Livro: Guia do Observador de Nuvens

Sou aficcionado por nuvens. Um aficcionado um pouco relapso, na verdade, já que poucas vezes parei realmente pra estudar suas características, formação, etc. Sempre me limitei a observá-las e, no espírito da “Sociedade dos Observadores de Nuvens”, a denunciar a chatice da “ditadura do céu azul”. Se  você também é um apreciador de nuvens, esse livro, escrito por Gavin Pretor-Pinney e traduzido recentemente para o português, é um ótimo ponto para se iniciar no estudo das “nossas amigas fofinhas”.

Cada capítulo concentra-se num tipo de nuvem e, além de caracterizá-las, também explica alguns conceitos básicos de Física e de outras ciências necessários a compreensão dos vários fenômenos relacionados a cada tipo. Usando uma narrativa bem leve, e por vezes engraçada, o autor também comenta mitos e histórias que envolvem as nuvens assim como sua utilização nas artes.

Mas nem tudo são flores. Para um livro de divulgação científica, ele se excede um pouco e acaba ficando um pouco chato quando, a cada capítulo, se dedica a caracterizar as espécies e variedades de cada tipo de nuvem. Outro ponto fraco é que as fotos utilizadas são em preto e branco (tanto na versão brasileira quanto na original) diminuindo a beleza e o impacto das imagens. Há apenas um pequeno encarte no meio do livro com imagens coloridas impressas em papel de melhor qualidade.

Enfim, apesar dos defeitos, o Guia do Observador de Nuvens é um bom livro de introdução para aqueles se interessam por nuvens mas não tiveram a chance de ter um intrução formal no assunto.

Pessoas pelo Tratamento Ético dos Hadrons!!

Não ferrem com os quarks, diz o cartaz

Com a divulgação de que o LHC entrará em funcionamento em setembro (depois de muitos atrasos), alguns ativistas começaram a protestar contra o tratamento inumano dado aos hádrons no acelerador do CERN*:

Geneva, Switzerland – As the Large Hadron Collider (LHC) nears completion, many people have worried about the implications of colliding subatomic particles at high velocities. Some have suggested that the device could destroy the Earth by creating black holes or dangerous subatomic particles, but a new group calling themselves People for the Ethical Treatment of Hadrons (PETH) are worried about the health of the subatomic particles.

“You’ve got these subatomic particles accelerated at great speeds for the sole purpose of being destroyed. No one thinks of the ethical implications of this,” said Tia Aumiller who founded the group. “There’s a limited supply of hadrons in the universe. Do we just want to go around destroying them? What if we run out? What if the hadrons can feel pain? Will we look back at this hundreds of years from now and regret it? Kinda like we do with the killing of bacteria with antibiotics now.”

Scientists at CERN working on the LHC say this is a new one to them. “We’ve got the wackos who think we’re going to rip a hole in the universe, and the people who think our real purpose is to create a race of Dr. Manhattans, but this is just weird,” said Erich Stanhoffe who heads the LHC project.

Stanhoffe admits that no research has been done on whether hadrons can feel pain or might get sick traveling at such high speeds, but that’s only because the idea is “patently ridiculous.”

Aumiller responded, “That’s what they said about the other group I founded, Mothers Against unDead Drivers, which warns people of driving while a zombie, but they’ll see.”

Dozens of people from PETH protested outside the CERN headquarters with signs reading “Don’t fark with the quark” and “Subatomic Pain is Still Pain.”

Officials at CERN do not expect the protests to delay the “end of the world..uh…commencement of scientific research” in October.

Fonte BBspot (Via Bad Astronomy)

* Como sempre tem gente desatenta por aí, deixo claro que a notícia acima é uma paródia.

Teorias Físicas são como mulheres

0. A Gravitação Newtoniana é sua namorada do Ensino Médio. Assim como seu primeiro contato com a Física, ela é fantástica. Você nunca vai esquecê-la, mesmo que ainda não mantenha muito contato.

1. A Eletrodinâmica é sua namorada da faculdade. Bastante complexa, você provavelmente não vai sair com ela tempo suficiente pra entendê-la.

2. A Relatividade Especial é a garota que você encontra numa festa enquanto está saindo com a Eletrodinâmica. Vocês transam. Não é realmente traição porque isso não se repete. Mas você tem a ligeira impressão que ela conhece a Eletrodinâmica e contou tudo para ela.

3. A Mecânica Quântica é a garota que você encontra num Sarau. Todo mundo pensa que ela é realmente interessante e gente que você nem conhece é obcecada por ela. Você saem juntos. Acaba que ela é bastante complicada e tem alguns problemas. Mais tarde, depois que vocês terminam, você se pergunta se toda aquela aura de mistério era só confusão.

4. A Relatividade Geral é sua namorada de Ensino Médio já crescida. Cara, ela é fantástica. Você meio que se arrepende de não ter mantido contato. Ela odeia a Mecânica Quântica por alguma razão obscura.

5. A Teoria Quântica de Campos é estrangeira, mas não tem muito sotaque. Você se apaixona profundamente, mas ela o trata horrivelmente. Você tem certeza que ela está saindo com metade dos seus amigos, mas você não se importa. Você sabe que isso vai acabar mal.

6. A Cosmologia é a garota que não namora muito, mas tem muitos amigos. Algumas pessoas namoram com a Cosmologia só para sair com seus amigos.

7. A Mecânica Analítica Clássica é um pouco mais velha, e sabe de coisas que você não sabe.

8. A Teoria de Cordas tem um mundinho próprio. Ela é ou profunda ou insana. Se vocês começarem a sair, você nunca mais vai ver seus amigos. É só Teoria de Cordas, 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Traduzido de Physical Theory as Women.

Mais sugestões?

Grupo finito simples (de ordem dois)

Finite Simple Group (of Order Two) – The Klein Four Group

The path of love is never smooth
But mine’s continuous for you
You’re the upper bound in the chains of my heart
You’re my Axiom of Choice, you know it’s true
But lately our relation’s not so well-defined
And I just can’t function without you
I’ll prove my proposition and I’m sure you’ll find
We’re a finite simple group of order two
I’m losing my identity
I’m getting tensor every day
And without loss of generality
I will assume that you feel the same way
Since every time I see you, you just quotient out
The faithful image that I map into
But when we’re one-to-one you’ll see what I’m about
‘Cause we’re a finite simple group of order two
Our equivalence was stable,
A principal love bundle sitting deep inside
But then you drove a wedge between our two-forms
Now everything is so complexified
When we first met, we simply connected
My heart was open but too dense
Our system was already directed
To have a finite limit, in some sense
I’m living in the kernel of a rank-one map
From my domain, its image looks so blue,
‘Cause all I see are zeroes, it’s a cruel trap
But we’re a finite simple group of order two
I’m not the smoothest operator in my class,
But we’re a mirror pair, me and you,
So let’s apply forgetful functors to the past
And be a finite simple group, a finite simple group,
Let’s be a finite simple group of order two
(Oughter: “Why not three?”)
I’ve proved my proposition now, as you can see,
So let’s both be associative and free
And by corollary, this shows you and I to be
Purely inseparable. Q. E. D.

Modelo Padrão de pelúcia

Você sempre quis ter representações em pelúcia das partículas elementares? Seus problemas acabaram! Todas as espécies do Modelo Padrão estão à venda no site Particle Zoo. Os “bichinhos” são inclusive recheados diferentemente de acordo com a massa da partícula representada! Muito legal!

Os que achei mais legais são a, ainda hipotética, partícula de matéria escura

E o estranho Quark Estranho:

Assim que sobrar um dinheirinho, vou commprar uma porção deles.

Via Brontossauros em meu Jardim

Midiotices: Ah, o Schadenfreude…

Há três semanas, foi noticiado um fenômeno estranho na cidade de Jundiaí, São Paulo. Sangue teria vertido do chão de uma residência. Assutados, os moradores chamaram o padre local que recomendou que chamassem a polícia.

Em meio à confusão, não tardou para que certa especialista fizesse sua avaliação:

De acordo com a professora Fátima, é provável que o sangue seja uma espécie de expressão inconsciente de problemas emocionais vividos pela família. “É o que chamamos de psicocinesia recorrente espontânea, popularmente conhecida como fenômenos Poltergeist.” Em alemão, diz a especialista, a expressão significa “espírito brincalhão”.

Grifo meu. Mas tardou menos ainda para que essa senhora quebrasse a cara:

Campinas – A Polícia Civil de Jundiaí (a 60 quilômetros de São Paulo) concluiu hoje as investigações sobre manchas de sangue humano surgidas no chão de uma casa no Jardim Bizzaro, nos dias 15 e 16 de junho. O casal de moradores pensou que o sangue havia saído do piso da residência. Mas o delegado Marco Antonio Ferreira Lopes informou que um exame mostrou que o sangue era da dona da casa, de 71 anos, que sofreu uma hemorragia provocada por varizes.

“A mulher não tentou enganar ninguém. A polícia foi acionada por orientação de um padre, amigo do casal, que foi chamado quando eles viram o sangue no chão da casa. O sangue se espalhou porque a mulher saiu de toalha do banho e havia respingos no banheiro, corredor e cozinha.”

Grifo meu. Por isso que é sempre bom cogitar primeiro a explicação mais simples, a chance de você quebrar a cara e passar vergonha é menor. Pena que os adeptos das MUCHA LOKICES nunca se lembrem dessa lição importante.

Midiotices: Não… Só pode ser um complô!

Por que todo completo idiota resolveu se manifestar nesta semana? Influência dos astros? Achei isso na comunidade “Física” lá no Yogurt:

A Revista Veja desta semana estampa na capa uma matéria especial sobre o BIG-BANG e coloca que “a ciência está próxima de desvender a origem do universo”. Mas por que a burguesia se esforça tanto para nos fazer crer nesse tal Big Bang?

Luiz Bicalho

A “teoria” do big-bang foi formulada originalmente pelo padre e cosmólogo belga Georges Lemaître em 1927. Era uma tentativa de conciliar a explicação bíblica da origem do universo – “e Deus disse: faça-se a luz” – com uma explicação científica. Ela foi retomada por diversos físicos a partir da descoberta feita por Huble (1929) de que o universo estava em expansão.

A teoria permitia predizer a totalidade da matéria em relação à taxa de expansão geral do universo, à taxa de expansão de cada galáxia e também previa uma radiação resultante da explosão, a chamada “radiação de fundo”. Esta radiação foi descoberta em 1965.

Mas existiam problemas na teoria e eles foram se agravando. Para se manter as galáxias “resultantes” da explosão, deveria existir em cada galáxia mais matéria do que se observava. Então, postulou-se a existência de uma “matéria escura” que serviria para aumentar a gravidade dentro de cada galáxia e impedir que ela tivesse se dispersado. No início esta previsão era de que 5% da matéria do universo fosse de “matéria escura”.

O problema é que as medições se tornaram mais precisas e cada vez mais se necessitava de mais matéria escura para preencher o vazio das galáxias. E aí, em 1998, ocorre uma outra descoberta: o universo, as galáxias, afastam-se umas das outras em velocidade muito maior que previa a teoria do big-bang. Então, para ajustar o modelo, passaram a precisar de uma “energia escura” que repelisse as galáxias, mas que não repelisse as estrelas entre elas dentro das galáxias!

O resultado dos cálculos (utilizando a famosa fórmula de Einstein que E=mc²) é que, para tudo funcionar, segundo a teoria do big-bang, 75% do universo é composto por “energia escura” que não se pode detectar, 24% por “matéria escura” que também não pode ser detectada e somente 4% do universo por energia e matéria “normais”, que podem ser observadas. Tudo isso para a gravitação funcionar como funciona e admitir que existiu o big-bang. Todas as “provas” da existência da matéria ou energia escura remetem a medidas gravitacionais – ou seja, como se alguem quisesse provar que 2 mais 2 é quatro porque quatro é dois mais dois.

Alguém poderia perguntar com razão: então o universo não pode ser conhecido? Talvez a resposta mais simples seja a de que a teoria do big-bang deva ser contestada e comecemos a procurar outras teorias que possam explicar melhor o universo. Existem teorias alternativas e um astrônomo sueco (Hannes Olof Gösta Alfvén) propôs um deles, através da física de plasma. Uma de suas contribuições – ondas na coroa solar – foram comprovados recentemente por um satélite japonês. Apesar disso, mais de 95% das verbas de pesquisa disponíveis para astronomia giram em torno de comprovar o big-bang, a matéria e a energia escuras.

Recentemente, veio à luz uma carta de Einstein de 1954 em que ele destaca que “a religião é superstição infantil”. Mas, até hoje, é essa superstição iniciada pelo padre belga que dirige os investimentos na pesquisa astronômica. A que interesses isso serve? Certamente não aos interesses da humanidade!

Grifos especialmente tolos são meus, fora os erros históricos e conceituais. A fonte da Idiotice? Um site Marxista, óbvio! Eu fico aqui pensando onde está aquela Esquerda que defendia com unhas e dentes a Ciência contra as doideras religiosas da Direita?

Eu vendi óculos 3-D na cruz para ter que aguentar esse povo, só pode.

Midiotices: Resolveram me irritar esta semana!

Não bastasse a nojeira da matéria da Veja essa semana, um certo programa, Espaço Aberto, da Rede Globo resolveu fazer um programa sobre Física Quântica, e para explicá-la chamou o Amit Goswami

Sim, sim, eu espero vocês pararem de rir antes de continuar. Fiquem à vontade.

O problema é que esqueceram de avisar aos produtores do programa que NADA que esse homem fala tem QUALQUER relação com a Mecânica Quântica! NADA, NADA, NADAAAAAA!

Esse homem é um charlatão de marca maior. Aliás, não sei se o chamo de charlatão ou de louco. Não sei afinal se realmente acredita no monte de lixo que diz.

A matéria é Hilária de uma ponta a outra. O besteirol de sempre está presente mas vocês provavelmente não conseguirão assistir muito dele já que o risco de perda brusca de sanidade talvez faça seu cérebro desligar como forma de segurança.

Aos corajosos, cliquem aqui.

Midiotices: Morra, Jornalista, morra!

Normalmente eu não comento iniciativas de “divulgação científica” da Mídia Mainstream para não me estressar. Vou abrir uma exceção neste caso. A revista Veja publicou, em sua edição 2066 desta semana, uma matéria intitulada “40 perguntas sobre o Universo“. Eu completaria o título com “e 40 respostas mal escritas sobre isso” por que não me vem à cabeça nenhum caso de Divulgação tão preguiçoso e mal-feito nos últimos tempos. Bom, excluindo a seção de Ciência do Terra que é Hors Concours.

E olha que o “jornalista” responsável até que começou seguindo bem a apostila do Bom Senso e consultou nada menos que 15 especialistas! (Para essa seção de perguntas e para as outras matérias relacionadas).

Augusto Damineli, astrônomo | Eduardo Janot, astrônomo | Francisco Jablonski, astrônomo | Jaime da Rocha, astrônomo | José Monserrat Filho, especialista em direito espacial | Jorge Ernesto Horvath, astrofísico | Maria Assunção Silva Dias, meteorologista | Mikiya Muramatsu, físico | Oswaldo Duarte Miranda, astrônomo | Paulo Artaxo, geofísico | Petrônio Noronha de Souza, engenheiro aeroespacial | Victor Rivelles, físico | Walmir Cardoso, astrônomo | Yara Marangoni, geofísica

O leitor fará o favor de me apontar COMO é possível que com tantas fontes o BOSTA do jornalista me escreve a seguinte resposta para a pergunta “A matéria escura, que responde por 23% de tudo o que existe no universo, é realmente escura?”:

Não. O termo serve para indicar que essa matéria é incapaz de produzir energia – ou seja, de emitir radiação eletromagnética.

Grifo meu. Vem cá, que revisão foi essa que fizeram que deixam escapar tamanha nojeira? Por que duvido que alguma das fontes tenha dito uma doidera dessas! Isso é obra da cabeça do Jornalista, que acha que pode sair resumindo tudo que continua fazendo sentido! Divulgação Científica não funciona igual a notícias de Política e Economia!

Por favor, Veja. Se for fazer outra matéria sobre Ciência, pelo menos chamem um jornalista especializado para fazer a matéria, e não a estagiária!

Eu não quero nem ver a cagada que está nas outras matérias da mesma edição. Só de olhar o índice dá pra ver que até a “Partícula de Deus”, que já comentei aqui, entrou na jogada. Tenho MEDO, muito MEDO.

Um Cientista na minha vida: Carl Sagan

Como toda criança, sempre fui muito curioso. Procurava saber de tudo um pouco. Mas talvez um pouco diferentemente da maioria, buscava o conhecimento não pelo prazer de obtê-lo mas pela chance de poder em seguida repassá-lo.

Contar para o outros o que aprendia era o que me dava realmente satisfação. Será que eu tenho o gene da Divulgação ao invés do de Pesquisa?

Enfim, cresci sem muitas influências científicas e tentava aprender de tudo sem o menor critério. Isso me fez explorar o insólito terreno das mais variadas e MUCHO LOKAS idéias: ufologia, teorias conspiratórias e outras.

Acontecimentos pessoais me fizeram mudar para uma visão de mundo um pouco mais pé-no-chão, mas aquelas idéias MUCHO LOKAS ainda estavam categorizadas como “não-impossíveis” na minha mente.

E talvez por isso tenha escolhido uma carreira científica. Queria aprender algo que me ajudasse a explorar o quanto de verdade havia naquelas idéias. A conclusão é “praticamente nada”, mas isso é outra história (uma razão secundária foi a perspectiva de fama, fortuna e mulheres proporcionada pela carreira de Físico, que no fim também foi uma mentira propagada pela mídia, diga-se de passagem…).

Os livros de Carl Sagan foram extremamente importantes nessa mudança de mentalidade. Primeiro foi “O Mundo Assombrado pelos Demônios”, em seguida “Pálido Ponto Azul” e “Bilhões e Bilhões”. Livros que primavam não só pela divulgação de Ciência, mas principalmente pela divulgação do PENSAMENTO Científico.

E é isso o que passei a considerar o mais importante na Divulgação Científica: mostrar não O QUE pensar mas COMO pensar. Quando se mostra o funcionamento da Ciência, seus métodos, as armadilhas que nossa mente nos prepara, os erros que cometemos sem perceber, tudo isso através de uma linguagem agradável, por vezes engraçada, e de fenômenos simples, temos uma divulgação muito mais eficiente que escrever livros e mais livros sobre temas extremamente complexos (como parece ser a idéia de divulgação de um certo cientista inglês…) que acabam alimentando ainda mais as MUCHO LOKICES que propagando o pensamento e o gosto pelas ciências.

Carl Sagan despertou em mim o prazer pela Divulgação Científica, e a vontade de seguir esta carreira. A Física continua sendo minha paixão, e contaminar outras pessoas com essa mesma paixão é a missão a qual me dedicarei.

Este artigo faz parte da Blogagem Coletiva proposta pelo Átila (do Rainha de Copas) e o Carlos (do Brontossauros em meu jardim)

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