Investigando a grande lixeira oceânica
Quem leu o livro O Mundo Sem Nós, de Alan Wrisman, certamente ficou impressionado com sua descrição do destino dos plásticos e PETs — como esse mterial, até agora virtualmente indestrutível por meio de processos químicos ou biológicos naturais, fragmenta-se cada vez mais, indo parar até mesmo no interior de animais microscópicos.
Outro dado curioso sobre o destino do lixo é o chamado “Vórtice Plástico” do Oceano Pacífico, uma região entre os EUA continentais e o Havaí onde praticamente todas as formas de lixo jogadas ao mar na América e na Ásia vão parar, por conta das correntes oceânicas. Neste ano, uma equipe de cientistas pretende mergulhar no vórtice.
A preocupação imediata é a entrada do lixo plástico na cadeia alimentar humana. Mas é de se imaginar quanto tempo a evolução vai precisar para produzir uma bactéria capaz de digerir essa bagaça. E o estrago que esse bicho faria num supermercado — e no aquecimento global.
Discussão - 2 comentários
Seria jogar muito na mão de deus, ou do acaso, ou sei lá que nome se queira dar, esperar que uma bactéria salve assim nossas vidas e nossos oceanos do lixo plástico.
Aposto mais que essa bagaça toda vai aos poucos se sedimentar e permanacer intacta formando rochas e coisas afins por todo o sempre.
Mas dá pra ver o estrago causado em fotos como essas, que eu publiquei lá no RdC .
Oi, Paula! Longe de mim considera essa hipotética bactéria como solução... Ela seria outro problema, já que iríamos precisar de antibióticos para plásticos ! A ideia da criatura me ocorreu porque me lembrei de um livro sobre complexidade onde o autor dizia algo sobre como os nichos ecológicos sempre aparecem antes das espécies que irão ocupá-los...