Uma reação em cadeia
Uma peça de dominó pode derrubar outra que tenha um tamanho um pouco maior do que 50%.
A sequencia inicia com uma peça de 5mm de altura, que acaba derrubando a última que tem mais de 1 metro de altura, num total de 13 peças. Se fossem 29 peças a maior teria a altura do Empire State.
O professor Stephen W. Morris, da Universidade de Toronto, explica que quando a peça de dominó é colocada em pé, a energia potencial gravitacional fica ´estocada´ e pronta para ser ´liberada´. Cada queda libera mais energia no passo seguinte, chegando a um incremento de 2 bilhões de vezes no sistema demonstrado.
Claro que toda esta energia foi inicialmente colocada no sistema pela pessoa que montou o dominó.
Domino ”chain reaction”
Lorne A. Whitehead
American Journal of Physics –
February 1983 – Volume 51
Issue 2, pp. 182
Fundição de alumínio
Como não fundir alumínio.
O que provavelmente aconteceu é que o molde estava com um pouco de água. O alumínio quente causou a vaporização imediata. É como colocar água em uma panela com óleo quente. Receita para um desastre.
E eles não estavam usando equipamentos de proteção adequados!
Nos bastidores da ciência
O video journalist Brady Haran melhora a cada dia a sua coleção de vídeos sobre ciência e tecnologia. Já famoso por sua série de sobre os elementos da tabela periódica, da qual sou tradutor oficial, ele sempre aparece com novas ideias e projetos.
O mais recente deles é uma série sobre os bastidores da ciência, Backstage Science, na qual visita institutos de pesquisa e vai até as entranhas dos laboratórios e equipamentos.
Canhão de elétrons [vídeo]
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Mid Infrared Instrument (MIRI), para o telescópio espacial James Webb [vídeo]
Uma pergunta:
Vale a pena investir tempo na tradução (legendar) destes vídeos? Teríamos público suficiente?
Veja toda a coleção de vídeos em
http://www.backstagescience.com/
Cheerleaders e a ciência
Uma inusitada tentativa de promover a ciência.
Science Cheerleaders
Elas afirmam que todas tem formação em alguma área da ciência ou engenharia.
Não sei se a ideia tem o resultado esperado, mas é uma bela iniciativa! 🙂
E ainda podemos aprender um pouco de física de partículas.
Mãos em chamas
Depois do experimento da mãos flamejantes, volto ao tema com mais uma das artes do Theodore Gray.
Gray é o autor do livro “Theo Gray’s Mad Science: Experiments You Can Do At Home – But Probably Shouldn’t” [Tradução livre: A ciência maluca de Theo Gray: Experimentos que você pode fazer em casa – mas provavelmente não deva”] e só poderia vir com mais uma de suas demonstrações ousadas.
A mão ficou protegida por uma grossa camada de polímero poliacrilato de sódio. Este polímero consegue absorver grandes quantidades de água por cada grama de material. E é esta água que dá alguns segundos de proteção para a pele.
A chama de amarelo intenso foi obtida colocando uma pequena quantidade de adesivo inflamável sobre a camada de polímero. Pelos comentários deixados na página da revista Popular Science, onde ele escreve sobre o experimento, não foi uma boa escolha devido ao possível perigo e toxicidade do adesivo. Mais um motivo para não tentar repetir a façanha.
A demonstração com o sorvete não gerou bons resultados porque ele não queria perder o sorvete colocando-o em uma bacia de água! 🙂 Usou uma toalha.
Colliding Particles
´Colliding Particles´ é uma série de vídeos sobre o projeto LHC.
Até o momento a série apresenta 6 vídeos sobre o trabalho de uma das equipes de cientistas, passando tanto pela física teórica quanto pelos aspectos humanos deste magnífico projeto.
BEAM – Episódio 6
Colliding Particles – Episode 6: Beam from Mike Paterson on Vimeo.
Codename Eurostar – Episódio 1
Colliding Particles – Episode 1: Codename Eurostar from Mike Paterson on Vimeo.
Fizeram um bom uso de animações com estilo ´realidade aumentada´.
Veja em
http://www.collidingparticles.com/
Qual é o teu cientista favorito?
O Brady Haran, responsável por diversos projetos de divulgação científica em vídeo, lança mais uma pérola.
My Favorite Scientist
http://www.favscientist.com/
Com depoimentos de cientistas que contam qual o cientista que mais admiram.
Benjamin Franklin
Por: Dr Graham Ball, Nottingham Trent University
Stanley Falkow
Por: Dr Alan McNally, Nottingham Trent University
Em breve mais vídeos…
http://www.favscientist.com
Nanopartículas com Champagne
O pesquisador Ed Lester prometia abrir um champagne se conseguisse um bom resultado na produção de nanopartículas de óxido de ferro em grande escala.
Se o líquido sair laranja não teremos champagne, mas se o resultado for um líquido vermelho a equipe vai ter o prazer do brinde.
Vermelho! Um brinde!
Ed Lester conduz pesquisas na produção de nanopartículas metálicas em meio de água em estado supercrítico. Este estado é obtido quando a temperatura está acima de 647 K ( 374 oC) e mais de 217 atmosferas de pressão.
A água em estado supercrítico propicia um meio interessante para produção de certos tipos de nanopartículas.
Synthesis of Nanoparticles in Supercritical Water
http://www.nottingham.ac.uk/supercritical/beta/nanoparticles.html
Acho que vou pedir uma vaga para trabalhar com a equipe. Eles tem um ´frigobar Stella Artois´!
Peixe morto-vivo
Encontrei por acaso no YouTube. Vídeos estranhos sempre acendem o alerta de fraude ou de algum marketing viral. Mas neste caso não vejo que produto poderia ser promovido com um vídeo deste tipo. 🙂
Observando pelo filtro da ciência, podemos ver uma curiosa combinação eletroquímica. Alumínio, ácido (do limão) e músculos, que ficam muito próximos da história das pernas de rã que moviam-se ao serem estimuladas eletricamente, por eletrostática ou por contatos das pernas em dois metais diferentes, descoberta por Luigi Galvani.
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Versão moderna
DIY-make your own Galvani’s frog zombie from sizhuangyou on Vimeo.
Giovanni Aldini, sobrinho de Luigi Galvani foi um pouco mais longe, realizando experimentos estranhos e obscuros, com o uso de um cadáver na demonstração dos movimentos induzidos pela eletricidade.
Esta história eu já contei lá no Glúon/blog.
http://www.gluon.com.br/blog/2009/01/21/reanimando-corpos-giovanni-aldini-1804/
Para onde vai o petróleo
Desde a explosão da plataforma Deepwater Horizon, no dia 20 de abril de 2010, a propagação da mancha de óleo vem sendo acompanhada por meio de imagens de satélites.
Neste vídeo de alta definição a mancha tem sua forma a extensão esquematizadas até o dia 13 de junho. E previsão computacional realizada pelo National Center for Atmospheric Research demonstra o que pode ocorrer nos próximos dias se a mancha encontrar certas correntes marítimas. O resultado não parece ser nada animador.
Lembrando que são simulações utilizando um ´corante virtual´, com acompanhamento da diluição e propagação deste com o passar do tempo.
Detalhes em http://www2.ucar.edu/news/oil-spill-animations
Bônus
O que acontece quando o petróleo é derramado no mar?
(com legendas em português)