Semana do design sustentável em São Paulo

Pendente "Disco", do conhecido André Wagner

Adoro design. Um bom projeto é sexy, bem-sacado, bem-humorado e científico. Sim. Criar um objeto relevante – útil e belo – exige, no mínimo, conhecimento sobre ergonomia, comportamento, antropologia, engenharia de produção, materiais, história, química. Ter “feeling” também é insubstituível. E, atualmente, saber o impacto que a peça – seja qual for – exercerá no meio ambiente é fundamental. Tome como exemplo o trabalho do Índio da Costa.
Seu mais que falado e premiado internacionalmente, inclusive com o “Oscar do Design” – IF Product Design Award, prêmio alemão, claro! -, ventilador de teto Spirit é um modelo. Ele pode ser totalmente reciclável. E custa baratinho, viu? Por volta de R$ 240. Engana-se quem pensa que todas as peças assinadas são caras.
Anote na agenda. A fofa designer Patrícia Penna fará, dia oito, o evento Design na Brasa 2008 (DB’2008). Ele acontece na cidade de São Paulo há sete anos. O intuito é incentivar o design criado em parceria com a preocupação do meio ambiente. Cada ano um tema é discutido, este será a água! Muita gente de cacife estará por lá debatendo o problema, inclusive o prefeito Kassab. Interessou? A entrada é gratuita. Entre aqui para ver a programação de palestras e se inscrever. Claro que irei parabenizar a minha amiga.
Também, entre os dias três e nove, o Museu Brasileiro da Escultura (MuBE) apresenta um recorte de produtos fabricados a partir de materiais reciclados desenvolvidos por designers, projetos, empresas e ONGs que trabalham com comunidades artesanais carentes e ou de periferia da cidade de São Paulo. A entrada e o estacionamento para bicicletas são gratuitos. Saiba mais aqui.
Mas a notícia não acaba por aqui. Veja release:

A Secretaria Municipal de Relações Internacionais (SMRI), identificando o potencial da indústria criativa paulistana e consciente da importância da cidade em se destacar internacionalmente como uma provedora de produtos e serviços de inovação, apresenta o projeto “KM • M • MM – VIVER DESIGN EM SP” (Quilômetro, Metro e Milímetro: Viver design em São Paulo), que acontecerá durante a semana de 3 a 9 de novembro e cujo objetivo é democratizar o design e incentivar a economia criativa, transformando São Paulo em pólo do design na América Latina.
 
O projeto de apoio ao desenvolvimento das indústrias criativas, com ênfase no design, atende a uma estratégia de promoção da imagem internacional da cidade e busca mobilizar a população sobre a importância do design para o mercado nacional e a proximidade dos paulistanos a todas as áreas do design.

Acesse o blog do evento aqui. E o site ali.
O design hoje
A partir de dados internacionais pode-se dizer que mais de 90% dos designers desenvolvem produtos para as classes de maior poder aquisitivo, representado apenas por 10% da população. Porém desde o ano 2000 esta surgindo uma contra corrente. Designers, projetos e instituições estão preocupados com o desenvolvimento de produtos para os restantes 90% da população. Este design propõe uma nova forma de pensar, de produzir de comercializar de usar de descartar e de reciclar. Uma nova estética, ética, tabela de valores e equilíbrio que aos poucos ganha espaço. Aliás, alguém aí já experimentou a tal da caipirinha “orgânica” – já disse que detesto esse “adjetivo” – vendida em bares de Sampa? É das boas?

Como prevenir cupim e outras pragas

Sei não, desconfio que uma madeira em casa esteja infestada por cupim. Só pode. Esses dias reparei que surgiu um buraquinho com serragem em volta… Passado uma semana, notei mais dois novos buraquinhos. Que bicho iria fazer isso? Desculpem-me biólogos, mas ô inseto nojento.
Morar num país tropical é assim. Uma prima que vive no Mato Grosso do Sul disse que na casa dela é comum entrar aranha e escorpião. Sorte que a cachorrinha de estimação sempre avisa latindo desesperadamente. Do outro lado do mundo, na Austrália, uma amiga contou que por lá também é normal as aranhas infestarem os lares. Mais comum ainda é a pessoa acordar com passarinho dentro de casa. Nesse caso, até gracioso.
Pensando bem, as pragas urbanas não são exclusividade do hemisfério sul. Quando fui para Londres, me alertaram. Como nem todas as paredes são de concreto, a população divide seus lares com os ratos. Dizem que a população de roedores, por lá, é maior que a nossa de São Paulo – três ratos para cada habitante. Sem contar os insetos europeus que procuram locais úmidos e quentes dentro de casa.
Baratas, formigas e pombas também são visitas constantes – écati! Esquilos na Inglaterra, morcegos e outros animais no Brasil são comuns dentro das casas – apesar de que acho ambos super simpáticos. Claro que boa parte da culpa de tudo isso é nossa. Afinal, destruímos os habitats naturais.
Deixando a consciência pesada de lado, saiba que, no Brasil, as cidades possuem um Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). Certa vez, entrevistei o diretor da instituição de São Paulo. O trabalho elaborado por eles é bem bacana. E haja trabalho. Afinal, quem consegue acabar com as populações de formigas e ratos que invadiram a metrópole?
Bom, para causar um genocídio contra os cupins tenho dicas. Aliás, terei que colocá-las em prática antes que eles devorem outras madeiras de casa. Saiba algumas informações sobre esse horripilante inseto.
Cupins
A chegada das estações quentes e o início das chuvas é o período em que ocorrem as revoadas de cupins de madeira seca. Nessa época os insetos formam pares e se proliferam em orifícios de madeira, ideais para o desenvolvimento do ninho. Geralmente, o cupim aparece no final da tarde e é atraído pela iluminação para dentro das casas.
O controle doméstico do cupim pode ser feito tanto de forma preventiva quanto na fase pós-infestação do inseto. Para prevenir, pode-se aplicar um produto com a finalidade de acabar com o cupim ou antes mesmo da infestação. Após a ocorrência da praga, o produto deve ser colocado nos orifícios feitos pelos cupins por meio do método de injeção – para alcançar as galerias – e também com o pincelamento da peça atacada.
“O controle doméstico é recomendado apenas em caso de infestações de cupins e brocas de madeira. Se a infestação persistir ou aumentar ou se houver dúvidas quanto ao tipo de cupim, é fundamental que o consumidor solicite a inspeção de uma empresa especializada, devidamente registrada pela Vigilância Sanitária, para avaliar os danos e métodos de controle”, explica Luis Macul, gerente da área de Saúde Ambiental da Bayer CropScience.
Como identificar o tipo
Entre as espécies mais comuns que afetam os lares estão os cupins de madeira seca, que podem ser controlados pelo próprio consumidor, e os cupins de solo, que exigem o controle profissional – estes acabam com concreto! As diferenças entre as espécies podem ser facilmente identificadas.
“No caso de cupins de madeira seca, as pistas deixadas são pequenos orifícios em madeira com pó em formato de bolinhas ou serragem”, afirma Antônio França, diretor da Tecnomad, empresa especializada no controle de cupins – hum, notei aí uma semelhança. Essa espécie demora anos para causar estragos de grandes proporções e geralmente está presente em objetos e mobílias isoladas da casa, como cadeiras, mesas, criados-mudos, entre outros.
Os cupins de solo não deixam apenas alguns caminhos de terra. São ágeis e quase imperceptíveis. “Quando identificados, já causaram estragos irreparáveis nos móveis. Como originam diretamente da terra, sua ocorrência é mais freqüente em armários embutidos ou objetos que apresentam contato direto nas paredes da casa”, completa o especialista.
Um problema dos lares urbanos
Recentemente a PHC FOCO Análise Setorial realizou um estudo com cerca de 1200 moradores de condomínios, residentes nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Os resultados alertam para o fato de que, nos últimos 12 meses, 26% dos entrevistados relataram problemas com infestações de cupins.
As madeiras mais danificadas são as mais flexíveis como o pinus. Materiais como plástico, borracha ou metal, não são digeridos pelo cupim, mas também são destruídos porque estes ficam no seu caminho quando busca por celulose – madeiras, compensados, papéis e papelão.
Algumas medidas preventivas:

  • uso de madeiras tratadas nas construções e na montagem de móveis;
  • colocação de telas para prevenir a entrada de insetos nas estruturas internas das casas e construções. Uso de madeiras naturalmente mais resistentes;
  • proteção da superfície exterior das madeiras com tintas e vernizes;
  • tapar frestas e ranhuras onde os cupins possam se alojar.

Como se prevenir ou proteger das outras pragas?
O site do CCZ explica sobre: ratos, baratas, pulgas, carrapatos, moscas, aranhas, mosquitos (pernilongos), escorpiões, formigas, pombos, abelhas, lacraias, morcegos, vespas e taturanas. Clique aqui e informe-se como proceder caso um deles tenha invadido a sua praia.

Passeio virtual é novidade do Google Maps

Ai, estou até emocionada! Lendo o jornal El País, me deparei com mais uma novidade do Google. A empresa lançou um sistema onde é possível navegar pelas cidades, como se realmente estivesse andando por elas.
A instituição passou meses fotografando ruas da América do Norte, Europa, Japão e Austrália. O resultado é sensacional. Dá para ver direitinho as luminosidades, as arquiteturas, as pessoas, os climas, as modas… Apenas os cheiros das cidades européias e a sensação de caminhar ainda são indescritíveis – *suspiro*.
No Google Maps, clique em “Street View” ou “Vista da Rua”. Em seguida, escolha uma das camerazinhas que aparecem no mapa para começar o passeio. Arrastando o bonequinho com o mouse é possível pular quarteirões. Quem nunca teve essa idéia coloque o dedo aqui, porque já vai fechar!
Agora, pude matar a saudade do meu futuro lar quando eu for senhora. Afinal, quem casa quer Casa Batlló. Não custa sonhar, minha gente!
Leia a matéria em espanhol, claro, aqui. Navegue pelo “Street View” ou “Vista da Rua” aqui.
Mais uma dica: O El País possui vários blogs interessantes. Um deles, chamado Mundo Insólito, é divertido, crítico e também publica notícias sobre ciência. O post sobre caças soviéticos encontrados no quintal de uma igreja é hilário. Só vendo aqui.

Planta escreve no Japão


Depois dos animais falarem, é a hora das plantas escreverem. Lá no Japão, em um restaurante bem gracinha chamado Donburi Cafe Dining, a plantinha Midori-san posta (!) diariamente no seu blog. Veja bem: trata-se da primeira planta que escreve em um blog!
Para tal proeza, a companhia Kayac e o laboratório Hiroya Tanaka, da Universidade de Keio, criaram um “sistema de interface da planta”. Sensores na superfície “lêem” a leve corrente bioelétrica que flui em toda a superfície das folhas. Captando, dessa maneira, os pensamentos da mocinha. Em seguida, tais sentimentos são postados uma vez por dia.
Se você for até lá e tocar delicadamente a Midori-san, ela dirá a química que existe entre vocês. Em seguida, poderá tirar uma foto com ela, transferir para o celular e, então, postar no seu blog.
Agora, para tratar a plantinha à distância, existe um widget do lado direito do blog – pode colocar no seu. Digite uma palavrinha de amor e clique em “OK”. Pronto, as lâmpadas fluorescentes acenderão para tratar a Midori-san com uma dose de luz. Ah, e no quadrinho aparecerá – em japonês, claro – a palavra: “Arigatoo”. Afinal, a planta agradece.
Veja o blog da planta aqui. Sem ofensas, coisa de japonês, né?
Obs. 1: Aliás, algum biólogo conhece essa espécie de planta?
Obs. 2: Roberto Carlos, e há quem duvide de que as plantas sentem e se comunicam… Sayoonara!

Software interpreta a fala dos animais

-Tô com fome, disse a galinha.
-E eu tô com frio, reclamou o porco.
-Fiquem quietos, vocês me deixam estressada!, a vaca.
Por meio de uma técnica agrícola chamada zootecnia de precisão – análise de imagens do comportamento de animais -, um grupo de pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), apoiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), desenvolveu um software capaz de interpretar a vocalização dos animais suínos, bovinos e aves. Ele identifica se estão com frio, fome ou sob algum tipo de estresse. Claro que não é igual esse diálogo que criei…
“A busca pelo bem-estar tornou-se preocupação recorrente dos produtores, não somente para atender a demandas de exportação, como para se adequara novos paradigmas do setor”, diz a pesquisadora e coordenadora do projeto, Irenilza de Alencar Naas. A voz dos bichinhos fornece dados sobre o bem-estar do animal, seu estado de saúde e a adaptação social de forma não-invasiva.
O software foi desenvolvido por alunos no Laboratório de Conforto Térmico da Faculdade de Engenharia Agrícola da Unicamp e permite a gravação e configuração dos dados. “Em uma fazenda comercial no estado de São Paulo gravamos os sinais de vocalização de suínos. O software nos permitiu analisar e interpretar a dos leitões em situações estressantes e não estressantes, apresentando resultados distintos da caracterização dos sons emitidos em ambas as situações”, explicou a pesquisadora Daniela Moura, que participou do grupo.
Exemplos
Em um experimento, os pesquisadores separaram cinco bezerrinhas em dois grupos em função da idade. “As mais jovens apresentam maior estresse com a separação da matriz (mãe)”, explicou o estudante de engenharia agrícola, Rafael Augusto da Silva, bolsista de Iniciação Científica do CNPq. Segundo o estudante, a separação dos bezerros no manejo de vacas leiteiras é importante na produção comercial de leite. Eles são mantidos em baias individuais para evitar comportamentos como a agressividade. Agora, como foi comprovado que eles ficam tristonhos, esse manejo deve ser adequado às novas normas de bem-estar animal para não haver comprometimento futuro.
De acordo com Daniela, a comparação dos parâmetros do som gravado revela a diferença dos gritos dos leitões. Os pintinhos, por sua vez, nas primeiras três semanas piam menos quando expostos a um ambiente com conforto térmico. Se a temperatura diminui, eles mandam ver na “piadeira”. O software está em fase de patente e, segundo o CNPq, terá um custo barateado.

2012: data marcada para morrer?

Credo, que título mais mórbido. Ainda mais na esperança de um, enfim, ensolarado final de semana… O fato é que escrevi uma matéria para o portal iG sobre a tal da “Profecia Maia”. De acordo com a “lenda”, dia 22 de dezembro de 2012 o Calendário Maia acaba. E o mundo irá junto para o buraco – será negro?
Passei, praticamente, quatro dias – incluindo sábado e domingo – lendo livros sobre o tema. Agradeço as editoras que mandaram os exemplares. Pesquisei, matutei, falei com experts. Soube até de um efeito sensacional. Existe uma pirâmide no México que, quando o dia nasce, devido a maneira que o Sol bate nela, a sombra parece uma serpente que desce ao solo. No final da tarde, a serpente volta para o topo da construção. Sensacional.
Na realidade, o que acontece com o Calendário Maia é o mesmo que ocorre com a Bíblia. Cada um interpreta da maneira que bem entende. Eu prefiro acreditar que, para esse inteligente povo, a vida e a natureza eram cíclicas. Daí, acaba um período e começa outro. Vamos entrar na era do meu signo! A Era de Aquário! O mais idealista que todos do zodíaco. Pô, seria até injusto o mundo acabar.
Bem sei que, durante a apuração, me deparei com cada coisa… Tirei as dúvidas com o físico e autor do blog Por Dentro da Ciência, Adilson J. A. de Oliveira. Segundo o professor, muitos usam conceitos realmente científicos para criar uma espécie de pseudo ciência. Ou seja, explicar o que eles imaginam “cientificamente”, distorcendo o que foi comprovado. Tem lá na matéria. Antes, para tal, os antigos usavam a mitologia. Depois, o cristianismo. Agora, a ciência!
Quer saber o que é verdade e o que é mentirinha? Leia a matéria inteirinha aqui.
Céticos, atenção. Existe a possibilidade do final estar próximo… Quem viver até 2012, verá. Ha ha ha (risada malígna).

Saiba os sintomas desconhecidos da depressão

Depressão é uma doença difícil para quem tem ou convive com alguém nesse estado. Daqui alguns anos, mais que um terço da população mundial sofrerá do mal. Dores vagas e difusas, cefaléia, dor nas costas, problemas digestivos, alterações no apetite e fadiga podem estar relacionados a única doença.
Dados sobre a relação entre depressão e dor foram divulgados no último Encontro Mundial da Associação Americana de Psiquiatria, realizado entre 24 e 26 de maio, em Atlanta, nos United States of America. A pesquisa revela números importantes que indicam a falta de diagnóstico adequado da depressão, além da negligência por parte de médicos e pacientes em relação ao assunto. Algumas delas:

  • 72% dos pacientes não sabiam que dores vagas ou difusas, de cabeça, nas costas ou mesmo distúrbios gastrintestinais também eram sintomas da doença;
  • Somente 38% dos médicos acreditam que as dores físicas são sempre ou na maioria das vezes um sintoma deste mal;
  • 30% dos pacientes apresentam os sintomas físicos dolorosos por mais de cinco anos antes de receberem diagnóstico apropriado. Além disso, chegam a procurar um médico cerca de cinco vezes até ser constatado o quadro depressivo.

Sobre a depressão
A depressão interfere na habilidade para trabalhar, estudar, comer, dormir e apreciar atividades antes agradáveis. Tem como uma de suas causas uma disfunção no sistema nervoso central – cujo resultado é um desequilíbrio nas concentrações de serotonina e noradrenalina – daí, fazer exercício físico é uma boa.
Os dois neurotransmissores têm um papel importante no aparecimento e equilíbrio das emoções assim como na percepção de estímulos dolorosos relacionados à depressão e, portanto, aos sintomas físicos e emocionais mencionados anteriormente.
No tratamento da depressão é fundamental que a resolução dos sintomas – físicos e psíquicos – seja total. Isso diminui o risco de recaídas do paciente. Afinal, a pessoa pode ter quadros críticos da doença em várias fases da vida. “Mente sã, corpo são”. E vice-versa.

Energético: os dois lados da latinha

Na primeira vez que cobri o SPFW, mergulhei nos energéticos. Tinha um frigobar lotado deles na redação. E de graça. Nos últimos dias eu tomei tanto, mas tanto, que quase fiquei rosa. O que seria um luxo, vai. Bom, só sei que, no outro dia… Meu estômago não podia mais ver a marca nas ruas. Agora, pintou uma informação curiosa sobre eles. E, recomposta, continuo tomando.
Os energéticos possuem carboidrato – ai que engordativo! -, cafeína e taurina – usada devido ao seu efeito desintoxicador, facilitando a excreção pelo fígado de substâncias não mais importantes e intensificando os efeitos da insulina, mas quem tem problema hepático ou renal deve tomar cuidado. Geram, mesmo, um efeito estimulante voltado ao estado de alerta do corpo.
“Os energéticos são grandes influentes à capacidade de diminuir a sonolência durante um certo período”, afirma o nutrólogo Maximo Asinelli. Normalmente, são fabricados em unidades de 200 a 250ml. Se ingeridos em pequenas quantidades, podem ser insuficientes para que o estado de alerta seja restabelecido.
“A cafeína só gera o efeito estimulante se consumida em uma proporção de seu peso corporal vezes três. Para que seja perceptível os efeitos um homem de 80kg, por exemplo, deve consumir no mínimo 240mg de cafeína”, explica – mas tenho certeza que o cafezinho matinal me faz acordar das noites passadas em branco trabalhando.
Se ingeridos em excesso, os energéticos podem causar efeitos colaterais como aumento do batimento cardíaco e insônia – puxa, experiência própria. Além disso, a cafeína acelera também a perda de cálcio, magnésio e potássio, o que pode facilitar o surgimento de câimbras.
“Como essas bebidas diminuem a absorção de cálcio pelo organismo, futuramente podem causar uma perda de massa óssea. O certo é manter um controle. Os energéticos criam fortes dependências por serem compostos, em maioria, por cafeína e isso pode trazer conseqüências maléficas ao organismo”, finaliza o nutrólogo.
Obs.: Essa foto tirei em uma balada fashionista, no Love Story.

Começou a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

Desde ontem, em todo o Brasil são realizados eventos gratuitos sobre a ciência! A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) acontece desde 2004. Mais de 1.400 instituições de ensino, pesquisa e entidades diversas devem disponibilizar eventos para lá de onde sonha nossa vã filosofia. Clique aqui para conferir a programação completa.
Tenho duas sugestões:
O Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA) promove, à noite, observações abertas ao público, inclusive por meio dos telescópios profissionais – dois com espelhos de 60 cm de diâmetro e um com 1,60 m – se eu pudesse ir… nunca observei o céu por um telescópio desse tamanho. O LNA está localizado a mais de 1800 m de altitude, em um lindo lugar. Fica entre Piranguinho – capital nacional do pé-de-moleque – e Brasópolis, em Minas Gerais. A estrada de acesso é por si só uma aventura. Para saber mais e verificar as estrelas de pertinho, leia programação no link acima ou entre em contato por aqui.
Francisco Caruso e Ivan S. Oliveira, pesquisadores do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), estarão amanhã na sede da instituição, no Rio de Janeiro. Os estudiosos explicarão o quão física nuclear, computação quântica, nanotecnologia e outros temas historicamente considerados “indigestos” são capazes de render boa literatura. Melhor ainda, haverá sorteio de livros para quem enviar e-mail, até hoje, para dayse(arroba)cbpf.br. Veja mais aqui.
 
Fonte da foto: LNA.

Curiosidades sobre o horário de verão

Hoje, às oito horas da matina, as ruas estavam vazias! Como assim numa segundona? Aposto que, com o horário de verão, o povo perdeu o momento de levantar. De sair para a labuta! Agora, aqui em casa todos estão com cara de zumbi. Sorte de quem pode fazer a divina siesta – não é o meu caso, infelizmente.
Apesar do sofrimento para abrir os olhos, adoro o horário de verão. Primeiro, porque o dia parece durar mais – 24 horas é muito pouco. Depois, é uma delícia sair de casa no final da tarde e observar as cores do crepúsculo. Por fim, posso colocar em prática, de uma vez por todas, o “Projeto Verão de Biquíni 2009”.
Explico. Desde a semana passada, desligo o computador. Saio para caminhar e jogar conversa fora no final da tarde. À noite, volto a escrever. A idéia é aquecer para – a partir da semana que vem – começar a correr. Como estava escurecendo mais cedo, eu tinha certo receio de passar pelos lugares sombrios. Agora, posso labutar até mais tarde sem medo de ser feliz!
Se você está, como eu, com o relógio completamente perdido… Tome nota:

  • O Brasil está dividido em três horários. Clique aqui para saber se, no estado em que está, o Jornal Nacional vai passar às seis horas da tarde;
  • Veja aqui a hora atomicamente certa para sua cidade. Arrume sem relógio! Sem mais desculpas para perder a hora.


Mais curiosidades:

  • Qual o objetivo do horário de verão?

Segundo o Observatório Nacional (ON), nos meses de verão, o sol nasce antes que a maioria das pessoas tenha se levantado. Se os relógios forem adiantados, a luz do dia será melhor aproveitada pois a maioria da população passará a acordar junto com essa dádiva de luz.

  • Os outros países também possuem?

Yes, baby. Lembro que, quando estava em Portugal, meu relógio estava mais adiantado devido a esse fato. Saiba que em Londres, no verão, às onze horas da noite ainda é claro – observe a foto que eu tirei, nesse horário, do The National Gallery. Aliás, paulistas e nordestinos, no Sul do Brasil, em dezembro, até quase nove horas da noite também é “de dia”!

  • Por que raios na Bahia o horário de verão é diferente sendo que ela está na mesma “linha” – longitude – do Rio de Janeiro?

Porque a Terra é um pião que gira torto. Durante o verão, ela inclina para cima a parte ao sul da linha do Equador. Assim, o Sol acaba iluminando mais esses lugares. Quanto mais ao Sul, mais tempo de luz.

  • Quem inventou esse horário?

Adivinhe… Um inglês, em 1907, chamado William Willett. Ele era membro da   Sociedade Astronômica Real – aqui. Como hoje, o argumento do cientista era a diminuição da criminalidade e redução no consumo de luz artificial. Claro que teve gente que não gostou da idéia como pais de alunos e fazendeiros. Daí, o primeiro país a colocar em prática foi a Alemanha, em 1916, para economizar energia visando a guerra.
Obs.: A blogueira Dana Malua elegeu este que vos fala como um dos 10 Melhores de Blogs 2008! Viva! Veja o post aqui.