Tudo e Nada – BBC

documentário tudo nada
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Everything and Nothing – BBC
Professor Jim Al-Khalili inicia a apresentação do primeiro episódio da série ´Tudo e Nada´ acompanhando Carl Sagan em sua clássica analogia: ´Existem mais estrelas no Universo do que grãos de areia em todas as praias da Terra´. E com isto ele promete contar a história de como entendemos cientificamente a realidade de toda a grandeza do Universo.
A primeira pergunta que surge: Qual é a totalidade de tudo que existe?
Para responder com base no conhecimento atual, Jim Al-Khalili usa a clássica tática de percorrer a história da astronomia e ciência. Comentando sobre o desenvolvimento do modelo heliocêntrico, observação de uma supernova, o paradoxo de Olbers, o aprimoramento de técnicas de medidas de distâncias astronômicas, descobertas de Edwin Hubble, Big Bang… e tudo isto em apenas uma hora de programa!
Aliás, sempre que surge o tema Big Bang, os documentários tentam de alguma forma ilustrar o evento de uma forma gráfica, neste episódio representada por uma explosão em um recipiente com água. Que se analisada com um mau humor crítico, estará sempre errada e incompleta.

Não estou de mau humor e gostei do efeito das bolhas em movimento, dá uma sensação de algo heterogêneo e mutável.
O episódio encerra com uma fantástica demonstração do gigantismo e estrutura de todo o Universo, deixando espaço para uma instigante reflexão.
Trecho oficial

Jim Al-Khalili inicia o segundo episódio, sobre o Nada, já avisando que é extremamente difícil responder a pergunta: `O que é o nada?´.
A simples tentativa em imaginar o nada, causa uma sensação de impossibilidade em obter a representação mental mais adequada para o caso. Como imaginar a ausência de algo? O que é o vácuo? O vácuo realmente não contém nada? Algo pode ser e não ser? Eis a questão. 🙂
Restam as equações matemáticas para dar sustentação para estas imaginações de ausências e fenômenos em escalas muito pequenas.
O princípio da incerteza de Heisenberg, as flutuações quânticas no vácuo, matéria e antimatéria, as ideias de Dirac; encontram abrigo em equações que são pontas em um iceberg de matematizações e intricações de interpretação da realidade.

Zenek – monstrinho supercondutor

Um clássico experimento para demonstrar a levitação magnética foi transformado em uma versão ainda mais divertida.
A levitação foi obtida pelo resfriamento do supercondutor em (provavelmente) nitrogênio líquido, com o consequente surgimento do efeito Meissner pela interação entre a trilha imantada e o supercondutor.

Mil Sóis

Dois metros quadrados de luz solar focada em um pequeno ponto são suficientes para causar um belo estrago.
Este trecho do quinto episódio da terceira temporada da série “Bang Goes The Theory” mostra como uma fornalha solar consegue fundir metal em poucos segundos.

Lembro de um site, já desativado, que mostrava diversas montagens destes concentradores e o uso para destruição de diversos utensílios domésticos.
Bônus

Escrevendo em um floco de neve

Professor Phil Moriarty leva um pouco de neve para um laboratório equipado com o microscópio eletrônico.

A neve coletada por ele já estava a um tempo no solo, e nestes casos é difícil encontrar um floco com formas bem definidas. Mas mesmo assim, em uma das superfícies planas, eles conseguiram gravar um minúsculo ´Feliz Natal´ com o auxílio de um feixe de íons focalizados.

Criação imperfeita – Marcelo Gleiser

capa do livro criação imperfeita
Mais um ´terminei de ler´.
Estou tentando aumentar o ritmo das minhas leituras, diminuir a pilha de livros e ter uma desculpa para continuar com minha compulsiva compra de livros e revistas. 🙂
No livro ´Criação Imperfeita´ Marcelo Gleiser parece um pouco mais corajoso em defender os próprios argumentos, superando a sensação que eu tinha que ele sempre queria agradar a todos e não ferir nenhuma convicção.
Com uma sequência de questionamentos bem cadenciados, Gleiser argumenta que a teimosia em colocar a simetria e perfeição em diversas teorias científicas (principalmente na física) poderia resultar em conclusões forçadas e no desprezo de dados interessantes, simplesmente por não serem ´belos e simétricos´.
Gleiser alega que talvez a culpa por esta busca centrada na beleza e na simetria poderia ser a cultura baseada no monoteísmo, mas não faz disto um centro de defesa do ateísmo.
Gostei e recomendo.
“Sabemos aquilo que podemos medir” Marcelo Gleiser

Colliding Particles

série LHC colisão de partículas
´Colliding Particles´ é uma série de vídeos sobre o projeto LHC.
Até o momento a série apresenta 6 vídeos sobre o trabalho de uma das equipes de cientistas, passando tanto pela física teórica quanto pelos aspectos humanos deste magnífico projeto.
BEAM – Episódio 6

Colliding Particles – Episode 6: Beam from Mike Paterson on Vimeo.

Codename Eurostar – Episódio 1

Colliding Particles – Episode 1: Codename Eurostar from Mike Paterson on Vimeo.

Fizeram um bom uso de animações com estilo ´realidade aumentada´.
ilustrações com realidade aumentada
Veja em
http://www.collidingparticles.com/

Veja o mundo de uma forma diferente

Com o objetivo de estimular o interesse de jovens estudantes para a física, o Institute of Physics (IOP), da Inglaterra, decidiu criar uma campanha em colégios.
Uma das iniciativas foi a impressão de criativos cartazes, idealizados pelo artista Joe Alterio, com impressão fotoluminescente ou que alteram o desenho com o calor da mão.
O resultado:
poster sobre física

cartaz para gostar de física

cartaz que muda de cor
Sobre o projeto
http://www.stimulatingphysics.org/
O uso das imagens foi gentilmente autorizado por Edwin Millar, do IOP.

Sim! Eu aceito!

eu-ceito-anel-ouro.jpg
Uma bela ideia.
Gravar a voz do casal dizendo ´Sim!´ ou ´Eu aceito!´ para um pedido de casamento. Então converter isto em um espectro de ondas sonoras e gravar em um anel.
Disponível em paládio, platina, ouro (branco) 18k e prata.
Via FuckYeah chemistry. Acho que esta é a fonte original.

Peixe morto-vivo

Encontrei por acaso no YouTube. Vídeos estranhos sempre acendem o alerta de fraude ou de algum marketing viral. Mas neste caso não vejo que produto poderia ser promovido com um vídeo deste tipo. 🙂
Observando pelo filtro da ciência, podemos ver uma curiosa combinação eletroquímica. Alumínio, ácido (do limão) e músculos, que ficam muito próximos da história das pernas de rã que moviam-se ao serem estimuladas eletricamente, por eletrostática ou por contatos das pernas em dois metais diferentes, descoberta por Luigi Galvani.
galvani

pernas de ra
Versão moderna

DIY-make your own Galvani’s frog zombie from sizhuangyou on Vimeo.

Giovanni Aldini, sobrinho de Luigi Galvani foi um pouco mais longe, realizando experimentos estranhos e obscuros, com o uso de um cadáver na demonstração dos movimentos induzidos pela eletricidade.
Esta história eu já contei lá no Glúon/blog.
http://www.gluon.com.br/blog/2009/01/21/reanimando-corpos-giovanni-aldini-1804/

Movido a Mentos e Coca Cola

O pessoal do EepyBird.com, famosos por seus experimentos envolvendo imensas quantidades de Coca e Mentos, voltaram com um novo desafio. Construir um veículo que funciona propelido pelo jato de Coca + Mentos.

O protótipo percorreu 66 metros com uso de 108 garrafas de 2L de Coca e 648 Mentos.
Nem sempre funciona da primeira vez:

O assunto ´Coca + Mentos´ já rendeu até um artigo publicado no American Journal of Physics.
´Diet Coke and Mentos: What is really behind this physical reaction?´
http://dx.doi.org/10.1119/1.2888546
Com base nas informações deste artigo eu já fiz alguns testes usando uma proveta para minimizar o gasto de refrigerante. E desta forma foi possível constatar que a presença de adoçante maximiza o efeito e a Coca Cola tradicional não é a mais adequada. Outros fatores importantes são a área superficial rugosa e a temperatura do refrigerante. A adição de açúcar dissolvido (concentrado) no refrigerante não produz efervescência significativa, retirando assim o açúcar do centro das atenções no Mentos. Uma certa efervescência também pode ser conseguida adicionando areia seca na Coca.
Só resta algum físico calcular se a distância percorrida no vídeo acima é condizente com o efeito, ou se eles tiveram que apelar para alguma fraude. 🙂

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