Rito de passagem

Eye of the tiger!

Eye of the tiger!

Fiquei ausente desse espaço do qual tanto gosto por um longo tempo. O motivo? Uma mistura de coisas. O blog começou como uma terapia para mim, como forma de (tentar) tornar útil um período onde fiquei “de molho” por conta de um problema de saúde, e também como válvula de escape para distrair o coração. Não precisei de pouco mais que meia dúzia de posts para me dar conta de que era muito, muito mais que isso. Era um resgate do meu gosto pela área de comunicação (uma carreira que quase trilhei) e uma maneira de expressar o quanto gosto de ciência e do que ela representa. E depois de mais alguns posts, descobri que havia também um grande bônus em blogar sobre ciência, que é poder trocar ideias e opiniões além das barreiras geográficas dos pampas, que foram minha casa desde sempre.

Já faz um bom tempo que o coração não precisa mais ser distraído. Estou feliz. Somou-se a isso o pânico do último “ano” – aquele em que o aluno de doutorado precisa fechar todas as pontas soltas da tese e trabalhar feito um condenado, caso não tenha tido a sorte de conduzir um projeto que tenha rendido bons frutos logo no início. Se fechei tudo? Fiz o melhor que pude, mas não posso lutar contra o fato de que nunca fechamos totalmente as pontas de uma ideia. Com as respostas, surgem novas perguntas. E essa talvez seja mais uma lição de humildade entre tantas que vivi como farmacêutica cursando doutorado em química.

Amanhã será minha defesa. E no meio do “ensaio” da minha apresentação, resolvi parar para escrever. Não porque precise de uma válvula de escape (como nos primeiros posts lá no longínquo 2009), ou porque ache a ciência apaixonante (eu acho, mas agora a razão não é essa). Resolvi parar para escrever porque simplesmente preciso registrar o quanto esse rito de passagem é marcante na vida de quem resolveu seguir o caminho acadêmico. Passamos a entrar no “mundo adulto científico”, com todas as benesses e agruras inerentes a essa condição. Um novo aprendizado, novas lições de humildade. E certamente, mais postagens, porque vou confessar: estava com uma saudade danada daqui.

Química e risadas em 140 caracteres

Estranhou o título?
Sim, é possível aliar química e risadas em 140 caracteres! E também física, matemática, biologia, informática …..
Ivan Baroni, Luiz Fernando Giolo e Paulo Pourrat são os responsáveis pelo perfil @PiadasNerds no microblog Twitter. Lá é possível encontrar piadinhas rápidas, hilárias, nerds. Eu sigo. E me divirto!
O perfil fez tanto sucesso (hoje tem mais de 82 mil seguidores!), que transformar a iniciativa em livro seria uma questão de tempo. Nesse glorioso primeiro de abril de 2011, as melhores livrarias do país passaram a comercializar o livro Piadas Nerds, o qual está organizado por capítulos (Matemática, Ciências Humanas, Química, Física, Biologia, Informática, Cultura Nerd e Séries). Cada capítulo tem uma breve apresentação, escrita por convidados muito especiais: Marcos Castro, Carol Zoccoli, adivinhem…. eu (hehehe), Dulcídio Braz Jr., Átila Iamarino, Henrique Fedorowicz e Fernando Caruso, com apresentação geral de Luis Brudna e ilustrações de Carlos Ruas.
Adorei participar, e me diverti demais escrevendo a apresentação do capítulo de química. Aí vai um trecho dela (se quiser ler tudo, amigo, compre o livro – custa menos de vinte mangos):

“Alguns dizem que para identificar um químico, é só reparar no indefectível jaleco sujo, manchado e furado. Outros afirmam que basta você observar se ele lava as mãos ANTES de ir ao banheiro. Bem, uma coisa é certa, o químico sempre tem programa para a sexta à noite: terminar aquele experimento importantíssimo no laboratório. No fundo, o químico é um ser incompreendido pela sociedade. Se, para o resto do mundo, o que está naquela folha que o químico chacoalha por aí cheio de orgulho são só umas linhas completamente sem sentido, para ele são o resultado da análise daquele experimento importantíssimo, que gerou sinais capazes de desnudar aos poucos a estrutura de qualquer molécula mais tímida, despi-la completamente e… conduzir ao êxtase! É, talvez seja muito tempo no laboratório, mesmo….
E como sobreviver a tanto tempo no laboratório sem perder completamente a sanidade? Ora, apelando para muito bom-humor. O humor químico é assim: vê trocadilhos em tudo. Às vezes, nem precisa do trocadilho… Convenhamos que quando você descobre que pode chamar o 4-(prop-1-en-1-il)fenol simplesmente de anol, a piadinha infame torna-se inevitável. É nesse espírito e para nosso deleite que a turma do Piadas Nerds reuniu neste capítulo o melhor do humor químico expresso em 140 caracteres – e é com muito orgulho que apresento-o ao caro leitor (é nox mano!).”

O lançamento oficial do livro acontecerá em Sampa, dia 16 de abril, às 16h na livraria Cultura (Loja Record) e em Campinas, dia 18 28 de abril, às 19h na FNAC do shopping Dom Pedro.

Adeus, 2010!


DA FELICIDADE
Quantas vezes a gente, em busca da ventura,
Procede tal e qual o avozinho infeliz:
Em vão, por toda parte, os óculos procura
Tendo-os na ponta do nariz!
(Mário Quintana)

Do desenvolvimento de uma vacina para o H1N1 até as experiências envolvendo o Grande Colisor de Hadrons no CERN (apresentado a nós in loco pelo professor Dulcídio), passando por bactérias sob holofotes, pode-se dizer que 2010 foi um ano agitado no mundo científico. No meio disso tudo, algo que achei particularmente interessante foi a demonstração de efeitos quânticos em um objeto visível (um ressonador super-resfriado que “vibrou” e “não vibrou” ao mesmo tempo!!), cujos resultados foram publicados em abril por pesquisadores dos Estados Unidos. No entanto, nem tudo são flores…. Cabe lembrar que 2010 também foi marcado pelo incêndio de proporções escandalosas (no sentido real e no figurado também) ocorrido no Instituto Butantã, cujas perdas foram inestimáveis. Além disso, o ano termina com uma proposta de corte de R$ 610 milhões no orçamento de 2011 para a ciência e tecnologia do Brasil, o que não deixa de causar certa apreensão. E se essas coisas causam desânimo, não se pode deixar de ter a esperança renovada ao ler a conclusão de artigo científico mais sensacional do ano, cuja pesquisa foi elaborada por uma turminha com idade entre 8 e 10 anos e publicada em uma revista de alto impacto pela qualidade de seu conteúdo científico (mais detalhes aqui e aqui): “Science is cool and fun because you get to do stuff that no one has ever done before” (Ciência é legal e divertida porque você faz coisas que ninguém nunca fez antes).
Imaginávamos, nos primeiros dias de 2010, que essas e outras coisas aconteceriam no decorrer do ano? Muitas delas, certamente que não (inclusive a posição que no fim das contas coube ao Grêmio no Brasileirão, admito….). Nessas horas vemos que um ano-novo de verdade é muito mais que um evento cronológico, é algo que construímos a cada dia dos 365 que temos. Como já escreveu Drummond (“Jornal do Brasil”, Dezembro/1997), “(..) não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na gaveta. Não precisa chorar de arrependido pelas besteiras consumadas nem parvamente acreditar que por decreto da esperança a partir de janeiro as coisas mudem e seja tudo claridade, recompensa, justiça entre os homens e as nações, liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver. Para ganhar um ano-novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo (…) É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.”
Encerrando esse post do mesmo jeito que comecei – no embalo das palavras do meu querido Mário Quintana -, desejo a você, leitor, que encontre seus óculos na ponta do nariz nesse ano de 2011… Até lá …

Sobre o IX Encontro da SBPMat e o ouro colonial

Redigido em 28/10/2010, a uns 10 000 pés de altitude

“No momento em que estou escrevendo essas linhas, caro leitor, estou saindo de um mergulho ao passado. Mais exatamente, à Vila Rica das Minas Gerais do séc. XVIII. Acabei de embarcar em um avião que partiu de Belo Horizonte, com destino a Porto Alegre. Nesses últimos dias, participei do IX Encontro da Sociedade Brasileira de Pesquisa em Materiais (SBPMat), que ocorreu em Ouro Preto/MG. Nunca tinha estado em Minas, e fiquei encantada com o que vi. As cidades são lindas, o povo é absurdamente amável e o estado todo guarda um valioso patrimônio histórico. Sem contar que o sotaque mineiro é delicioso de ouvir (como já mencionei no twitter, eu não tenho sotaque, quem tem sotaque são os outros….). No entanto, embora eu tenha mergulhado ao passado, a palavra que ressoou nos últimos dias nesse lugar foi inovação.
Como diria Kentaro Mori, quais seriam os nexos?
Quem já esteve em Ouro Preto há de concordar que é impossível não se maravilhar com as belezas locais. E também é impossível não se sentir arrasado ao tomar consciência do trabalho escravo envolvido na construção do que foi um dos grandes pólos econômicos do Brasil colonial. O ouro brasileiro sustentou Portugal, que por sua vez, financiou o desenvolvimento e crescimento da manufatura em larga escala na Inglaterra, e com isso, o advento da Revolução Industrial. E essa mudança na lógica socioeconômica foi fundamental para o estabelecimento do capitalismo moderno.
Neste nosso séc. XXI, como uma das consequências desse processo, estamos inseridos num mundo onde é preciso inovar para fazer a economia girar. Nesse contexto, a riqueza das nações é medida em grande parte pelo seu domínio de tecnologias estratégicas. É por isso que conhecimento é valor e quem inova sai na frente. Nesse contexto, a nanotecnologia é área portadora de futuro pelo seu grande potencial em soluções inovadoras nos campos da medicina, agronomia, computação, entre outros. Neste congresso (um dos maiores do país sobre pesquisa de materiais), não pude deixar de notar o alto número de trabalhos de nanociência e nanotecnologia envolvendo prata e carbono inorgânico. O crescente interesse científico e tecnológico por tais materiais pode ser um indicativo de que o Brasil não está perdendo o bonde da história. E por falar em história, é curioso pensar como o ouro brasileiro extraído há mais de 200 anos pelos escravos, indiretamente, acabou contribuindo para o estabelecimento da cultura da inovação que tomou conta do mundo. Inovar e sair na frente, meus caros compatriotas, não é só questão de estratégia, é uma dívida histórica.”

Uma longa viagem….

Devo desculpas ao leitor pela longa ausência. Muitas coisas ocorreram nesse último mês, e o pobre Bala Mágica ficou um tanto quanto abandonado. Aliás, gostaria de agradecer aos leitores que, nesse período, escreveram-me perguntando sobre novos posts, enviando palavras de estímulo e apreço, pedindo-me para não desistir. Foi muito bom receber esse feedback, inesperado e gratificante demais. Saibam que este blog, que sempre acaba me surpreendendo, é “indesistível”! 😉
Não sei você, caro leitor, mas eu converso muito com meus botões…, e nesse período ausente do blog abusei ainda mais da paciência deles. Agora que estou cá de volta, vou contar um pouco sobre essas conversas (e abusar da SUA paciência, logicamente). Nos próximos posts prometo que volto ao tema corrente deste espaço: nanocoisas e seus diversos impactos. Bem, vamos lá…
Para que serve fazer ciência? E por que o cientista acaba seguindo esse caminho?
A dúvida é justa, e pode ser motivo de angústia durante certos períodos da trajetória de um cientista, pois a dedicação necessária para trabalhar com pesquisa científica é alta e algo para toda a vida. Nesse processo, muitas vezes é preciso abdicar de certas coisas muito mais do que se gostaria…. Pode até mesmo ser preciso ir para bem longe, do outro lado do globo, deixando sua cultura, sua língua e pessoas queridas para encontrar novos horizontes. E o pesquisador vai em frente, mesmo assim. Que compensação paga tudo isso? O que o move de forma tão profunda?
Um desejo imenso de mudar o mundo? Basta começar nesse caminho para saber que mesmo um único paradigma científico é dificílimo de mudar, que se dirá o mundo! Para encontrar formas de melhorar o dia-a-dia das pessoas? Pode ser, mas nem sempre a ciência é transformada em desenvolvimento tecnológico (e nem todo desenvolvimento tecnológico é oriundo da ciência).
Talvez a resposta seja, no fundo, simplesmente sede de conhecimento. Estranho ler isso? Ora, o avanço do conhecimento por si só é algo de valor inestimável. É por causa disso que hoje podemos dizer com convicção que relâmpagos não são divindades, mas sim descargas de energia elétrica. É por causa do avanço do conhecimento que sabemos que o planeta Terra é só mais um entre infinitos outros, num universo gigantesco. E que estarmos neste pálido ponto azul divagando sobre tais coisas é um milagre na acepção mais esplêndida dessa palavra. Carl Sagan dizia: Nós somos uma maneira do Cosmos conhecer a si mesmo. Nada mais lúcido, nada mais simples, nada mais belo. Patrimônio da humanidade não é só arte e cultura. Ciência também é. E, justamente por isso, sempre valerá a pena construí-la.
(Para Fabiano, que fará uma longa viagem…)

Dispersando

O que você conversa numa mesa de bar com amigos? Futebol, mulher (ou homem, ora bolas), as últimas da TV? Tem gente que é tão doida, mas tão doida, que conversa até sobre ciência… sem perder o bom-humor!



É mais ou menos isso que você vai encontrar no Dispersando, o podcast oficial do ScienceBlogs Brasil: uma conversa informal entre amigos (que nem por isso concordam uns com os outros o tempo todo), sobre ciência e tudo o que gira ao redor dela.



Agora com página própria (http://scienceblogs.com.br/dispersando), o Dispersando terá periodicidade mensal. Participe do papo, deixe seu comentário por lá! E, claro, divirta-se!



P.S.: Se você quiser, pode receber o conteúdo do Dispersando via Feed.


De um ano pra cá….

Algo mudou. Tenho ficado mais tempo na frente de um computador. Acompanho discussões pela internet sobre temas que antes nunca tinha ouvido falar. Cidadania científica? Eu nem sabia que esse termo existia. Blogs de ciência? Eu não acompanhava nenhum. Na verdade, eu nem sabia direito o que era blog.
De um ano pra cá, aprendi que escrever sobre temas diferentes do meu objeto de estudo (tão específico) faz com que eu passe a enxergá-lo de uma forma completamente nova. E que escrever num blog dá voz, mas também pode ser uma grande lição de humildade.
De um ano pra cá, tenho prestado mais atenção em certos temas, como política científica, educação em ciência, comunicação e mídia, além das implicações socioeconômicas de uma pesquisa e como ela pode (ou não) contribuir para o desenvolvimento de um país.
De um ano pra cá, conheci pessoas de todos os lugares do Brasil, e meu mundo se ampliou. Tenho aprendido muito com elas. E fiz bons amigos.
Mudei minha opinião sobre algumas coisas. Continuei acreditando em outras. E de forma alguma posso dizer que sou a mesma pessoa de um ano atrás. Não foi o mundo que mudou. Quem mudou nesse último ano fui eu.
Obrigada, Bala Mágica, por ter sido agente dessa transformação – um efeito colateral que eu não previ há exato um ano, quando publiquei o seu primeiro texto.
“A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original.”
(Albert Einstein)

O olhar de Michelangelo e a divulgação de ciência

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“David, de Michelangelo”
Michelangelo era uma figura cercada por lendas… Uma delas diz que o artista, após ser interrogado sobre sua inspiração ao esculpir David a partir de um bloco maciço de mármore de carrara, respondeu que simplesmente tirou o “excesso” de mármore do bloco – a escultura em todo o seu esplendor já estava lá, e o que ele fez foi apenas torná-la explícita. Algo semelhante ocorre com o cientista que divulga ciência. Artigos científicos em geral são pesados, difíceis; é preciso ter os olhos de Michelangelo – ou seja, do especialista – para processar as informações ali presentes e perceber toda a sua potencialidade no meio de tanta aridez. Não é a toa que 73 % dos brasileiros (dados do MCT, de 2007) se informam pouco ou nada sobre ciência e tecnologia, embora 41 % tenham MUITO interesse pelo tema. O motivo? Não entendem.
Aí entra a divulgação científica bem feita, como agente transformador da sociedade por facilitar o acesso do público ao conhecimento gerado pela ciência. É como esculpir o bloco de mármore, para que todos possam admirar o David escondido nele. Isso abre caminho para que as pessoas exerçam sua cidadania científica (sim, esse termo existe!), ao inseri-las nos debates que, em última instância, definem as políticas de ciência e tecnologia de um país.

Cidadania científica: É a capacidade para participar das decisões públicas que envolvem assuntos relacionados a ciência e tecnologia. Não podemos esquecer que a ciência está inserida num contexto social, e a percepção pública sobre temas científicos e tecnológicos pode tanto impulsioná-los quanto derrubá-los completamente.

Os cientistas (ainda!) são atores tímidos desse processo. Historicamente, a ciência sempre foi algo hermético, para poucos iniciados. Dividi-la com as pessoas “comuns” não era visto com bons olhos pelos pares acadêmicos. Ainda bem que essa concepção está mudando – rapida e radicalmente. Além de iniciativas de estímulo do próprio governo à comunicação científica visando o público leigo, uma nova ferramenta surgiu para simplificar as coisas e aproximar cientistas e leigos: o weblog. É sobre isso e otras cositas mas que falarei amanhã, na Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, em Tapes/RS, na palestra “Divulgação científica através de novas mídias: esculpindo textos, formando opiniões”, para uma das turmas de Gestão Ambiental.

“Em cada bloco de mármore vejo uma estátua; vejo-a tão claramente como se estivesse na minha frente, moldada e perfeita na pose e no efeito. Tenho apenas de desbastar as paredes brutas que aprisionam a adorável aparição para revelá-la a outros olhos, como os meus já a vêem.”
(Michelangelo di Ludovico Buonarroti Simoni, 1475-1564)

Dispersando: podcast de estréia do ScienceBlogs Brasil

O Igor já deu o anúncio no 42.

O primeiro podcast do ScienceBlogs Brasil ja está disponível, com participação de Rafael (RNAm) e do nosso ilustre editor-chefe, Igor (42) – além de euzinha aqui, com o maior sotaque gaudério (nem sabia que tinha um, hehehe). Compõem este primeiro podcast discussões que vão da eterna dicotomia entre donos de gatos e de cachorros (e o quão inteligentes eles supostamente são) até o conceito de verdade em ciência e porque não é absurdo um cientista mudar de opinião, passando por algumas críticas sobre como a mídia divulga alguns estudos científicos (Update 22/04/2010: informações sobre a evolução de hábitos alimentares a partir de obras de arte feitas em diferentes épocas ) .
Eis o link: Dispersando Podcast Vol.1. Enjoy!

Research Blogging Awards 2010

Deu empate, galera!



Research Blogging Awards 2010 Winner!



Bala Mágica e Brontossauros (parabéns, Carlos Hotta!) são eleitos os melhores blogs do ano redigidos em português que tratam de ciência revisada por pares, ganhando o prêmio Research Blogging Awards, promovido pelo Seed Media Group. Na primeira etapa, qualquer pessoa cadastrada no Research Blogging poderia indicar blogs para a final. Os indicados foram selecionados por um júri e o vencedor seria selecionado através de votação e divulgado hoje.
Imagine a minha surpresa há cinco minutos da redação deste post ao saber desse resultado… não só pela importância do prêmio, mas especialmente pela qualidade dos demais blogs indicados: Evolucionismo, Química Viva, Psiquiatria e Toxicodependencia, Ecce Medicus, Psiquiatria e Sociedade (visite-os, vale a pena).
Sinto-me extremamente honrada. Obrigada \o/
P.S.: O Takata promoveu uma votação popular paralela, não-oficial, no Gene Repórter. Fiquei muito feliz com a lembrança que recebi dos seus leitores, Takata!

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