Quem matou o carro elétrico?

Resolvi assistir o documentário “Quem matou o carro elétrico?” mesmo tendo a forte sensação de que poderia ser mais uma coleção de teorias da conspiração, com muita choradeira e reclamação do mundo malvado que decidiu ´matar uma ideia´.
Eu estava enganado!
O documentário é interessante, apesar de apelar para um pouco para o melodrama, talvez para atrair um público mais diverso, mas no geral os argumentos foram bem fundamentados para a linha escolhida.
O cenário analisado no documentário centrou-se na realidade dos EUA, e foram listados possíveis suspeitos pela morte do carro elétrico, entre eles: os consumidores americanos, a tecnologia de baterias, as companhias petrolíferas, montadoras, governo americano, California Air Resources Board e a tecnologia do hidrogênio (em células a combustível). Cada um destes foi dito ter um grau de culpa na época em que a tecnologia dos carros elétricos foi temporariamente abandonada.
É bom ressaltar que o carro elétrico que mencionam é de um modelo exclusivamente centrado em baterias, e não em protótipos híbridos ou de hidrogênio.
Na lista de suspeitos admito que gostei das críticas ao hidrogênio, pois também não vejo lógica na utilização dele como combustível. Para entender a minha opinião, basta ler o texto ´A economia baseada no hidrogênio´, de Alice Friedemann, o qual concordo quase que integralmente.
O que fica ao final do documentário é que mesmo o carro elétrico não sendo a solução para todos os problemas, foi muito estranha a atitude da GM em recolher e destruir todos os carros do modelo elétrico EV1.
Trailer

2013 será bem melhor

triste
Ontem pensei que talvez 2013 poderia ser um ano bem interessante.
Passado o ano de 2012, com sua estranha concentração de previsões apocalípticas, poderíamos ter um 2013 mais tranquilo, sem berros de ´O fim está próximo!´. Que talvez, com a percepção do erro dos que acreditaram em um fim em 2012, teríamos mais chances destes terem uma melhor noção da realidade.
Após alguns minutos imaginando esta utopia, percebi que meu 2013 será como todos os outros, com mais algum adiamento de prazo para o fim do mundo. Com mais alguma profecia descoberta em algum lugar, com uma continuidade da infindável balbúrdia obscurantista. O fracasso das previsões para o ano 2000 e a interminável lista de profecias desastradas, parece que não resultaram em muito aprendizado. Os erros são prontamente esquecidos e uma nova data aparece.
A aporrinhação parece não ter fim! Quem aguenta tanta gritaria?

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