Maratona Redescobrindo a Segunda Guerra

Neste último domingo (21) o canal National Geographic Channel exibiu a maratona da série ´Redescobrindo a Segunda Guerra´, com todos os episódio em sequência. Foram 6 horas de pura história.

O que impressiona é a quantidade de vídeos disponíveis sobre a Segunda Guerra, pois mesmo com poucas câmeras disponíveis na época, com todo o perigo e dor, sempre alguém se preocupava em registrar o momento.
A história, como tantas outras, é contada pela perspectiva dos vencedores. Talvez pelo comodismo das informações mais acessíveis e fáceis de organizar, ou pelo receio de afetar os espíritos mais sensíveis com possíveis apologias ao nazismo.
A tentativa de colorização das imagens originais resultou em cores um pouco estranhas e destaques inesperados para alguns elementos da imagem.
Redescobrindo a Segunda Guerra [Apocalypse: The Second World War]
Episódios:
1- A agressão nazista [Aggression]
2- A Guerra relâmpago [Crushing Defeat]
3- Pesadelo alemão [Shock]
4- Momentos decisivos [World Ablaze]
5- O Dia D [The Noose]
6- O apocalipse {Inferno]

Projeto Manhattan – Oak Ridge e Hanford

Série de fotografias das instalações de enriquecimento de urânio e produção de plutônio, para construção das bombas de Hiroshima e Nagasaki.
As duas instalações fotografadas faziam parte do Projeto Manhattan, cujo objetivo era o desenvolvimento das primeiras armas nucleares durante a Segunda Guerra Mundial. A terceira parte do projeto estava situada em Los Alamos.
Calutron alfa – Primeio estágio, fonte de urânio para a bomba de Hiroshima, Oak Ridge, Tenesse 1943
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Um calutron é um espectrômetro de massas usado para separar isótopos de urânio.
Calutron alpha – bombeamento, primeio estágio, fonte de urânio para a bomba de Hiroshima, Oak Ridge, Tenesse 1943
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Calutron beta – Segundo estágio, fonte de urânio para a bomba de Hiroshima, Oak Ridge, Tenesse 1943
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Reator X-10, planta piloto para produção de plutônio para a bomba de Nagasaki, Oak Ridge, Tenesse 1943
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O reator X-10 foi o segundo reator nuclear artificial a ser construído e o primeiro com projeto de operação contínua.
Sistema de controle, planta piloto X-10 para produção de plutônio para a bomba de Nagasaki, Oak Ridge, Tenesse 1943
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Prédio norte K-25, planta de Difusão Gasosa para enriquecimento de urânio para a bomba de Hiroshima, Oak Ridge, Tenesse 1945
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O processo de difusão gasosa é baseado no princípio de que moléculas de um isótopo mais leve passarão através de uma barreira porosa mais facilmente do que moléculas com isótopos mais pesados. Uma série de repetições do processo gera uma separação de urânio-235 do urânio-238.
Setor oeste da planta de difusão gasosa K-25 para enriquecimento de urânio para a bomba de Hiroshima, Oark Ridge, Tenesse 1945
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Estação e planta K-27 de difusão gasosa para enriquecimento de urânio, Oak Ridge, Tenesse 1945-46
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Emergency Air Sphere
, K-31 e K-33 plantas de difusão gasosa para enriquecimento de urânio, Oak Ridge, Tenesse 1951 e 1954
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Andar de células, K31 planta de difusão gasosa para enriquecimento de urânio, Oak Ridge, Tenesse 1951
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Reator B, fonte do plutônio da bomba de Nagasaki, Hanford Nuclear Reservation, Washington, 1944
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O Reator B foi o primeiro reator construído para produção de plutônio em larga escala.
Sala de controle do Reator B, fonte do plutônio da bomba de Nagasaki, Hanford Nuclear Reservation, Washington, 1944
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Face do Reator B, fonte do plutônio da bomba de Nagasaki, Hanford Nuclear Reservation, Washington, 1944
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Sistema de válvulas de controle de água de refrigeração do Reator B, Hanford Nuclear Reservation, Washington, 1944
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Casa de bombeamento e motores, Hanford Nuclear Reservation, Washington, 1944
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Subestação elétrica e Reator B, Hanford Nuclear Reservation, Washington, 1944
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Trilhos de trem e Reator B, Hanford Nuclear Reservation, Washington, 1944
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Trem e prédio de estocagem, Hanford Nuclear Reservation, Washington, 1944
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Entrada No 15 para a planta B, Hanford Nuclear Reservation, Washington, 1944
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Planta B para separação química de plutônio dos produtos do reator, Hanford Nuclear Reservation, Washington, 1944
separacao-quimica.jpg
Caixa-forte de plutônio Gable Mountain, Hanford Nuclear Reservation, Washington, 1944
caution-1.jpg
Caixa-forte de plutônio Gable Mountain, Hanford Nuclear Reservation, Washington, 1944
rese1.jpg
Veja mais informações em
http://www.photographyserved.com/Gallery/Slouching-towards-Bethlehem-___/56780
As imagens originais estão sob licença CreativeCommons.
Veja também
Fotos da primeira usina nuclear

Ácido cloroáurico (ouro líquido)

O ácido cloroáurico é obtido pela oxidação do ouro em presença de cloro, por exemplo, em água régia.
acido cloroaurico molecula estrutura
O ácido cloroáurico é o personagem central de uma das mais belas histórias na ciência. Como esconder um prêmio Nobel dos Nazistas.
Minha história favorita sobre a água régia é esta: durante a Segunda Guerra Mundial, um químico húngaro que vivia na Dinamarca, George de Hevesy, literalmente dissolveu em água régia duas medalhas de Prêmio Nobel de colegas, para que, quando os Nazistas invadissem Copenhagen, elas não pudessem ser roubadas (ele assumiu, corretamente, de que os Nazistas deixariam os produtos químicos para trás). Após a guerra, ele recuperou o ouro, e o comitê do Nobel refez as medalhas. Leia mais sobre isto, aqui.
Gosto dessas histórias de heroísmo nerd. E honestamente, você teria essa presença de espírito? Lembre-se, se tropas de invasão estão vindo, você pode converter seu dente de ouro (ou medalha Olímpica ou de Nobel de algum amigo) em uma solução de aparência inocente. É só usar água régia. Cloroaurato para a vitória!
http://scienceblogs.com/moleculeoftheday/2007/08/chloroauric_acid_liquid_gold.php
Original (English) content from Molecule of the Day (http://scienceblogs.com/moleculeoftheday). Content translated with permission, but portuguese text not reviewed by the original author. Please do not distribute beyond this site without permission from both author and translator.

Porta-aviões de gelo

Um porta aviões de gelo!?
Você poderia pensar que é mais uma daquelas mirabolantes formas que o Zan, dos Super Gêmeos, adotava em uma de suas aventuras.
-Super-Gêmeos ativar!
-Forma de um armário gigante de gelo!
-Forma de um mamute.

Sim, ele sempre era gigante e ela era algum animal.
O porta-aviões de gelo foi mais um dos impressionantes projetos que surgiu na Segunda Guerra Mundial, mas desta vez no lado aliado. Sempre achei que os nazistas tinham a maior fama de projetos estranhos e secretos.
O pulo do gato nessa história fica por conta da percepção de que o gelo seria um material barato e de fácil obtenção para construção de uma grande plataforma para pouso e decolagem de aviões. Mas nesta projeto o gelo sofreu um upgrade com a introdução de serragem em uma proporção de 14%, sendo batizado de pykrete, em homenagem ao criador Geoffrey Pike.
A serragem conferia ao gelo uma resistência maior ao impacto e uma diminuição na taxa de derretimento.
Teste de um bloco de Pykrete

No episódio 116, da sétima temporada, os MythBusters realizam diversos testes com o Pykrete e concluem que ele realmente resiste a um tiro, tem mais resistência do que o gelo e poderia ser ainda mais aprimorado com o uso de jornal no lugar de serragem.
A equipe do Mythbusters constrói um modelo de um pequeno barco com estrutura feita de gelo misturado com jornal e consegue navegar tranquilamente por aproximadamente meia hora. Considerando assim a idéia plausível, mas ridícula!
O episódio sobre o gelo, da séries Maravilhas Modernas, fornece alguns detalhes adicionais sobre a história, informando que o projeto, sob o código Habakkuk, iniciou com testes no Lago Patricia, nas Rochosas Canadenses. O primeiro protótipo media 18 metros e pesava em torno de 1000 toneladas, e demorou o verão inteiro para derreter. É claro que os projetos de construção também incluíam sistemas de isolamento e refrigeração da estrutura para garantir maior durabilidade do navio de gelo.
Atrasos no projeto, diversas dificuldades técnicas, aumento da autonomia dos aviões e enfraquecimento da frota de submarinos alemães, foram alguns dos motivos que causaram o abandono do projeto Habakkuk.

As Cores da Guerra – TV Escola

cor-guerra-capa.jpg
Sempre achei que assisir algo interessante na TV Escola era uma questão de sorte. Zapeava pela SKY e por acaso dava uma passada pelo canal para conferir o que estava em exibição.
Era aleatório porque o canal não exibe uma grade de programação detalhada nas funções de navegação da SKY.
Na internet também não existia nada… até agora! Parece que o site da TV Escola ficou um pouco mais organizado e estão disponibilizando a grade de programação atualizada!
http://portal.mec.gov.br/tvescola/
A programação avisa que hoje, 21 horas, teremos a série ´As Cores da Guerra´, com o episódio Japão – Suportando o insuportável. A série é toda composta de imagens coloridas da época e a narração é baseada em cartas e relatos de civis e militares.
http://shop.history.com/detail.php?p=69287

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