Nos bastidores da ciência

logotipo do projeto backstage science
O video journalist Brady Haran melhora a cada dia a sua coleção de vídeos sobre ciência e tecnologia. Já famoso por sua série de sobre os elementos da tabela periódica, da qual sou tradutor oficial, ele sempre aparece com novas ideias e projetos.
O mais recente deles é uma série sobre os bastidores da ciência, Backstage Science, na qual visita institutos de pesquisa e vai até as entranhas dos laboratórios e equipamentos.
Canhão de elétrons [vídeo]


Mid Infrared Instrument (MIRI), para o telescópio espacial James Webb [vídeo]

Uma pergunta:
Vale a pena investir tempo na tradução (legendar) destes vídeos? Teríamos público suficiente?
Veja toda a coleção de vídeos em
http://www.backstagescience.com/

Vivo ou morto – Maravilhas do Sistema Solar

documentário sobre astronomia
nota 8
O episódio ´Vivo ou morto´ da série ´Maravilhas do Sistema Solar´ perdeu um pouco do brilho por causa de um roteiro sem rumo definido.
Mesmo sem rumo ainda é possível apreciar as comparações entre os clima e geologia da Terra com outras maravilhas presentes no nosso Sistema Solar.
Vulcões na Terra foram comparados com aparente calmaria geológica em Marte e Vênus, compensada pela inesperada atividade vulcânica em Io (lua de Júpiter).
Sobre Io (vídeo oficial da BBC)

O nosso Sistema Solar é um laboratório cósmico, no qual as leis da física mostram sua força, na vida e na morte.

O episódio será exibido no Discovery Channel, nesta sexta-feira 29 de abril, 22h.
Veja também:
A Linha Azul – Maravilhas do Sistema Solar

Viciado em BOINC

Admito que sou um viciado em BOINC (plataforma de computação distribuída).
Participo de projetos de computação distribuída desde a primeira versão do SETI@Home, que abandonei para investir em iniciativas um pouco mais sérias, como a pesquisa sobre câncer, enovelamento de proteínas, LHC, ondas gravitacionais, etc.
Não sei exatamente o motivo do vício. Talvez seja a imaginação de que posso contribuir com uma pesquisa sem muito esforço intelectual 🙂 , ou a sensação de estar sempre funcionando em modo multitarefas com diversas coisas acontecendo ao mesmo tempo.
Se meu cérebro não consegue trabalhar por horas a fio, meus computadores conseguem (meus vírgula… instalei no computador da minha esposa :-P). E foram horas, dias, anos de trabalho com mínimo esforço.
No conjunto de projetos do WorldCommunityGrid já consegui a marca de 2 anos 88 dias 06 horas 33 minutos e 07 segundos de processamento (computadores com 2 núcleos processam duas unidades por vez). Além de incontáveis horas em outros projetos.
Estatísticas da minha participação dentro dos projetos no WorldCommunityGrid
estatísticas boinc luis brudna
Acho que vou continuar mantendo o vício. Efeitos colaterais podem ser fadiga antecipada na CPU (boa desculpa pra trocar de micro) e um tanto mais de gasto com energia elétrica por subir o processamento das máquinas.
Venha para o mundo da computação distribuída.
http://www.worldcommunitygrid.org/

Falando do futuro (1962)

Na década de 60, a Bell Labs em conjunto com o escritor dos Jetsons, produziram uma das jóias de previsão do futuro.
Claro que a abordagem foi focada no público infantil, com clássicos carros que voam e computadores com fitas magnéticas.
Talvez as tentativas mais sérias de previsão e propaganda sobre os objetivos da Bell Labs, sejam o uso de masers na transmissão de informações e a videoconferência em negócios e no ensino.
A promessa era de um futuro muito mais fácil, principalmente com o uso dos produtos desenvolvidos pela Bell Labs!

Via PaleoFuture

Tudo e Nada – BBC

documentário tudo nada
nota-10.jpg
Everything and Nothing – BBC
Professor Jim Al-Khalili inicia a apresentação do primeiro episódio da série ´Tudo e Nada´ acompanhando Carl Sagan em sua clássica analogia: ´Existem mais estrelas no Universo do que grãos de areia em todas as praias da Terra´. E com isto ele promete contar a história de como entendemos cientificamente a realidade de toda a grandeza do Universo.
A primeira pergunta que surge: Qual é a totalidade de tudo que existe?
Para responder com base no conhecimento atual, Jim Al-Khalili usa a clássica tática de percorrer a história da astronomia e ciência. Comentando sobre o desenvolvimento do modelo heliocêntrico, observação de uma supernova, o paradoxo de Olbers, o aprimoramento de técnicas de medidas de distâncias astronômicas, descobertas de Edwin Hubble, Big Bang… e tudo isto em apenas uma hora de programa!
Aliás, sempre que surge o tema Big Bang, os documentários tentam de alguma forma ilustrar o evento de uma forma gráfica, neste episódio representada por uma explosão em um recipiente com água. Que se analisada com um mau humor crítico, estará sempre errada e incompleta.

Não estou de mau humor e gostei do efeito das bolhas em movimento, dá uma sensação de algo heterogêneo e mutável.
O episódio encerra com uma fantástica demonstração do gigantismo e estrutura de todo o Universo, deixando espaço para uma instigante reflexão.
Trecho oficial

Jim Al-Khalili inicia o segundo episódio, sobre o Nada, já avisando que é extremamente difícil responder a pergunta: `O que é o nada?´.
A simples tentativa em imaginar o nada, causa uma sensação de impossibilidade em obter a representação mental mais adequada para o caso. Como imaginar a ausência de algo? O que é o vácuo? O vácuo realmente não contém nada? Algo pode ser e não ser? Eis a questão. 🙂
Restam as equações matemáticas para dar sustentação para estas imaginações de ausências e fenômenos em escalas muito pequenas.
O princípio da incerteza de Heisenberg, as flutuações quânticas no vácuo, matéria e antimatéria, as ideias de Dirac; encontram abrigo em equações que são pontas em um iceberg de matematizações e intricações de interpretação da realidade.

Cheerleaders e a ciência

Uma inusitada tentativa de promover a ciência.
Science Cheerleaders

Elas afirmam que todas tem formação em alguma área da ciência ou engenharia.
Não sei se a ideia tem o resultado esperado, mas é uma bela iniciativa! 🙂
E ainda podemos aprender um pouco de física de partículas.

http://www.sciencecheerleader.com/
Via Skeptv

Naturalmente obcecado

logotipo documentário
nota 8
O documentário ´Naturally Obsessed – The Making of a Scientist´, com uma hora de duração, faz um acompanhamento da rotina de estudantes-bolsistas em um laboratório de pesquisas.
E parece que escolheram um laboratório bem típico, chefiado pelo Professor Lawrence Sahiro, no qual muitos da equipe estavam buscando otimizar a cristalização de proteínas para a sua posterior análise em difração por raios-x. Típico com todas aquelas bancadas repletas de materiais, pesquisadores andando de um lado para o outro, com suas aparências anêmicas e cansadas.
Penso que não é um documentário adequado para ser exibido para quem está iniciando a carreira científica. Mostra a realidade crua da pesquisa científica, com fracassos constantes e frustração que preenche boa parte do dia dos estudantes. São poucos os momentos de sucesso e resultados promissores. E são poucos que aguentam até o fim mantendo a sanidade. Melhor não mostrar o drama para quem está iniciando. 🙂
Disponível completo online (vídeo oficial)

Ou assista em
http://www.thirteen.org/naturally-obsessed/
No orkut existe até uma comunidade para compartilhar as neuroses que aparecem em um mestrado – ´Mestrado gera traumas??´.
Site oficial
http://naturallyobsessed.com/

Zenek – monstrinho supercondutor

Um clássico experimento para demonstrar a levitação magnética foi transformado em uma versão ainda mais divertida.
A levitação foi obtida pelo resfriamento do supercondutor em (provavelmente) nitrogênio líquido, com o consequente surgimento do efeito Meissner pela interação entre a trilha imantada e o supercondutor.

O que fazer com uma dissertação?

Uma dissertação normalmente tem poucos leitores. Em alguns casos nem a banca tem o tempo e paciência para ler (e prestar atenção) linha por linha.
O que fazer?
Anos de dedicação podem ser transformados em arte.
teses e coração
Um modo muito mais criativo de decorar a parede do escritório com dissertação sobre arritmia cardíaca.
Via Street Anatomy

A Linha Azul – Maravilhas do Sistema Solar

documentário sobre astronomia
nota-10.jpg
Ontem o Discovery Channel exibiu o episódio ´A Linha Azul´ da série ´Maravilhas do Sistema Solar´. Logo no início, após zapear pelo canal Discovery, pensei estar assistindo uma reprise do episódio sobre a atmosfera, da série ´Terra: O poder de um planeta´. Mas era uma repetição do mesmo passeio em altitude elevada com um caça da força aérea da África do Sul, usado nos dois episódios para mostrar delicadeza da fina camada atmosférica.
Felizmente a série apresentada por Brian Cox, logo deixou de lado a imitação e partiu para uma série de comparações da atmosfera terrestre, com as diferentes atmosferas em outros planetas e luas do sistema solar.
No episódio Cox explicou a ausência de atmosfera em Marte, o clássico efeito estufa em Vênus, as tempestades em Júpiter, as peculiaridades da lua Io, e fez uma demorada e merecida homenagem às características da atmosfera da lua Titã.
As imagens obtidas pelas sondas enviadas aos planetas e luas, de tão reais e nítidas, podem ter sido interpretadas como efeitos especiais pelos telespectadores que não costumam acompanhar os avanços alcançados pela astronomia.
O próximo episódio será exibido no próximo sábado, dia 23 de abril, no Discovery Channel.

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