Seremos imortais dentro de 20 anos. Hein?!

Acabo de receber um e-mail com um link muito interessante, cujo conteúdo transcrevo abaixo:

O cientista Ray Kurzweil afirma que dentro de 20 anos os seres humanos terão capacidade e tecnologia para tornar qualquer um imortal, graças a nanotecnologia.
Ele diz que, teoricamente, a nanotecnologia poderá substituir qualquer orgão de nosso corpo com uma eficácia milhares de vezes melhores que a “original”.
“Dentro de 25 anos poderemos fazer um mergulho de quatro horas sem ao menos precisarmos de oxigênio”
“A nanotecnologia será capaz de aumentar tanto nossas capacidades mentais que poderemos escrever um livro inteiro em apenas alguns minutos”
“Também poderemos entrar em um modo de realidade virtual nunca visto antes, onde os sinais de nosso cérebro será desligado e iremos para onde quisermos. O sexo virtual será algo banal.”
“No nosso dia a dia, figuras holográficas aparecerão em nossos cérebros para nos explicar o que está acontecendo.”

Fonte: clique aqui

Na primeira leitura desse texto, achei que fosse alguma paródia sobre as previsões megalomaníacas a respeito de novas tecnologias, que às vezes saem na mídia para vender jornal. Na dúvida, vasculhei o Google e descobri que o tal R. Kurzweil existe mesmo, é um inventor formado no MIT, liderou o desenvolvimento do primeiro sistema de reconhecimento óptico de caracteres (entre outras contribuições tecnológicas importantes na área de informática) e estava falando sério…. Sério?

Apesar de achar que a nanotecnologia tem muito a oferecer na área médica, em especial quando combinada com células-tronco e terapia gênica, eu sinceramente duvido que em 20 anos seremos capazes de usá-la de forma tão otimista como a descrita acima.

Ainda estamos muito longe de evoluirmos para uma espécie Highlander-cyberpunk….. Mas nem por isso deixamos de sonhar.

P.S.: Agradecimento ao Luis por enviar o link, e por ciceronear a gente (de novo!) aqui no Rio.

UPDATE 04/10/09: Texto interessante de autoria do físico Marcelo Gleiser a respeito desse assunto: aqui.
UPDATE 08/10/09: Outro texto sobre essa declaração, da Suzana Herculano-Houzel: aqui.


A segunda chance


“- Tá bem, Fernanda, mas essas tais nanopartículas são tóxicas ou não?”
“- E esse negócio aí de nanotecnologia, serve pra quê, afinal?”
“- Mas…. com o que você trabalha, mesmo?”

Eis algumas das perguntas que tenho ouvido ao longo dos últimos 6 anos quando falo que trabalho com nanotecnologia. Embora seja um assunto muito em voga, poucas são as fontes de informação acessíveis e confiáveis que levam a nanotecnologia para o grande público – em especial no que diz respeito às suas aplicações na área da saúde. Eu acredito que as pessoas tem o direito de saber. Por isso, vinha pensando num meio de popularizar o assunto há um bom tempo.

A primeira chance que tive foi um convite que recebi da professora Sílvia Guterres e da professora Adriana Pohlmann, orientadoras do grupo de pesquisa do qual faço parte, feito em 2007:
“- O que você acha de escrever um artigo sobre nanopartículas na terapêutica para a Ciência Hoje?” “– Que legal, quero tentar!“. O resultado está linkado aí ao lado (e deu um trabalhão, porque precisei aprender a escrever no estilo jornalístico, o que é excitante, mas nada fácil para alguém tecnicista como eu).

Foi em abril desse ano que tive a segunda chance, por causa de alguns eventos muito tristes que ocorreram na minha vida – um deles foi um procedimento cirúrgico que me tirou de circulação por um mês e meio. O tempo que eu tinha de sobra poderia ser usado por mim para fins de autocomiseração. Preferi usá-lo para aprender a criar e gerenciar um blog de ciências, uma ideia que já vinha rondando meus pensamentos. Assim nasceu o Bala Mágica, de forma meio certinha e marrenta até (é só conferir os primeiros textos) – mas com uma linguagem que foi se tornando mais suave ao longo do tempo e, depois de adquirido um certo grau de confiança, com algumas estabanadas tentativas de adicionar humor à conversa – basicamente, o reflexo de alguém tímido, mas que gosta de fazer amigos, embora nem sempre saiba como.

É por isso que o fato do Bala Mágica, com menos de 6 meses de vida, ter sido lembrado por vários blogueiros de ciência (meus pares!) na votação do prêmio ABC é considerado por mim como um presente devido à história de como tudo começou, como uma honra grande por estar no mesmo grupo de tantos blogs bacanas, alguns dos quais sou leitora assídua – vide blogroll ao lado – e, por fim, como reforço da responsabilidade e do compromisso que assumi em divulgar ciência.

Pela confiança, muito obrigada.

Adendo à coluna do prof. Carlos Alberto na CH

Estava passando pelo blog Educatual e me deparei com a coluna do prof. Carlos Alberto dos Santos na Ciência Hoje. Vale a pena dar uma olhada na última publicação, que trata sobre o potencial de dano da nanotecnologia ao ambiente e à saúde. Concordo completamente com o professor quanto à necessidade de se estudar a toxicidade de nanomateriais, e o quanto isso ainda é incipiente. Este é um assunto sério e marcos regulatórios precisam ser definidos pelos governos (ainda falarei sobre isso no futuro).

No entanto, não resisti a escrever um adendo para o leitor do Bala Mágica. Embora o colunista tenha feito a comparação da atual situação de desconhecimento da toxicidade dos nanomateriais com aquela vivida pelos descobridores da radioatividade – que manipulavam despreocupadamente materiais radioativos e sentiram seus efeitos negativos no fim da vida -, eu diria que no caso de nanomateriais a coisa não é tão preto-no-branco quanto no caso de materiais radioativos. O cenário está mais para uma escala de cinza.

Eu já havia comentado anteriormente aqui que nanopartícula não é tudo igual. Não há como comparar os riscos de nanotubos de carbono para a saúde humana com aqueles de lipossomas feitos basicamente de lecitina (um derivado da soja). Temos, inclusive, um medicamento no mercado que usa lipossomas para REDUZIR A TOXICIDADE da anfotericina B, que é um conhecido antifúngico.

Outro ponto que ainda gera conflitos (mesmo no meio acadêmico) é a definição do que é um nanomaterial de fato. Essa dúvida existencial ocorre por causa do que os físicos chamam de efeito nano: os materiais apresentam mudanças no comportamento óptico, elétrico e magnético, além de aumento da reatividade química apenas abaixo de um determinado tamanho. Em geral, isso só acontece em estruturas menores que 100 nm. Por isso, nem todos os pesquisadores concordam que trabalhar com nanopartículas maiores que 100 nm é de fato nanotecnologia. Por questão de formação, discordo dessa visão porque é preciso que a nanopartícula esteja geralmente na faixa de 300 nm (e não de 100 nm) para ter certos efeitos biológicos diferenciados.

Justamente por não ser algo preto-no-branco como a radioatividade, os produtos nanotecnológicos não podem ser encarados de forma uniformizada quanto aos seus riscos potenciais.

Nanobiotecnologia no ENEM

Desde o início desse ano participo de um projeto de extensão universitária visando educação popular chamado Alternativa Cidadã (já comentei sobre isso aqui no blog), onde leciono química em caráter voluntário. O MEC, como sabe quem tem lido os jornais, está reestruturando a forma de entrar nas universidades e, com isso, a própria lógica do ensino médio (para melhor, na minha opinião).

A ferramenta dessa reestruturação é o novo ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), cuja primeira edição ocorrerá em outubro. A ideia é extirpar a decoreba e valorizar o raciocínio e a multidisciplinaridade. O pessoal do MEC disponibilizou no site uma espécie de simulado com exemplos de questões, divididas em quatro competências ou habilidades: Ciências da natureza e suas tecnologias, Ciências humanas e suas tecnologias, Linguagens, códigos e suas tecnologias e Matemática e suas tecnologias. Química, biologia e física se inserem na primeira competência.

Qual não foi minha surpresa quando, ao analisar a prova simulada de Ciências da natureza e suas tecnologias, deparei-me com uma questão sobre nanobiotecnologia! Outras questões dessa competência trazem textos bem interessantes de revistas de divulgação científica, como a Ciência Hoje, com temas que vão da física envolvida na nossa audição até os motivos (químicos e biológicos) que justificam porque copos de poliestireno são um problema ambiental.

Pelo que pude perceber, essa reestruturação do ensino nas escolas, que o MEC está propondo com o novo ENEM, segue uma abordagem de ciência mais conectada com a realidade dos alunos – o que é uma ótima maneira de criar novos entusiastas da pesquisa científica e tecnológica no nosso país, sigam eles o caminho da academia ou do mundo corporativo. Isso só reforça o compromisso social que os cientistas tem no que se refere a divulgar ciência para o público em geral.

Os blogs científicos tem grande potencial como ferramenta desse processo. Se você é cientista (ou aspirante, como eu), pense nessa ideia – divulgue a sua área. Aproveito o gancho para divulgar o 2 encontro de blogs científicos em lingua portuguesa, que ocorrerá em Arraial do Cabo (RJ), de 25 a 27 de Setembro de 2009, com financiamento do CNPq e apoio da UFRJ e do IEAPM. Eu já me inscrevi.

——————–
PS.: Ficou curioso sobre a questão do ENEM que envolve nanobiotecnologia? Bem, aí está ela:

A nanotecnologia está ligada à manipulação da matéria em escala nanométrica, ou seja, uma escala tão pequena quanto a de um bilionésimo do metro. Quando aplicada às ciências da vida, recebe o nome de nanobiotecnologia. No fantástico mundo da nanobiotecnologia, será possível a invenção de dispositivos ultrapequenos que, usando conhecimentos da biologia e da engenharia, permitirão examinar, manipular ou imitar os sistemas biológicos. LACAVA, Z.; MORAIS, P. Nanobiotecnologia e saúde. Com Ciência. Reportagens. Nanociência & Nanotecnologia. Disponível em: http://www.comciencia.br/reportagens/nanotecnologia/nano15.htm. Acesso em: 4 maio 2009.

Como exemplo da utilização dessa tecnologia na Medicina, pode-se citar a utilização de nanopartículas magnéticas (nanoimãs) em terapias contra o câncer. Considerando-se que o campo magnético não age diretamente sobre os tecidos, o uso dessa tecnologia em relação às terapias convencionais é

(A) de eficácia duvidosa, já que não é possível manipular nanopartículas para serem usadas na medicina com a tecnologia atual.
(B) vantajoso, uma vez que o campo magnético gerado por essas partículas apresenta propriedades terapêuticas associadas ao desaparecimento do câncer.
(C) desvantajoso, devido à radioatividade gerada pela movimentação de partículas magnéticas, o que, em organismos vivos, poderia causar o aparecimento de tumores.
(D) desvantajoso, porque o magnetismo está associado ao aparecimento de alguns tipos de câncer no organismo feminino como, por exemplo, o câncer de mama e o de colo de útero.
(E) vantajoso, pois se os nanoimãs forem ligados a drogas quimioterápicas, permitem que estas sejam fixadas diretamente em um tumor por meio de um campo magnético externo, diminuindo-se a chance de que áreas saudáveis sejam afetadas.

E aí? Você sabe qual é a resposta?

Nanopartículas que emitem luz – parte I

No último sábado fui com os alunos e outros professores do Projeto Educacional Alternativa Cidadã (PEAC) ao Museu de Ciências e Tecnologia da PUC-RS. Acho que eu me diverti mais que os alunos, hehehe. Havia um experimento que mostrava como fenômenos que seguem uma distribuição normal acabam formando uma curva gaussiana. Outro mostrava como funciona a topologia de Möbius (algo que não vou explicar aqui para não cansar o leitor, mas eu queria muito registrar porque teria facilitado minha vida se eu tivesse visto esse experimento ANTES de estudar reações pericíclicas no doutorado, juro). Mais um: em dois tubos de vidro foram colocados dois objetos cada, uma bolinha e uma pena. No primeiro tubo havia ar como na atmosfera, no segundo havia uma quantidade mínima de ar para simular o vácuo. Dava pra ver direitinho que Newton tinha razão: independentemente da massa, dois corpos caem com a mesma velocidade no vácuo. Isso não acontece num ambiente com ar, que causa resistência – o que fez com que a bolinha caísse bem antes da pena. Simples e bacana.

Bem, vamos parar de enrolar e ir direto ao assunto. O que me motivou a escrever esse post foi um experimento de fotoquímica que vi lá: as pessoas se posicionam na frente de uma parede branca (que é um painel pintado com tinta fosforescente) e apertam um botão que dispara um flash, como se posassem para uma fotografia. As substâncias fosforescentes da tinta na parede absorvem a radiação luminosa proveniente do flash e a reemitem. A região da parede que corresponde à sombra da pessoa é a única que não recebe radiação luminosa do flash, então não reemite luz. O resultado é muito legal – a sombra da pessoa fica “retida” no painel por vários segundos. Essas tintas fosforescentes também são usadas em placas de sinalização de rodovias, interruptores elétricos e mostradores de relógios.

A reemissão de luz por certas substâncias é chamada de luminescência. A luminescência pode ser dividida em fosforescência e fluorescência. O fenômeno da fosforescência ocorre da seguinte maneira: uma fonte externa (que no caso do experimento era o flash) emite fótons, que são absorvidos pela molécula fosforescente; isso faz com que os elétrons da camada mais externa dos seus átomos se afastem do núcleo. Chamamos esse átomo com os elétrons mais afastados do núcleo de estado excitado. Como esse estado excitado dos átomos não pode durar para sempre, os elétrons voltam a se aproximar do núcleo aos poucos, liberando energia. Essa energia é a luz emitida. A fosforescência envolve mudança no spin do elétron, por isso a volta dos átomos ao estado fundamental – que é aquele com os elétrons mais próximos do núcleo – é relativamente lenta e a emissão de luz dura vários segundos. Já no caso da fluorescência também há reemissão de luz, porém a sua duração é muitíssimo mais curta (menos de 0,00001 segundo). Isso ocorre porque na fluorescência a absorção de energia não muda o spin do elétron.

E o que tudo isso pode ter a ver com nanobiotecnologia????
A resposta é…. muita coisa. É possível construir nanopartículas luminescentes que emitem luz numa cor característica quando há um estímulo específico. Essa propriedade tem sido utilizada de forma promissora para o diagnóstico apurado de certas doenças no corpo. Quer saber como isso funciona? Hummm, acho que vou criar um suspense! Os detalhes poderão ser conferidos no próximo post. ;-D

(continua no próximo post)

Porque divulgar ciência

O que vem à cabeça quando alguém fala a palavra cientista? Já sei, logo aparece a imagem de um ser esquisitão e absurdamente inteligente que usa jaleco meio sujo com um monte de canetas no bolso. Ah! Ele é meio descabelado e usa óculos, claro. Fala coisas que ninguém entende, trabalha quieto e sozinho num laboratório, mistura líquidos em tubos de ensaio (que explodem) e é capaz de inventar muitas coisas mirabolantes. Cheguei perto? Pois saiba que, embora até possa ser verdade a parte do jaleco meio sujo e da explosão em alguns casos (lembre que eu trabalho em um laboratório de química….), o resto não é bem assim. A pessoa que trabalha com ciência é como todas as outras: faz compras no supermercado, leva as crianças à escola, passa o domingo com a família, tem algum hobby (música, futebol, corrida, etc etc), fica no céu quando um amor é correspondido e sofre quando não é (pois é…), tem bons amigos com quem dividir uma boa piada, tem contas para pagar e por aí vai. Ah… e não é nenhum gênio. Apenas alguém muito curioso e determinado. Afinal ninguém nasce cientista, há um caminho a percorrer que leva vários anos e inclui graduação, mestrado, doutorado.

Nisso tudo há algo que não é tão obvio, mas é fundamental num cientista moderno: capacidade de se comunicar. Convenhamos, não faz o menor sentido descobrir a cura da AIDS no laboratório (exemplo hipotético) e não contar pra ninguém! É por isso que os cientistas vão a congressos, escrevem artigos (como os discutidos aqui nesse blog com o selinho do Research Blogging), dão palestras…. o negócio é contar o que se descobriu para todo o mundo! Mas será que o mundo todo entende o que os cientistas têm a dizer?

As descobertas científicas são um patrimônio da humanidade. Apesar disso, é engraçado pensar que a alta especialização do conhecimento criou um hermetismo às avessas. Embora qualquer informação que se deseje esteja no Google, esse oráculo moderno, quem é capaz de separar criticamente o que é consistente daquilo que é um tremendo engodo num campo específico da ciência??? Ora, os cientistas que trabalham com o assunto! E é por isso que cabe a eles “descomplicar” as coisas para quem não é especializado na área em questão (incluindo aqui cientistas que trabalham em outras áreas). O entendimento público da ciência é um direito, mas não só isso – a divulgação científica feita de forma responsável é também uma forma de combater o obscurantismo, as superstições e a ignorância; é uma forma de disseminar o pensamento crítico e desfazer fraudes.


Como já disse Carl Sagan, “é melhor acender uma vela do que maldizer a escuridão”.


Adendo 06/07/2009: Saiu um especial na revista Nature sobre Jornalismo Científico, muito bacana.

“Nanopartícula é tudo igual.” – será?

Eu tenho observado que algumas publicações na mídia sobre nanobiotecnologia (em especial aquelas que alertam sobre seus riscos) não fazem distinções entre os tipos de nanopartículas dentro dos produtos, como se todas tivessem o mesmo grau de risco, a mesma eficácia, a mesma degradabilidade, etc etc. Isso não deixa de ser preocupante, considerando que o universo de nanopartículas para uso biológico é vasto e diversificado, e juntar tudo no mesmo balaio de gatos pode criar preconceitos dificeis de ser quebrados. Não se pode comparar nanopartículas de óxidos metálicos e lipossomas, por exemplo. As diferenças entre eles são gritantes: enquanto as nanopartículas de óxidos metálicos estão no centro de uma discussão ambiental importante, os lipossomas são rapidamente degradados pelos organismos vivos em pequenos pedaços naturalmente presentes na membrana das células.
Como a coisa não é tão simples, informação nunca é demais. Recomendo o site da Comissão Européia para quem quiser tirar dúvidas sobre os riscos da nanotecnologia, e o site do The Project on Emerging Nanotechnologies para quem quiser saber mais sobre a composição de produtos nanotecnológicos que estão no mercado.
Nanopartícula NÃO é tudo igual. Pense nisso quando ler o próximo “alerta” sobre os riscos da nanobiotecnologia.


“O ciclo de notícias da ciência” (PHDComics)

Essa charge (muito boa!) é a última do PHD Comics (link na coluna ao lado). Essa é pra lembrar dos impactos do “telefone-sem-fio” na divulgação científica ….
Vale a pena conferir outras charges do Jorge Cham, o autor do PHDComics. Ele consegue pescar detalhes da vida acadêmica de uma maneira muito perspicaz.

Abraço a todos

Sobre ScienceBlogs Brasil | Anuncie com ScienceBlogs Brasil | Política de Privacidade | Termos e Condições | Contato


ScienceBlogs por Seed Media Group. Group. ©2006-2011 Seed Media Group LLC. Todos direitos garantidos.


Páginas da Seed Media Group Seed Media Group | ScienceBlogs | SEEDMAGAZINE.COM