Ilustrações criativas – Parte 8
Ilustrações estranhas e divertidas que foram utilizadas em resumos de artigos científicos.
Uma ressonância renascentista.
Do artigo: The Quiet Renaissance of Protein Nuclear Magnetic Resonance
Monocamada escorregadia pra elefante!
Do artigo: Covalently Attached Organic Monolayers onto Silicon Carbide from 1-Alkynes: Molecular Structure and Tribological Properties
Matemática desatadora de nós
Do artigo: Spin system trajectory analysis under optimal control pulses
Molécula lobo em pele de cordeiro
Do artigo: Wolfphos in Sheep’s Clothing: The First Trinuclear Triboryl- and Other Boryl Platinum Complexes Featuring a Flexible Phosphine Ligand
A velocidade de uma gota do príncipe Rupert
Quando uma gota de vidro incandescente é deixada cair em água fria pode dar origem ao que é chamado de gotas do príncipe Rupert, um vidro vidro solidificado com uma certa resistência ao choque mais muito frágil à qualquer fratura na ‘cauda’ da gota.
O Destin do canal no YouTube SmarterEveryDay, filmou a ruptura de algumas destas gotas registrando o evento a 130.000 quadros por segundo! Com esta precisão de detalhes foi possível ver a propagação do colapso da goda desde a cauda até o corpo.
(ou direto em http://youtu.be/xe-f4gokRBs?t=2m17s )
A velocidade de propagação da ruptura é algo em torno de 1650 metros por segundo!
A instabilidade ocorre pelo acúmulo de tensão no vidro causado pelo resfriamento desigual da superfície em relação ao centro da gota.
Cor de LED em nitrogênio líquido
Qual é a explicação para este fenômeno?
A luz alaranjada de um led torna-se esverdeada ao ser imerso em nitrogênio líquido.
Uma explicação:
http://www.ap.smu.ca/demos/index.php?option=com_content&view=article&id=181&Itemid=78
Resumidamente, o ambiente frio do nitrogênio líquido afeta as propriedades do semicondutor – base do funcionamento de um LED – aumentando o gap de energia (banda proibida) fazendo com que o led emita luz em uma faixa mais energética (menor comprimento de onda e maior frequência) resultando em uma cor esverdeada.
Monitorando radiação em casa
Um projeto polonês está utilizando uma rede de voluntários para realizar monitoramento de radiação em várias partes do mundo.
E qualquer um pode participar!
Basta comprar um sensor vendido pela equipe do projeto, por 27 Euros (mais custos da remessa internacional) e rodar o projeto via software BOINC (computação distribuída gratuita).
O objetivo é criar um mapa mundial de monitoramento contínuo de radiação.
A imagem, capturada no momento em que escrevo este texto, indica que na Europa todos sensores ligados estão na faixa normal de radiação – sinalizada pela cor verde dos pontos. Os pequenos símbolos de radioatividade marcam as posições geográficas das usinas nucleares.
Veja no website do projeto mais alguns detalhes
http://radioactiveathome.org/boinc/
Parece que não temos nenhum participante na América do Sul.