Bêbado chato
Terminei de ler o livro ´O andar do bêbado´ do Leonard Mlodinow, e não tenho tantos elogios ao livro quanto alguns colegas aqui do ScienceBlogs.
Se era para ser um livro para leigos, o Mlodinow poderia ter evitado páginas e páginas de demoradas considerações sobre alguns detalhes de probabilidade e estatística.
Um trecho:
“Dessa forma. a maneira abreviada de dizer o que afirmamos acima é que o resultado (631) é formado pelas possibilidades (1,3,6), (1,6,3), (3,1,6), (3,6,1), (6,1,3) e (6,3,1), enquanto o resultado (333) é formado apenas por (3,3,3).”
Chato! 🙂
O início do livro é agradável, mas passa por uma fase dessa chateação arrastada que segue por umas 50 páginas. Quem consegue superar esta parte sem abandonar o livro, terá um final novamente agradável.
O relatório do livro no site Skoob, indica que pelo menos 25 pessoas abandonaram o livro. Não sem motivo.
Não digo que ninguém deva ler, mas na minha opinião terá que ter paciência para aguentar longas conversas de bêbado chato.
Discussão - 2 comentários
Estava esperando o horário do cinema, parei na livraria do shopping e comecei a ler o livro. O começo é muito bom. Quem se interessa por estatística, probabilidades, vai concordar que o começo faz parecer um livro excepcional e acabei criando uma espectativa grande. Li três capítulos, quando cheguei em casa comprei pela internet. É como o post disse, ele começa bem e cai. Não achei chato a explicação de algumas probabilidades com linguagem "chata", porque eu gosto disso, mas emprestei para uma amiga e ela não lê e fica com vergonha de dizer que não está gostando. Esperava um fim agradável, mas ele simplesmente acaba. Eu o recomendo pelas histórias e referências.
Concordo inteiramente. O livro é, de fato, muito chato. Não acrescenta nada objetivamente. Citações cansativas, fazendo que leitor prefira continuar com as idéias de Leibniz. Haja paciência