Sons de laboratório transformados em música
Um dubstep (música eletrônica surgido no sul de Londres) criado somente com sons de um laboratório e reações químicas. Só poderia ser mais uma das criativas invenções da equipe do Periodic Videos!
Dave Brown, do canal Boy in a Band, ficou como responsável pela música e Adam pela montagem do vídeo.
Behind the scenes.
Metalmática
” A música é o prazer que a mente humana experimenta da contagem sem estar ciente que está contando.”
Unindo a razão áurea (uma constante real algébrica irracional) com o heavy metal obtemos a… metalmática!
O Professor Phil Moriarty, físico na Universidade de Nottingham na Inglaterra, fez uma colaboração com Dave Brown para criar uma música baseada no número PHI (proporção áurea, 1.6180339887).
O número Phi é uma proporção, que se usada em projetos, arquitetura, design, arte… resulta em uma padrão que costuma ser considerado como belo.
A letra da música:
Irrational!
Real but uncountable
Non-transcendental!
At the root of the problem
Patterns will
Emerge from the equation
Golden Angle
Sprials out of control
Chorus:
The proportion is divine
You’ll find your way to Phi (to Phi) (to Phi)
The ratio defined
You can’t deny it’s Phi
The five-fold way
Forbidden symmetry
Crossing points define
Demonic geometry
É importante ressaltar que não só a letra tem relação com o número Phi, mas também a própria sequência musical é inspirada no número. A perfeita união de matemática e música.
O vídeo com a explicação de como a música foi criada (ainda sem legendas em português).
O texto com a explicação e mais alguns detalhes pode ser visto em
http://periodicvideos.blogspot.co.uk/2012/07/metallizing-phi-by-phil-moriarty.html
Fotografia, ciência e arte; ou quase
Ninguém é perfeito, nem o CNPq!
Hoje fiquei sabendo da interessante ação promovida pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) para premiar fotografias relacionadas com ciência e arte.
http://www.premiofotografia.cnpq.br/
Até aí tudo bem, bom que incentivaem a fotografia com um toque de arte em uma área que não permite muita liberdade criativa nas imagens: a ciência, que precisa preservar a informação.
O problema começa quando a premiação insiste em criar algumas categorias, que são:
Lentes Convencionais
• Categoria 1 – Ambiente Externo.
• Categoria 2 – Ambiente Interno.
Lentes Especiais
• Categoria 3 – Dimensão Micro: lupas, microscópio, microscópio eletrônico.
• Categoria 4 – Dimensão Mega: telescópios, imagens de satélite.
Imagens Editadas
• Categoria 5 – Ilustração Científica ou Imagem Conceitual: 3D, modelos abstratos, maquete, imagem computacional, montagens, imagens compostas, infográficos.
• Categoria 6 – Imagem Tema – produção de imagem que seja referente ao tema da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT).
Categorias?! Pô CNPq! Que tal deixar um pouco de espaço para a criatividade?!
Criar categorias neste tipo de premiação parece como alguém que procura uma obra de arte para combinar com a decoração da sala de jantar. Qualquer artista fica furioso! (Talvez nem todos… pagando bem, que mal tem!? 🙂 )
Então, está aí! O mecenas CNPq procura artistas de sala de jantar e cientistas que querem enfeitar o Lattes com mais um prêmio. De 8000 reais para o primeiro colocado! $_$
Encontre seu Criador
O festival Cannes Lions International Festival of Creativity, que tem ´Criatividade´ em seu nome, não poderia fazer feio e desmerecer o título.
Na edição deste ano uma bela apresentação de som o luz empregou 16 robôs voadores, do tipo quadrorotor, equipados com LEDs e espelhos para compor o espetáculo.
Os quadrorotores são uma criação da empresa Kmel Robotics.
Via ScienceMemebase
Da imagem ao som
O historiador de mídias sonoras Patrick Feaster da Indiana University conseguiu a incrível façanha de recuperar uma antiga gravação de uma imagem impressa em uma revista.
A gravação da voz do inventor do gramofone Emil Berliner, recitando a balada ´Der Handschuh´ de Friedrich Schiller, já não existe mais em seu original. Apenas restando uma versão impressa em uma revista alemã de 1890.
O que Patrick Feaster fez foi digitalizar a imagem e com o auxílio de um software recodificar as ranhuras de volta para som.
Veja o resultado
Além da visão
O canal PBS produz uma série de vídeos na internet sobre artistas, divulgadores e os limites da arte. Disponível pelo YouTube no canal
http://www.youtube.com/user/PBSoffbook
O vídeo mais recente, de 28 de junho, mostra o uso da tecnologia que permite ir além dos limites da visão humana; por meio da fotomicrografia, astrofotografia, câmera lenta e time-lapse.
“Por meio da nossa curiosidade e sede pelo conhecimento, a beleza do Universo pode agora ser explorada além dos limites do olho nu.”
Um mar despercebido
A relativa lentidão dos processos atmosféricos pode esconder a bela natureza fluida das nuvens.
Para quem gosta de nuvens – The Cloud Appreciation Society (e no Facebook).
The Feynman Series
Depois de uma série de vídeos, intitulada The Sagan Series, feitos em homenagem ao trabalho de Carl Sagan, o mesmo grupo resolveu continuar o trabalho com vídeos que utilizam como base as ideias do físico Richard Feynman (1918-1988).
O vídeo possui legendas em português. Para ativar basta inicar o vídeo e depois clicar no botão CC.
O vídeo foi composto com a voz de Feynman capturada do documentário ´The Pleasure of Finding Things Out´ e imagens de outros documentários.
Veja mais vídeos em
http://feynmanseries.com/
Padrões naturais
A montagem deste gigantesco painel feito com 3600 peças de vidro de LCD, foi realizada no Museu de História Natural da Carolina do Norte (EUA); como uma forma de celebrar nossa visão da infinita complexidade da natureza, registrada em padrões na pesquisa científica, e por meio das nossas percepções.
O sistema utiliza em torno de 75watts para seu funcionamento, com alteração da transparência das peças que exibem 20 padrões que vão de gotas de chuva à revoada de pássaros. Tudo acompanhado por um sistema de som com 8 canais e uma tela na qual são exibidas mais informações sobre o tema apresentado no momento.
Eu vejo Pi
Já fizeram de tudo com o Pi (3,14159265…), desde música chata até criar uma tal Pifilologia (técnica de memorização do Pi).
A empresa de design TWO-N, sediada em Nova Iorque, criou um belo visual atribuindo cores para cada um dos números de 0 a 9, que compõem os infinitos dígitos do Pi. No caso, eles apresentaram ´apenas´ 4 milhões deles, no site
É tentador tentar ver algum padrão. Eu consegui encontrar um M, uma casinha e estranhos padrões circulares (parei por aí!).