Alucinações – Oliver Sacks


Oliver Sacks, um dos melhores escritores na área de neurociências, está com um novo livro no forno, a ser lançado nos EUA no dia 6 de novembro; desta vez tratando especificamente do tema ‘Alucinações’. Apesar de no Brasil terem traduzido o título do livro ‘Musicophilia: Tales of Music and the Brain´ (2007) como ‘Alucinações musicais’.

Uma imperdível oportunidade de ter acesso antecipado aos assuntos abordados no livro, é assistir a entrevista de Oliver no ‘ World Science Festival’ deste ano.

Oliver Sacks: The Bewitching World of Hallucinations

Oliver Sacks: The Bewitching World of Hallucinations from World Science Festival

A entrevista é conduzida pelo jornalista John Charles Hockenberry que aproveita para contar um pouco de suas próprias experiências em situação de consciência alterada. E em seguida convida Oliver Sacks ao palco, comentando que ele talvez seja o Justin Bieber da neurociência.

Oliver comenta que as alucinações variam do emocionante ao amedrontador. De um escape ou tentativa de simulação da realidade realizada pelo cérebro; tanto como uma válvula que alivia alguma situação difícil, quanto algum sofrimento não desejado pela pessoa que passa pelo evento alucinatório.

Em vários momentos é citada a epilepsia, hipnose, situações específicas do sono e cegueira como possíveis despertadores de eventos de alucinação.

Como é comum em suas livros, Oliver Sacks comenta experiências pessoais na área. Tanto das visões alucinatórias de formas geométricas que tem por causa da recente cegueira no olho direito, causada por um câncer. Quanto de antigas experimentações que fez com algumas drogas alucinógenas (recomendando que não façam o mesmo).

A entrevista foi transmitida pela internet e esteve aberta a questões para a platéia presente. Inclusive com uma pergunta feita por Neil deGrasse Tyson.

Discussão - 4 comentários

  1. Renato disse:

    Sinto cheiro de sorteio no ar...

    😉

  2. Parabéns pelo post, mas o Justin-pop da neurociência esqueceu de definir alucinação, e se esse efeitos depressivos contém comunicação, sim por que se alucino e plasmo somente para mim mesmo, a imagem ou o desenho, ou se na curva que se forma de um experimento pelo pensamento eu não crio experiência na extensão da curva de minha lucidez em ação. para o homem B que também alucina faz uma curva que se cruza com a outra curva do homem A num ponto de observação; então há comunicação e experiencia, interpretação e diálogo no tempo e espaço de uma conversação, ou não, pois somente se curvo o pensamento até ele encontrar comigo mesmo, e fecho o círculo sobre mim mesmo, nada comunico, assim, desculpe a pretensão, defino loucura, mas ainda falta provar se o pensamento é matéria plasmática que forma a dita cuja, a curva, que pode ser observada, ou ainda se o louco apenas comunica para si e não para o diálogo, ele entende, mas não cruza a lógica de suas curvas. vale a reflexão.

  3. Apenas para concluir o pensamento sobre o que penso ser uma união de partículas que viajam no tempo, e se isso for provado a matéria do que é pensado, temos um sinal dos tempos, a definição de loucura será guiada apenas pela capacidade de compreender a lógica do que é plasmado, enquanto a energia gravitacional dá o seu recado, relativizando o certo e o errado, realidade e fantasia criadas por um buraco negro que se forma pelo pensamento, haja medida científica para encontrar o método de um ser saudável, tudo é ilusão, diz o budismo, e diante do homem iludido salve o neuro-cientista corajoso que se toca em medir a consciência sem ser um religioso.

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