A controvérsia de não existir controvérsia

Nós, divulgadores de ciência – posso me colocar na categoria? Digam que sim! – sejamos blogueiros, jornalistas, escritores, estamos tão imersos na luta contra os agentes auto-iludidos da desinformação que mal ouvimos a palavra controvérsia ser usada contra alguma teoria que pulamos de nossas cadeiras para esbravejar “Não há controvérsia”!

É claro que, na maioria das vezes, o que o mentecapto semi-analfabeto clamará como controvérsia é algo que não o foi, não o é e muito menos o será num futuro próximo. Ainda que as verdadeiras controvérsias científicas sejam muito mais sutis que qualquer afirmação do doido varrido é bastante arriscado dizer que elas não existem ou que não são importantes para o panorama geral. Escondê-las não poderia nos fazer perder o pouco de credibilidade que nos resta com o cidadão comum?

Aliás, esqueçam isso. Pensando melhor, se estamos falando de defensores alucinados do incoerente, tanto esconder como admitir as controvérsias sutis da ciência é pavimentar o caminho para a merda. Não importa o que se diga ou o que se explique. A tática do inimigo é muito mais poderosa. Apelam para os sentimentos enquanto apelamos para a razão.

Não importa se o modelo de universo cíclico com bounce é uma alternativa para se enfrentar a singularidade que aparece no modelo clássico do Big Bang. Se dissermos que há essa teoria científica alternativa para o início do Universo logo virão aqueles que dirão que essa teoria devolve o Criador ao seu lugar (nem a pau). Se dissermos que não há teoria alternativa viável (ainda) virão dizer que não se pode pesquisar fora dos “dogmas” científicos.

E se nesses quatro parágrafos não fiz muito sentido ou discorri sobre uma opinião muito clara, é porque às vezes penso que somos grandes masoquistas que damos o mote e batemos palma pros doidos dançarem nos comentários, nas revistas de variedade, nas cartas dos leitores, nos livros de misticóides aleatórios…

O que a Natureza esconde?

Penso que se deva classificar o que vai escrito abaixo como Filosofia, ou melhor, Física de Boteco. Foi algo que me passou pela cabeça há algum tempo e que divido com meus Pi leitores. Não fui muito rigoroso nos pensamentos, todo tipo de opinião e correção é bem vindo. Só não façam pouco da minha progenitora, sim?

Primeiro Chopp: A Radiação Cósmica de Fundo:

Até por volta de 400 mil anos após o Big Bang, a temperatura do Universo era alta o suficiente para que prótons e elétrons ainda não se combinassem para formar átomos de Hidrogênio. Com o tempo, e a expansão do Universo, a temperatura cai a ponto de permitir-lhes se juntarem, o que faz com que radiação eletromagnética seja emitida de forma homogênea por todo Universo.

Esse fótons são o que hoje conhecemos como Radiação Cósmica de Fundo em Microondas. Àquela época ainda não eram microondas, mas a expansão do Universo faz com que essa radiação “perca” energia. Na época da combinação, a energia era da ordem de elétron-Volts e atualmente é da ordem de mili-elétron-Volts. 

Segundo Chopp: Os Raios Cósmicos de Altíssima Energia:

Raios Cósmicos são partículas (prótons e elétrons basicamente) incidentes na atmosfera terrestre produzidas em fenômenos astrofísicos. Sejam expulsos da superfície do Sol, no que chamados de ventos solares, sejam produzidos em explosões de Supernovas ou eventos ainda mais violentos.

Enquanto os cientistas conseguem atingir a “tímida” energia de alguns TeV com os prótons no LHC, partículas com energia 1 milhão de vezes maior podem atingir a alta atmosfera. Essas super-partículas são chamadas de Raios Cósmicos de Altíssima Energia (UHECR na sigla em inglês – sim, os Físicos não tem muita criatividade…)

Entretanto, esses UHECR são bastante raros já que é muito mais “fácil “produzir um grande número de partículas de, relativamente, baixa energia que um monte daquelas de alta energia. Ainda, imagina-se que os fenômenos que produziram os UHECR não aconteçam perto de nós mas em galáxias a muitas centenas de milhões de anos-luz de distância, que se encontram (ou se encontravam, se preferirem) em estágios de sua evolução em que fenômenos violentíssimos ocorriam com mais freqüência com que acontecem atualmente na nossa galáxia.

A detecção desses UHECR é muito importante tanto para a Física de Partículas como para a Astrofísica e Cosmologia.

Tersssceeiro Chooopps: O Corte GZK:

Só que não é tão fácil detectar esses raios cósmicos. Não só por chegarem a Terra a uma taxa baixíssima, mas também porque a própria Natureza deu um jeito de colocar pedra no nosso angu.

Quando prótons possuem energia acima de cerca de 10 EeV (exa-elétron-Volt), ou dez milhões de TeV, começam a interagir intensamente com a radiação cósmica de fundo. Essa interação faz com que parte da energia do próton seja transformada em outras partículas. O próton então continua sua viagem com uma energia menor. O processo se repete até que a energia da partícula caia abaixo daquele limite (chamado de Corte GZK).

Esse corte faz com que UHECRs daquela energia ou maior produzidos em galáxias mais distantes que 100 milhões de anos luz não cheguem à Terra com essas energias. Deixamos então de ter acesso completo aos incríveis processos astrofísicos que lhes deram origem.

A Saidera: A Natureza bate com uma mão e afaga com a outra:

Agora vejam a beleza da coisa.

Alguns bilhões de anos atrás, maior era energia da Radiação Cósmica de Fundo. Uma civilização hipotética, então no mesmo nível tecnológico que o nosso, poderia detectá-la, e, talvez, concluir que o Universo teve um passado quente e denso, com muito mais facilidade. Por outro lado, as reações entre a radiação cósmica de fundo e os UHECR ocorreriam a menores energias e a tal civilização possivelmente perderia muito mais dos fenômenos astrofísicos do que nós já perdemos.

Ainda, uma Civilização hipotética alguns bilhões de anos no futuro teria mais acesso aos fenômenos astrofísicos já que a energia da Radiação Cósmica de Fundo seria  mais baixa e as reações ocorreriam a energias maiores dos UHECR. Por outro lado, eles teriam muito mais dificuldade em detectar a Radiação Cósmica de Fundo, ou talvez nem mesmo a detectassem. O passado quente e denso do Universo não seria tão óbvio para eles com hoje é para nós.

As descobertas que podemos fazer não dependem apenas de nosso avanço científico ou tecnológico mas também do quanto a Natureza está “disposta” a deixar passar?

Como dizem: “Teleologia, eu quero uma pra viver”. =D

A Doooor, a doooor. LHC no Jornal Nacional. Uhgh…

Mifaisufavô de dizer quem foi a anta que escreveu essa matéria do JN sobre o LHC ontem? Grato.

– Recriar Big Bang. Confere.
– Big Bang = Explosão. Confere.
– Buraco Negro destruidor do mundo. Confere.
– Partícula de Deus. Confere.
– Função errada do Bóson de Higgs. Confere.
– Clichês às dezenas (“entender nossas origens”). Confere. Confere. Confere

#aigisuis

P.S. Só fiquei sabendo dessa matéria por causa de um comentário do Joey no blog do Takata. A CULPA É SUA!

Mais Vídeos após o pulo.

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Os Neutrinos do Cassino da Urca

Dos trabalhos que eu fiz, provavelmente o que teve maior repercussão foi o do processo Urca. Eu já havia conhecido o professor Gamow aqui no Brasil, e ele então me convidara para ir aos Estados Unidos […] fui trabalhar com Gamow em Washington. Ele já estava interessado no problema das supernovas. Havia um interesse grande por esse problema.

Esse episódio ilustra uma coisa curiosa, que eu gosto de contar, porque é estimulante para os jovens. A importância que tem um jovem quando começa a pesquisar é exatamente a de não estar imbuído das idéias dominantes. No meu caso, não estava imbuído de nada, porque minha ignorância em matéria de astrofísica era total […] eu disse para o Gamow: olha Gamow, as conclusões desse trabalho […] não se justificam, porque ele não leva em conta a existência do neutrino. Quando eu falei isso, o Gamow até pôs a mão na cabeça. “Pronto, taí o X da questão”, disse. O que estava faltando e que podia dar o colapso era exatamente o neutrino […] a emissão dos neutrinos esfriaria o centro da estrela e produziria um colapso, porque, diminuindo a pressão do centro, este não agüentaria mais o peso das camadas externas. O colapso do centro seria acompanhado de uma expansão na parte mais externa. A supernova é tão luminosa, não porque a temperatura em sua atmosfera seja muito elevada, mas porque ele cresce em tamanho. A estrela cresce enormemente de tamanho, por isso há o aumento de luminosidade.

Foi-lhe dado o nome de Processo Urca pelo seguinte: no Rio de Janeiro, nós fomos jogar no Cassino da Urca, e o Gamow ficado muito impressionado com a mesa da roleta, onde o dinheiro sumia: com um espírito muito humorístico disse: “Bem, a energia está sumindo no centro da supernova com a mesma rapidez com que o dinheiro sumia naquela mesa de roleta”. Mas os astrofísicos não sabiam disso, então deram outras interpretações. Encontra-se na literatura a interpretação de que URCA seria uma abreviação de Ultra Rapid Catastrophé, mas foi só uma alusão ao Cassino da Urca […]

Mario Schemberg

Físicos no Colbert Report

Algumas entrevistas bastante legais e engraçadas de Físicos no programa Colbert Report. Em inglês.

Brian Greene

The Colbert Report Mon – Thurs 11:30pm / 10:30c
Brian Greene
www.colbertnation.com
Colbert Report Full Episodes Political Humor Health Care reform

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Porra, Marilena!

Porra, Marilena Chauí! Como você me escreve um trem desse no Convite à Filosofia?!

“… segundo [a fórmula E = m c²] a energia é a transformação que acontece à massa de um corpo quando sua velocidade é o quadrado da velocidade da luz.”

E

“… a teoria da relatividade mostrou que as leis da Natureza dependem da posição ocupada pelo observador… para um observador situado fora de nosso sistema planetário a Natureza poderá seguir leis completamente diferentes”

Roubado d’O blog do Pait. Via GReader do Mori.

Um longo caminho a percorrer?

“Esta noite, das 12h30 às 3h30, raios cósmicos entrarão na Terra (vindos) de Marte. Desliguem os seus celulares na noite de hoje. NASA BBC NEWS. Por favor, passe para todos os seus amigos.”

Você, leitor, no conforto de seu lar, acaba de receber a mensagem acima em seu celular. Qual sua reação?

  1. Ignora completamente, afinal é com certeza um trote;
  2. ENTRA EM PÂNICO!!!!!11111 OMG CORRÃOOOOOO!!!

A segunda opção ocorreu na noite de ontem em Gana causando até congestionamento na telefonia do país.

Não se enganem achando que seja um evento isolado em um país atrasado e ignorante num continente mais ainda com pessoas que não fazem idéia dos efeitos reais dos raios cósmicos, ou mesmo o que raios (com trocadalho) sejam os raios cósmicos (vindos de Marte? #euri).

Duvido que a situação fosse muito diferente aqui no Brasil.

Quantos não foram os que se assustaram com as propagandas cretinas veiculadas pela Citröen na ocasião do lançamento do Pallas?

Ou mesmo com as tolíssimas “Profecias Maias” espalhadas por “experts” em livros e revistas envolvendo alinhamentos planetários, atividade solar e outras TRIVIALIDADES astronômicas?

Seriam situações causadas por uma extrema credulidade (própria do ser humano?) aliada à deficiente educação em ciências? Ou o buraco é mais embaixo?

Via itens compartilhados no GReader do Mori

Incríveis Previsões para 2010

Todo fim de ano é a mesma ladainha. Abundam os charlatães filhos de uma… err… videntes que enchem os jornais, revistas e programas de TV com inúmeras afirmações bastante genéricas sobre pseudo-famosidades por aí. Fulaninho vai ter um ano difícil, sicrano vai ter uma grande surpresa. Bah. Pura tolice.

Entretanto, como nós, do Scienceblogs Brasil, somos aproveitadores caça-paraquedistas copiadores de conteúdo filhos de uma… err… blogueiros de ciência resolvemos blogar coletivamente sobre nossas previsões para o ano de 2010. E aí vão as minhas:

LHC : A menina dos olhos dos fim-do-mundistas do ano passado voltou a operar em novembro após vários percalços. A energia dos feixes colidentes devem aumentar durante o próximo ano até os 7 TeV no centro de massa, e posteriormente até os 14 TeV no centro de massa. Entretanto, não devem faltar problemas… é uma máquina gigante e complexa afinal. E todas as notícias da grande mídia invocarão o Bóson de Higgs Exterminador do Futuro que retro-impede sua própria futura detecção, seja lá o que isso significar.

Telescópios Espaciais: Grandes notícias virão dos telescópios que foram lançados este ano: Kepler (procura de exoplanetas parecidos com a Terra), Plank (medição de anisotropias da radiação cósmica) e Herschel (observação de formação e evolução de galáxias e estrelas). A descoberta de um planeta praticamente igual à Terra causará rebuliço entre os religiosos. Edir Macedo e RR Soares fundirão as operações para construir uma nave para cobrar o dízimo atrasado, de pelo menos uns 4 bilhões de anos, dos irmãos extra-terrestres.

Asteróides: Mais asteróides perigosamente próximos e com probabilidade não-nula de acertar a Terra serão encontrados. Entretanto, a probabilidade de colisão de 1 em 1.000.000 não impedirá a mídia de noticiar essas descobertas como se a colisão fosse para amanhã. 

Supernova: Acontecerá uma supernova próxima o bastante para ser observada a olho nu. Como a última observada na Via Láctea foi em 1604 (a famosa supernova de Kepler), já está mais que na hora de uma acontecer (a frequência esperada é de uma a cada 50 anos). Como o esperado, não faltarão fim-do-mundistas, arrebatacionistas, sonystas e caixistas a se desesperarem por um brilhinho extra no céu. 

Mortes: Este ano foi a vez de Vitaly Ginzburg, Nobel de Física de 2003 por suas contribuições para o estudo da supercondutividade e superfluidez. 2010 verá a morte de um importante Físico, talvez até um Nobelista. A morte de um famoso cientista ou escritor Ateu desencadeará inúmeras declarações religiosas de castigo divino, mesmo considerando a já avançada idade do futuro presunto em questão.

Essas são minhas pequenas previsões para o próximo ano. Quais são as suas?

Aigisuis… Al Gore über fail

People think about geothermal energy, when they think about it at all, in terms of the hot water bubbling up in some places. But two kilometers or so down, in most places, there are these incredibly hot rocks — ’cause the interior of the earth is extremely hot, several million degrees, and the crust of the earth is hot. And if you go down far enough, you can get so much heat, it can be used to generate steam and make electricity. And they say that here in the United States, we have a 35,000-year supply of energy just from geothermal. And they’ve now figured out how to do the drilling with the new drill bits that don’t melt in that heat, in order to get access to that source of electricity.

“…porque o interior da Terra é extremamente quente, muitos milhões de graus…”

Essa doeu.

Via @Cardoso

Eu o nomeio SAURON?

Semana passada, foi publicado na SymmetryBreaking um texto sobre uma peça do futuro telescópio HETDEX (Hobby-Eberly Telescope Dark Energy Experiment) – que investigará a, até agora hipotética, Energia Escura – chamada VIRUS (Visible Integral-field Replicable Unit Spectrograph) que incluiu o divertido trecho abaixo sobre os estranhos acrônimos usados por astrônomos/astrofísicos. Mantenho em inglês para não acabar com as piadinhas, peço perdão àqueles não versados na língua dos porcos imperialistas.

Reporters at the recent American Astronomical Society
meeting in Atlanta needed SMARTS to interpret the witty acronyms
invented by astronomers for their pet projects. A FIRST look at the
abstract volume turned up some DIRT and some real GEMS, so one writer
went on a QUEST for the best-or worst-creations.

The DEEP search exposed some clever IDEAS, from trees (ASPENS) to
desert (MOJAVE), and from ocean (SCUBA) to movie EPICs (SAURON). Some
scientists couldn’t quite spell (KASCADE), making one wonder whether
they were on LSD. (At the very least, they were all WET.)

The ARCADE-like poster room was a veritable hall of BEASTs. One
could GLIMPSE CANGAROOs, EGRETs, FLAMINGOS, GNATs, and even OGLE a fine
BASS. A few astronomers, burdened by strained acronyms, stood at their
posters with MACHO GLAREs. Others smiled to some internal MUSYC,
confident in the DESTINY of their proposals.

When it came down to the WIRE, the writer blew a FUSE trying to pick
the one acronym that really SINGS. For a COMPLETE list, SEGUE to this
web page*. If that’s too much to ask, don’t shoot the MESSENGER.

* Editor’s note: This link doesn’t exist as the piece was never published, but it would have linked to the text below.

SMARTS: Small and Moderate Aperture Research Telescope System

FIRST: Faint Images of the Radio Sky at Twenty centimeters

DIRT: Dust InfraRed Toolbox

GEMS: Galaxy Evolution from Morphology and Spectral energy distributions

QUEST: QUasar Equatorial Survey Team

DEEP: Deep Extragalactic Evolutionary Probe

IDEAS: Initiative to Develop Education through Astronomy and Space science

ASPENS: Astrometric Search for Planets Encircling Nearby Stars

MOJAVE: Monitoring Of Jets in AGN with VLBA Experiments

SCUBA: Submillimeter Common User Bolometer Array

EPIC: European Photon Imaging Cameras

SAURON: Spectroscopic Areal Unit for Research on Optical Nebulae

KASCADE: KArlsruhe Shower Core and Array DEtector

LSD: Lenses Structure and Dynamics

WET: Whole Earth Telescope

ARCADE: Absolute Radiometer for Cosmic And Diffuse Emission

BEAST: Background Emission Anisotropy Scanning Telescope

GLIMPSE: Galactic Legacy Infrared Mid-Plane Survey Extraordinaire

CANGAROO: Collaboration of Australia and Nippon for a GAmma Ray Observatory in the Outback

EGRET: Energetic Gamma Ray Experiment Telescope

FLAMINGOS: FLoridA Multi-object Imaging Near-infrared Grism Observational Spectrometer

GNAT: Global Network of Astronomical Telescopes

OGLE: Optical Gravitational Lensing Experiment

BASS: Broadband Array Spectrograph System

MACHO: MAssive Compact Halo Object

GLARE: Gemini Lyman-Alpha at Reionization Era

MUSYC: MUltiwavelength Survey by Yale and Chile

DESTINY: Dark Energy Space Telescope (hey, what about INY?)

WIRE: Wide-field InfraRed Explorer

FUSE: Far Ultraviolet Spectroscopic Explorer

SINGS: SIRTF (now Spitzer) Infrared Nearby Galaxies Survey

COMPLETE: COordinated Molecular Probe Line Extinction Thermal Emission survey

SEGUE: Sloan Extension for Galactic Underpinnings and Evolution

MESSENGER: MErcury Surface, Space ENvironment, GEochemistry, and Ranging mission

O acrônimo escolhido para o Monitor de Radiação Atmosférica – MonRAt -, um projeto de experimento brasileiro com a finalidade de detectar a radiação de fluorecência produzida na passagem de raios cósmicos de altas energias pela atmosfera, pode não causar muita estranheza, mas os leitores que eram crianças na década de 80 com certeza esboçaram um sorriso. Vai dizer que não? =P

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