Poluição inca
Depois que os espanhóis chegaram, Huancavelica, na região central do Peru, ganhou o apelido de mina de la muerte. Mas bem que ela merecia ter o mesmo nome nas muitas línguas indígenas faladas nos Andes antes do Descobrimento. O motivo? Huancavelica, como mostra um estudo recente na revista científica “PNAS”, foi uma fonte considerável de poluição por mercúrio ao longo de milênios de pré-história andina.
Os dados foram levantados pela equipe cujo líder é Colin Cooke, da Universidade de Alberta, no Canadá. Que Huancavelica tinha ajudado a poluir os Andes a partir do domínio espanhol todo mundo já sabia, principalmente porque o mercúrio era o principal meio para se minerar prata durante a era colonial — o metal líquido era amalgado ao minério de prata. Não se imaginava, contudo, que as civilizações pré-colombianas da região também tivessem produzido tanta poluição.
Está tudo nos lagos
Foi o que Cooke e companhiam descobriram ao examinar sedimentos depositados no fundo de lagos da região. As camadas desses sedimentos formam um registro bastante completo do que andava acontecendo na superfície vizinha, e elas podem ser datadas por meio de isótopos radioativos, entre eles o famigerado carbono-14.
O que essas fatias de sedimentos lacustres revelam é, primeiro, um longo período de acúmulo lento, contínuo e estável de mercúrio no fundo dos lagos. A partir de 1400 a.C., a proporção de mercúrio começa a crescer, até atingir dez vezes o nível original do elemento em torno de 600 a.C. Após quase 2.000 anos de oscilações nesse patamar, com retornos ao padrão original e algumas fases de aumento da proporção de mercúrio, a coisa dispara novamente por volta do ano 1400 da nossa era, com registros de níveis do metal entre 55 e 30 vezes o esperado pela deposição natural de minérios.
Não parece muito difícil entender o porquê desses aumentos de poluição. Os dois grandes picos poluidores, de 600 a.C. e 1400-1500 d.C., batem com o apogeu dos impérios Chavín e Inca, respectivamente — dois dos principais Estados pré-históricos a dominar vastas áreas dos Andes.
Simplesmente um luxo
Ambos os impérios tinham em comum o gosto por adornar seus artefatos de ouro (como a coroa Chavín vista acima) com o vermelhão, corante vermelho (duh!) que é a forma pulverizada do cinabre, ou sulfeto de mercúrio (HgS). O vermelhão também era empregado como pintura corporal nos Andes pré-históricos.
Ou seja: ao contrário do que se viu na era colonial, as antigas civilizações andinas tinham como principal motor de sua atividade mineradora e poluidora a obtenção de bens de prestígio, ou seja, de ferramentas de ostentação social para a nobreza. Taí mais uma prova de que os seres humanos do século XXI não inventaram o conceito de fazer coisas estúpidas com o ambiente só para aparecer.
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Cooke, C., Balcom, P., Biester, H., & Wolfe, A. (2009). Over three millennia of mercury pollution in the Peruvian Andes Proceedings of the National Academy of Sciences, 106 (22), 8830-8834 DOI: 10.1073/pnas.0900517106
Discussão - 19 comentários
Pois é Reinaldo, e a gente então sem pergunta: onde o impérico Inca aprendeu a utilizar essa técnica de mineração com o mercúrio, além de utilizar outros metais, uma vez que as Américas eram desligadas do mundo antigo? Sabe-se que desde a antiguidade remota se minerava com essa mesma técnica.
Teria havido antes uma ligação entre os atuais continentes, que teriam se afastado, se rompendo, como os desenhos das crostas configuram e sugerem? Mas aí a gente remontaria a quantos milênios? Ou a milhões de anos?
Sabe-se, por exemplo, que os povos sumérios mineravam, além de possuir tecnologia avançada. Esses povos, supostamente, teriam raízes provindas dos Dravidianos da Índia e se instalariam na Mesopotâmia a mais de 10.000, talvez até a mais de 20.000 anos. Nada ainda é definitivamente conclusivo. E de quem teriam aprendido, se o que se sabe é que nesse período, na Mesopotâmia e regiões vizinhas, habitavam tribos nômades primitivas?
Os formidáveis trabalhos da arqueologia já haviam encontrado um modêlo sumério de astrolábio, mais do que idêntico aos atuais, comprovando, claro, que estudavam e conheciam uma astronomia avançada. Pois está catalogado que conheciam o sistema solar, as estações do ano, as fases da lua, e possuiam um calendário anual de 365 dias. E os chineses deles herdariam a sapiência astronômica em tempos recuados.
E há conclusões que os sumérios teriam minerado na África. Como conciliar as novas descobertas da arqueologia com a corrente história? É necessário reavaliar tudo até a origem do homem. Não acha?
Parabéns pelo tema.
Abraços.
Carlos Magno,
Por que você considera os incas tão estúpidos a ponto de se precisar aventar um meio deles entrarem em contato com os eurasianos para aprender a técnica de extração de metais com mercúrio, em vez de pensar que eles, em sendo humanos normais, poderiam ter descoberto o princípio de modo independente?
[]s,
Roberto Takata
Tanaka:
Não é esse o ponto. Se admitirmos que qualquer povo da antiguidade pudesse desenvolver técnicas tais, tendo descoberto elementos químicos, você deve questionar-se porque não os Navarros, os Sioux, os Aborígenes, os Pigmeus ou os sílvicolas brasileiros do tempo de Cabral? No entanto não há registros deles e de tantas outras etnias nessas atividades.
Esse fato representa algo de especial, digno de estudos acurados.
Carlos Magno,
Antes, uma observação menor: é Takata e não Tanaka.
"Não é esse o ponto. Se admitirmos que qualquer povo da antiguidade pudesse desenvolver técnicas tais, tendo descoberto elementos químicos, você deve questionar-se porque não os Navarros, os Sioux, os Aborígenes, os Pigmeus ou os sílvicolas brasileiros do tempo de Cabral? No entanto não há registros deles e de tantas outras etnias nessas atividades."
1) A técnica não é complicada. Questão de misturar o mercúrio e evaporá-lo.
2) Todos os demais grupos que você citou não formaram civilizações centradas em cidades. E só temos indicios negativos: desconhecemos se algum dia usaram mercúrio.
3) A suposta solução que propõe *NÃO* responde à suposta dificuldade para a singela hipótese do desenvolvimento independente. Se você acha que é preciso aventar algum tipo de contato para explicar o desenvolvimento, então por que os Sioux, Navarros, pigmeus, etc. que também teriam tido contato não desenvolveram?
[]s,
Roberto Takata
Roberto Takata:
Mais um motivo de você pensar porque tantas etnias, com tantos milhões de pessoas, não terem conseguido centrar-se em cidades. Por que não, se mesmo assim formaram culturas milenares?
Será mesmo que um dia não formaram civilizações avançadas e depois formariam povos decadentes? Porém, de onde teriam surgido?
A técnica pode ser simples, mas somente depois de conhecê-la? É como achar um palito de fósforo banal depois de inventado.
Carlos Magno,
Como você nasceu e cresceu em uma cidade talvez você se espante que somente ao fim do século 20 a maioria das pessoas passaram a viver em cidades... Até pouco depois da 2a Guerra a maioria viviam no campo.
É uma visão tremendamente preconceituosa de que a vida em cidades seja algum tipo de ápice civilizatório e que as sociedades que assim não vivem são culturalmente atrasadas.
Veja o grau de dificuldade que a teoria do aprendizado por contato nos traz. Algum povo eurasiano teria vindo às Américas e feito contato *especificamente* com os Incas e deixado de lado todo o resto. E não apenas isso, teria feito uma navegação global ao mesmo tempo em que civilizações vizinhas da própria Eurásia que tiveram contato efetivo com tais civilizações nunca adotaram tal técnica...
E mais, teriam vindo aqui somente para passar a tecnologia exclusivamente do uso do mercúrio. Nem teriam importado a tecnologia de construção Inca ou os guanacos, nem teriam exportado outro tipo de conhecimento e plantas cultivadas.
É mais ou menos como concluir que morcegos e aves são parentes próximos um do outro porque ambos voam, ignorando todo o resto que não compartilham entre si, mas com outros organismos.
[]s,
Roberto Takata
Prezado Roberto Takata:
No seu ângulo de visão, realmente até o Neanderthalensis e o Cromagnon fumavam cigarros de filtro e bebiam whikey. Isso, há mais de 120.000 anos! Antes juravam que o Cromagnon vivera até há 35.000 anos somente. Desculpe, mas a arqueologia está desmentindo a história oficial a todo instante, e parece que a estão ignorando.
Olhe, prezado, é notório que algumas poucas civilizações da antiguidade realmente formaram o avanço do mundo enquanto todos os demais povos bebiam delas à sombra de suas genialidades sem nunca ombrearem-se. É notório, também, que houve raças que desconhecemos, que atingiram apogeus e decaíram, deixando hoje restos de memória em etnias que nunca avançam em qualidade, somente em densidade populacional, ou estão à beira da extinção definitiva. Ou não sobrou nenhuma memória cultural a não ser alguns fósseis
Babilônios, caldeus, chineses, egípcios, os antigos gregos anteriores a Platão, os egípcios, esses, e mais um monte de etnias, inclusive povos semitas, se beneficiaram do brilho, sapiência e tecnologia suméria, na atual geografia planetária. Antes dessa geografia a história não registra, somente supõe. Ou se registra, e eu desconheço, são fragmentos arqueológicos sem uma linha dedutiva inteira. Mas quem foram exatamente os sumérios? De onde tamanha tecnologia e cultura há 20.000 anos ou mais? Essa é a questão.
No entanto, é demais admitir-se que os povos decadentes da Indonésia à Colombia, do Polo Norte ao Polo Sul, ou nos fundinhos da África, tenham sobrevivido à custa do conhecimento tecnológico ou desenvolvido tecnologia. Não dá, prezado, mesmo porque há um ritmo de subida e descida no surgimento, apogeu e decadência das raças, e quando decaem, decai-lhes também a memória, por fatores os mais diversos, até epidêmicos. Será que precisaremos discutir tratados de antropologia e sociologia?
Então você me perguntará novamente, por que tinham a tecnica da mineração e o conhecimento do ouro, prata, cobre, estanho e seus processos químicos ou físico-químicos?
Quantos detinham? Quais? Porém, com toda a certeza os poucos que detinham não foi pela memória cultural. E isso a arqueologia precisará descobrir, se puder. Ou ficaremos em suposições díspares...
Abs.
Carlos,
Se até coisas relativamente complexas, como o Cálculo Numérico (Newton x Leibnitz) e o avião possuem discussões sobre a autoria, embora tenham sido desenvolvidos em estudos separados, por que um processo relativamente simples como mineração não poderia ser desenvolvido em separado?
André,
Acho que pode sob especiais circunstâncias ou condições, e não somente instintiva ou intuitivamente ou na base da observação e experimentos ignorando processos adrede.
Caso contrário, os indígenas de nosso Brasil seriam exímios mineradores e campeões dessa tecnologia quando Cabral aqui chegou. No entanto, eram e sempre foram minúsculos, vivendo basicamente da caça e pesca. Nem agricultura conseguiram desenvolver. Seriam somente preguiçosos?
E olhe, que os povos Incas sempre foram nossos vizinhos!
E não esqueça que cálculos, conforme você propõe, realizados em separado, foram feitos por homens de culturas ocidentais avançadas na época, em relação ao mundo silvícola ou étnico de outras latitudes! E havia intercâmbios.
Não se fazem omeletes sem ovos!
Abraços.
"No seu ângulo de visão, realmente até o Neanderthalensis e o Cromagnon fumavam cigarros de filtro e bebiam whikey. Isso, há mais de 120.000 anos!"
Não sei de onde você tirou isso. Há 120 mil anos não havia - e nem poderia haver - agricultura na zorópia, por causa da glaciação. Então, nada de cereais por lá, então nada de uísque. Embora seja possível que eles se embriagassem com frutos maduros fermentados.
Quanto ao fumo, a Nicotiana é natural das Américas, também não havia na Zorópia por essa época.
"Mas quem foram exatamente os sumérios? De onde tamanha tecnologia e cultura há 20.000 anos ou mais? Essa é a questão."
Sumérios, 20 mil anos? Referências, por favor. Os registros mais antigos não chegam a 10 mil anos.
"No entanto, é demais admitir-se que os povos decadentes da Indonésia à Colombia, do Polo Norte ao Polo Sul, ou nos fundinhos da África, tenham sobrevivido à custa do conhecimento tecnológico ou desenvolvido tecnologia."
Se não dá para vc, fazer o q...
"Porém, com toda a certeza os poucos que detinham não foi pela memória cultural. E isso a arqueologia precisará descobrir, se puder. Ou ficaremos em suposições díspares..."
Já apresentei um modo muito simples de conferir sua hipótese: se houve contato, então terão passado mais do que a técnica do uso de mercúrio.
Embora mais duas coisas sejam dignas de nota, na hipótese do contato:
a) Nem os incas, nem os sumérios registraram o encontro;
b) Os sumérios, ao contrário do que eles fizeram com os povos de sua região de origem e do que os espanhóis fizeram mais tarde, não tentaram conquistar os incas - mas apenas cederam seu conhecimento (a troco de quê, não se sabe).
[]s,
Roberto Takata
Prezado Roberto Takata:
Você é engraçado, estou adorando seu bom humor. Foi ótimo você esclarecer-me que não havia cigarros de filtro e nem wiskey entre os hominídios há 120.000 anos. E eu que pensei que você supunha essa coisa absurda. Thanks guy, no misunderstanding now!
Vejá só essa curiosidade:
Em 1976 a múmia de Ramsés II (c. 1290 a 1224 a.C.) esteve em Paris para restauração e constatou-se a presença de cristais característicos do tabaco. Tratando-se de algo impossível de ser concebido, atribuiu-se o fato a algum erro e o assunto foi sepultado. Vinte anos mais tarde a consagrada egiptóloga Christiane Desroches Noblecourt escreveu em seu livro sobre aquele faraó: No momento de sua mumificação, seu tronco foi preenchido com numerosos produtos desinfetantes. Os embalsamadores usaram um fino "picadinho" de folhas de Nicotiana L., encontrado nas divisões internas do tórax, juntamente com depósitos de nicotina, certamente contemporâneos da mumificação, mas que nos trazem um problema, pois esse vegetal era ainda desconhecido no Egito, ao que parece.
Ao prosseguir suas pesquisas, Svetla Balabanova constatou, surpreendentemente, que a quantidade de nicotina encontrada nos cabelos da múmia demonstra um enorme consumo, tão grande que provocaria a morte do consumidor, a menos que esse consumidor já estivesse morto, obviamente. Assim, ela aventou uma outra hipótese: a de que o tabaco entrava no processo de mumificação. Esse procedimento sempre foi guardado em segredo pelos sacerdotes e até hoje são ignorados os detalhes sobre ele e, principalmente, que substâncias eram utilizadas.
A Dra. Balabanova resolveu coletar amostras de corpos preservados naturalmente e abrigados em museus de toda a Europa. Ela as obteve de 134 corpos originários do antigo Sudão, datados de um tempo muito anterior a Colombo ou aos Vikings. Um terço destes corpos continham nicotina e cocaína. Pesquisou também corpos da China, Alemanha e Áustria e, depois de examinar 3000 amostras de um período compreendido entre 3700 a.C a 1100 da nossa era, concluiu, sem sombra de dúvida, que o tabaco era conhecido na Europa e na África muito tempo antes de Colombo.
http://www.fascinioegito.sh06.com/fatos2.htm
Aproximadamente no ano 2000 a.C. fazem sua aparição os olmecas, o primeiro grande grupo cultural do México antigo, que assentou-se nas regiões de Veracruz e Tabasco, na zona do Golfo do México. Wikipédia.
Será que a civilização egípcia, teria estado aqui pelas Américas antes ou após os Fenícios há 10.000 anos ou mais e levado para a Africa e Oriente o tabaco? Ou teriam sido os miseráveis dos sumérios? E o tabaco, seria originário da própria África, ou mesmo da Ásia e depois alcançado a Europa. Ou mesmo trazido para as Américas no período pré colombiano se cá não existisse ainda? Coisa chata isso, né não?
Não sei se você vai concordar comigo pelo menos uma vez. Veja só: "O engraçado é que quando se deseja supor, serve qualquer coisa baseada em indícios. Quando se deseja contestar refutam-se até provas quanto mais indícios" É por isso que eu apresento mais do que indícios.
Bem sei que dizem que as Américas podem registrar aparecimentos humanos de 50.000 a 7.000 a.C, mas teriam sido grupamentos civilizados? Seriam realmente originários do continente americano nessa atual geografia. Suposições, prezado, que a história acadêmica não ata e nem desata!
Amigo, Suméria foi realidade, busque nas diversas resenhas dos achados arqueológicos relativamente recentes. Quanto aos dravidianos que viveram há mais ou menos 20.000 anos entre os grupamentos ários, e que em ondas migratórias originaram os primeiros sumérios da Mesopotâmia, são mais do que conhecidos nos Vedas e nas fontes indús.
Abraços.
"Em 1976 a múmia de Ramsés II (c. 1290 a 1224 a.C.) esteve em Paris para restauração e constatou-se a presença de cristais característicos do tabaco. Tratando-se de algo impossível de ser concebido, atribuiu-se o fato a algum erro e o assunto foi sepultado. Vinte anos mais tarde a consagrada egiptóloga Christiane Desroches Noblecourt escreveu em seu livro sobre aquele faraó: No momento de sua mumificação, seu tronco foi preenchido com numerosos produtos desinfetantes. Os embalsamadores usaram um fino 'picadinho' de folhas de Nicotiana L., encontrado nas divisões internas do tórax, juntamente com depósitos de nicotina, certamente contemporâneos da mumificação, mas que nos trazem um problema, pois esse vegetal era ainda desconhecido no Egito, ao que parece."
Essa é daquelas histórias que algumas pessoas procuram complicar em vez de admitir uma solução mais simples.
Solanaceae tem distribuição ampla pelo globo. Nicotina não é sintetizada apenas pelo tabaco. O próprio gênero _Nicotiana_ spp. é autoctonemente espalhado pelo globo: Américas, Austrália, ilhas do Pacífico e... África! (Uma espécie tem o sugestivo nome de N. africana.)
[]s,
Roberto Takata
Mas nesse caso do fumo, foi falha minha, eu o induzi ao erro: afirmei que Nicotiana era autóctone das Américas, quando deveria dizer: _Nicotiana tabacum_.
[]s,
Roberto Takata
"Amigo, Suméria foi realidade, busque nas diversas resenhas dos achados arqueológicos relativamente recentes." - não duvido que Suméria existiu. Estou perguntando pelas referências de sumérios de 20 mil anos.
[]s,
Roberto Takata
Roberto Takata:
Você é ótimo: simplista, anedótico e nunca perde a pose. Universo cético é assim mesmo, eu é que vim parar no lugar errado.
Grande abraço, prezado.
"Você é ótimo: simplista, anedótico e nunca perde a pose. Universo cético é assim mesmo, eu é que vim parar no lugar errado."
15 anos de praia e eu não aprendo. Sempre acho que o fim pode ser diferente. Otimista eu? Ingênuo, talvez.
[]s,
Roberto Takata
Carlos e Takata,
Me parece que a civilização suméria é absorvida pela Assiria e Babilonia por volta de 2000 AC. A mineração com mercurio nos Incas começa em 1400 AC. Tem uns 600 anos de intervalo para o imperioChavin, o que não é pouco.
Takata afirma que o principal problema da teoria de cruzamento cultural é que os imperios Chavin e Inca não tinham um monte de tecnologias muito mais simples e que seriam mais facilmente importaveis.
Eu gostaria de saber: aquela historia que os Incas não conheciam a roda, é mito ou é verdade?
Agora, acho que o Carlos Magno (um pseudonimo Merovingio?) é adepto da teoria do Floyd. Ou não?
Da wikipedia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Atl%C3%A2ntida
Uma das mais polêmicas teorias sobre a Atlântida foi proposta recentemente pelo pesquisador Prof. Ezra Floid.
Partindo do desenho de cidade circular descrito por Platão, Floid propõe que Atlântida se tratava de uma gigantesca nave espacial, um disco-voador movido à hidrogênio, hidromagnetismo, com uma usina central de Hidro-Forças, chamada de Templo de Poseidon: um imenso OVNI descrito por muitas culturas como "A Ilha Voadora" (citada em Viagens de Gulliver), relacionada com a Jerusalém Celestial descrita na Bíblia, à Purana Hindu que desce do Céu, o Disco Solar dos Astecas, Maias, Incas e Egípcios. Sendo Atlântida uma missão colonizadora, ela teria estado em muitos pontos da Terra, pois se locomovia e se instalava em regiões; este teria sido o motivo pelo qual sua presença ora é imaginada no Mediterrâneo, ora na Indonésia, ora no Atlântico, nos Pólos e nos Andes: Atlântida seria a mesma nave descrita na epopéia dos Sumérios. Segundo esta teoria inovadora do professor Ezra Floid, Atlântida não teria submergido catastroficamente, mas intencionalmente, como parte do projeto colonizador que seu povo realizava no planeta. Após permanecer algum tempo no fundo do mar como cidade submarina, o disco-voador atlante teria usado também a hidroenergia de emersão para lançar-se diretamente no espaço sideral, provocando com sua massa e seu arranque poderoso uma enorme onda circular de tsunami no oceano onde estaria oculta. Os sobreviventes deste tsunami, após a tragédia, teriam julgado que Atlântida havia afundado. No entanto, os atlantes apenas teriam voltado para seu sistema natal.
Osame Kinouchi:
Não sou adepto dessa teoria, não a conhecia, e pela sua sinopse achei-a um tremendo barato do mundo ficcional. Sou mais terra-a-terra, mais tradicionalista às narrativas esotéricas milenares, inclusive de Platão.
No meu entendimento, os Incas foram originários de antigos Toltecas, quando as Américas ainda eram a Atlântida num só continente, e não o contrário como historiadores desejam fazer crer, ou seja, que os Toltecas teriam se originado dos Incas.
Daí, essa tecnologia de mineração a que trata o texto do Reinaldo, trazida de antanho, mas bota antanho nisso.
Abraços, prezado.
Tema interresante pois relata que a poluição vem ocorrendo desde a antiguidade, onde então, não existia preocupação com os efeitos nocivos da poluição. Atualmente acreditava-se que era um problema mais recente, com estudos mais aprofundados percebemos que não é, porém hoje há uma preocupação muito maior com a poluição em todos os sentidos, pois nosso planeta está sentindo esses efeitos de maneira drástica e consequentemente sofremos juntos.