Movido a Mentos e Coca Cola

O pessoal do EepyBird.com, famosos por seus experimentos envolvendo imensas quantidades de Coca e Mentos, voltaram com um novo desafio. Construir um veículo que funciona propelido pelo jato de Coca + Mentos.

O protótipo percorreu 66 metros com uso de 108 garrafas de 2L de Coca e 648 Mentos.
Nem sempre funciona da primeira vez:

O assunto ´Coca + Mentos´ já rendeu até um artigo publicado no American Journal of Physics.
´Diet Coke and Mentos: What is really behind this physical reaction?´
http://dx.doi.org/10.1119/1.2888546
Com base nas informações deste artigo eu já fiz alguns testes usando uma proveta para minimizar o gasto de refrigerante. E desta forma foi possível constatar que a presença de adoçante maximiza o efeito e a Coca Cola tradicional não é a mais adequada. Outros fatores importantes são a área superficial rugosa e a temperatura do refrigerante. A adição de açúcar dissolvido (concentrado) no refrigerante não produz efervescência significativa, retirando assim o açúcar do centro das atenções no Mentos. Uma certa efervescência também pode ser conseguida adicionando areia seca na Coca.
Só resta algum físico calcular se a distância percorrida no vídeo acima é condizente com o efeito, ou se eles tiveram que apelar para alguma fraude. 🙂

Impressora de Lego

hello world
Lego não era da minha época. Talvez por isso eu tinha um certo preconceito, achando que as peças eram muito ´prontas´, com formas muito específicas, que engessavam a criatividade. Talvez este impedimento possa existir com quem não tem dinheiro para comprar um bom kit. 🙂
Mas com dinheiro, criatividade e algumas peças extras é possível criar um curioso protótipo de uma impressora feita com Lego.

Com uma melhora na definição aposto que o modelo será mais econômico que uma impressora tradicional de jato de tinta. O preço da tinta sempre foi um assalto (sem as recargas caseiras).

Explosão nuclear para conter vazamento de óleo

explosão para conter vazamento
Existiram diversos projetos de uso das explosões nucleares para fins pacíficos. Tanto por parte dos americanos, quanto em projetos idealizados pelos russos.
Os americanos apostavam no poder das explosões para uso em fins pacíficos no que chamavam de ´Peaceful nuclear explosions´. Isto incluía o projeto ´Operation Plowshare´, com uso de explosões para construção de baías e canais.
Operation Plowshare

A possibilidade de uso de uma explosão nuclear para aumentar a produção de gás natural foi testada no Projeto Rulison, em 10 de setembro de 1969, com a detonação de uma carga nuclear de 43 kilotons.
No entanto o gás extraído após o teste foi considerado ser muito radioativo para a comercialização, e somente em 2005 os níveis de radioatividade foram considerados normais na área.

Os russos foram mais longe com projetos desta natureza, conduzidos dentro da filosofia do ´Nuclear Explosions for the National Economy´, apelidado de Program #7. Os testes pretendiam facilitar a exploração geológica, intensificar a extração de óleo e gás, melhorar a extração de carvão, escavar canais e represas (como no projeto americano) e, talvez o mais interessante neste momento, no uso das explosões para a contenção de
vazamento de gás em locais de extração que apresentassem algum problema.
Os russos realizaram ao todo 5 explosões para conter vazamentos de gás, e mais alguns detalhes sobre os procedimentos podem ser lidos no relatório ´The Soviet Program for Peaceful Uses of Nuclear Explosions (PDF)´ (agradeço Kentaro Mori pela informação).
Uma destas tentativas é descrita no vídeo abaixo.

Existem diversos aspectos a serem considerados no uso deste tipo de medida drástica, e talvez o mais importante seria que uma explosão poderia agravar o problema, gerando um imenso fluxo de vazamento de óleo na região.

Trabalho robótico

Nenhum robô doméstico fez muito sucesso até hoje, mas em indústrias nas quais existem uma grande quantidade de processos repetitivos eles encontram facilmente o seu lugar.
Veja uma coleção de vídeos com trabalhos realizados por robôs industriais:
Montadora Honda

Organização perfeita

Organização de panquecas

Robô da FANUC com um braço e diversas ferramentas para serem utilizadas em um complicado processo de montagem.

E o desemprego?
Penso, dentro de minha imaginação utópica, que os humanos não devem ter uma vida de atividades repetitivas e exaustivas, e o foco da sociedade deveria ser no que ainda nos diferencia das máquinas – o cérebro.
Via singularityhub

Oito horas no laboratório

O que um cientista faz o dia todo em um laboratório?
O vídeo abaixo é uma resumo de oito horas de trabalho do pesquisador Ed Tripp.
O objetivo da pesquisa é medir o nível de fósforo em diversas amostras de Urze e relacionar com as condições do solo do local de coleta.

Com direito a pausas para o chá e almoço.
Acompanhe o trabalho de pesquisa de Ed Tripp pelo blog:
http://www.opalexplorenature.org/?q=blog/797

Arte da anamorfose

A anamorfose é uma técnica de distorção de projeção que causa uma ilusão, uma deformação de uma imagem, que pode ser reconstituída com o uso de algum espelho, aparelho ou escolha de um ponto de vista específico.
Veja este primeiro exemplo:

Nele você conseguiu perceber que o cubo só pode ser visualizado em uma posição específica da sala. Fiquei tão impressionado que repeti o vídeo três vezes até me convencer que (provavelmente) não existe nenhum truque de edição.
(Editado 18/01/2010 – encontrei mais um exemplo do mesmo criador do vídeo acima)

Neste segundo exemplo a forma do cubo modifica conforme a posição do observador. Lembra muito a ilusão que existe nas propagandas localizadas próximas da goleira no capo de futebol, que em certos momentos parecem ser em 3D

Um cilindro espelhado pode ser um suporte para a visualização correta da imagem.
arte anamorfica
As famosas pinturas de rua em 3D também utilizam técnicas semelhantes.

Transforme tudo em música

Draw(desenho) + Audio = Drawdio
O Drawdio é um projeto conduzido por Jay Silver, do MIT, e permite transformar diversos objetos do cotidiano em um instrumento.
O mecanismo funciona com um circuito simples que produz diferentes sons conforme a condutividade do circuito que é fechado no sistema.
No vídeo eles demonstram que o grafite, por ser condutor, pode ser usado para criação de diversos desenhos que podem se transformar em sons. Também funciona com água, plantas, amigos… nas mãos de uma criança isso é garantia de muita diversão.

Também deve funcionar com a tinta corporal condutora.
Para comprar ou aprender como fazer um Drawdio, clique aqui.

Mudando a voz com gás

A brincadeira de modificar a voz com gás não é novidade para muitos. Com hélio a voz fica como a do Pato Donald e com hexafluoreto de enxofre a voz fica grossa.
O interessante aqui é que os dois efeitos são mostrados rapidamente e em um único vídeo.

Só podia ser dos Mythbusters! 🙂
O efeito ocorre pois o hélio é seis vezes menos denso do que o ar, e a velocidade do som será maior causando uma mudança na noz, e o inverso ocorre com o hexafluoreto de enxofre.

Uma pedra explica o funcionamento de um Laserdisc

Fascinante!
Quando iria imaginar que Leonard Nimoy e uma pedra(?!) poderiam explicar tão bem o funcionamento de um Laserdisc?
Quando morava em Porto Alegre lembro de ter visto, na década de 90, uma loja com diversos desses Laserdisc (que eu conhecia por Videodisc). Como era uma tecnologia que tentava decolar, os discos eram normalmente de filmes bem famosos e de shows, como Pink Floyd e Eric Clapton.
O produto descrito por Nimoy é o Magnavox VH-8000 MagnaVision, lançado em 1978. A propaganda só foi feita em 1981, talvez para tentar contrapor o sucesso do concorrente de melhor qualidade da Pioneer, o VP-1000.
Mais sobre Laserdic? Veja na wikipedia…
http://pt.wikipedia.org/wiki/Laserdisc
Parte 1

Parte 2

Depois desta Nimoy certamente prefere ser lembrado pelo personagem Spock, de Jornada nas Estrelas.

Novidades de 1983

Walkman com tela de TV! Nunca tive a oportunidade de ter um desses, e gostei da ideia de usar uma lente de aumento. A LG deveria adotar essa solução no celular modelo Shine que insiste em exibir vídeos em tamanho minúsculo.
O padrão Betamax da Sony só aguentou a luta até 1988, quando foi vencido pelo VHS.
Meu robô Percival não contava piadas, mas aposto que o jogo Genius que tinha na cabeça era muito mais divertido do que os modelos apresentados no vídeo.
Via Geeks Are Sexy

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