Ácido pícrico (manter em água)
O ácido pícrico é um ácido orgânico bem simples – os grupos nitro retiram os elétrons, tornando um ácido bem forte para um fenol. Contudo, ele tem um lado ainda mais negro: está para o TNT assim como o fenol está para o tolueno. Os nitros tem o seu preço.
O ácido pícrico é engraçado, como o niquel raney, é mais benigno quando em água. Por esta razão, é vendido desta forma. Ácido pícrico seco ou seus sais metálicos podem ser bem perigosos. De tempos em tempos você ouve falar sobre velhos frascos deste negócio sendo descobertos e o esquadrão anti-bombas sendo chamado.
http://scienceblogs.com/moleculeoftheday/2007/10/picric_acid_explodey_acids.php
Original (English) content from Molecule of the Day (http://scienceblogs.com/moleculeoftheday). Content translated with permission, but portuguese text not reviewed by the original author. Please do not distribute beyond this site without permission from both author and translator.
Projeto Manhattan – Oak Ridge e Hanford
Série de fotografias das instalações de enriquecimento de urânio e produção de plutônio, para construção das bombas de Hiroshima e Nagasaki.
As duas instalações fotografadas faziam parte do Projeto Manhattan, cujo objetivo era o desenvolvimento das primeiras armas nucleares durante a Segunda Guerra Mundial. A terceira parte do projeto estava situada em Los Alamos.
Calutron alfa – Primeio estágio, fonte de urânio para a bomba de Hiroshima, Oak Ridge, Tenesse 1943
Um calutron é um espectrômetro de massas usado para separar isótopos de urânio.
Calutron alpha – bombeamento, primeio estágio, fonte de urânio para a bomba de Hiroshima, Oak Ridge, Tenesse 1943
Calutron beta – Segundo estágio, fonte de urânio para a bomba de Hiroshima, Oak Ridge, Tenesse 1943
Reator X-10, planta piloto para produção de plutônio para a bomba de Nagasaki, Oak Ridge, Tenesse 1943
O reator X-10 foi o segundo reator nuclear artificial a ser construído e o primeiro com projeto de operação contínua.
Sistema de controle, planta piloto X-10 para produção de plutônio para a bomba de Nagasaki, Oak Ridge, Tenesse 1943
Prédio norte K-25, planta de Difusão Gasosa para enriquecimento de urânio para a bomba de Hiroshima, Oak Ridge, Tenesse 1945
O processo de difusão gasosa é baseado no princípio de que moléculas de um isótopo mais leve passarão através de uma barreira porosa mais facilmente do que moléculas com isótopos mais pesados. Uma série de repetições do processo gera uma separação de urânio-235 do urânio-238.
Setor oeste da planta de difusão gasosa K-25 para enriquecimento de urânio para a bomba de Hiroshima, Oark Ridge, Tenesse 1945
Estação e planta K-27 de difusão gasosa para enriquecimento de urânio, Oak Ridge, Tenesse 1945-46
Emergency Air Sphere, K-31 e K-33 plantas de difusão gasosa para enriquecimento de urânio, Oak Ridge, Tenesse 1951 e 1954
Andar de células, K31 planta de difusão gasosa para enriquecimento de urânio, Oak Ridge, Tenesse 1951
Reator B, fonte do plutônio da bomba de Nagasaki, Hanford Nuclear Reservation, Washington, 1944
O Reator B foi o primeiro reator construído para produção de plutônio em larga escala.
Sala de controle do Reator B, fonte do plutônio da bomba de Nagasaki, Hanford Nuclear Reservation, Washington, 1944
Face do Reator B, fonte do plutônio da bomba de Nagasaki, Hanford Nuclear Reservation, Washington, 1944
Sistema de válvulas de controle de água de refrigeração do Reator B, Hanford Nuclear Reservation, Washington, 1944
Casa de bombeamento e motores, Hanford Nuclear Reservation, Washington, 1944
Subestação elétrica e Reator B, Hanford Nuclear Reservation, Washington, 1944
Trilhos de trem e Reator B, Hanford Nuclear Reservation, Washington, 1944
Trem e prédio de estocagem, Hanford Nuclear Reservation, Washington, 1944
Entrada No 15 para a planta B, Hanford Nuclear Reservation, Washington, 1944
Planta B para separação química de plutônio dos produtos do reator, Hanford Nuclear Reservation, Washington, 1944
Caixa-forte de plutônio Gable Mountain, Hanford Nuclear Reservation, Washington, 1944
Caixa-forte de plutônio Gable Mountain, Hanford Nuclear Reservation, Washington, 1944
Veja mais informações em
http://www.photographyserved.com/Gallery/Slouching-towards-Bethlehem-___/56780
As imagens originais estão sob licença CreativeCommons.
Veja também
Fotos da primeira usina nuclear
Tetrametilsilano (referência em RMN)
Como comentei em um texto recente, o RMN foi vital para a ciência nas últimas décadas – é usado na caracterização de substâncias químicas, células, pessoas, têxteis – quase tudo o que as pessoas conseguiram achar um modo de como colocar em um campo suficientemente forte.
Tal como muitos organossilanos, o tetrametilsilano (TMS) tem um ´deslocamento químico´ bem baixo – e é aqui que a sua utilidade aparece – o TMS tem um deslocamento igual a zero, e então pode ser usado como uma referência.
Muitos não gostam do TMS porque será mais alguma coisa para se eliminar. Felizmente, ele quase não fica na fase líquida – tem uma temperatura de ebulição próxima da temperatura ambiente – então a evaporação do solvente do RMN removerá o TMS (por exemplo, o solvente CHCl3, e deuterado CDCl3)
http://scienceblogs.com/moleculeoftheday/2007/09/tetramethylsilane_nmrs_incar_g.php
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Jogo: Tente ser imprevisível
O jogo MindReader funciona da seguinte maneira:
O computador tentará adivinhar se você vai digitar ZERO(0) ou UM(1). Tente enganar o computador com sequências aleatórias (ou nem tanto). Cada vez que você enganar o computador com uma sequência que ele não tinha previsto, você (a bolinha azul) avança na frente de computador. Se ele prever, ele é que avança. Ganha quem completar na frente a corrida.
Primeiro insira um apelido.
Então comece a digitar 0 ou 1 (aleatoriamente)
-Pressione r se desejar reiniciar o jogo.
-Pressionando s você terá acesso ao que o computador previu, mas não ganhará pontos na jogada se usar o recurso.
-Pressionando h você tem acesso aos recordes.
Jogue em
http://seed.ucsd.edu/~mindreader/
Acho que sou previsível. Em cinco jogadas meu máximo foram 19 pontos. :-/
Na parte inferior da tela aparecem as sequências de números (000111s) jogados.
Busca por vida fora da Terra
Ontem apresentei uma palestra sobre Busca de vida fora da Terra.
A apresentação faz parte do projeto Astronomia Para Todos da Universidade Federal do Pampa (Bagé).
Agradeço ao Kentaro Mori por ceder imagens de sua apresentação.
Piridina (benzeno com odor)
Piridina é simplesmente um benzeno com um nitrogênio substituindo um dos CHs.
Tal mudança simples tem uma miríade de efeitos. A adição de um nitrogênio eletronegativo faz da piridina uma boa base (é comumente usada em reações que geram prótons, para eliminar o ácido no decorrer do processo). A mesma mudança a torna miscível em água (benzeno é somente 0,2% solúvel (aprox.)).
Mais importante, contudo, é que a piridina fede. Mesmo em alta diluição. Não é um comum odor químico penetrante, tem uma riqueza biológica que os heterocícliclos nitrogenados parecem cumprir com maestria (veja por exemplo o indole, com sua intensidade fecal). O benzeno tem um odor agradável como a gasolina (contudo, ambos são bem tóxicos), mas a piridina fede como uma sala não ventilada cheia de moribundos e doentes terminais.
http://scienceblogs.com/moleculeoftheday/2007/09/pyridine_smellier_benzene.php
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Ornitópteros
Quando penso em um avião que pode bater as asas, inevitavelmente lembro das antigas tentativas frustradas de construção dos primeiros aviões. Tenho aqueles filmes em preto e branco gravados na memória, com acidentes estranhos e divertidos (acho, que sem vítimas).
Este tipo de projeto exótico, com asas móveis, é batizado de ornitóptero ( do grego ´ornithos´ ave e ´pteron´ asa) e apresenta desenvolvimento tecnológico lento e que ainda causa uma certa estranheza pelo movimento desengonçado.
A Wikipedia traz um histórico dos projetos de oritópteros tripulados, com uma primeira tentativa, de sucesso duvidoso, em 1929.
http://en.wikipedia.org/wiki/Ornithopter#Manned_flight
As tentativas mais recentes são do grupo da University of Toronto Institute for Aerospace Studies, chefiado pelo Professor James DeLaurier.
http://www.ornithopter.net/
Teste realizado em 8 de julho de 2006.
O impulso inicial para decolagem foi conseguido com propulsão por jato, mas os projetistas afirmam que boa parte do trabalho foi feito pelo bater das asas.
Fatores culturais, o sucesso de projetos com asas rígidas e dificuldades técnicas tem afetado o fluxo de financiamentos para este tipo de iniciativa. E quase unicamente os modelos não-tripulados tem atraído interesse, ou de entusiastas aeromodelistas ou de militares para aplicação em espionagem.
Um portal com informações na área
http://www.ornithopter.org/
Bônus.
Encontrei um vídeo estranho de pilotos sofrendo acidentes propositadamente!
Estricnina (para quem gosta de RMN)
A estricnina é um veneno bem conhecido e presente em romances policiais, com um LD50 moderadamente baixo (ca 10mg). Você encontrará atualmente mais em RMNs.
O RMN tem um amor pela estricnina por alguma razão. É um bom exemplo de uma molécula com uma estrutura difícil de solucionar, que o RMN resolve com rapidez. Não sei porque isso sempre está em salas de RMN, em uma prateleira com 40 amostras esquecidas (quem deixa todos esses tubos?), um pode conter estricnina suficiente para uma década de histórias da Agatha Christie – estas são aquelas amostras concentradas para 2D. Acho que usam para treinamento?
O interessante é que o ácido tânico aparentemente complexa a estricnina, formando um precipitado, e era uma vez utilizado como um antídoto (provavelmente só em casos de ingestão recente).
http://scienceblogs.com/moleculeoftheday/2007/09/strychnine_is_for_nmr_lovers.php
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Imagem 3D projetada sobre água
Para promover um filme a Sony Pictures instalou um sistema de ´holografia´ na baía de Tóquio.
A luz é projetada no spray de água para formar uma imagem (quase) 3D de um monstro (Lago Ness?!).
O vídeo não sofreu alterações digitais.
Primeira usina nuclear
A primeira usina nuclear do mundo, com propósito civil, foi construída na Rússia, na cidade de Obninsk.
O projeto foi iniciado em janeiro de 1951 e teve sua construção concluída em junho de 1954. Por até 10 anos foi o único reator civil em operação na União Soviética, com previsão de vida útil de operação até 1984, mas com as demandas econômicas a estrutura só foi desativada definitivamente em 29 de abril de 2002.
O projeto e reator foram batizados de AM-1 (“Атом Мирный”, Átomo Pacífico), com uma capacidade de operação de 6 MW seria o suficiente para 20.000 casas modernas.
Para entrar você deve vestir um guarda-pó branco.
Clique nas imagens para ampliar.
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Sala de controle
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Câmara do reator
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O transporte das cápsulas de urânio era feito por meio de controle externo e isolado. As paredes da sala de controle eram grossas (50cm) e visores de quartzo permitiam um controle visual, já que inexistiam câmeras para controle remoto.
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Veja mais imagens em
http://englishrussia.com/?p=3217
Imagens publicadas com autorização de Ilya Varlamov.
Via English Russia