Igreja quer mandar no governo, não ser o governo
Da agência de notícias Reuters, via Portal Estadão: A Igreja Católica tem um papel vital em formar políticas sociais, mas não quer usurpar as autoridades seculares, disse neste sábado o papa Bento XVI.E mais adiante, na mesma nota:Um dia pós passear pelos Jardins do Vaticano com o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, com quem se alinha em muitos assuntos morais, o papa disse que a Igreja tinha o papel de “apoiar (os governos) em seu trabalho e sempre propor cooperar com eles para o bem de todos”.
Não vou nem entrar no mérito de discutir o que diabo (ops!) Sua Santidade entende como “o bem de todos” (condenar homossexuais a uma vida de castidade forçada, por exemplo?), mas alguém aí se lembra da Inquisição? Naquela época a Igreja também não governava, apenas aconselhava: quem queimava as bruxas na estaca era o “braço temporal”, i.e., “as autoridades seculares”.
Deesculpe, moço, mas esse tipo de apoio a gente dispensa.
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