Ciência em marcha

marcha da ciencia Alexander Leydenfrost
(clique para ampliar)

Essa imagem teria sido um achado durante a minha infância. Eu adorava ilustrações com vários elementos para investigar demoradamente, tentando entender o significado de cada um.
A ilustração criada por Alexander Leydenfrost, e publicada na Popular Mechanics (janeiro, 1952), facilita a observação com um guia do significado de cada elemento.
guia elementos imagem marcha da ciencia
1- Primeiro laboratório da GE, localizado em um galpão
2- Cientistas pioneiros trabalhando
3- Biplanos e triplanos experimentais
4- Aeronave da 1a Guerra
5- Primeiros monoplanos de asa rígida
6- Balão experimental
7- Avião de dois motores
8- Dirigível gigantesco
9- Aerobarco
10- Asas voadoras
11- Jatos
12- Avião multimotor
13- Foguetes experimentais
14- Era dos aviões a jato
15- Helicópteros
16- Balão meteorológico
17- Helicópteros de transporte
18- Despontar das construções com aço
19- Instrumentos astronômicos
20- Arranha-céus
21- Raios feitos por humanos
22- Construção atômica da matéria
23- Foguete
24- Nebulosa em forma de anel
25- Cometa
26- Locomotiva a vapor
27- Tunel de vento
28- Moderno laboratório de pesquisas
29- Fábrica de produtos sintéticos
30- Nebulosa em espiral
31- Trem a diesel
32- Cyclotron
33- Radar
34, 35 e 36- Evolução do automóvel
37- Coelhos de laboratório
38- Pesquisas em química
39, 40 e 41- Composição atômica da matéria
42- Tubo eletrônico
43- Instrumentos para pesquisa eletrônica
44- Via elevada de concreto para trafego em alta velocidade
O futuro era imaginado com a predominância da velocidade em trens, aviões, carros, foguetes, pesquisa e tecnologia.
Via Paleo-Future

Química e astronomia

Para o dia de encerramento das atividades do Ano Internacional da Astronomia em 2009, na Unipampa (Bagé), resolvi apresentar uma curta palestra sobre a relação entre a astronomia e a química.
O resultado:

A abordagem foi do material foi feita para agradar uma platéia de leigos e alunos da Unipampa.
Editado (19/03): O professor Esteban Moreno enviou o seguinte comentário: “todos os meteoritos sao metálicos, no máximo contem um pequeno percentual da matreria organica.” .
Optei por usar a expressão ´meteoritos metálicos´ por ser algo comum no material sobre o assunto.

Meteorito ou rocha – a análise

O leitor Tulio Nani enviou uma mensagem para este blog, perguntando se uma rocha que ele tinha em mãos poderia ser um meteorito.
O Roberto Takata se prontificou a receber uma amostra e fazer algumas análises simples.
Veja o que Takata encontrou:

Túlio Nani há algum tempo cedeu-me uma amostra do material.
Fiz alguns testes bastante simples.
A amostra tem 432,63 g de massa. O volume corresponde a algo entre 80 e
120 cm3 (não pude obter resultados mais precisos devido ao equipamento
utilizado). Sua densidade então fica entre 3,60 e 5,41 g/cm3.
O material não atrai objetos férricos (como clipes de papel ou
limanha de ferro – pó de esponja de aço), nem parece ser atraído por
magnetos fracos (ímãs de geladeira).
Ele risca o aço de chave (dureza Mohs de cerca de 4,5 a 5), mas parece
não riscar tampo de granito (dureza 6 a 7) (liberando um pó fino –
traço – avermelhado).
A amostra parece compatível com hematita.
http://www.rc.unesp.br/museudpm/banco/oxidos/hematita.html
———
[]s,
Roberto Takata

Refrigerador da era espacial

refrigerador design futurista
A série de textos escrita por Kentaro Mori – A Humanidade não merece ir à Lua – apresenta uma série de dilemas sobre a exploração espacial, e em especial sobre as viagens para a Lua.
OK, se não tivemos mais oportunidade de voltar à Lua, pelo menos podemos desfrutar dos inúmeros avanços tecnológicos e sociais garantidos por esta jornada humana.
A edição da revista Time, de 20 de maio de 1966 (três anos antes do primeiro pouso na Lua), mostrava um típico anúncio com a estética Populuxe, que aproveitava todo o investimento feito em divulgação dos avanços científicos para vender produtos com um apelo futurista.
Pela imagem dá para perceber que os hábitos alimentares da década de 60 incluiam muita carne, ovos e carbohidratos.
O produto prometia divisórias ajustáveis e removíveis, carne fresca por até 7 dias, sistema ejetor de gelo, ausência da necessidade de descongelar e, a grande surpresa, um compressor que era feito do mesmo material usado em satélites!
Via Paleofuture e Google Books.

Maratona Redescobrindo a Segunda Guerra

Neste último domingo (21) o canal National Geographic Channel exibiu a maratona da série ´Redescobrindo a Segunda Guerra´, com todos os episódio em sequência. Foram 6 horas de pura história.

O que impressiona é a quantidade de vídeos disponíveis sobre a Segunda Guerra, pois mesmo com poucas câmeras disponíveis na época, com todo o perigo e dor, sempre alguém se preocupava em registrar o momento.
A história, como tantas outras, é contada pela perspectiva dos vencedores. Talvez pelo comodismo das informações mais acessíveis e fáceis de organizar, ou pelo receio de afetar os espíritos mais sensíveis com possíveis apologias ao nazismo.
A tentativa de colorização das imagens originais resultou em cores um pouco estranhas e destaques inesperados para alguns elementos da imagem.
Redescobrindo a Segunda Guerra [Apocalypse: The Second World War]
Episódios:
1- A agressão nazista [Aggression]
2- A Guerra relâmpago [Crushing Defeat]
3- Pesadelo alemão [Shock]
4- Momentos decisivos [World Ablaze]
5- O Dia D [The Noose]
6- O apocalipse {Inferno]

Trabalho robótico

Nenhum robô doméstico fez muito sucesso até hoje, mas em indústrias nas quais existem uma grande quantidade de processos repetitivos eles encontram facilmente o seu lugar.
Veja uma coleção de vídeos com trabalhos realizados por robôs industriais:
Montadora Honda

Organização perfeita

Organização de panquecas

Robô da FANUC com um braço e diversas ferramentas para serem utilizadas em um complicado processo de montagem.

E o desemprego?
Penso, dentro de minha imaginação utópica, que os humanos não devem ter uma vida de atividades repetitivas e exaustivas, e o foco da sociedade deveria ser no que ainda nos diferencia das máquinas – o cérebro.
Via singularityhub

Oito horas no laboratório

O que um cientista faz o dia todo em um laboratório?
O vídeo abaixo é uma resumo de oito horas de trabalho do pesquisador Ed Tripp.
O objetivo da pesquisa é medir o nível de fósforo em diversas amostras de Urze e relacionar com as condições do solo do local de coleta.

Com direito a pausas para o chá e almoço.
Acompanhe o trabalho de pesquisa de Ed Tripp pelo blog:
http://www.opalexplorenature.org/?q=blog/797

O Fantástico e os documentários

Estava navegando pela internet e fui atraído pelo som da TV…
Fui ver! Era uma matéria no Fantástico com recortes do documentário ´Terra: O poder de um planeta´.
Pelo que consegui entender a Globo modificou o nome da série e exibirá no próximo domingo algumas partes do episódio sobre os oceanos.
O que me assusta neste caso é a mania do Fantástico de alterar o texto da narração dos documentários. Eles eliminam boa parte das informações e preenchem o vazio com adjetivos pouco úteis. Animais perdem o nome científico e ficam só fofinhos, bonitinhos e engraçadinhos. Placas tectônicas são descritas como ´pedaços de terra´. Eventos astronômicos perdem informações e ficam magníficos, poderosos, espetaculares e… fantásticos.
Não entendo o processo completo de compra do direto de exibição. Suspeito que para exibir as imagens a Globo deva ter comprado o direito da BBC. Por qual motivo não exibem o documentário na INTEGRA?! Sei que isto causaria uma queda na audiência no horário nobre. Mas poderiam aproveitar a compra e exibir sem alterações em outro horário.

Terra: O poder de um planeta

A série de documentários, Terra: O Poder de um planeta, é mais uma das jóias produzidas pela BBC.
Dividida em cinco partes – Vulcões, Atmosfera, Gelo, Oceanos e Terra Rara – a produção apresenta uma qualidade impecável em todos os episódios.
Vulcões
O geólogo e apresentador da série, Iain Simpson Stewart, visita diversos lugares da Terra que possuem evidências visíveis e interessantes sobre o movimento das placas tectônicas. Na Etiópia a visita ao vulcão Erta Ale serve tanto para demonstrar o movimento das placas, como base para demonstrar, no episódio sobre os Oceanos, a possibilidade de uma futura invasão do Oceano Índico na região que hoje é conhecida como Vale do Rift.
Atmosfera
Neste episódio a maior surpresa foi ver a grande quantidade de metano que está presa em alguns lagos congelados na Sibéria e no permafrost da região.
metano preso em lago siberiano
Alterações na temperatura do planeta poderiam causar a liberação de grandes quantidades deste metano, que também contribui para o efeito estufa, resultando em uma perigosa retroalimentação positiva.
Gelo
O poder do gelo em toda a história da Terra é visível no acompanhamento da influência geológica dos glaciares e em como as eras glaciais afetaram a evolução da vida no planeta.
Oceanos
Uma visita ao Green Lake em Nova Iorque serviu de base para demonstrar a importância das correntes e oxigenação nos oceanos. O mergulho demonstrou a existência de uma camada de água com alta quantidade de sulfeto, muito semelhante ao encontrado no cenote Angelita.
Terra Rara
Este episódio utiliza recortes de informações da série para demonstrar como os diversos eventos geológicos afetaram o caminho do surgimento e evolução da vida na Terra.
Em todos os episódios existe a introdução da ação por meio de esportes radicais – skysurf, montanhismo, rafting, surf – com um resultado muito interessante.
http://www.plymouth.ac.uk/pages/view.asp?page=19791
Trailer

[editado]Lembrei que a série também está no National Geographic Channel (EUA) com o título ´Earth: The Biography´. [editado]

O canal BBC 2 iniciou a exibição da nova série apresentada por Iain Stewart, How Earth Made Us.
Trechos da nova série

Nuvem Mammatus em Bagé

Não sei se estou forçando a barra em interpretar essas fotos como sendo de nuvens do tipo Mammatus (mamma ou mammatocumulus).
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mammatus
As fotos foram tiradas agora (20:40 18/01/2010) em Bagé, Rio Grande do Sul. A previsão indica que poderão ocorrer tempestades severas no Estado, com ventos de até 100km/h.
nuves mamatus rio grande do sul

mammatus bage
Bom, talvez essas mamas precisem um pouco de silicone. 🙂
Veja mais imagens de nuvens Mammatus
http://cloudappreciationsociety.org/gallery/index.php?x=browse&category=13&pagenum=1

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