Já viu batente de ferro?

Sem querer, batemos no batente – ãh – de uma porta do apê novo e uma lasca da tinta saiu. Eis a surpresa: o batente é de ferro. Ferro?!? Que estranho. Desde que me lembro no mundo, nunca vi batente de ferro – sempre de madeira.
Meu respectivo, que trabalha na área de construção, arriscou uma explicação. Em São Paulo, como já publiquei por aqui, é mais difícil adquirir madeira ilegal – procedente de desmatamento – para a construção devido a algumas imposições do governo. É o chamado Programa Madeira Legal – saiba mais aqui.
Então, seguindo essa “teoria”, optar por batente de ferro se tornou mais “simples” e barato. Será?
Eu tenho mais perguntas do que respostas – deve ser um dos motivos para gostar tanto de ciência. Se alguém tiver uma resposta sobre esse assunto, por favor, deixe no comentário.
De modo geral, o batente de ferro não me agradou. Prefiro um de madeira certificada, mesmo.
Obs.: Não vou para o céu por ser completamente ecológica. Não, também caio em tentações – tenho que assumir antes de ser apedrejada. Acho lindo cadeiras de acrílico e sou apaixonada – há muitos anos – pela cadeira Panton, um clássico do designer criada pelo dinamarquês Verner Panton, em 1967. Objeto que, aliás, tem tudo a ver com a história do uso dos derivados do petróleo – e o encantamento dos criadores pelo volúvel plástico. Um marco orgânico.

Diretor de cinema “explica” como os continentes se separaram

Fazendo uma retrospectiva nas obras de Carlos Saldanha, o famoso diretor brasileiro das sagas “A Era do Gelo” e da esperada – por mim! – animação “Rio“, encontrei uma explicação para o fim da Pangéia – um continente único que, segundo cientistas, existiu no nosso planeta há 200 milhões de anos.
Para os pesquisadores, forças internas da Terra culminaram na separação do grande continente em várias partes – veja como os litorais da América do Sul e da África se “encaixam” como um quebra-cabeças. Carlos Saldanha, também criativo, tem outra ideia para o fim da grande massa unida de terra à vista…
Divirta-se com a animação “Gone Nutty” (2003), de 4 minutos e pouco, em que o neurótico esquilo Scrat – aquele engraçadinho do “A Era do Gelo” -, para variar, recolhe nozes desesperadamente. Imperdível:

Aliás, esse curta-metragem, criado descompromissadamente por Carlos Saldanha e equipe, ganhou o primeiro lugar no Los Angeles Art Film Festival e foi indicado ao Oscar de 2004. Tá bom, uma explicação bem facinha e mais científica sobre a Teoria da Deriva dos Continentes você encontra aqui, no site do IBGE.

Apague a luuuuuuz!

hora_do_planeta_itajuba.jpgÉ hoje! É hoje! É hoje a Hora do Planeta! Às 20h30, apague todas as luzes e desligue os aparelhos eletrônicos, de preferência, tire da tomada. Infelizmente, este ano não poderei participar porque, no exato momento, estarei no casamento de uma das minhas melhores amigas – ai que emoção!
Está se perguntando que raios é a Hora do Planeta? Trata-se de um ato simbólico, promovido no mundo todo pela ONG WWF, em que governos, empresas e a população demonstram a preocupação com o aquecimento global apagando as suas luzes durante uma hora.
É uma ação que pegou, viu? Ela existe desde 2007. Segundo a instituição, no ano passado mais de um bilhão de pessoas em 4.616 cidades, em 128 países, apagaram as luzes.
Eu fui uma delas! Estava num “esquenta” na casa do meu respectivo. Antes de ir para a balada comemorar o aniversário de um amigo, a mala “obrigou” todo mundo que estava no apê comigo a ficar no escuro. Eles até que se divertiram. Leia mais aqui.
Gostou da ideia? Quer participar? Cadastre-se aqui, no site oficial. Onde, também, encontrará mais informações.
E olhe que bacana. Uma amiga astrônoma, que trabalha no Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA), uma instituição super importante para nossos pesquisadores, está aproveitando a “deixa” para falar sobre o problema da poluição luminosa (clique na imagem do post) – para os animais, para a gente que gosta de ver as estrelas no céu e para os cientistas. Acompanhe as discussões no Twitter oficial do órgão. E bom escuro para você!

Site possui banco de dados sobre reciclagem

cempre.jpgO Compromisso Empresarial para a Reciclagem (Cempre – uma associação sem fins lucrativos, voltada ao meio ambiente, mantida por empresas como AmBev, Coca-Cola, Klabin, Nestlé, Pão de Açúcar, Philips, Unilever… ) reformulou seu site, autointitulado o “mais completo banco de informações sobre a reciclagem no país e sua indústria”. Uma das coisas bacanas no endereço é a lista com locais no Brasil inteiro que recebem lâmpadas, produtos eletroeletônicos, pilhas e baterias para destinar à reciclagem.
Também são interessantes os inúmeros dados fornecidos. Exemplo: “46% do papel que circulou no país, em 2009, retornou à produção por meio da reciclagem. Esse índice corresponde à, aproximadamente, 642.300 mil toneladas de papel de escritório.” Além disso, o site disponibiliza valores de materiais recicláveis no mercado, informações sobre coleta seletiva e o cadastramento de cooperativas de catadores de lixo, entre outros. Ah, há, até, venda de manuais abordando como ganhar dinheiro com a reciclagem.
Bom, o site é parada obrigatória para aqueles que pretendem se aprofundar nas questões ambientais. Pense nisso clicando aqui.