpada se acendeu e que o equipamento mediu o estado φ1 da partícula. Não parece um pouco estranho que o estado mental do seu amigo estivesse numa superposição de “sim” e “não” antes que você perguntasse? Ele já deveria ter decidido se a lâmpada acendeu, ou não, bem antes de você perguntar. Você conclui que o estado ψ” não é, portanto, apropriado para a descrição do sistema.

E se substituíssemos seu amigo por um sistema composto por um único átomo que absorvesse a luz emitida pela lâmpada? A descrição correta do sistema total seria equivalente ao estado ψ” e ninguém acharia estranho que átomo estivesse numa superposição de estados.

O problema acima foi proposto, com algumas diferenças, por Eugene Wigner, na década de 60, e recebe o nome de O Amigo de Wigner. Wigner conclui, para evitar a conclusão da superposição dos estado mentais, que o primeiro observador consciente, no caso seu amigo, que entrasse em contato com o sistema deveria causar o colapso do estado.

Errr… bizarro?

Colocar o observador consciente num lugar especial no universo não parece um pouco estranho? Bom, inicialmente não. Essa é uma interpretação para o “colapso da função de onda” tão válida quando qualquer outra.

O problema vem das conseqüências adversas de aceitarmos tal interpretação. O “mundo macroscópico” não exibe superposição de estados. Será que, antes do surgimento no primeiro ser consciente, todo o Universo estava em um estado superposto? Gente MUCHOLOKA não só afirma que sim, como também afirma ser isso uma prova da existência de uma consciência superior, a.k.a. um deus, que fez “colapsar a função de onda do universo”.

Ora, primeiramente, o Amigo de Wigner não é prova de coisa alguma. É um interpretação para o colapso da função de onda, e como já disse, válida como qualquer outra. Escolha a interpretação que te satisfaz e seja feliz. Elevar isso à condição de prova da existência de deus é, no mínimo, apressado. Será que as pessoas que aceitam essa prova, num eventual abandono da Mecânica Quântica em favor de uma teoria que não precisa do colapso da função de onda, abandonariam a idéia de deus?

Outros MUCHOLOKOS afirmam: Ora, se é o observador consciente que causa o colapso da função de onda, é o observador consciente que escolhe o resultado do colapso pela sua vontade. Então se você ficar preso num maldito engarrafamento é por que você assim escolheu. Qualquer coisa é possível, basta querer.

Isso não é de forma nenhuma uma conclusão do Amigo de Wigner. Mesmo que seja o Amigo que colapse o estado do sistema, ele só pode ser colapsado para os estados possíveis, no caso φ1 e φ2. Nenhum observador, por mais consciente que seja, será capaz de obter um estado que não seja um desses. Aliás, não é possível que o observador sequer escolha O resultado entre os possíveis. Não parece um “Segredo” tão poderoso olhando desse ângulo, não é?

Acidente em Experimento Mental deixa mortos e feridos

Certa vez, uma amiga andava pelos corredores da universidade quando furtou o seguinte fragmento de conversa entre dois outros alunos de engenharia que andavam mais a frente:

“(…) É sério, cara. Eles pegam um gato, põem numa caixa, põem o veneno dentro e fecham. (…)”

Talvez nosso engenheiro ficasse bastante decepcionado em saber que, para alívio dos felinos,  toda essa história de gatos, caixas e venenos, chamada de Gato de Schrödinger, não é nada mais que um experimento mental (Thougth Experiment ou Gedankenexperiment).

O experimento é o seguinte:

Imagine que dentro de uma caixa são colocados um Gato e um compartimento de veneno. O compartimento é equipado com um sistema de acionamento a partir da detecção do decaimento de uma pequena amostra de átomos radioativos. A cada meia-vida de um átomo radioativo, ele tem 50% de chance de decair, emitindo alguma partícula que acionará um dispositivo que quebra o compartimento de veneno, matando o gato.

Fechemos a caixa. Após uma meia-vida, o gato estará vivo ou morto? Vivo E Morto?

Troquemos o gato por um Voltímetro ligado a algum amplificador de sinal. Quando o núcleo decai e uma partícula atinge o detector, o Voltímetro ligado ao circuito marca 2 Volts. Quanto o voltímetro marcará após uma meia vida? Zero Volts ou 2 Volts? Zero Volts E 2 Volts?

Não faz sentido dizer que o gato está vivo E morto, assim como não faz sentido dizer que um voltímetro marca zero Volts E 2 Volts. Um gato, ou um voltímetro, é um objeto macroscópico e não está sujeito às bizarrices quânticas como a superposição de estados, certo?

Esse é justamente o problema. O “estado” do Gato está intimamente ligado ao estado do átomo que decairá ou não. Isso faz o Gato ter também comportamento quântico? Onde se dá a separação em um sistema quântico e outro clássico? Essas são questões que ocupam os Físicos desde a criação da Mecânica Quântica e estão longe de serem resolvidas.

O que não impede que muitos apressadinhos MUCHOLOKOS queiram concluir que é o observador consciente e de preferência humano que cria a realidade ao abrir a caixa de acordo com sua vontade. Malditos pós-modernistas franceses.

Muitos outros experimentos mentais acabam passando por reais com o descuido dos textos de livros didáticos e de divulgação, e a Física acaba ainda mais mistificada. Nosso engenheiro foi apenas mais uma provável vítima. Assim como muitos livros ainda hoje dizem como Galileu lançou de cima da Torre de Pisa objetos para refutar a gravidade aristotélica, fico imaginando daqui alguns anos os livros trazendo informações de como os Físicos do século XX maltratavam os pobres gatinhos para construir o motor de improbabilidade infinita.

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