Colliding Particles

série LHC colisão de partículas
´Colliding Particles´ é uma série de vídeos sobre o projeto LHC.
Até o momento a série apresenta 6 vídeos sobre o trabalho de uma das equipes de cientistas, passando tanto pela física teórica quanto pelos aspectos humanos deste magnífico projeto.
BEAM – Episódio 6

Colliding Particles – Episode 6: Beam from Mike Paterson on Vimeo.

Codename Eurostar – Episódio 1

Colliding Particles – Episode 1: Codename Eurostar from Mike Paterson on Vimeo.

Fizeram um bom uso de animações com estilo ´realidade aumentada´.
ilustrações com realidade aumentada
Veja em
http://www.collidingparticles.com/

Bêbado chato

Terminei de ler o livro ´O andar do bêbado´ do Leonard Mlodinow, e não tenho tantos elogios ao livro quanto alguns colegas aqui do ScienceBlogs.
Se era para ser um livro para leigos, o Mlodinow poderia ter evitado páginas e páginas de demoradas considerações sobre alguns detalhes de probabilidade e estatística.
Um trecho:
“Dessa forma. a maneira abreviada de dizer o que afirmamos acima é que o resultado (631) é formado pelas possibilidades (1,3,6), (1,6,3), (3,1,6), (3,6,1), (6,1,3) e (6,3,1), enquanto o resultado (333) é formado apenas por (3,3,3).”
Chato! 🙂
O início do livro é agradável, mas passa por uma fase dessa chateação arrastada que segue por umas 50 páginas. Quem consegue superar esta parte sem abandonar o livro, terá um final novamente agradável.
O relatório do livro no site Skoob, indica que pelo menos 25 pessoas abandonaram o livro. Não sem motivo.
Não digo que ninguém deva ler, mas na minha opinião terá que ter paciência para aguentar longas conversas de bêbado chato.

Qual é o teu cientista favorito?

logotipo projeto cientista favorito
O Brady Haran, responsável por diversos projetos de divulgação científica em vídeo, lança mais uma pérola.
My Favorite Scientist
http://www.favscientist.com/
Com depoimentos de cientistas que contam qual o cientista que mais admiram.
Benjamin Franklin
Por: Dr Graham Ball, Nottingham Trent University

Stanley Falkow
Por: Dr Alan McNally, Nottingham Trent University

Em breve mais vídeos…
http://www.favscientist.com

Colapso – Jared Diamond

capa do livro colapso do Jared Diamond
Terminei de ler o livro Colapso, de Jared Diamond.
Jared escreve sobre os diversos fatores que poderiam ter colaborado para que civilizações entrassem em colapso, e sobre o que podemos aprender com estes casos.
Não seria justo eu tentar resumir os argumentos elaborados por Jared, pois certamente cometeria algum erro ou pecaria pela simplicidade, atrapalhando o belo trabalho obtido neste livro.
É um livro excelente e as informações estão constantemente ecoando em minha mente.
Li Colapso por ter gostado do livro ´Armas, Germes e Aço´ escrito por ele em 1997.
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?nitem=3176506

Química computacional em 1960

Um artigo publicado na edição de junho de 1960 da Electronics Illustrated, iniciava com a afirmação de que existiam mais de 750.000 compostos orgânicos conhecidos. Atualmente o CAS (Chemical Abstracts Service) mantém um banco de dados com mais de 50 milhões de substâncias orgânicas e inorgânicas.
Em 1960 a preocupação era em como aproveitar a grande quantidade de substâncias e dados sobre elas para tentar simplificar a busca por novas aplicações ou sugestões de substâncias com propriedades semelhantes; sem ter que depender exclusivamente da memória e treino dos químicos.
A solução para um problema de tal magnitude era o usar o poder computacional da época, e inserir pouco a pouco as milhares de informações sobre as características físicas e químicas destes milhares de compostos.
computação e química na década de 60
O artigo perguntava: “Qual será o impacto deste cérebro eletrônico para a química?”, e o químico Richard A. Carpenter respondeu: “Certamente estimulará a pesquisa, revelando substâncias químicas melhores para muitos usos novos e antigos, cortando os custos de desenvolvimento, por uma pesquisa mais eficiente e produtiva, gerando novos conhecimento pela revelação de correlações normalmente obscuras, e mais significativamente, irá substituir uma metodologia para a atual confusão”.
A história não mudou muito desde então, e o problema continua gigantesco. Atualmente com os mais de 50 milhões de compostos e a infinidade de variáveis que podem ser comparadas e computadas, os computadores ainda são exigidos ao máximo em suas capacidades.
Um dos métodos de ataque ao problema é pela computação distribuída, na qual diversas máquinas continuamente calculam pequenos pacotes de problemas e retornam com o resultado para um computador central. Pois como dizia um professor: ´Às vezes uma coisa complicada é um amontoado de coisas fáceis´.
Em alguns projetos de computação distribuída é possível contribuir como um voluntário, com a instalação de um programa que controle este processo. Destes o mais famoso é a plataforma BOINC ( http://boinc.berkeley.edu/ ) que abriga desde iniciativas de computação de problemas que envolvem a busca de novos medicamentos, até complexos problemas na astrofísica.
Tenho contribuído bastante para o projeto World Community Grid (via BOINC) e acumulo mais de 14400 horas de processamento, com mais de 2600 pacotes computados. Costumo rodar principalmente projetos relacionados com o câncer e comparação de genomas.
Leia a matéria completa em
http://blog.modernmechanix.com/2010/07/30/electronics-tells-the-chemist/

Rickrolled no RMN

Esta semana fiz uma Ressonância magnética (RMN) da região da coluna cervical (acho que não é nada grave). E o exame durou em torno de 30 minutos. Para passar o tempo, manter o paciente calmo e minimizar o desconforto do ruído da máquina, eles usam o fono de ouvido com música.
A primeira música que ouvi foi a ´Never Gonna Give You Up´!

Se não fosse uma rádio eu teria certeza de ter sido Rickrolled.
Não é muito agradável ter que ficar 30 minutos sem movimentar um milímetro o pescoço, ter como visual um revestimento da máquina que é amarelado e com padrões de parede sem graça, que parecem ser alucinógenos. 🙂 Bem que poderiam inventar algo mais interessante pra ver lá dentro.
O modelo era de 1 Tesla, e não sei se é dos melhores. Tentei gravar o nome, acho que era Polaris, ou algo semelhante.
Achei interessante ter um fone de ouvido em um local onde qualquer metal pode ser um problema, pela presença do intenso magnetismo. Qual será o material usado na manufatura?

Viagem para a Lua em 1929

Vamos para a Lua! Falta pouco! Em 1929 a pequena nota publicada na edição de setembro da Modern Mechanix, prometia que em menos de 12 meses seria possível enviar um foguete em direção à Lua.
O entusiasmo surgiu após um encontro de cientistas na Europa, organizado pela ´Société Astronomique de France´, com um prêmio de 5000 francos para Hermann Oberth.
A nota afirma que Oberth teria recebido o prêmio por causa de planos práticos para a construção de tal foguete. Mas fontes atuais indicam que teria sido por causa do livro ´Wege zur Raumschiffahrt´ (Maneiras para uma viagem espacial).
foguete em viagem para Lua em 1929
Na época Hermann Oberth conduziu diversos experimentos com propulsão de foguetes na Universidade Técnica de Berlim, com ajuda de estudantes, entre os quais Wernher von Braun, que mais tarde trabalharia na fabricação das bombas foguetes V2 para a alemã nazista, e após o final da Segunda Guerra em projetos americanos que culminariam na construção do Saturn V, que tornou possível a chegada do homem à superfície da Lua em 1969.
Para estragar um pouco do brilho da festa, na verdade o primeiro objeto humano a tocar a superfície lunar foi a Luna 2, da União Soviética, que atingiu a Lua em setembro de 1959.
Via ModernMechanix Blog

Para o 42

O blog 42 terá seu segredo revelado! 🙂
O 42 é ´Answer to the Ultimate Question of Life the Universe and Everything (42)´ (a resposta para a questão definitiva sobre a vida no Universo e tudo mais). E é uma das brincadeiras de Douglas Adams no livro ´O Guia do Mochileiro das Galáxias´.
será que é a resposta?
M décima terceira letra no alfabeto – 13
A – 1
T – 20
H -8
13+1+20+8=42
MATH
Via Fuckyeahmath

Nanopartículas com Champagne

O pesquisador Ed Lester prometia abrir um champagne se conseguisse um bom resultado na produção de nanopartículas de óxido de ferro em grande escala.
Se o líquido sair laranja não teremos champagne, mas se o resultado for um líquido vermelho a equipe vai ter o prazer do brinde.

Vermelho! Um brinde!
Ed Lester conduz pesquisas na produção de nanopartículas metálicas em meio de água em estado supercrítico. Este estado é obtido quando a temperatura está acima de 647 K ( 374 oC) e mais de 217 atmosferas de pressão.
A água em estado supercrítico propicia um meio interessante para produção de certos tipos de nanopartículas.

Synthesis of Nanoparticles in Supercritical Water
http://www.nottingham.ac.uk/supercritical/beta/nanoparticles.html
Acho que vou pedir uma vaga para trabalhar com a equipe. Eles tem um ´frigobar Stella Artois´!

Mensagem em um fio de cabelo

´Grave sua marca em um fio de cabelo
Poderia ser mais uma daquelas chamadas encontradas em alguns folhetos. Não tem uma utilidade imediata gravar uma imagem em um cabelo, mas serve como demonstração de conceito. Como todas aquelas ´nano bobagens´ que colecionei lá no site Humor na ciência.
gravação em fio de cabelo nanotecnologia
A imagem acima foi criada pelo Center for Nanointegration Duisburg-Essen, por meio a técnica de ´focused ion beam´ (feixe de íons focados). Nesta técnica um feixe de íons de gálio ou irídio pode escavar a superfície de um material em um padrão desejado, sendo útil para micro ou nanomanufatura.
Com a técnica de NPVE (NanoPatterning and Visualization Engine) é possível acompanhar em tempo real, por meio de SEM (scanning electron microscope) este processo de gravação em pequena escala.
Vídeo em tempo real

Via FreshPhotons

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