Apenas uma reflexão sobre o Futuro

Tentar prever o Futuro. Pensar em um milhão de possibilidades de como algo pode acontecer. Cada movimento, cada passo, cada palavra. E quando o Futuro se torna Passado, perceber que nada foi como você imaginou. A possibilidade um milhão e um aparece. Aquela que você não pensou.

Tanto a se falar, tanto e se fazer. Nada feito, nada falado.

Uma armadilha do Tempo. Uma semana é como séculos. Horas passam em segundos. Um instante, e tudo muda. Nem o improviso é como você imaginou que seria.

O Futuro está sempre a espreita. Sempre lhe convencendo que na próxima vez será como você pensa. Que da próxima vez tudo vai dar certo. Que você dirá o que precisa ser dito. Que fará o que precisa ser feito. E você irá acreditar. Mais uma vez enfrentar o Futuro.

Nesse jogo, o Futuro nunca perde. Se der certo, se der errado, não será um problema do Futuro. Será um problema do Passado.

Em pouco tempo você aparecerá de novo, Futuro. E eu estarei pronto para o seu desafio.

Não eram Klingons

Era final de Novembro de 2010 e eu participava ativamente de um fórum de discussão sobre Ufologia. A NASA convocou uma entrevista coletiva para tratar de uma descoberta astrobiológica que impactaria na busca por vida extraterrestre. Enquanto a maioria do grupo subia pelas paredes imaginando que a Área 51 seria aberta, eu pensei que era mais um meteoro marciano. Ambos errados, no fim das contas.

“HochlIj waw’pu’ maH wIghaj”

Dr. McCoy nos explica que, enquanto para os humanos, o arsênio é altamente venenoso, para os Klingons é parte fundamental da dieta. Sem esse elemento, os Klingons ficam sujeitos a diversos problemas de saúde. Sabendo disso, não é surpresa que “ENGAGE” ecoou pela USS Enterprise quando a tripulação ficou sabendo do anúncio da NASA sobre bactérias que não somente sobreviviam em ambiente rico em arsênio, mas também haviam substituído o fósforo pelo tira gosto trekker em seu DNA.

Enquanto uns falavam em novas formas de vida, outros eram mais cautelosos e apontavam equívocos na pesquisa.

Existem duas coisas que eu faço quando alguém divulga algo extraordinário, e eu não estou diretamente envolvido com essa coisa: ou, eu faço uma aposta com alguém, sento e espero; ou, eu apenas sento e espero.

Sentei, esperei, e periodicamente acessei o blog da Rosemary Redfield.

Rosie é microbiologista, fez críticas aos métodos e controles utilizados pela Felisa Wolfe-Simon, autora do artigo das bactérias arsênicas, e resolveu repetir o experimento. Para nooooossa alegria, ela compartilhou o passo a passo, dia a dia, da pesquisa no blog. Desde o início dos trabalhos, os resultados conforme a pesquisa avançava, e finalmente o envio para publicação.

Outros posts podem ser encontrados procurando por “GFAJ-1”, um nome bastante Klingon, para uma bactéria que não come arsênio.

Com publicação na Science essa semana, as bactérias GFAJ-1 não sobrevivem sem o fósforo, nem o substituem por arsênio em seu DNA. O artigo pode ser lido aqui.

Seria legal se essas bactérias fossem realmente um novo tipo de vida, mas não foi dessa vez. Mas esse processo todo mostra que science works, bitches, e isso também é legal.

A ameaça Klingon passou e a USS Enterprise pode agora continuar audaciosamente indo onde nenhum homem jamais esteve.

True Story

42 e um Aniversário

Quis o gerador de improbabilidade infinita que o post de comemoração do aniversário de um ano deste blog também fosse o post de número 42.

Desde aquele 18 de Junho de 2011 muita coisa aconteceu. Vimos o ultimo voo de uma geração de espaço naves, e o surgimento de uma nova. Vimos o que não deveríamos ver, e o que nunca mais veremos. O Nightfall virou Blog de Ciência, e nos preparamos para o fim do mundo.

Não tem graça escrever sozinho, sério mesmo… então o primeiro pedaço não pode deixar de ir para os leitores, mesmo aqueles de uma única vez, ou aqueles que chegaram aqui por buscas curiosas no Google (eu também quero saber o nome do cachorro do Mad Max).

Também divido essa comemoração de um ano com os colegas do ScienceBlogs, e com as pessoas que de alguma forma contribuíram com as postagens com ideias ou inspiração.

Feliz Aniversário, Nightfall in Magrathea!

Trânsito de Vênus

É hoje.

Em aproximadamente uma hora Vênus irá iniciar sua passagem em frente ao Sol. Um espetáculo interessante de ser observado, e que só irá se repetir em 2117.

Infelizmente o Sol já se pôs, e portanto o evento não será visível no Brasil (o começo poderá ser visto do Acre, mas como o Acre não existe…). De qualquer forma, sempre é importante lembrar que você nunca deve olhar diretamente para o Sol. 😉

Felizmente existem pessoas de bom coração que podem transmitir o Trânsito através da web.

Mas se vocês aí da Terra pensam que são os únicos com um acontecimento especial no dia de hoje, saibam que também temos novidades aqui em Magrathea. Sim, pela primeira vez realizaremos uma postagem em tempo real!

Você deveria estar se perguntando (sei que não está) “como isso acontecerá?”.  Simples. Esse post será atualizado conforme o trânsito for acontecendo, com imagens, links e outras informações.

Também estarei no twitter, em @alamuss.

Pra começar, links (Ingês) para as transmissões ao vivo:

– http://www.planethunters.org/transit

– http://cosmoquest.org/Hangouts/

– http://www.transitofvenus.org/

http://venustransit.nasa.gov/transitofvenus/

http://sunearthday.nasa.gov/webcasts/nasaedge/ 

Atualização (19:10):

Quase lá.

 

Atualização (19:20):

Esse Hangout está muito bom. Merece espaço especial. 🙂

 Atualização (19:42):

Estamos dentro. O final do Trânsito está previsto para 1:49.

Atualização (20:15):

Vênus, na mitologia, é a deusa do amor e da beleza. Vênus, o planeta, é o segundo corpo a partir do Sol. Em tamanho, é bastante parecido com a Terra, com 80% da massa terrestre e raio cerca de 600km menor. Por outro lado, Vênus tem uma atmosfera bastante densa, composta principalmente de CO2, a pressão na superfície é cerca de 90 vezes maior que a terrestre. Um ano em Vênus equivale a 224,7 dias terrestres.

Atualização (20:55):

Ibagens: Flickr da NASA onde as pessoas podem enviar suas fotos do Trânsito de Vênus.

http://www.flickr.com/groups/venustransit/

Atualização (21:22):

Diferentes filtros para diferentes comprimentos de ondas geram imagens com o Sol em cores diferentes.

Vermelho:

Amarelo:

Verde:

 

Atualização (22:03):

Hora do recreio.

 

Atualização (23:18):

De volta para acompanhar o final do Trânsito. O Hangout legal com o Phil Plait, Pamela Gay, a Nicole Gugliucci, entre outros, continua rolando, agora em outro link (o Youtube tem um limite de tempo).

Atualização (23:50):

A exploração de Vênus iniciou em 12 de Fevereiro de 1961 com o lançamento da Sonda Soviética Venera 1, que sobrevoou o planeta em 19 de Maio de 1961. Com a Venera 9, em 1975, tivemos as primeiras imagens do solo de Vênus.

Atualização (00:40):

O pessoal do @universetoday terminou o Hangout. Acompanhando o finalzinho pelo Slooh.

Atualização (01:16):

O próximo Trânsito de Vênus ocorrerá em 10 de Dezembro de 2117. Em seguida, outro ocorrerá em 8 de Dezembro de 2125 (esse, visível na América do Sul).
Os trânsitos ocorrem em um intervalo de 8 anos, com um espaço de 121 ou 105 anos entre esses intervalos. O trânsito anterior aconteceu há 8 anos, em 2004, o próximo daqui a 105.

A inclinação do plano da órbita de Vênus em relação ao plano da órbita da Terra é que torna os trânsitos situações especiais.

Mais IBAGENS: Sequências completas  do Trânsito, em diversos filtros.

http://venustransit.gsfc.nasa.gov/

Atualização (01:50):

O Trânsito de Vênus de 2012 está oficialmente encerrado. Certamente ter visto ‘ao vivo’ seria uma experiência incrível, mas acompanhar pelas transmissões online dos mais diversos lugares foi interessante também.

Agradeço a todos que durante essas quase sete horas compartilharam pelos menos uns instantes do evento aqui pelo NiM. Foi outra experiência divertida realizar essa “cobertura”.

Ainda pretendo (talvez em outras postagens), mostrar outras imagens e, claro, comentar sobre as pesquisas realizadas.

Por hoje é tudo.

Até. 😉

Não esqueça de levar sua toalha

Hoje, 25 de Maio de 2012, a cápsula Dragon da empresa SpaceX se tornou a primeira espaçonave privada e comercial a acoplar na Estação Espacial Internacional. Um evento histórico para a exploração do espaço.

Eu, na condição de entusiasta da história da exploração espacial, não posso deixar de imaginar um futuro onde viagens espaciais serão coisas tão comuns quanto viagens de avião ou carro.

Aproveitando a data que homenageia a vida e obra de Douglas N. Adams, lembro a todos que quando esse dia chegar e você estiver mochilando pela galáxia, esteja sempre com sua toalha.

Sugando toda minha capacidade artística pra desenho, fiz esse gráfico com alguns pontos da história da exploração espacial comercial na última década. Hoje é um bom dia pra publica-lo, se não ficou bom, vocês podem cobrir seus olhos com suas toalhas. 😉

Philosoraptor quer saber…

Tem Ciência nisso… n°1

A Ciência está em todos os lugares, mas ver Ciência em tudo que é coisa a todo instante só vai torna-lo ao longo do tempo um maluco, ou pior, um chato, ou ainda pior, os dois.

Vou correr o risco…

“Tem Ciência nisso…” é uma série de postagens que eu lanço hoje, sem quantidade ou frequência definida (mas que ajuda muito a tapar buraco), sobre coisas com algum fundo científico, mas que talvez você ainda não tenha percebido.

E pra começar, música! Do fundo do baú!

Se você tem quarenta anos ou mais, deve lembrar do Righeira (ou não). Se você é dessa geração que escuta Restart e Justin Bieber, saiba que Righeira é um dueto formado por Stefano Rota e Stefano Righi. Em 1983 ficaram mundialmente bastante relativamente bem conhecidos com o single Vamos A La Playa. Mais do que um grande sucesso de Italo Disco (?), Vamos A La Playa é uma música sobre Bombas Atômicas (!).

Escute enquanto continua lendo…

A tradução da música é simples, basicamente, “vamos para a praia” seguido de uma espécie de gemido repetido várias vezes. Outros trechos são mais interessantes.

“Vamos para a praia / todos de chapéu / O vento radioativo / despenteia o cabelo”

O Atol de Bikini no Oceano Pacífico, além da casa do Bob Esponja, é um dos mais famosos sítios de testes nucleares. Entre 1946 e 1958 os EUA realizaram 23 detonações.

Detonação nuclar no Atol de Bikini

A Bomba Tsar, da ex União Soviética, é a maior bomba de Hidrogênio já construída, com 50 megatons, é equivalente a 2500 vezes a bomba que foi jogada sobre Nagasaki durante a Segunda Guerra. Se uma dessas fosse detonada em uma praia do Rio de Janeiro, seu cabelo seria despenteado junto com várias cidades próximas.

“As radiações queimam / e pintam de azul” … “Sem peixes mal cheirosos / Somente água fluorescente”

Eu já falei aqui sobre como coisas potencialmente destrutivas podem ser bonitas. Os cogumelos das explosões de bombas nucleares são bastante bonitos, mas a música fala sobre tons de azul e água fluorescente.

Isso me faz lembrar que quando uma partícula viaja em um meio, com velocidade maior que a da luz naquele meio, ela libera um tipo de radiação. Também conhecido como efeito Cherenkov, visto em reatores nucleares.

Como parece, você se pergunta. Bem, a água fica azul e fluorescente:

Radiação de Cherenkov

Por hoje é isso, porque agora eu vou pra a praia (só que não).

Do outro lado da montanha

Percival Lowell já era um cientista reconhecido em 1894 quando fundou seu próprio observatório em Flagstaff, no Arizona, com a motivação de observar os Canais de Marte. Lowell acreditava que tais canais eram construções de uma civilização.

Marcianos só invadiriam a Terra na famosa adaptação de Orson Welles do clássico Guerra dos Mundos de H.G. Wells. Os canais de Marte eram apenas ilusão de ótica.

Percival Lowell (1855 - 1916)

Lowell publicou “Marte e seus canais” em 1906, no mesmo ano iniciou suas buscas ao Planeta X. A posição observada de Netuno e Urano não eram aquelas previstas, alguma coisa estava interferindo nas órbitas dos dois planetas, provavelmente, um outro planeta, desconhecido, não visto, uma incógnita, X. Percivall Lowell morreu em 12 de Novembro de 1916, sem encontrar seu planeta perdido.

Também em 1906, nascia em Streator no estado americano de Illinois, Clyde Tombaugh. Filho de fazendeiros, viu seus planos de ir para a faculdade frustrados após uma tempestade destruir a plantação da família. Muitos teriam desistido aqui, mas Tombaugh construiu um telescópio com suas próprias mãos e começou a fazer observações por conta própria. Ele enviou alguns desenhos de suas observações para o Observatório Lowell, que gostou de seu trabalho e lhe ofereceu um emprego.

Clyde Tombaugh com seu telescópio

O trabalho de Tombaugh no observatório era capturar a mesma posição do céu durante várias noites, e tentar encontrar algum objeto se movendo entre as imagens. Encontrar o Planeta X. Em 18 de Fevereiro de 1930, Clyde Tombaugh percebeu um objeto em movimento além da órbita de Netuno. Ele havia descoberto Plutão.

Tombaugh entrou para a Universidade do Kansas em 1932. Saiu do Observatório em 1943 para trabalhar com a Marinha dos Estados Unidos. Após o fim da Guerra, alegando falta de recursos, o Observatório Lowell não devolveu o emprego para Tombaugh que voltou a trabalhar em projetos militares. Durante sua vida pesquisou sobre Objetos Voadores Não Identificados e atravessou os EUA e Canadá, dando palestras para conseguir fundos para a Universidade do Estado do Novo México.

Clyde Tombaugh morreu em 17 de Janeiro de 1997.

Hoje sabemos que a massa de Plutão não seria suficiente para influenciar as órbitas de Netuno e Urano como proposto pelo Percival Lowell. Novos dados mostraram que a diferença entre a posição prevista e observada era na verdade causada por um erro na determinação das massa dos planetas, e não pela existência de um outro corpo. É consenso que o Planeta X, como descrito por Lowell, não existe.

Em 2006, a União Astronômica Internacional decidiu modificar a definição de planeta, e Plutão foi reclassificado para a categoria de planeta anão.

Também em 2006, a sonda New Horizons foi lançada com o objetivo de estudar corpos além da órbita de Netuno. Ela passará por Plutão em 2015 levando em sua carga, além dos materiais para a analise científica, as cinzas do ex ultimo descobridor de um planeta no Sistema Solar, Clyde Tombaugh.

"Eu sempre quis saber o que tinha do outro lado da montanha" -- Clyde Tombaugh (1906 - 1997)

"Eu sempre quis saber o que tinha do outro lado da montanha" -- Clyde Tombaugh (1906 - 1997)

 

Máscaras

A notícia completa você pode ler clicando aqui.

Vou tentar ver essa novela. Vai que, né? 😀

Eu, robô. Ou não.

Você já deve ter visto imagens como essa ao confirmar o envio de algum tipo de formulário na Internet. Isso chama-se CAPTCHA e serve para determinar se você é um humano ou um robô, tornando o sistema mais seguro. Ou seja, se você costuma sentir dificuldades, ou erra com frequência o preenchimento do CAPTCHA, são grandes as chances de, na verdade, você ser uma máquina.

Quando eu era garoto de programa programador, usava o reCAPTCHA em meus sistemas. Além de ser chato e atrasar suas atividades no site como todo CAPTCHA tradicional, o reCAPTCHA tem uma funcionalidade interessante.

Um página de um livro, ao ser digitalizada, é para todos os efeitos uma imagem. Se você quiser aquela página em formato texto, precisa transformar a imagem em texto. Existem programas que fazem isso, mas nenhum é tão bom nessa tarefa quanto um humano. Cada palavra que o reCAPTCHA mostra pra você faz parte de um livro digitalizado. Ao passar pelo teste, além de confirmar para o sistema que você é um humano, você também está ajudando a digitalizar livros. Muito mais legal, não?

Qual deles é robô?

Uma máquina pode reconhecer um humano. Mas será que você conseguiria diferenciar um humano de um robô?

Eve no jikan (Time of Eve, na versão em inglês) é um anime de ficção científica. Em um Japão futurista, praticamente todo cidadão possuí um robô humanoide, que deve seguir certas regras para uma convivência agradável como os humanos, como por exemplo, manter sempre a vista sua “identificação de robô”. Porém existem lugares onde os robôs podem frequentar sem a identificação. Um desses lugares é o bar da imagem acima, onde a principal regra é que robôs e humanos tem tratamento igual.

O divertido dessa série é que até a conclusão dos episódios, é praticamente impossível determinar com alguma fundamentação quem é robô ou quem é humano. Enquanto assiste, você está constantemente participando de um Teste de Turing.

Alan Turing

Alan Mathison Turing tem uma história de vida incrível que merece um post especial. Trabalhou em algoritmos para decifrar códigos nazistas, foi condenado a prisão por homossexualidade, mas preferiu ser submetido a castração química como pena alternativa, e morreu ao comer uma maçã envenenada com cianeto.

Em 1950, publicou Computing Machinery and Intelligence, introduzindo o que viria a ser conhecido como Teste de Turing. Partindo da questão “máquinas podem pensar?” Turing propõe um jogo de imitação. Uma pessoa em um terminal acompanharia uma conversa, e teria que julgar qual dos participantes da conversa é humano, e qual é uma máquina. Quanto mais elaborada uma inteligência artificial, mais difícil para um julgador perceber a diferença.

Atualmente as inteligências artificiais não suportam o teste por muito tempo. Há alguns exemplos divertidos de inteligências artificiais com as quais você pode bater um papo, como a Sete Zoom (em Português) o Cleverbot (em Inglês), ou aceitar o desafio do Akinator, que acerta quem você está pensando em até 20 perguntas.

CAPTCHA é um acrônimo para o que em Português significaria mais ou menos “Teste de Turing Público Completamente Automático para separar Computadores de Humanos”. Basicamente, um teste de Turing ao contrário.

Eu acabo de fazer outra coisa que um humano é muito superior em relação a uma máquina. Traduzir um texto.

O Duolingo é um novo projeto da mesma equipe criadora do reCAPTCHA. A ideia agora é traduzir a web aproveitando a vontade das pessoas de aprender uma nova língua. Mesmo iniciantes em uma língua conseguem resultados de tradução melhores que algoritmos de tradução.

E antes que os robôs aprendam demais, dominem o mundo e nos exterminem, assista a palestra do Luis von Ahn (integrante dos projetos reCAPTCHA e Duolingo), onde ele comenta com mais detalhes sobre os projetos. Com legendas em Português, feitas por um humano. 😉

Se o vídeo não funcionar, clique no link: http://www.ted.com/talks/luis_von_ahn_massive_scale_online_collaboration.html