A incrível jornada humana

logotipo da série de documentários a incrível jornada humana
A série de cinco episódios – The Incredible Human Journey – relata a gigantesca saga da migração dos humanos, vindos da África, rumo a uma colonização de todo o planeta.
Por ser uma série recente, finalizada em 2009, os dados são atualizados e bem estruturados, procurando mostrar os locais exatos onde foram achadas as evidências que comportam a explicação mais adequada para o grande quebra-cabeças que é a povoação dos diversos continentes. O forte da série é que os dados não foram apresentados como verdades acabadas, mas como evidências que sempre precisam de mais e mais fontes para certificação. E um dos pontos de maior apoio científico foi o uso da genética como uma ferramenta no traçado da trilha da incrível jornada humana.
Os episódios foram organizados de forma a cobrir a migração pelos continentes e aproximar a narrativa de uma sequência histórica.
Episódios
1- Out of Africa
2- Asia
3- Europe
4- Australia
5- The Americas
Trecho do episódio sobre a Ásia. Neste a Dra. Alice Roberts viaja até uma remota região da Sibéria para acompanhar como os humanos poderiam ter sobrevivido em uma região tão remota e fria.
[Vídeo oficial da BBC]

O episódio sobre as Américas contém inclusive algumas visitas ao Brasil; com explicações sobre as possíveis origens de Luzia e primeiras colonizações existentes na região Amazônica.
A série foi lançada em conjunto com um livro homônimo, que pode ser importado pela Livraria Cultura por 63 reais (14/03/2010)!.
Dra. Alice Roberts encerra a série dizendo:
“As diferenças entre nós são realmente apenas superficiais. Somos todos membros de uma espécie jovem que retrocede menos de 200.000 anos e todos somos parentes surpreendentemente próximos. Essa é a história que surgiu do estudo de pedras, ossos e de nossos genes. Seja onde for que terminemos mundo afora, somos africanos sob a pele. E revelando essa história, refazendo os passos de nossos ancestrais, me foi dado um senso profundo da nossa humanidade comum, do nosso passado compartilhado e nosso futuro juntos.”
Fascinante!

Ciência em marcha

marcha da ciencia Alexander Leydenfrost
(clique para ampliar)

Essa imagem teria sido um achado durante a minha infância. Eu adorava ilustrações com vários elementos para investigar demoradamente, tentando entender o significado de cada um.
A ilustração criada por Alexander Leydenfrost, e publicada na Popular Mechanics (janeiro, 1952), facilita a observação com um guia do significado de cada elemento.
guia elementos imagem marcha da ciencia
1- Primeiro laboratório da GE, localizado em um galpão
2- Cientistas pioneiros trabalhando
3- Biplanos e triplanos experimentais
4- Aeronave da 1a Guerra
5- Primeiros monoplanos de asa rígida
6- Balão experimental
7- Avião de dois motores
8- Dirigível gigantesco
9- Aerobarco
10- Asas voadoras
11- Jatos
12- Avião multimotor
13- Foguetes experimentais
14- Era dos aviões a jato
15- Helicópteros
16- Balão meteorológico
17- Helicópteros de transporte
18- Despontar das construções com aço
19- Instrumentos astronômicos
20- Arranha-céus
21- Raios feitos por humanos
22- Construção atômica da matéria
23- Foguete
24- Nebulosa em forma de anel
25- Cometa
26- Locomotiva a vapor
27- Tunel de vento
28- Moderno laboratório de pesquisas
29- Fábrica de produtos sintéticos
30- Nebulosa em espiral
31- Trem a diesel
32- Cyclotron
33- Radar
34, 35 e 36- Evolução do automóvel
37- Coelhos de laboratório
38- Pesquisas em química
39, 40 e 41- Composição atômica da matéria
42- Tubo eletrônico
43- Instrumentos para pesquisa eletrônica
44- Via elevada de concreto para trafego em alta velocidade
O futuro era imaginado com a predominância da velocidade em trens, aviões, carros, foguetes, pesquisa e tecnologia.
Via Paleo-Future

Química e astronomia

Para o dia de encerramento das atividades do Ano Internacional da Astronomia em 2009, na Unipampa (Bagé), resolvi apresentar uma curta palestra sobre a relação entre a astronomia e a química.
O resultado:

A abordagem foi do material foi feita para agradar uma platéia de leigos e alunos da Unipampa.
Editado (19/03): O professor Esteban Moreno enviou o seguinte comentário: “todos os meteoritos sao metálicos, no máximo contem um pequeno percentual da matreria organica.” .
Optei por usar a expressão ´meteoritos metálicos´ por ser algo comum no material sobre o assunto.

Meteorito ou rocha – a análise

O leitor Tulio Nani enviou uma mensagem para este blog, perguntando se uma rocha que ele tinha em mãos poderia ser um meteorito.
O Roberto Takata se prontificou a receber uma amostra e fazer algumas análises simples.
Veja o que Takata encontrou:

Túlio Nani há algum tempo cedeu-me uma amostra do material.
Fiz alguns testes bastante simples.
A amostra tem 432,63 g de massa. O volume corresponde a algo entre 80 e
120 cm3 (não pude obter resultados mais precisos devido ao equipamento
utilizado). Sua densidade então fica entre 3,60 e 5,41 g/cm3.
O material não atrai objetos férricos (como clipes de papel ou
limanha de ferro – pó de esponja de aço), nem parece ser atraído por
magnetos fracos (ímãs de geladeira).
Ele risca o aço de chave (dureza Mohs de cerca de 4,5 a 5), mas parece
não riscar tampo de granito (dureza 6 a 7) (liberando um pó fino –
traço – avermelhado).
A amostra parece compatível com hematita.
http://www.rc.unesp.br/museudpm/banco/oxidos/hematita.html
———
[]s,
Roberto Takata

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