Mensagem em um fio de cabelo

´Grave sua marca em um fio de cabelo
Poderia ser mais uma daquelas chamadas encontradas em alguns folhetos. Não tem uma utilidade imediata gravar uma imagem em um cabelo, mas serve como demonstração de conceito. Como todas aquelas ´nano bobagens´ que colecionei lá no site Humor na ciência.
gravação em fio de cabelo nanotecnologia
A imagem acima foi criada pelo Center for Nanointegration Duisburg-Essen, por meio a técnica de ´focused ion beam´ (feixe de íons focados). Nesta técnica um feixe de íons de gálio ou irídio pode escavar a superfície de um material em um padrão desejado, sendo útil para micro ou nanomanufatura.
Com a técnica de NPVE (NanoPatterning and Visualization Engine) é possível acompanhar em tempo real, por meio de SEM (scanning electron microscope) este processo de gravação em pequena escala.
Vídeo em tempo real

Via FreshPhotons

Trabalho robótico

Nenhum robô doméstico fez muito sucesso até hoje, mas em indústrias nas quais existem uma grande quantidade de processos repetitivos eles encontram facilmente o seu lugar.
Veja uma coleção de vídeos com trabalhos realizados por robôs industriais:
Montadora Honda

Organização perfeita

Organização de panquecas

Robô da FANUC com um braço e diversas ferramentas para serem utilizadas em um complicado processo de montagem.

E o desemprego?
Penso, dentro de minha imaginação utópica, que os humanos não devem ter uma vida de atividades repetitivas e exaustivas, e o foco da sociedade deveria ser no que ainda nos diferencia das máquinas – o cérebro.
Via singularityhub

Transforme tudo em música

Draw(desenho) + Audio = Drawdio
O Drawdio é um projeto conduzido por Jay Silver, do MIT, e permite transformar diversos objetos do cotidiano em um instrumento.
O mecanismo funciona com um circuito simples que produz diferentes sons conforme a condutividade do circuito que é fechado no sistema.
No vídeo eles demonstram que o grafite, por ser condutor, pode ser usado para criação de diversos desenhos que podem se transformar em sons. Também funciona com água, plantas, amigos… nas mãos de uma criança isso é garantia de muita diversão.

Também deve funcionar com a tinta corporal condutora.
Para comprar ou aprender como fazer um Drawdio, clique aqui.

Uma pedra explica o funcionamento de um Laserdisc

Fascinante!
Quando iria imaginar que Leonard Nimoy e uma pedra(?!) poderiam explicar tão bem o funcionamento de um Laserdisc?
Quando morava em Porto Alegre lembro de ter visto, na década de 90, uma loja com diversos desses Laserdisc (que eu conhecia por Videodisc). Como era uma tecnologia que tentava decolar, os discos eram normalmente de filmes bem famosos e de shows, como Pink Floyd e Eric Clapton.
O produto descrito por Nimoy é o Magnavox VH-8000 MagnaVision, lançado em 1978. A propaganda só foi feita em 1981, talvez para tentar contrapor o sucesso do concorrente de melhor qualidade da Pioneer, o VP-1000.
Mais sobre Laserdic? Veja na wikipedia…
http://pt.wikipedia.org/wiki/Laserdisc
Parte 1

Parte 2

Depois desta Nimoy certamente prefere ser lembrado pelo personagem Spock, de Jornada nas Estrelas.

Novidades de 1983

Walkman com tela de TV! Nunca tive a oportunidade de ter um desses, e gostei da ideia de usar uma lente de aumento. A LG deveria adotar essa solução no celular modelo Shine que insiste em exibir vídeos em tamanho minúsculo.
O padrão Betamax da Sony só aguentou a luta até 1988, quando foi vencido pelo VHS.
Meu robô Percival não contava piadas, mas aposto que o jogo Genius que tinha na cabeça era muito mais divertido do que os modelos apresentados no vídeo.
Via Geeks Are Sexy

Monotrilho a jato

aerotrain wikipedia
Existiram diversas tentativas de construção de um sistema de monotrilhos eficientes, inclusive com um protótipo desativado em Porto Alegre, e um desta linha de projetos chegou extremo com a tentativa de uso de propulsão a jato e sistema de flutuação tipo hovercraft.
Uma das séries de trens a jato batizada de Aérotrain esteve em testes na França de 1965 até 1977, chefiadas pelo engenheiro Jean Bertin.
A falta de financiamentos, a morte de Jean e a adoção do sistema de trens TGV puseram um fim ao projeto Aérotrain.
O sistema de TGV tinha a vantagem de poder utilizar o sistema de trilhos já implantados, uma maior capacidade de transporte já em execução, uso de eletricidade que dispensava a dependência de petróleo e uma maior familiaridade com a tecnologia. Já o Aérotrain apenas tinha as vantagens de menor desgaste dos trilhos, menor fricção e uma menor ruído devido à baixa vibração de contato com a pista.
Ainda existem restos das pistas em algumas partes da França e que vão sendo demolidas conforme as cidades avançam.
Vídeos

Mais realidade aumentada

Talvez as lentes de contato aprimoradas não sejam o melhor modo de se conseguir uma realidade aumentada.
Pranav Mistry, estudante de PhD do MIT, inventou o sistema SixthSense que permite novos tipos de interação entre o mundo real e o virtual. A ideia é substituir o teclado e mouse por objetos e gestos.
Com legendas em português.

Mais um vídeo, com quase o mesmo material do anterior. Se você quer ir direto para a parte mais interessante, pule para 5:00.
Vídeo ainda sem legendas em português.

Site do projeto SixthSense
http://www.pranavmistry.com/projects/sixthsense/

Roomba Pac-Man

O clássico Pac-Man foi mais uma vez transportado para o mundo real. Desta vez com ajuda de uma equipe de cinco aspiradores de pó Roomba programados para seguir o mesmo padrão do jogo.

Os robôs são comandados por um software originalmente projetado para controle de sistemas aéreos não-tripulados.
Seria mais justo se o labirinto fosse feito com paredes em vez de apenas riscos no chão. 🙂
O Roomba mais barato custa 130 dólares e a bateria tem autonomia para limpar apenas 2 quartos. Só serve para um apartamento minúsculo ou para quem gosta de brincar com bobozinhos.
Site do projeto
http://pacman.elstonj.com/
Leia também
Roombas sonham com ovelhas elétricas? As Tartarugas de Walter

Robôs cozinheiros

Em um restaurante que abriu recentemente em Nagoya, no Japão, braços robóticos são os responsáveis pela preparação de alguns pratos.
Os pedidos podem ser feitos com especificações precisas de tipo de molho e quantidade dos ingredientes no preparo. Aposto que nisso os robôs conseguem ser mais precisos do que humanos.
Um prato típico leva em torno de 1minuto e 40 segundos para ser preparado e custa o equivalente a 7 dólares. Com direito a malabarismos e pedido de aplausos.
Fiquei um pouco assustado com a hora em que um dos robôs pega uma faca e simula uma batalha com o outro. Que Asimov nos proteja!

E existem outros modelos.
Via Singularity Hub

Realidade aumentada com lentes de contato

visao exterminador futuro filme

Visão do Exterminador do futuro

Gosto de pensar nas possibilidades futuras dos Wearable computer, ou computadores vestíveis.
Imagine uma imagem projetada em um óculos e que pode ser manipulada com movimentos das mãos, direção da visão e piscadas!
Pesquisadores já foram mais longe do que minha pobre imaginação, com a criação de lentes de contato que permitem ir ao extremo desta realidade aumentada. Isto quase sem danos ao corpo ou ter que introduzir eletrodos em algum orifício.
Prof. Babak A. Parviz e equipe da Universidade de Washington desenvolveram um circuito miniaturizado e um display LED simples para integrar em um polímero do tipo utilizado em lentes de contato.
circuito-lentes-contato.jpg
Seus olhos poderão ser como uma área de trabalho com ícones, gadgets, aplicativos, mapa de navegação, etc. Imagine um Google Street View bem na frente dos teus olhos! Integrando com uma câmera é possível adicionar reconhecimento facial, gravação de dados, tradução simultânea, identificação de objetos, etc. E uma câmera potente poderia até trazer imagens mais nítidas e zoom de objetos distantes. Já posso até ouvir a musiquinha da série O Homem de 6 milhões de dólares! 🙂
A equipe de Parviz construiu um protótipo de lente com um LED, um pequeno chip de rádio e uma antena, com transmissão sem fio de energia para a lente, iluminando o LED. Para demonstrar que as lentes são seguras, foram feitos testes com coelhos resultando em nenhum efeito colateral.
Temos lentes fabricadas protótipo com um LED, um pequeno chip de rádio e uma antena, e nós temos de energia transmitida para a lente sem fio, iluminação a LED. Para demonstrar que as lentes podem ser seguros, nós lhes encapsulado em um polímero biocompatível e testado com sucesso em ensaios com os coelhos vivos.
A equipe pensa em poder empregar duas diferentes táticas de formação de imagens, uma com a geração direta de luz pelos LEDs compondo os pixels da imagem, e outra com a modulação de luz vinda do meio ambiente, apenas modificando a intensidade e cor, o que resultaria em um sistema com menor gasto de energia.
lente contato coelho
A lente em um coelho. O teste não causou danos ao animal.
Mais detalhes em
http://spectrum.ieee.org/biomedical/bionics/augmented-reality-in-a-contact-lens/0

Artigo original – Contact lens with integrated inorganic semiconductor devices

Categorias

Sobre ScienceBlogs Brasil | Anuncie com ScienceBlogs Brasil | Política de Privacidade | Termos e Condições | Contato


ScienceBlogs por Seed Media Group. Group. ©2006-2011 Seed Media Group LLC. Todos direitos garantidos.


Páginas da Seed Media Group Seed Media Group | ScienceBlogs | SEEDMAGAZINE.COM