A alma

De que a mente é um “secreção do cérebro”, na famosa frase de Darwin (Why is thought being a secretion of brain, more wonderful than gravity a property of matter? It is our arrogance, our admiration of ourselves), a ciência dá mais e mais provas a cada dia. Avanços recente sugerem que o processo de tradução da atividade cerebral em atividade mental poderá ser desvendado de vez nas próximas décadas, e até realizado por máquinas — quem duvida é convidado e clicar aqui e aqui.

A despeito disso, a idéia de uma “alma” — algo que, imaterial, é a “essência” de uma pessoa — perdura.

Existe, talvez, alguma utilidade lingüística no conceito de alma: afinal, há algo aqui que sou eu, e que resiste à reciclagem completa de todos os átomos de meu corpo, que se completa a cada sete anos, mais ou menos.

Da mesma forma, no entanto,que uma sinfonia é “algo mais” que padrões de vibração no ar, mas não pode existir sem o ar e sem a orquestra que o faz vibrar, a “alma” não é algo que tenha existência independente de seu suporte físico. O consenso da comunidade científica, nesse specto, é avassalador — só não notaram isso alguns bilhões de dualistas que ainda habitam a Terra…

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