Tax the Church!
Olhaí a Espanha dando uma aula de civismo: o governo de lá decidiu cortar os subsídios oficiais à Igreja Católica. Cidadãos católicos poderão destinar parte de seus impostos devidos à religião, mas essa terá de ser uma decisão individual, não mais uma isenção ampla, financiada pelo bolso indefeso de todos os espanhóis, sejam muçulmanos, judeus, ateus, budistas ou seguidores do Monstro de Espaguete Voador (louvado seja seu Santo Macarrão).
Vamos todos esperar sentados que algum governo brasileiro, onde a mamata fiscal eclesiástica é generalizada, tenha culhão de fazer o mesmo.
Aliás, que tal criar uma igreja do pastafarismo ou discordianismo aqui no Brasil? Dá pra adaptar exemplos de estatuto que existem por aí, trocando, claro, as partes relevantes. Só registrar a casa e o carro no nome da congregação pode valer a pena — e nem estou contando a receita gerada por dízimos e atividades empresariais correlatas.
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