#Divã da pós – Ritmos de trabalho.

Passadinha rápida para compartilhar mais uma verdade transformada em quadrinho por Jorge Cham!

phd_rnam.jpg

Eu alterno entre “Robô” e “OK, talvez você defenda sua tese”, e vocês?


Adaptação do sempre ótimo PhD Comics.

ps: favor desconsiderar minha inaptidão para com editores de imagem.

Mais Lady Gaga: Bad Project.

Como era de se esperar, apareceu mais uma paródia da argh Lady Gaga!

Eu sei como quem fez o vídeo se sente, não tem nada como ganhar um projeto-mico de presente e ficar batendo cabeça por meses a fio… Prá não falar de quando trabalhei num laboratório em que o pós-doc que coordenava o projeto identificava suas amostras principais em árabe!

Ê vidinha mais ou menos…

Rafael_RNAm diz:

Esse é o maior viral científico desde a bactéria de arsênio!!!Eu recebi isso de DEZENAS de pessoas, via twitter, orkut, Facebook, email, fax, pager e sinais de fumaça. 

Parabéns por pessoal do lab da Hui Zheng que produziu o vídeo. Esse tipo de material é muito bom para mostrar para nós, cientistas brasileiros, que lá no EUA e aqui os problemas são os mesmos (maldito Western!!!). 

É bom também para fazer a sua mãe entender que fazer ciência não é sempre a coisa mais honrada e divertida do mundo. E no final o que todos os pós-graduandos gritam é isso mesmo: “EU NÃO QUERO SER POBRE!!!!”

Se você não viu o outro vídeo que postamos aqui, acesse Lady Gaga no laboratório: Lab Romance!

Será que ele é?

Tirinha.jpg

Hunf, tolerância tem limite…

Essa tirinha foi traduzida do ótimo Saturday Morning Breakfast Cereal e inaugura os posts relacionados ao Desafio 10:23, um protesto em que ativistas em mais de 10 países se reunirão no fim de semana de 5-6 de fevereiro de 2011 para
esclarecer que:

1023-Brazil-300x205.png

Querem saber mais? Acessem http://1023.haaan.com/ e saibam tudo sobre a ação!

ps 1: Culpem o GIMP e suas fontes gringas pela falta de acentuação, eu juro que tentei encontrar uma fonte boa que as aceitasse.

ps 2: Por favor, não me façam explicar a piada da tirinha. Sério.

Girafas boiam na água?

will-it-float_1Uma pergunta muito digna esta se as girafas boiam (digna de uma criança de 4 anos, que têm sempre as melhores perguntas e são cientistas natas).

Eu não saberia nem chutar uma resposta. O que você acha? Com aquele pescoço comprido parece que ela ficaria sempre pendendo para frente sem conseguir deixar a cabeça pra fora. E aquelas pernas finas com certeza não seriam bons remos para nadar.

Um teste óbvio seria jogar uma girafa numa piscina bem grande. Mas apesar de parecer uma cena hilária para a gente, seria aterrador para a girafa. Então pela ética (e principalmente porque ninguém pagaria por isso) fica impossível fazer esse teste.

Para resolver isso, um cara curioso, Darren Naish que escreve para a revista Scientific American, tem um amigo muito interessante que pode ajudar.

Esse amigo é Donald Henderson do Royal Tyrrell Museum of Palaeontology que criou por computação modelos tridimensionais de dinossauros que ele usa para estimar quanto um dinossauro pesava e se era aquático ou terrestre. E nada mais parecido com um brontossauro (ou braquiossauro, sei lá) do que uma girafa, concorda? Pelo menos a silhueta é a mesma, certo?

Então foi só construir um modelo de girafa e jogar na água, respondendo a pergunta, que era: girafas boiam?

A resposta é SIM!

E podem nadar de forma bem precária, coitadas. Tomara que nunca precisem disso para sobreviver.

Assim pudemos ver que modelos computacionais são uma mão na roda quando você não pode fazer o teste real, por mais hilário que ele possa ser.

 

Vi na Scientific American

Rato que pia como um… golfinho!

By @elciorcarvalho

by @elciorcarvalho

Lembrando que a grande notícia científica que fechou com chave de ouro o ano passado foi, não a bactéria “alienígena” de arsênio, mas o rato que pia como passarinho! Se bem que na minha opinião parece mais um golfinho.

 (Veja o vídeo)

 

Sim, ele acaba de mudar a letra da clássica música “Baile dos Passarinhos”do Balão Mágico (mas estranhamente eternizada na voz de Gugu Liberato) para “Baile dos Camundonguinhos”, confira:

Camundongo quer dançar
Quer ter canto pra cantar
Alegria de viver
Tchu tchu tchu…”

Agora, se ele dobrar o joelhinho, der dois saltinhos e VOAR a coisa fica séria.

 

Por enquanto ele só serviu para assustar os cientistas da Universidade de Osaka. Afinal eles estavam fazendo mutações aleatórias, e não estavam procurando mudar a voz do bicho intencionalmente, como andei lendo em alguns lugares.

 

O objetivo do projeto é gerar camundongos com mutações não-intencionais justamente para descobrir novas possibilidades de modelos para pesquisas. Este que pia poderá ser usado agora para estudar o desenvolvimento da linguagem.

Só de ver carne os homens se acalmam

maracugina grazi massafera.jpg

Grazi Massafera mostra carne e acalma a homarada – by @elciorcarvalho


Hum, então ver carne deixa a homarada mais tranqüila. O pesquisador da Universidade McGill (não confundir com McGRill), juntou 82 homens e fez o seguinte teste, segundo visto no site da Revista Galileu (dica do @elciorcarvalho):

No experimento, 82 homens foram convidados a autorizar vários níveis de punição em atores quando estes erravam suas falas. Ao mesmo tempo, diversas imagens eram mostradas aos homens, algumas neutras e outras de pedaços carne. Os resultados mostraram que, ao ver imagens de carne, os homens ficavam menos agressivos nas punições.

Isso explica mas ainda não entendi direito como foi feito o estudo. Os caras ficavam vendo um teste de atores com projeções no palco de imagens neutras (e sabe-se lá o que eles consideram neutro, detergente de louça talvez), e pedaços de bife? WTF!!! Imagina o que se passa na cabeça dos 82 caras que não sabiam de que se tratava exatamente o teste. Que loucura…
Provavelmente esses pesquisadores são psicólogos evolucionistas e usaram carne pra testar hipóteses sobre o nosso passado de caçadores-coletores. Típico desse pessoal.
Então mulherada, por um mundo mais calmo e harmônico, vamos mostras essas carnes aí! 😉

Podcast Dispersando 5: Nobel, Ig Nobel e tudo que há no meio

Saiu mais um episódio do Dispersando, o podcast do Scienceblogs Brasil, com Fernanda Poletto (Bala Mágica), Igor Santos (42.) Karl (Ecce Medicus) e Rafael Soares (este que vos escreve).
Aprenda sobre sapos flutuantes, coletores de espirro de baleia, e um excitante acoplamento cruzado.
Dispersando 5

Dinossauro achado em igreja

dino no altar-thumb-500x344-57524.jpgComo é? o Papa arrumou um bichinho de estimação novo? Não, é só que acharam um dinossauro numa catedral. Isso mesmo.
Mas foi encontrado um fossil, claro. E acaba combinando com uma instituição tão antiga, não é mesmo?. Veja as fotos:
igreja dinossauro.jpg
igreja 2.jpg
(via Discovery News)

A garota mais bonita… do lab

Qualificação entregue e próximos experimentos em andamento, volto a este blog, que quase morre de inanição.
Só pra quebrar o gelo, segue um vídeo de uma paródia bacaninha:

E aqui o original
Isso tudo só pra lembrar que cientistas são malucos como qualquer outra pessoa. Nem mais nem menos.

World of Warcraft nada. Use seu tempo jogando pela ciência!

virginity-virginity-kid-dork-tool-fail-warcraft-world-towel-demotivational-poster-1239307933.jpgQue tal deixar de se um inútil jogador de WoW, Winning Eleven, ou golf no Wii? Uns cientistas bolaram um jogo em que você tem que dobrar a estrutura de uma proteína da melhor maneira possível, como um quebra-cabeça 3D.
Assim a proteína pode ser melhor compreendida, os pesquisadores ganham mais tempo e você pode estar ajudando a torná-la um novo medicamento!
Assim, quando sua mãe pegar no seu pé após horas de jogo você pelo menos vai poder gritar: “Estou ajudando na cura do câncer, jájá eu desço pra jantar!”
Olha o video aqui.
RT da @alesscar
Além de ajudar na pesquisa jogos podem ajudar a ensinar ciência. E funcionam! Mas como o preconceito é grande, ao invés da palavra “jogo” os desenvolvedores tem usado “plataforma de mudança comportamental” (olha o tucanês aí).
Tem alguns que já fizeram relativo sucesso, como o “Climate Change” (mudança climática) que baseou o que está para sair, “Fate of the Earth” (Destino Terrestre).
Mas treino é treino, e jogo é jogo.