Ilustrações criativas – Parte 9
Algumas ilustrações estranhas e criativas que foram publicadas em resumos de artigos científicos.
Acho que hoje vou usar um CH3CN
Do artigo: Labile Rhodium(I)–N-Heterocyclic Carbene Complexes
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É só agitar!
Do artigo: Environmentally benign peptide synthesis using liquid-assisted ball-milling: application to the synthesis of Leu-enkephalin
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Muerte!!
Do artigo: Photophysics and Light-Activated Biocidal Activity of Visible-Light-Absorbing Conjugated Oligomers
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Abóboras e princesas.
Do artigo: Artificial micro-cinderella based on self-propelled micromagnets for the active separation of paramagnetic particles
Ilustrações criativas – Parte 8
Ilustrações estranhas e divertidas que foram utilizadas em resumos de artigos científicos.
Uma ressonância renascentista.
Do artigo: The Quiet Renaissance of Protein Nuclear Magnetic Resonance
Monocamada escorregadia pra elefante!
Do artigo: Covalently Attached Organic Monolayers onto Silicon Carbide from 1-Alkynes: Molecular Structure and Tribological Properties
Matemática desatadora de nós
Do artigo: Spin system trajectory analysis under optimal control pulses
Molécula lobo em pele de cordeiro
Do artigo: Wolfphos in Sheep’s Clothing: The First Trinuclear Triboryl- and Other Boryl Platinum Complexes Featuring a Flexible Phosphine Ligand
Ilustrações criativas – Parte 7
Ilustrações chamativas e estranhas, que foram publicadas em resumos de artigos científicos.
Sorvete de proteína
Do artigo: Efficient Production and Characterization of the Sweet-Tasting Brazzein Secreted by the Yeast Pichia pastoris
Fome
Do artigo: Serendipitous anion-templated self-assembly of a sandwich-like Ag20S10 macrocycle-based high-nuclearity luminescent nanocluster
Um presente
Do artigo: Exploring new generations of ruthenium olefin metathesis catalysts: the reactivity of a bis-ylidene ruthenium complex by DFT
Capa da Angewandte Chemie
Ilustrações criativas – Parte 6
Ilustrações estranhas, curiosas e engraçadas encontradas em resumos de artigos científicos.
Não adianta! Está preso ao SiO2.
Do artigo: Easily removable olefin metathesis catalysts
Nunca imaginei que veria isso em um artigo. E com o título ‘Uma análise aprofundada de um pedaço de mer**’.
An In-Depth Analysis of a Piece of Shit: Distribution of Schistosoma mansoni and Hookworm Eggs in Human Stool
Pacmaníacos.
Do artigo: O,O′-Diester Methylenediphosphonotetrathioate: Synthesis, Characterization, and Potential Applications
Também quero saber!
Do artigo: Kinetic and Equilibrium Lithium Acidities of Substituted Toluenes: Semitheoretical Brönsted Correlations
Efeito da piada na gorjeta
Estudo publicado na revista científica Journal of Applied Social Psychology, em julho de 2006, mostrou que são maiores as chances de receber gorjeta quando junto com a conta é entregue um bilhete com uma piada.
Do artigo:
Estudos anteriores mostraram que uma caricatura, com um sorriso ou um desenho divertido (por exemplo, um sol sorridente), aumentou a quantidade de gorjetas dadas por um cliente quando o desenho foi entregue junto à conta. Uma repetição do estudo foi feita na qual a conta ia acompanhada de um pequeno cartão contendo uma piada. O experimento foi realizado em um bar com pessoas que recebiam a mesma bebida. Os resultados mostraram que as pessoas que receberam o cartão com uma piada eram mais propensos a dar gorjeta do que eram as pessoas na condição de controle ou em uma condição em que um cartão de propaganda era enviado junto com a conta. A quantidade de gorjeta deixada tendia a ser maior para os que receberam a piada, em comparação aos outros grupos.
Artigo: The Effects of a Joke on Tipping When It Is Delivered at the Same Time as the Bill
Uma equação para a qualidade
O pesquisador Kimmo Ericksson, da Universidade de Estocolmo, publicou um artigo na revista Judgment and Decision Making, demonstrando que a adição de uma equação em um texto acadêmico pode resultar em uma percepção de que o trabalho possui uma melhor qualidade.
Resumo do artigo:
Matemática é uma ferramenta fundamental da pesquisa. Embora potencialmente aplicável em todas as disciplinas, a quantidade de formação em matemática que os alunos normalmente recebem varia muito entre as diferentes disciplinas. As disciplinas nas quais amaioria dos pesquisadores não dominam a matemática, o uso da mesma pode causar um maior respeito. Para demonstrar isso eu condizi uma pesquisa online com 200 participantes, que possuem experiência na leitura de relatórios de pesquisa e pós-graduação. Os participantes foram apresentados a resumos de dois artigos publicados (um em antropologia evolucionária e um em sociologia). Com base nesses resumos, os participantes foram convidados à julgar a qualidade da pesquisa. Um ou outro desses resumos foi alterado por meio da inclusão de uma frase extra retirada de um artigo completamente diferente e então adiocnando uma equação que não fazia sentido no contexto. Os resumos que incluía ma matemática sem sentido tendiam a ser julgados como tendo uma maior qualidade. No entanto, este “efeito de matemática nonsense” não foi encontrado entre os participantes com formação em matemática, ciência, tecnologia ou medicina.
O artigo: The nonsense math effect
O orientador não viu
É muito arriscado brincar em um ambiente de trabalho acadêmico, principalmente se os colegas e chefes não gostam da brincadeira.
O ganhador do prêmio Nobel de química de 1961 Melvin Calvin era conhecido pela seriedade e pouca paciência com brincadeiras. Um alvo perfeito para uma missão arriscada: desenhar um homem pescando em um dos diagramas, sem que Melvin Calvin percebesse.
O estudante de graduação A. T. Wilson que trabalhava como assistente de Calvin apostou com um secretário do departamento que conseguiria passar pelo arriscado teste.
O resultado
O detalhe do peixe
Calvin faleceu em 1997 e parece que nunca descobriu a brincadeira, que pode ser vista no artigo ‘The Photosynthetic Cycle. CO2 Dependent Transients‘, publicado no Journal of the American Chemical Society em 1955.
Máquina inútil em versão avançada
Claude Shannon, matemático americano, mantinha em seu escritório uma estranha máquina, cuja única função era auto-desligar. O invento partiu de uma ideia do pesquisador Marvin Minsky, especialista em inteligência artificial.
Agora a máquina evoluiu para uma versão mais complexa. Várias chaves complicam a vida da máquina que quer ficar em paz!
Esta versão foi feita a partir de uma impressora Canon 850i fora de uso.
Veja os detalhes em
http://leyanda.de/stuff/useless_adv.php
Crime não compensa, dizem economistas
Crime não compensa… pelo menos o crime de assalto a bancos na Inglaterra. É o que comenta o texto “Robbing banks. Crime does pay – but not very much” [Roubando bancos. Crime paga – mas não muito.], publicado na revista Significance de junho de 2012, publicação da Royal Statistical Society e American Statistical Association.
Os pesquisadores alegam que “Crime é uma atividade econômica como qualquer outra: tem seus lucros, suas perdas, seus riscos e seus retornos. Tem também seus insumos, de trabalho e de capital, e seus custos.” e também “Podemos dizer exatamente porque roubar bancos é uma má ideia.”
De posse dos dados (antes) confidenciais dos roubos a bancos, os Professores Barry Reilly, do Departamento de economia da Universidade de Sussex; Professores Neil Rickman e Robert Witt da Universidade de Surrey, fizeram uma análise da quantidade de dinheiro que foi roubada em cada ação, da média de criminosos por roubo, taxa de sucesso dos criminosos, número de clientes presentes durante o assalto, vezes em que o alarme foi ativado, etc
No final das contas, os bancos (ingleses) tem mais prejuízo com o investimento em segurança, custos psicológicos para os funcionários, problemas na reputação da empresa assaltada,… do que com o valor roubado propriamente dito.
A média britânica dos valores roubados em assaltos ficou em £20.331 (libras esterlinas, em torno de 60.000 reais). Como a equipe de assaltantes tem em média 1,6 pessoas. O valor para cada membro da quadrilha resultaria em torno de £12.706. O que equivale a menos de 6 meses da média salarial do país. Para piorar a vida dos assaltantes de primeiro mundo, a tentativa de aumentar os lucros também aumenta a chance de ser preso; colocando tudo a perder.
O uso de armas de fogo, e uma equipe maior, aumenta o retorno médio da ação e a taxa de sucesso; mas também gera complicações adicionais em caso de prisão e julgamento, e aumenta os custos da operação.
Não só na Inglaterra a conta não é favorável. Também nos EUA a coisa não tá fácil. O faturamento cai para apenas $4.330 em média por pessoa. Um pouco mais que a média de $1589 obtido em assaltos de outra natureza, ou o baixo lucro de $769 em assaltos à lojas de conveniências. Assim, fica a dica dos criminosos americanos tentarem carreira lá pela Inglaterra.
Então, não roube bancos! Agora está provado cientificamente que é uma má ideia. E melhor não repetir o estudo com dados no Brasil, pode ser que o resultado não seja adequado para publicação.
Veja o texto original em:
Robbing banks: Crime does pay – but not very much. Significance (2012); Barry Reilly, Neil Rickman e Robert Witt; DOI: 10.1111/j.1740-9713.2012.00570.x
Ilustrações criativas – Parte 5
Ilustrações estranhas e criativas encontradas em resumos de artigos científicos.
Não use bola de cristal
Do artigo: Microwave Effects in Organic Synthesis—Myth or Reality?
Sal no európio… (que trocadilho)
Do artigo: Valence and Magnetic Investigations of Alkali Metal-Doped Europium Sulfide
Não, não é LSD.
Do artigo: Recent developments of ketene dithioacetal chemistry
Tentou ser um Piet Mondrian.
Do artigo: Acid-Labile Cys-Protecting Groups for the Fmoc/tBu Strategy: Filling the Gap