Viva a evolução!
Nesta terça-feira faz 150 anos que Charles Darwin e Alfred Russell Wallace apresentaram a primeira comunicação científica da teoria da evolução das espécies or meio da seleção natural.
Nos 150 anos que se seguiram à apresentação, a teoria gestada por ambos e desenvolvida, em sua forma mais bem acabada, por Darwin só fez acumular evidências a seu favor, seja por meio do surgimento de bactérias resistentes a antibióticos, seja por meio do registro fóssil e, principalmente, por meio do maior teste a que uma teoria científica pode passar: o de se mostrar compatível com (e, mais importante, capaz de explicar) fatos que ainda eram desconhecidos quando de sua formulação — no caso da evolução, esses fatos são, principalmente, a existência e o funcionamento do código genético.
(Compare isso com a teologia e todos os fatos novos que ela nunca foi capaz de prever ou explicar — do valor de pi à estrutura do sistema solar e à própria evolução).
É provável que a evolução repouse, hoje, sobre uma base de evidências mais sólida do que, digamos, a existência de buracos negros. Curiosamente, não se vêem negacionsitas da Relatividade Geral tentando convencer escolas a ensinar “explicações alternativas” para as explosões cósmicas de raios gama.
Por que será?
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