Máquina inútil em versão avançada
Claude Shannon, matemático americano, mantinha em seu escritório uma estranha máquina, cuja única função era auto-desligar. O invento partiu de uma ideia do pesquisador Marvin Minsky, especialista em inteligência artificial.
Agora a máquina evoluiu para uma versão mais complexa. Várias chaves complicam a vida da máquina que quer ficar em paz!
Esta versão foi feita a partir de uma impressora Canon 850i fora de uso.
Veja os detalhes em
http://leyanda.de/stuff/useless_adv.php
Fique com a pele Frigidine
Um pouco de luz ‘Frigidine’ e sua pele seria renovada! Prometia uma matéria na revista Modern Mechanix, em janeiro de 1929.
De olho na (sempre) crescente demanda por novos tratamentos de beleza, a associação nacional americana de fornecedores de produtos para salões de beleza [National Beauty and Barbers Supply Dealers Association], oferecia um equipamento que emitia uma luz especial, batizada de ‘Frigidine’.
A promessa era que a luz de cor azulada seria um substituto para a massagem adstringente. Com o tratamento a pele secaria e seria facilmente removida; resultando em estimulação do crescimento de uma pele renovada.
Desconfio que a tal luz azul poderia conter comprimentos de onda na faixa do ultravioleta. Que não são nada adequados para quem quer ter uma pele saudável.
Luz da energia potencial
Um peso suspenso é uma antiga e estratégica reserva de energia, que pode ser aos poucos recuperada com a conversão da energia potencial. É uma das muitas formas de manter um relógio funcionando. Eu adorava dar corda em um antigo relógio da minha avó, fazia com tanto empenho que em várias ocasiões travei o mecanismo.
Com a evolução da tecnologia LED, que utiliza uma mínima quantidade de energia na iluminação, é possível retornar à simplicidade destas pitorescas fontes de energia. Ideia defendida pelo grupo de pesquisas deciwatt.org, que pretende usar um peso suspenso para manter um LED brilhando durante alguns minutos.
O objetivo da deciwatt.org, com o invento chamado GravityLight, é construir iluminação de baixo custo para uso em países pobres, áreas remotas ou situações emergenciais.
Em torno de 1,5 bilhão de pessoas não tem acesso adequado à eletricidade, e muitos destes dependem do querosene para iluminação; significando um custo que nem sempre pode ser sustentado.
O projeto GravityLight ainda está em fase de testes, com parte do financiamento garantido via doações (Indiegogo), que no momento ultrapassam o objetivo inicial de 55.000 dólares, estando em 179.535 dólares!
Três segundos de esforço garantem 30 minutos de iluminação. Nada mau para um equipamento que custa apenas 10 dólares; com planos de redução para apenas 5 dólares.
Robôs voadores tocam James Bond
Além de ajudar na busca de vítimas de terremotos, pequenos robôs voadores também servem para tocar música! A escolhida foi o tema da série James Bond.
O exame de qadrubots foi programado por estudantes de engenharia da Universidade da Pensilvânia (EUA), que utilizaram luz e câmeras sensíveis ao infravermelho para fornecer a localização dos quadrubot no ambiente.
A demonstração fez parte da apresentação realizada por Vijay Kumar na TED 2012.
Agora o tato
Repito aqui mais uma ´especialidade humana´ que foi recentemente superada pela tecnologia. Desta vez perdemos no tato, ou mais especificamente na capacidade em identificar diferentes superfícies pelo toque.
Pesquisadores da Escola de Engenharia de Viterbi da Universidade do Sul da Califórnia criaram uma espécie de dedo robótico que conseguiu identificar com sucesso 95% dos 117 materiais para os quais foi treinado a reconhecer. Um resultado melhor do que foi obtido por humanos voluntários.
A imitação de dedo possui um centro rígido recoberto com uma camada elástica e preenchido com um fluído. Incluindo imitações de impressão digital na ponta do dedo robótico para facilitar a identificação da superfície.
O sistema também pode detectar forças, microvibrações e gradientes térmicos.
Em breve o único refúgio para os humanos será dizer que robôs não conseguem amar.
Encontre seu Criador
O festival Cannes Lions International Festival of Creativity, que tem ´Criatividade´ em seu nome, não poderia fazer feio e desmerecer o título.
Na edição deste ano uma bela apresentação de som o luz empregou 16 robôs voadores, do tipo quadrorotor, equipados com LEDs e espelhos para compor o espetáculo.
Os quadrorotores são uma criação da empresa Kmel Robotics.
Via ScienceMemebase
Trapaça de robô
Um braço robótico foi programado para ganhar todas as vezes no jogo conhecido como ´pedra, papel e tesoura´ (ou joquempô).
É quase como um par ou ímpar. Neste caso cada jogador (da dupla) escolhe se quer jogar como pedra (mão fechada), papel (mão aberta) ou tesoura (dedos em V). A pedra ganha da tesoura, a tesoura ganha do papel e o papel ganha da pedra.
O truque do robô é captar rapidamente o movimento da mão do adversário antecipando a jogada, para então decidir com uma velocidade que não permita humanos identifiquem a trapaça.
A pesquisa é realizada pelo Ishikawa Oku Lab da Universidade de Tóquio (mais uma pauta para o Roberto Kovalick!).
Dieta do binóculo
Não é muito difícil enganar o cérebro. Já foi verificado que o uso de um binóculo invertido pode reduzir a percepção de dor nas mãos em pessoas com dor crônica induzida pelo movimento.
Recentemente pesquisadores da Universidade de Tóquio utilizaram um truque semelhante para enganar o cérebro na percepção do tamanho da comida que está sendo ingerida. Eles desenvolveram um óculos que faz com que a comida pareça 50% maior do que realmente é. Com um sistema avançado que aumenta as dimensões do alimento, enquanto mantém o restante do ambiente em dimensões normais.
Um grupo de 12 voluntários consumiu 9,3% menos biscoitos quando percebiam o alimento como sendo 50% maior do que realmente era; e ingeriram 15% mais biscoitos quando a ilusão era ajustada para o alimento ter seu tamanho reduzido artificialmente em 33%.
Por enquanto o sistema funciona somente com biscoitos e donuts.
Vídeo
Troque cocô por wifi
Um sistema instalado em 10 parques da Cidade do México oferecerá internet gratuita para quem colocar o cocô do cachorro no lugar certo.
O tempo de internet livre é calculado de acordo com o peso da matéria orgânica – um bônus para donos de mastim napolitano. E os saquinhos são distribuídos pela máquina.
A criação do sistema ficou por conta da agência de publicidade DDB, em parceria com o provedor Terra.
Só não vale dizer que a conexão é uma porcaria. [piada óbvia]
Velas por lâmpadas
A propaganda, publicada na edição de setembro de 1914 na revista Popular Electricity And Modern Mechanics, mostra como uma lâmpada da marca Mazda National, fabricada pela General Electric, poderia ter um poder de iluminação equivalente a 56 velas; enquanto que a concorrente equivaleria a apenas 16 velas.
Esta melhora era devido principalmente à substituição dos antigos filamentos a base de carbono por modernos filamentos de tungstênio, que permaneceram dominantes até o recente auge das lâmpadas fluorescentes compactas.
A campanha era para convencer o consumidor que seria vantajoso investir em lâmpadas um pouco mais caras, a base de tungstênio, para substituir as tradicionais que iluminavam menos, duravam menos e consumiam mais energia.
Atualmente temos também a mesma fase de transição do filamento para as compactas e mais recentemente para a econômica e cara iluminação por led.
Vídeo sem legenda.
Comercial da década de 50.