Primeira vez no Science Museum

Hall de entrada do Science Museum, em Londres“Escolha o que quer conhecer. Hoje, posso te acompanhar”, disse minha fofa- e- prestativa- super- amiga que morava em Londres. Era meu último dia na capital. Entre os lugares que ainda faltava conferir, estava o Science Museum.

Aquele monte de gente de credos diferentes indo e vindo pelo túnel sombrio. As paredes de tijolinhos úmidos vermelho-escuro. Algumas partes pichadas. Outras pareciam janelas com grades e vista para terrenos, aparentemente, baldios. Caminhávamos em silêncio. Ao sair do metrô, fui transportada para a Revolução Industrial. Esse clima me assustou.
Passado o passado e os rostos desconhecidos, saímos do túnel – do tempo – em direção à rua. Avistamos o museu em um edifício comum. Quando colocamos o pé direito porta adentro… Paralisamos. De volta para o futuro! Um saguão de três andares se abriu. No centro, uma luz girava de acordo com leis da física dentro de um anel com, aproximadamente, cinco metros. O lugar é incrível.
O Science Museum possui sete andares. Só pelo tamanho já dá para perceber que uma hora é pouco para visitar com calma todo o local. Nós começamos pelo subsolo. E fomos subindo. Eles disponibilizam ao menos quatro elevadores para os visitantes. Esse museu de ciência deixa os nossos tímidos.
O local é totalmente high tech. Foi subdividido por áreas de pesquisa ou do conhecimento como medicina e agricultura. Em cada uma, estão dispostos objetos antigos, novos ou “do futuro”. É possível interagir por meio de computadores com dados e ilustrações sobre os temas. Em alguns ambientes também pode-se tocar em objetos expostos – como uma espécie de cadeira-voadora do futuro.
Ficamos por lá duas horas, confesso que foi corrido. Observamos atenciosamente as áreas que mais nos interessaram: da ciência do século XVIII, do tempo e da energia. De qualquer maneira, conhecemos todo o museu. Fiquei realizada. Dentro de uma realidade quase virtual. “Quase” porque as coisas eram palpáveis.
O mais bacana é que o museu expõe o conhecimento de forma simples, mas não óbvia. Aconselho a visita. Inclusive, o lugar é ideal para quem possui filhos ainda crianças – ou quem quer voltar a ser! Além das exposições, é possível entrar nos simuladores e em outros “brinquedinhos”. Estes ingressos são cobrados à parte. Porém a entrada para o museu é gratuita.
Visite o site do Science Museum. Em “museum map” é possível navegar pelo museu e ver quanto tempo é sugerido para conhecer cada área dele. Dica: é melhor visitar em mais de um dia para não ficar cansativo.
Obs.: Na foto acima é possível ver o hall de entrada. Ao lado, a foto foi tirada de uma exposição temporária que comemora os 100 anos da invenção do plástico.

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