O Instituto Nacional de Câncer (INCA) alerta: houve um aumento anual de 2% na incidência mundial de câncer de pulmão. Mais de 85% dos casos estão relacionados ao fumo e poderiam ser evitados com o abandono do tabagismo.
Em 2000, ocorreram cerca de 15 mil mortes devido à doença. Em 2008, o INCA estimava um número superior a 27 mil falecimentos – ou 19 casos novos a cada 100 mil homens e 10 em 100 mil mulheres.
O câncer de pulmão é o mais comum entre todos os tumores malignos. No Brasil, o responsável pelo maior número de vítimas. Isso porque, na maioria das vezes, seu diagnóstico é feito tardiamente. Por isso os médicos indicam a prevenção – não fumar.
“A quantidade de casos originados pelo tabaco é imensamente maior que outras causas isoladas, ou seja, sem história de tabagismo associado. Mas elas existem, tendo sua importância em contextos específicos como a poluição ambiental, exposição ao asbesto – amianto, usado para fabricar telhas – ou radiação”, diz Marcos Paschoal, membro da Comissão de Câncer de Pulmão da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia.
Sintomas e tratamentos
Tosse, falta de ar, escarro com sangue e dor torácica são as principais queixas que levam os pacientes ao consultório médico. Este pedirá uma radiografia do tórax. Se ele notar alguma anormalidade, pedirá mais exames para checar o problema. Uma vez confirmado o diagnóstico, o tratamento pode incluir cirurgia, quimioterapia e radioterapia.